FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 05/07/2012

CRIATIVIDADE NO MARKETING

PROPAGANDAS INTELIGENTES (BBC ONE)
See the vÃdeo:
http://www.youtube.com/embed/auSo1MyWf8g?rel=0
BBC ONE: http://www.bbc.co.uk/bbcone
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Impressionante comercial da BBC... Para ver e ouvir!!!
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(ColaboraÃ§Ã£o: Waldeyr E. de Paula Junior)
BBC ONE: http://www.bbc.co.uk/bbcone
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PROFESSOR TOM COELHO

Tom Coelho inaugura novo Portal
Exatos nove anos apÃ³s colocar seu primeiro site no ar, Tom Coelho lanÃ§ou, em 2 de julho de 2012, um novo portal repleto de funcionalidades para seus internautas.
A Ã¡rea de artigos foi ampliada e agora contÃ©m todos os textos jÃ¡ produzidos, organizados por temas e com a data original de publicaÃ§Ã£o. Os artigos tambÃ©m apresentam uma breve resenha de seu conteÃºdo e imagem ilustrativa associada. A sessÃ£o de parÃ¡bolas, sempre muito visitada, foi revista e ampliada.
O perfil de Tom Coelho ganhou um amplo descritivo baseado no conceito das Sete Vidas.
Palestras e treinamentos estÃ£o detalhadamente apresentados. AlÃ©m disso, vÃdeos com trechos de apresentaÃ§Ãµes de Tom Coelho estÃ£o disponÃveis. E a imprensa ganhou espaÃ§o contendo releases, entrevistas, fotos e minicurrÃculo em diversos formatos.
SIPAT, setor pÃºblico, educaÃ§Ã£o e Sistema S ganharam destaque em seÃ§Ãµes personalizadas.
Em breve outros recursos serÃ£o disponibilizados como clippings para a imprensa, um blog intitulado "Olhar de pai", onde Tom Coelho falarÃ¡ de seu papel em relaÃ§Ã£o aos filhos e o Facebook serÃ¡ integrado Ã home do site.
Acesse o novo site: http://www.tomcoelho.com.
Tom Coelho â€“ Palestras e Treinamentos
Assessoria de Imprensa
imprensa@tomcoelho.com
Tel: (11) 4612.1012

PROFESSOR X

INFORMAÃ‡ÃƒO PÃšBLICA E AS BIBLIOTECAS
"Ã‰ letra morta?", perguntou-se depois que a Lei de Acesso Ã InformaÃ§Ã£o entrou em vigor.
A expressÃ£o vai das resistÃªncias dadas pelo mandonismo polÃtico que embaralha o pÃºblico com o privado Ã exequibilidade da lei por falta de ferramentas adequadas.
Se houver o desejo de saber, como proceder para ter a resposta?
Prestar informaÃ§Ã£o Ã© difÃcil quando nÃ£o existe a infraestrutura necessÃ¡ria para isso, como nÃ£o Ã© possÃvel escoar a produÃ§Ã£o agrÃcola sem boas estradas.
Esse dÃ©ficit de meios para informar nÃ£o poderÃ¡ ser resolvido em curto prazo, principalmente porque informaÃ§Ã£o pode ser percebida como menos necessÃ¡ria que o feijÃ£o.
Os administradores quantificam os prejuÃzos pela falta de boas estradas. Raramente fazem isso quando se trata do valor da informaÃ§Ã£o. Quanto vale uma biblioteca que propicia Ã populaÃ§Ã£o o conhecimento que lhe seja necessÃ¡rio? O projeto de MÃ¡rio de Andrade para as bibliotecas paulistanas, em 1935, que ele sonhava como centros de informaÃ§Ã£o e cultura, foi rara exceÃ§Ã£o no deserto de sÃ©culos e se perdeu.
Em 1982, no governo Montoro, foi criado o Sistema de Bibliotecas PÃºblicas do Estado de SÃ£o Paulo. No Ã¢nimo da "abertura" polÃtica, ousou-se com um projeto que dava uma nova dimensÃ£o Ã s bibliotecas pÃºblicas, valorizando-as como centros de informaÃ§Ã£o e cultura.
De acervos quase sempre precÃ¡rios para atender Ã demanda escolar, buscou-se um novo perfil: ser espaÃ§o para informar, discutir e criar. Ã‰ desse perÃodo um fato inusitado: o prefeito de uma pequena cidade paulista ergueu na praÃ§a da matriz um placar de madeira e lata com os nÃºmeros diÃ¡rios da contabilidade municipal.
Essa iniciativa tosca e comovente foi um indicador dos rumos que deveriam ser tomados por todos, inclusive pelas bibliotecas pÃºblicas. Era a ideia de "informaÃ§Ã£o necessÃ¡ria" Ã pessoa e Ã coletividade como tarefa fundamental das bibliotecas.
Mas essa prÃ¡tica pouco prosperou. Persistiu a polÃtica do acervo literÃ¡rio como fim exclusivo, agora para um pÃºblico cada vez menor. A pesquisa em enciclopÃ©dias de papel deu lugar ao copie e cole da internet. As bibliotecas municipais nesse modelo se tornaram obsoletas, repartiÃ§Ãµes pÃºblicas de reduzido papel social e, progressivamente, sem funÃ§Ã£o.
No entanto, prestar informaÃ§Ãµes persiste como pedra angular da biblioteca pÃºblica. Como a unidade de entre informaÃ§Ã£o e cultura mais frequente no Brasil, ela deverÃ¡ ser atualizada, indo do sÃ©culo 19 ao sÃ©culo 21. E se nÃ£o for por outros motivos, que seja para cumprir o que determina a lei: a "criaÃ§Ã£o de serviÃ§os de informaÃ§Ãµes ao cidadÃ£o".
Estudos para essa atualizaÃ§Ã£o das bibliotecas pÃºblicas jÃ¡ estÃ£o na pauta da Escola PolitÃ©cnica associada Ã Escola de ComunicaÃ§Ãµes e Artes da USP. Os obstÃ¡culos para concretizar esse objetivo sÃ£o grandes, mas nÃ£o intransponÃveis, se houver vontade polÃtica para tanto.
As bibliotecas, com as ferramentas necessÃ¡rias, poderÃ£o formar uma rede com milhares de pontos -portas para o conhecimento- importantes para que a lei seja letra viva, pois ela Ã© um marco histÃ³rico que separa a indiferenÃ§a da participaÃ§Ã£o, o individualismo da cidadania.
Para que isso ocorra, serÃ¡ necessÃ¡rio acreditar na informaÃ§Ã£o como alavanca para o desenvolvimento. NÃ£o sÃ³ estradas para escoar a soja sÃ£o necessÃ¡rias, tambÃ©m as vias de informaÃ§Ã£o que levam ao conhecimento. AliÃ¡s, quantas bibliotecas poderiam ser construÃdas com o valor de dez km de estrada asfaltada?
LuÃs Milanesi, doutor em ciÃªncias da comunicaÃ§Ã£o, Ã© professor de biblioteconomia na USP â€“ Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 02/07/12.
ServiÃ§o de Biblioteca e InformaÃ§Ã£o USP - http://www-sbi.if.usp.br/