CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (CANNES LIONS - FESTIVAL OF CREATIVITY)
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http://www.canneslions.com/
O Festival Internacional de Publicidade de Cannes, próximo de completar 60 anos, virou Festival Internacional de Criatividade e começa dia 19. O mercado brasileiro concorre aos Leões com 2.647 peças inscritas, quase batendo o recorde de 2001 (2.686). É o segundo, atrás dos EUA, com 4.045. Serão examinados 28.828 trabalhos de 90 países. Entre as novidades deste ano, uma exibição abrangendo pintura, fotografia, escultura e outras formas de arte, de autoria dos criativos da comunicação.
Paulo Navarro (www.pnc.com.br) - Fonte: O Tempo - 06/06/11.
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PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Liderança Questionada
Difícil não é alcançar a liderança, mas permanecer no topo
*por Tom Coelho
“Lidere, siga ou saia do caminho.”
(Ted Turner)
A cada dois anos, o mês de outubro é marcado em nosso país pela ocorrência de eleições. Já dentro dos muros das empresas, as eleições não têm data agendada. Elas acontecem constantemente, em campanhas não declaradas de candidatos a cargos hierarquicamente mais elevados. Chefes que querem se tornar supervisores, que desejam assumir gerências, que sonham com diretorias, que pensam estar preparados para a presidência da companhia. Acredite, seu cargo pode, neste momento, estar sendo alvejado por terceiros, provenientes do seio da empresa ou de fora dela. Afinal, toda liderança é situacional e transitória.
É da natureza humana postular sempre o “mais”. Se você tem um carro popular, trabalha para adquirir um mais completo. Se reside em um imóvel alugado, quer comprar sua casa própria. Se ocupa um cargo operacional, tenciona uma posição estratégica e de maior remuneração.
Analogamente, as empresas esperam maior participação de mercado (market share), maior reputação de marca (share of mind), maior lucratividade e rentabilidade (Ebitda). Assim, para potencializar os resultados, acredita-se que o caminho ideal seja promover mudanças. Neste caso, invariavelmente o atalho é trocar a liderança.
Uma pesquisa sobre os motivos das demissões, realizada em maio de 2000 pela H2R e Right Management, a pedido da revista Você S/A, apontou que 61% dos profissionais acreditavam que poderiam perder seus empregos por problemas de atualização, conhecimento e habilidade técnica ou por falta de experiência. Entretanto, 87% das organizações declararam, naquela ocasião, demitir profissionais por causa de suas atitudes, temperamento, falta de garra ou por problemas de relacionamento interpessoal.
Em junho de 2007 pesquisa similar voltou a ser realizada. Desta vez, apenas 32% das organizações informaram demitir profissionais devido às suas atitudes; porém, 29% apontaram como principal motivo os resultados gerenciais não alcançados. De fato, o nome do jogo é “fazer acontecer”.
Quando um time de futebol não vai bem, o técnico é demitido e não todo o elenco. Se em uma sala de aula o rendimento da maioria dos alunos em uma disciplina é insatisfatório, o professor é modificado. Quando cai o número de fiéis em uma igreja, o pastor é substituído. Se a empresa não atinge suas metas, são os líderes que pagam o pato!
A esta altura, você deve estar se questionando sobre o que deve ser feito para defender sua posição. A resposta está em reinventar-se. Seu maior risco é a acomodação. Acreditar que o bom é suficiente onde o ótimo é esperado. Contentar-se com o azul da última linha do balanço, quando a expectativa era cravar indicadores com dois dígitos.
O segredo do sucesso está em demonstrar real interesse pelas pessoas, descobrindo o valor e potencial individual de cada membro de sua equipe, inspirando-os e despertando-lhes a vontade de fazer, e não de cumprir ordens.
Abraham Shashamovitz, ex-vice presidente da Nextel, dizia que para gerenciar uma organização você utiliza os músculos e a razão, mas para liderar de verdade deve usar também o coração.
O mais difícil não é alcançar a liderança. É permanecer no topo. O alto da montanha é de acesso restrito, normalmente de trajeto íngreme, repleto de armadilhas e emboscadas. Mas lembre-se: nunca há lugar para sentar!
19/11/2010 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
PROFESSOR X
INOVAR A INOVAÇÃO
Harvard e MIT investem em laboratórios multidisciplinares e apontam novos caminhos para a universidade do século 21.
Em um prédio abandonado em Boston, nos EUA, onde funcionava uma emissora de televisão, está surgindo um laboratório que propõe reinventar a maneira como a universidade produz inovação.
Essa é uma das apostas de Harvard para continuar em primeiro lugar no ranking das melhores do mundo, atraindo ainda mais pessoas com espírito empreendedor.
Batizado de I-Lab (Innovation Lab, laboratório de inovação), a ser inaugurado no próximo semestre, esse centro quer quebrar os muros que separam as várias faculdades, misturando num mesmo espaço de colaboração alunos, professores e pesquisadores, apoiados por empresários e executivos.
"Vão ficar juntos engenheiros, médicos, advogados, designers e arquitetos, cada um desenvolvendo seu projeto -que pode ser desde criar um novo aplicativo para celular como uma campanha para combater a malária da África", conta o diretor do I-Lab, Gordon Jones.
"Estamos fazendo um esforço interdisciplinar para gerar melhores empreendedores", diz Jones, também professor na Escola de Negócios de Harvard.
A mensagem por trás desse novo laboratório é a de que os currículos universitários devem abrir espaço para o cruzamento das diversas áreas de conhecimento.
O recém nomeado pró-reitor acadêmico de Harvard é alguém cuja biografia resume esse movimento. Alan Garber formou-se em medicina e economia, e usou ambas as áreas para ensinar como melhorar a saúde pública.
"Um dos principais elementos da excelência acadêmica no século 21 é a qualidade de programas inter e multidisciplinares", diz Garber.
A visão do pró-reitor é reforçada por sua experiência em Stanford, na Califórnia. Lá, foi um dos pioneiros na criação de núcleos que unem pesquisadores de diferentes áreas. Foi o que ajudou a transformar o Silicon Valley no centro planetário de experimentações e desenvolvimento de produtos de tecnologia da informação. Google e Yahoo, por exemplo.
Também com passagem por Stanford, Gordon Jones, o diretor do I-Lab, acredita que ser empreendedor é ter a disposição de experimentar e lidar com o erro. "Vamos ser avaliados pelo número de inovações que vamos gerar."
MIT TAMBÉM
Um dos grandes exemplos dos bons resultados trazidos por tal diversidade de formações trabalhando em um espaço comum está em outro prédio, bem próximo do I-Lab, onde pesquisadores se propõem a revolucionar as investigações sobre o câncer.
Em parceria com várias instituições, inclusive Harvard, funciona no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets) o centro David H. Koch, inaugurado neste ano.
O projeto colocou no mesmo prédio vários cientistas da química e da biologia e misturou-os com oncologistas, psicólogos, psiquiatras e engenheiros especializados em nanotecnologia.
Muitos dos pesquisadores já trabalhavam com projetos ligados ao tema, mas poucos se conheciam entre si.
O David Koch segue um modelo criado dentro do próprio MIT para reinventar a produção e a disseminação de informação, o MediaLab.
Ligado à faculdade de arquitetura, já nasceu inter e multidisciplinar. Dali, por exemplo, surgiu o projeto que usa o aparelho celular para fazer exames à distância de problemas na vista.
Em Harvard, existe um outro polo interdisciplinar, citado como um dos inspiradores para o I-Lab, voltado à biologia regenerativa.
Engenheiros e médicos pesquisam drogas para rejuvenescer os órgãos do corpo humano -ali levantou-se a hipótese de desafiar a ideia de que sejamos mortais.
A imortalidade pode ser mais uma dessas fantasias que acompanham a história da humanidade. O fato é que, graças à combinação de pesquisadores de diferentes áreas, eles já conseguiram rejuvenescer um rato.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/06/11.
Harvard - http://www.harvard.edu/
MIT - http://web.mit.edu/
PROFESSORA PASQUALINA
COLÉGIOS BONS, CAROS E MANDÕES
Em menos de um mês, três colégios tradicionais do Rio caíram no noticiário policial. Bem feito. O São Bento e a Escola Alemã Corcovado, por conta da maneira como lidaram com agressões sofridas por alunos. No São Bento, envolvendo dois jovens, um de 14 anos (batendo) e outro de seis (apanhando). Na Corcovado, com um professor acusado de empurrar e derrubar um menino de 12 anos. No terceiro caso, no pH, da Abril Educação, a mãe de uma aluna do primeiro ano do ensino médio diz que a a diretora e dois professores exigiram que a jovem apagasse textos que pusera numa rede social. Nela, trocava informações sobre tarefas escolares e provas.
Os pais dos estudantes resolveram defender o direito de seus filhos buscando a proteção do Estado e de suas leis. Isso aconteceu em escolas do andar de cima. O São Bento é campeão de desempenho no Enem, a escola alemã ficou em 9º lugar e o pH, em 14º. Suas mensalidades chegam a R$ 1.900.
Os três episódios, diferentes entre si nas circunstâncias e na gravidade, tiveram em comum a postura prepotente da direção das escolas diante dos malfeitos. Na escola alemã, quando a diretoria soube que a família do estudante agredido pelo professor dera entrada num processo contra o colégio, decidiu expulsá-lo. Expulsaram também seu irmão.
Explicando-se aos doutores disseram que os jovens foram mandados embora para preservar um ambiente em que prevaleça "a confiança, o respeito e a cooperação entre pais e escola". Beleza, expulsaram os filhos porque discordam da conduta dos pais. Quanto ao professor, voltou para a Alemanha.
O São Bento chamou a agressão de "acidente" e informou que "repudiamos (...) qualquer atitude desavisada ou que extrapole o âmbito educacional que qualquer um tome em relação ao fato em questão". Como se a busca de um direito fosse indisciplina. Segundo a escola, o caso, restrito ao aspecto educacional, fora resolvido com a aplicação de uma "sansão" ao aluno agressor, suspenso por um dia. (Sansão é o namorado da Dalila.)
O colégio pH informou que suspendeu a aluna de 15 anos porque ela "usava o logotipo da instituição e veiculava material didático do colégio sem autorização e de forma inadequada". É um caso diferente e a Justiça dirá se a escola teve razão. Mesmo assim, veio a ladainha: lamentou que um assunto de cunho educacional tenha sido levado ao tribunal.
Não ocorreu a nenhum dos três educandários que escolas não são sociedades secretas e ir à Justiça é um direito. É saudável que os colégios defendam seus códigos de conduta nas cortes, até para desautorizar pais reclamões. Se as escolas acham que devem ficar fora do alcance do Judiciário, que mais ensinam?
Vejam os doutores da escola alemã o que lhes aconteceu em 1974: sua direção demitiu uma professora, ela não gostou e sua queixa chegou a um general. O Serviço Nacional de Informações investigou secretamente o colégio e concluiu que "visa a Escola Corcovado preparar em seus bancos escolares uma elite de brasileiros e alemães para que em futuro próximo, constitua um grupo de defesa de interesses políticos alemães no Brasil". Havia ali "um foco de contrabando ideológico e de revolução pedagógica, incompatíveis com as diretrizes politicoeducativas nacionais".
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/06/11.
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