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PROFESSOR TOM COELHO
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Gênese da Corrupção
*por Tom Coelho
“(...) que os criminosos fiquem em terra de meus senhorios e vivam e morram nela, especialmente na capitania do Brasil que ora fiz mercê a Vasco Fernandes Coutinho (...) e indo-se para morar e povoar a capitania do dito donatário, não possam lá ser presos, acusados, nem demandados por nenhuma via nem modo que seja pelos crimes que cá (em Portugal) tiverem cometido (...)â€
(D. João III, 1534)
Somos fruto de um legado errático proporcionado por aqueles que aportaram nestas terras há pouco mais de cinco séculos. Fomos colonizados pelo que havia de pior, os chamados degredados. Assaltantes, ladrões, homicidas, vadios, heréticos, enfim, párias da sociedade portuguesa que receberam não como prêmio, mas como castigo, o indulto para habitar o Novo Mundo.
IndivÃduos desta estirpe, miscigenados com o tempero do clima tropical, acabaram por fomentar uma raça de pessoas com valores e princÃpios desprovidos de moral e ética. Uma herança fenotÃpica que penetrou no DNA, tornando-se herança genética. Não se trata mais de questionar o que é bom ou ruim, onde reside o bem o e mal, mas apenas constatar o que é.
A barganha nos governa desde a mais tenra idade. O comportamento exemplar é laureado com sorvete e brinquedos. Boas notas valem uma viagem. O ingresso na faculdade é recompensado com um carro. Dedurar atos corporativos inadequados converte-se em promoção. Confessar os pecados e rezar uma dúzia de orações garante a salvação da alma.
Meias-verdades são mentiras inteiras. Tautologicamente, mentiras inteiras ditas persistentemente tornam-se verdades. E verdades absolutas. Assim desenvolveu-se Hitler, orientado por Joseph Goebbels.
Correios, IRB, Furnas, são versões atualizadas da Coroa-Brastel, do escândalo das jóias, da Operação Uruguai. São apenas notÃcias na pauta do dia. Estamos diante de um supermercado dotado de gôndolas com as mais diversas opções: prevaricação, nepotismo, peculato, jogatina, favorecimento, desvio, desfalque, subserviência. Escolha a que mais lhe agradar.
Os atos sórdidos invadem o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. São observados nas esferas federal, estadual e municipal. Nas pequenas, médias e grandes empresas. Podem ser encontrados na Educação, na Saúde, na Habitação, nos Transportes, na Cultura, nos Esportes. Escolha onde deseja procurar.
As concorrências públicas são direcionadas, jogos de cartas marcadas. Os recursos não viram salas de aula para educar, leitos em hospitais para assistir, medicamentos para curar, casas para morar, água para culturas irrigar.
Terras escriturais, pedras preciosas certificadas, tÃtulos da dÃvida agrária, são todos vendidos com valor de face superfaturado para liquidação de débitos junto ao Fisco. Liminares, mandados de segurança, despachos, recursos, agravos alimentam a indústria da protelação – e da empulhação. Enquanto isso, o furto de uma fruta numa barraca de feira leva ao cárcere o réu, ainda que primário.
Qual a diferença entre o deputado que recebe o “mensalão†e o sÃndico que embolsa uma comissão sobre o valor de um serviço contratado? Qual a distinção entre o empresário dono de cervejaria que se utiliza de expedientes diversos para reduzir a carga tributária e os profissionais liberais, notadamente médicos, dentistas e advogados, que concedem desconto nos serviços prestados quando dispensados da emissão de um recibo ou nota fiscal? A medida é apenas sua magnitude.
A corrupção está presente no ambulante que, em barracas montadas nas vias de grande circulação ou nos semáforos, comercializa produtos adquiridos sem nota fiscal, com procedência discutÃvel, vendendo-os igualmente sem documento fiscal, desprovidos de qualquer garantia. Está presente também na atitude de quem adquire tais produtos. Está estampada nas embalagens cujo peso aferido não corresponde ao declarado. Está institucionalizada nas repartições públicas nas quais se paga uma guia de arrecadação para dar maior celeridade a um processo burocrático qualquer.
A Lei é falha porque é complexa, porque são muitas, porque não são aplicadas – embora aplicáveis. Os impostos não são pagos em sua integralidade porque são muitos, porque são elevados, porque não conferem contrapartida social – embora a arrecadação cresça continuadamente. Somos todos pequenos ou grandes foras-da-lei, porque nos justificamos pela rebeldia, pela indulgência, pela sobrevivência, pela impunidade, exceto pela genética.
Construa-se um muro delimitando nossas divisas territoriais. E deixe que os antropólogos estudem o que acontece neste paÃs.
07/07/2005 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paÃses. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilÃbrio pessoal e profissionalâ€, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
PROFESSOR X
RECUO NO ENSINO PAULISTA
A tabulação dos resultados da última rodada de provas do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp 2010) revela que a educação pública paulista desceu mais um degrau -no último ano da administração José Serra (PSDB)- em sua marcha decadente.
O único nÃvel de ensino em que houve progresso foi o mais básico (fundamental 1), e ainda assim modesto. Alunos do quinto ano registraram ligeira melhora na proficiência em matemática (de 201,4 para 204,6 pontos) e estagnação em 190,4 pontos na avaliação em lÃngua portuguesa.
Há bem pouco a comemorar. Ainda se contam 20% de alunos com desempenho insuficiente em português, no ensino fundamental 1, e 29% na mesma situação em matéria de contas. Nos dois nÃveis subsequentes, ao término do fundamental 2 e do ensino médio, a situação é mais grave e a piora, inequÃvoca.
Os resultados do Saresp são usados para computar o Ãndice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), uma espécie de nota final que agrega também dados de aprovação, reprovação e abandono. Calculado por escola, o Idesp serve de base para a fixação de metas e, no caso de seu cumprimento, para determinar o valor do bônus variável para os educadores, que pode ultrapassar 2,4 salários adicionais por ano.
Diante do fraco desempenho, causa alguma estranheza que a gratificação vá ser paga para equipes de 3.591 unidades escolares (71% do total). É fato que se trata de um número menor que o do ano passado (90%), mas ainda assim parece difÃcil de justificar.
O próprio instrumento de avaliação comporta questionamentos. A prova do Saresp é obrigatória, mas não costuma ser levada a sério por muitos alunos, que não enxergam vantagem real nela -nem sequer tomam conhecimento de suas notas individuais.
Nesse sentido, parece boa a ideia aventada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) de incluir tais notas na seleção dos aprovados para cursar as três universidades estaduais (USP, Unicamp e Unesp).
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/03/11.
PROFESSORA PASQUALINA
PRÊMIO JABUTI SOFRE MUDANÇAS
O mais tradicional prêmio da literatura brasileira, o Jabuti, anunciou para sua 53ª edição as maiores mudanças de sua história. Em vez de premiar os três primeiros colocados em cada categoria, a premiação da Câmara Brasileira do Livro (CBL) passa a eleger apenas um vencedor. Apenas o primeiro lugar receberá uma estatueta e poderá concorrer aos prêmios máximos de livro do ano de ficção e não-ficção.
O número de categorias foi ampliado, passa de 21 para 29. Já o valor dos prêmios em dinheiro continua o mesmo: o vencedor de cada categoria recebe R$ 3.000, enquanto os dois livros do ano ganham R$ 30 mil cada.
"São as mais significativas mudanças da história do prêmio", declarou Karine Pensa, presidente da CBL, que evitou falar de maneira direta sobre o boicote anunciado pelo Grupo Editorial Record, um dos maiores do Brasil, após a premiação de 2010 em protesto contra a escolha de "Leite Derramado" (editora Cia. das Letras), de Chico Buarque, como livro do ano de ficção, embora na categoria romance ele tivesse ficado em segundo lugar, atrás de "Se Eu Fechar os Olhos Agora", de Edney Silvestre, publicado pela Record.
Os protestos da Record resultaram na formação de uma comissão composta por 12 integrantes do mercado editorial e 20 membros da CBL para repensar o regulamento do Jabuti, chegando ao novo formato anunciado na véspera do inÃcio das inscrições para a edição de 2011, para a qual podem concorrer obras inéditas editadas no Brasil entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010.
O novo regulamento foi apresentado na noite de segunda-feira por Karine Pansa e pelo curador da premiação, José Luiz Goldfarb. O presidente do Grupo Record, Sergio Machado, anunciou que desiste do boicote e concorre ao prêmio de 2011.
"Com essas novas regras, Chico Buarque não ganharia livro do ano em 2010, certo? Percebo que estava com a razão. Fui muito criticado por protestar contra o formato do prêmio. Prevaleceu o bom senso. Volto a concorrer", disse Machado, contando que foi convidado pela CBL a fazer parte da comissão, mas declinou. "Como fui eu quem provocou a discussão, achei que não deveria participar".
Fonte: O Tempo - 23/03/11.
O site
http://www.cbl.org.br/jabuti/telas/o-jabuti/
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