CRIATIVIDADE NO MARKETING
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Pare as mudanças climáticas, antes que elas mudem você...
(Colaboração: Washington de Jesus)
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PROFESSOR TOM COELHO
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Atitude
*por Tom Coelho
"A maior descoberta da minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida,
mudando de atitude". (William James)
Um novo emprego, um novo empreendimento, um novo relacionamento. Independentemente de qual seja seu novo projeto, apenas mediante atitudes renovadas será possível cultivar resultados diferenciados. Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará apenas e tão somente aos mesmos lugares.
Se você está em fase de transição - e normalmente estamos, mas não nos apercebemos disso - aceite o convite para refletir sobre suas atitudes. E corra o risco de não apenas ter idéias criativas e inovadoras, mas também de livrar-se das antigas.
Componentes de uma Atitude
Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.
O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Finalmente, a vertente comportamental está relacionada à intenção de comportar-se de determinada maneira com relação a alguém, alguma coisa ou evento.
Para melhor compreensão, tomemos o exemplo a seguir. O ato de fumar faz parte dos hábitos de muitas pessoas. Uns, têm o hábito de fumar; outros, de criticar. E a pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo pelo qual não declinam desta prática mesmo estando cientes de todos os males à saúde cientificamente comprovados.
Analisando este fato à luz dos três componentes de uma atitude podemos atinar o que acontece. O fumante, via de regra, tem plena consciência de que seu hábito é prejudicial à sua saúde. Ou seja, o componente cognitivo está presente em sua atitude. Porém, como ele não sente que esta prática esteja minando seu organismo, continua a fumar. Até que um dia, uma pessoa próxima morre vitimada por um enfisema. Ou, ainda, ele próprio, fumante, é internado com indícios de problemas cardíacos decorrentes do fumo. Neste momento, está aberta a porta para acessar o aspecto emocional: ele sente o mal a que está se sujeitando e decide agir, mudando seu comportamento, deixando de fumar.
As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. A atitude não é um processo exógeno. é algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. E entre a conscientização e a ação, necessariamente deverá estar presente o sentimento como elo. Ou você sente, ou não muda...
Atitudes e Coerência
Atitudes, como valores, são adquiridas a partir de algumas predisposições genéticas e muita carga fenotípica, oriunda do meio em que vivemos. Moldamos nossas atitudes a partir daqueles com quem convivemos, admiramos, respeitamos e até tememos. Assim, reproduzimos muitas das atitudes de nossos pais, amigos, pessoas de nosso círculo de relacionamento. E as atitudes são bastante voláteis, motivo pelo qual a mídia costuma influenciar, ainda que subliminarmente, as pessoas no que tange a hábitos de consumo. Das calças boca de sino dos anos 70 aos óculos de Matrix nos dias atuais, modas são criadas a todo instante.
As atitudes devem estar alinhadas com a coerência, ou acabam gerando novos comportamentos. Tendemos a buscar uma coerência racional em tudo o que fazemos. é por isso que muitas vezes mudamos o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura adotada. é um processo intrínseco. Se não houver coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um estado de equilíbrio que poderá passar pelo auto-engano ou pela dissonância cognitiva.
Iniciativa, Hesitação e Acabativa
Pessoas dotadas de uma atitude empreendedora, estejam à frente de seus negócios como proprietários, acionistas ou colaboradores, têm por princípio uma grande capacidade de iniciativa. Seja um problema ou uma oportunidade, tomam conhecimento dos fatos, sentem a necessidade de uma ação e assumem um comportamento pró-ativo para solucionar o litígio ou aproveitar a condição favorável.
Estas pessoas conseguem combater o grande vilão da hesitação, este inimigo sorrateiro que nos faz adiar projetos, cancelar investimentos, protelar decisões. Ao combatermos a hesitação, corremos mais riscos, podemos experimentar mais insucessos, mas jamais ficaremos fadados à síndrome do "quase", do benefício indelével da dúvida do que poderia ter sido "se" a atitude tomada fosse outra.
Porém, não basta apenas vencer a hesitação e tomar a iniciativa. O verdadeiro empreendedor sabe que sem acabativa - um neologismo cada vez mais aceito para identificar a capacidade de levar a termo uma idéia ou projeto, próprio ou de outrem - não há sucesso. Sem acabativa, não passamos de filósofos, teorizando, conjecturando.
Por isso, cultive a coragem. Coragem para refletir e se conscientizar. Coragem para ter o coração e a mente abertos para internalizar o autoconhecimento adquirido. Coragem para agir e mudar se preciso for.
19/05/2003 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Atenção: JOGUE tudo isso fora!
Por Adm. Marizete Furbino
"A vida não é perdida através da morte; a vida é perdida minuto a minuto, através do dia a dia aborrecido, e em todos os milhares de modos medíocres.” (Stephen Vincent Benet)
Os sentimentos negativos são danosos à sua própria saúde; por isso e por muito mais os jogue fora.
Afigura-se correto afirmar que a mágoa é um tenebroso sentimento que deve ser arrancado de maneira brusca e rápida de dentro de qualquer profissional, pois, além de remetê-lo sempre a um passado doloroso, causando dor e sofrimento, tal sentimento o destrói, conduzindo-o a uma baixa auto-estima e cobrindo o seu caminho de tristeza, impedindo-o de vislumbrar o futuro, de caminhar, de desenvolver e crescer, levando-o até mesmo a adoecer. Alimentar a mágoa é o mesmo que ter o cuidado de fazer um chá de cicuta e tomá-lo diariamente. Isso só irá prejudicá-lo e conduzi-lo ao caos.
É de se ressaltar que outro sentimento nocivo é a raiva, e esta ocorre muitas vezes quando você encontra-se com seu interior “ferido”. Independente de sua intensidade possui a raiva a capacidade de gerar um descontentamento, conduzindo-o a um “belo” mal-estar, tendo o poder de emitir vibrações negativas, sendo em demasia perniciosa à sua saúde por estar associada a inúmeras moléstias. Dentre essas, podemos citar a hipertensão, a depressão, a fadiga e até mesmo um câncer. Então, para que cultivá-la deixando-a permanecer dentro de você? Jogue-a fora!
Diante do exposto, não podemos esquecer do ódio, que também é um sentimento funesto que igualmente está associado a inúmeras enfermidades advindas do sofrimento psíquico. Este somente serve para render-lhes rugas, não apenas em seu rosto, mas, o que é pior, em sua alma, arruinando relacionamentos, movendo o seu coração de forma a provocar atitudes que irão gerar um “tumulto” desnecessário em sua vida e na vida dos outros, impedindo-o de enxergar, valorizar, vislumbrar e vivenciar o que de bom a vida lhe oferece. Isso vai, com certeza, matá-lo aos poucos.
Releve notar, ainda, que outro sentimento infausto denomina-se vingança e esta pode ser considerada como um transtorno neurótico que gera um impulso doentio pernicioso, perturbador e destruidor que, além de provocar danos ao outro, provoca danos irreversíveis em quem o pratica, uma vez que “arranha” e denigre a imagem de ambos. A vingança demonstra de forma clara e bem nítida quem é o suposto vingador, pois é este, através de suas ações, quem demonstra falta de maturidade, de ética e de caráter, sendo visto como um psicopata nocivo e perigoso. Quando ele está próximo sempre isso sinaliza cautela, o que o faz perder espaço, tanto na vida pessoal como na vida profissional e organizacional; assim, mais “feio na fita” fica quem é o vingador devido à sua capacidade nociva de ação. Importante lembrar que vingança gera vingança, tornando-se um círculo muitas das vezes vicioso e que gera somente efeitos catastróficos.
Ainda neste discurso, no que diz respeito a um outro sentimento danoso, podemos ressaltar a tristeza. E esta deve ser jogada imediatamente fora, pois dela advém o desânimo, a frustração e, por conseguinte, a baixa autoestima, o impedindo de seguir em frente na caminhada de cabeça erguida, conduzindo-o em um período curto de tempo à depressão. Temos o direito de ficarmos tristes, mas devemos ter a sabedoria de conviver com períodos da vida que nos conduzem à tristeza, não deixando-nos abater e tendo nós o cuidado de monitorá-la de forma a não deixá-la passar em nossa vida como um vulcão, fazendo inúmeros estragos, estragos esses muitas vezes, além de prejudiciais, irreparáveis. É de suma importância aprender a refletir e analisar sobre os fatos que geraram a tristeza, bem como, aprender, desenvolver e crescer com estes.
É fato incontroverso que outro sentimento altamente perigoso é o ressentimento, pois sabe-se que este faz gerar a angústia e a amargura, deixando-o “azedo” e de mal com a vida, garantindo apenas prejuízo em quem o sente. Lembrar de um passado ruim que gerou de certa forma uma frustração, seguida de um ressentimento e permanecer ruminando o mesmo é querer sofrer duas vezes ou mais. Este sentimento corrobora para comprometer o seu presente, prejudicando o seu futuro, uma vez que deixa de certa forma “embaçado” o seu caminho, prejudicando a sua forma de caminhar. Pensando assim, para que cultivar o ressentimento se este em nada de bom em sua vida acrescenta?
Ainda no desfile de sentimentos negativos e prejudiciais, observa-se ainda outro sentimento nocivo à saúde, que é a “danada” da inveja, este um sentimento tão perverso que é como se fosse uma sede insaciável, o que faz obscurecer por completo a vida do invejoso, impedindo-o de se desenvolver e/ou crescer. E isso se deve ao fato de que simplesmente o invejoso vive em “sintonia” com a vida alheia, esquecendo-se de cuidar de sua própria vida. Contudo, a inveja deveria ser repugnante, pois, carrega consigo a tristeza, a melancolia, o egoísmo, a dor e o ódio. É importante ressaltar que o invejoso aparece carregado de desgostos, altamente descontente com a sua própria vida, cheio de angústias e totalmente revoltado, inalando egoísmo. Deixa de viver, tornando-se deplorável em meio ao seu convívio, uma vez que não quer o bem para ninguém. Não sabe compartilhar e nem se alegrar com os demais, além das reações “monstruosas”, fazendo até a mudar de cor quando age.
De igual forma, a maledicência pode ser considerada o símbolo número um da mediocridade humana. Infelizmente o ser humano mal resolvido e não realizado não se contenta em somente ter a inveja do outro, mas teima em utilizar a língua como uma arma, assassinando o outro sempre que pode. Esse tipo de gente pensa que, ofuscando a luz do outro, a sua poderá brilhar. Mero equívoco! Para que você brilhe, você necessita somente da sua própria luz, o que depende única e exclusivamente de você, e não do outro. Assim, a maledicência deve ser banida literalmente de nossa vida, uma vez que em nada esta contribuirá para o nosso crescimento e/ou desenvolvimento.
Como se vê, dos sentimentos ou atitudes acima citadas, importante perceber que todos eles devem ser jogados fora, pois, além de serem perniciosos, causando danos e/ou prejuízos muitas vezes irreparáveis, predispõem a moléstias diversas em quem os abriga. Assim, é de suma importância salientar que nossa mente é como o mar, movimentada através dos nossos pensamentos. Cabe a você ter a sabedoria de cultivar bons pensamentos e de se tornar um ser humano cada vez melhor.
29/11/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
ONG PROMOVE AÇÃO COM ALUNO DE MORRO CARIOCA
Uma das mais bem-sucedidas experiências de arte e educação é a da Casa da Arte de Educar, ONG do Rio que há 11 anos atende no contraturno alunos de escolas dos morros do Macaco e da Mangueira, ambos na zona norte.
O projeto recebeu em 2009 o prêmio Itaú/Unicef de melhor projeto de educação e cultura e foi tomado pelo MEC como um dos modelos para ampliação do tempo integral.
Sueli de Lima, coordenadora-geral, afirma que não pretende formar artistas, mas incentivar que, através do processo de criação e partindo do conhecimento acumulado, alunos desenvolvam habilidades que sejam úteis na escola e na comunidade.
Um exemplo de atividade é o uso de material jogado no lixo para produzir brinquedos. Nesse processo, os alunos são levados a refletir sobre temas ambientais e de geografia das favelas onde vivem.
A ONG acompanha o rendimento dos alunos. Entre os que participam das atividades, a taxa de reprovação não passa de 1%, ante taxas médias de 13% a 15% na região.
Fonte: Folha de S.Paulo - 26/07/10.
Confira o site:
http://www.artedeeducar.org.br/
LER SEM ENTENDER
A notícia de que 23,5% dos acompanhantes de pacientes do Hospital das Clínicas de São Paulo que declararam saber ler e escrever são incapazes de compreender instruções simples relativas ao uso de um medicamento preocupa, mas não chega a surpreender.
Foi justamente a constatação de que a alfabetização formal significa muito pouco para a vida prática que levou a Unesco a criar e depois reformular o conceito de analfabetismo funcional.
Desde 1978, o braço da ONU para a educação considera funcionalmente alfabetizado o indivíduo inserido de forma adequada em seu meio e que é capaz de desempenhar tarefas em que a leitura, a escrita e o cálculo são usados para o seu próprio desenvolvimento e o de sua comunidade.
No papel faz sentido, mas computar esse tipo de situação, especialmente em censos, não é trivial. A solução encontrada foi utilizar substitutos mais objetivos, como os anos de instrução formal. É uma aproximação grosseira, mas que tende a funcionar com grandes populações.
O IBGE, por exemplo, considera analfabetos funcionais os brasileiros maiores de 15 anos que tenham menos de quatro anos de estudo. Por esse critério, nosso índice chega a 21%.
O problema surge quando se utilizam esses números em comparações com outros países. Como a definição de alfabetismo funcional pressupõe a boa integração da pessoa a seu meio e esta varia de acordo com nacionalidade, classe social etc., não se estabeleceu nenhum critério uniforme. O Canadá, por exemplo, só considera funcionalmente alfabetizado quem tenha mais de nove anos de escolaridade.
Mais do que isso, as nações desenvolvidas já começam a substituir a noção de alfabetismo funcional pelo desempenho de amostras da população em provas que avaliam as habilidades em áreas específicas e comportam gradações. Nessas condições, 48% da população do Canadá estaria em nível de conhecimento abaixo do adequado. Essas considerações dão bem a medida do fosso que o Brasil ainda precisa transpor.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/07/10.
PROFESSORA PASQUALINA
OS SEGREDOS DA LITERATURA
Um rapaz pobre sai para comprar pão de bicicleta. No caminho, vê a menina que ele gosta na garupa de uma moto supercara, com um sujeito que ele odeia. Eis um cenário banal, mas que traz os elementos essenciais das histórias clássicas: um herói do povo, seu inimigo e uma princesa a ser salva. É esse tipo de raciocínio que você encontra neste livro - uma das poucas obras de teoria literária feitas para pessoas que não dão aulas sobre isso.
PARA LER LLITERATURA COMO UM PROFESSOR
Thomas C.Foster - Editora Lua de Papel - 272 págs.
Super Radar - Fonte: Super Interessante - Edição 280.
Mais detalhes:
http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/3100530
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php