CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (PORTUGUESE ANIMAL RIGHTS LEAGUE)
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Animais não são palhaços. Animais de circo não são parte do show!!!
(Colaboração: Washington de Jesus)
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PROFESSOR TOM COELHO
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Guerras e Guerras
*por Tom Coelho
“Combater a si próprio é a mais dura das guerras,
vencer a si próprio é a mais bela das vitórias.”
(Friedrich von Logau)
Desde pequeno acostumei-me com a guerra.
Acho que por influência de meus pais – e um cara chamado Freud disse que as coisas sempre começam assim – passei a considerar a guerra um ato normal, quase essencial.
Primeiro foi uma guerra para sair do conforto do ventre de minha mãe, onde eu tinha alimento e segurança, num dia que chamaram de parto e que depois deram o nome, talvez só para me tapear, de aniversário. Eu chorei muito, e esperneei ainda mais, neste dia. Mas não teve jeito. Tiraram-me de lá, fazendo-me ver um clarão que quase me cegou. E ainda levei um tapa no traseiro sem motivo algum! Os anos seguintes me mostraram que raramente adianta chorar e espernear...
Depois veio uma guerra particular bem interessante que consistia em ficar em pé e aprender a andar. Meu pai guerreava para comprar fraldas e leite em pó, enquanto minha mãe também travava uma outra guerra que se estenderia por anos: fazer-me comer o que ela colocava no prato, o que envolvia coisas como fígado e ervilha, em vez de chocolate e gelatina.
Lá pelos quatro anos de idade fui apresentado a um verdadeiro arsenal de guerra. Era um começo de ano e todo mundo pulava e cantava muito numa festa que atendia pelo nome de Carnaval. Ganhei uma espécie de bisnaga de plástico que a gente enchia de água e depois saía molhando todos que se atrevessem a passar pela frente. Ganhei também umas armas feitas de papel – parece que se chamavam confete e serpentina. Estas eram guerras bem animadas!
Ah, lembro-me também dos bombardeios aéreos com batatas-fritas atiradas do décimo oitavo andar de um prédio onde estive hospedado durante uma viagem de férias.
Anos depois, viriam as guerras que guardo com mais carinho na memória. A guerra de almofadas que começava na sala e terminava como guerra de travesseiros no quarto. Foi uma época de desenvolvimento de táticas de guerrilha. Eu me entrincheirava atrás do sofá e espalhava sapatos e chinelos-mina pela sala e corredores.
Trocar a TV, o videogame e as brincadeiras com os colegas pelas tarefas escolares era uma guerra e tanto. O mesmo para arrumar o quarto, tomar banho e ir dormir cedo.
Então veio uma série de outras guerras. Guerra para ser aceito pelo time de basquete do clube, mesmo sendo baixinho. Guerra para tirar boas notas e se destacar na escola. Guerra para entender as transformações que os hormônios provocavam no corpo. Guerra para criar coragem e convidar aquela garotinha para sair. Guerra para tomar a iniciativa do primeiro beijo.
Mais alguns pares de anos e as guerras seguintes foram tomando conotação mais séria. Guerra para passar no vestibular. Guerra para obter o diploma. Guerra para conseguir um emprego e, estando nele, aprender a aceitar a hierarquia – às vezes, quase militar –, as ordens impingidas de cima para baixo, os conchavos nos corredores, as conspirações no hall do café, as armadilhas no elevador. Guerras corporativas engendradas por coronéis sem patente, travadas por soldados muitas vezes lançados a campo sem treinamento e provisões. Guerra contra a concorrência, sem interesse na diplomacia. Guerra contra a ineficiência, sem previsão de armistício. Guerra pelo consumidor, por sua preferência e fidelidade.
E, nesta toada, guerra para encontrar uma alma gêmea. Guerra para convencê-la a casar-se e, depois, a separar-se. Guerra pela custódia dos filhos. Guerra para montar uma empresa, pagar salários, pagar impostos – e, de repente, ter que fechar a empresa. Guerra contra o aumento da gasolina. Guerra contra os juros do cheque especial.
Lendo os jornais observo o desenrolar de outros tipos de guerra. Guerra pela demarcação geográfica, guerra pelo petróleo, guerra pela autoridade. E, talvez a pior de todas, a guerra em nome de Deus, a que chamaram de guerra-santa, apenas para envolver de corpo e alma milhões de inocentes, jovens ou maduros, mas que na verdade atende aos mesmos preceitos de terra, dinheiro e poder de todas as guerras convencionais.
Hoje, já adulto, dei-me por conta de como nossas guerras vão perdendo significado real na medida em que nossas pernas crescem. As guerras migram do prazer para a ignorância, da pureza para a intolerância. Bilhões de dólares, euros e libras são gastos para matar mais gente, quando poderiam amenizar a dor e o sofrimento, a fome e a miséria, de outros milhões espalhados pelo mundo. Bilhões de reais são investidos em produtos que não são desejados, em tecnologias que não serão usadas, em treinamentos que não proporcionam aprendizado, em confraternizações que não geram integração. Tudo porque as nações tratam as outras como países, isolando-se em torno de seus interesses. Tudo porque as empresas tratam seus colaboradores como móbiles, fertilizando o terreno para uma guerra civil ao não definirem seus valores, missão e ideais de forma compartilhada.
Olhamos para o lado e vemos a guerra para saber quem avançará primeiro o semáforo fechado, a guerra para determinar quem vencerá a licitação, a guerra contra o narcotráfico, a guerra pela sobrevivência. Nesta hora vemos que Darwin enganou-se, que a seleção não é natural porque a natureza quer, mas porque o homem assim o deseja.
E então, coloco-me diante de minha maior guerra pessoal. A de entender o porquê de as coisas serem assim. A de compreender como fui me deixar convocar por este exército de insanos. A de imaginar em qual ponto no espaço e em que momento no tempo desgarrei-me da criança que vivia e amava a guerra, como ela deveria ser.
02/04/2003 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
NÃO murmure. AGRADEÇA!
Por Adm. Marizete Furbino
“É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros”. (Dalai Lama)
Agradeça às oportunidades que lhe são concedidas no percurso de sua caminhada. Não temos o costume de fazer agradecimentos. Raramente agradecemos.
É cediço que o agradecimento, apesar de fazer parte de uma boa educação, está cada vez mais escasso em nosso meio. As pessoas não conseguem reconhecer os benefícios que chegam até as suas mãos, mas os prejuízos são vistos com exuberância.
Não há dúvida que o coração enrijecido, muitas vezes resultado de uma grande decepção, causa traumas, e por conseqüência, grandes estragos. Tais estragos, além de tornar o ser humano egoísta, insensível, às vezes amargo, intragável e de difícil convivência, leva-o a se fechar como uma ostra, a tal ponto de não reconhecer nenhum benefício advindo dos outros, não visualizando o valor que tem, nem mesmo os valores que as demais pessoas que se encontram ao seu lado possuem. Com freqüência parecem agir de olhos vendados, uma vez que não conseguem enxergar o valor das pessoas com as quais convivem, os benefícios que tais pessoas lhes proporcionam. Como resultado, tais pessoas correm sérios riscos de perderem relacionamentos valiosos, empregos e amizades, devido aos seus comportamentos e atitudes.
Ser grato a quem nos estende as mãos é mais do que uma obrigação. Temos que aprender a fazer o exercício da gratidão até mesmo em meio às tempestades da vida, pois, quando as marés estão altas e de difíceis acessos, adquirimos sabedoria, maturidade, e aprendemos a crescer e a agradecer.
Entendemos ainda que devemos aprender a conferir honras a todos os que convivem conosco, pois com estas pessoas aprendemos muito. Aprendemos a ser a cada dia um ser humano melhor. Sabemos que é inevitável conviver com pessoas de várias índoles – más e boas –, mas o convívio com pessoas de caráter ruim não pode ser um obstáculo. Ao contrário, quando nos encontramos diante das maldades e das retaliações sofridas, devemos aprender com isso e então nos transformarmos a cada dia em uma nova criatura, “dando o troco” de forma diferente. E assim a vida vai se transformando em um verdadeiro aprendizado. É bom recordar que o mundo é uma verdadeira escola.
É oportuno dizer que, mesmo o ser humano se encontrando estabilizado em sua vida pessoal e profissional, ainda assim este se encontra insatisfeito, sempre à procura de mais e mais, nunca se contentando com o que já possui; no entanto, deve sempre reconhecer e agradecer as oportunidades que a vida lhe confere.
Particularmente acreditamos que às vezes, em um dado período de nossa existência, passamos por um determinado “funil”, e se pensarmos bem criteriosamente, podemos verificar que talvez seja vital que repensemos a nossa maneira de agir e de viver; quem sabe talvez para aprender a nos valorizar e a valorizar mais o outro, a sermos mais humildes, a agirmos sem soberba, sem vaidade e gratos à toda oportunidade que a vida nos oferece.
Ademais, vale destacar que o dia termina à meia noite e que no dia seguinte, bons ventos poderão soprar a seu favor. Pensando assim, torna-se interessante perceber que atrás de ruínas vem a bonança; logo, perceber que este é somente um período de “tempestade”, mas que vai passar, é de vital importância no que tange ao enfrentamento da circunstância. Aproveite a oportunidade e seja inteligente, mantendo o equilíbrio sem desesperar em meio a quaisquer circunstâncias da vida. Não pense em abandonar o “barco”, pois o melhor a fazer é permanecer dentro dele.
Pelo exposto, torna-se importante pensar que, se você entrar em desespero, isso só o conduzirá a uma situação de risco, o que irá neutralizar a sua ação, impedindo-o de pensar e agir de forma acertada e de vislumbrar novas oportunidades e sem encontrar saída.
Se tivermos o hábito de lamentarmos, lamentarmos e lamentarmos, a vida se tornará um fardo pesado e perde o seu sentido; dessa forma, você não conseguirá enxergar as belezas que a vida lhe oferece e/ou tem a lhe oferecer.
Sabemos que a vida é efêmera e que estamos aqui neste mundo de passagem; assim, se pensarmos friamente e de forma cautelosa, nada justificará as lamentações. Lamentos não vão ajudá-los a resolver os problemas; ao contrário, irão facilitar a instalação de doenças, uma vez que somos seres psicossomáticos. Isso acarretará, além de várias problemas de saúde, mal-estar, tristeza, depressão e envelhecimento, e o que é pior, além de enrugar o físico, enruga a alma. Marcas na alma, se não trabalhadas, permanecem em nós como pegadas, provocando assim, inúmeros estragos.
Sendo assim, o melhor que você tem a fazer neste momento é parar e de forma cautelosa e fazer um verdadeiro balanço de sua vida. Coloque os seus problemas em um papel, procure pensar, refletir, analisar e encontrar possíveis saídas. Elabore um planejamento, estabeleça metas e objetivos em curto prazo, mantendo sempre o foco no alvo que deseja alcançar. Descruze os braços, pare de lamentar e inicie imediatamente a caminhada, tenha em mente que é caminhando que teremos chances de revertermos o “quadro”. Parados não chegaremos a lugar algum. Enfim, de nada adiantará lamentar e queixar, você deve fazer acontecer.
À guisa de conclusão, cumpre aqui salientar que a vida é colorida de várias cores, mas somente você pode colorir a vida com as cores que você desejar. Tudo depende única e exclusivamente de você.
Tente! Você é capaz.
Pense nisto.
13/12/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
ROBBEN, A ILHA E O JOGADOR
A ilha Robben. Nelson Mandela passou duas décadas preso na Ilha Robben. O regime do apartheid tinha ali sua mais temida cadeia. E quem foi o mais temido protagonista da Copa do Mundo na terra de Nelson Mandela? Isto mesmo: Robben, o camisa 11 do time da Holanda, o ponta-direita repetidamente chutado por Michel Bastos e pisoteado por Felipe Melo.
Robben é branco. Van Bommel é branco. Sneijder é branco. Iniesta é branco. Casillas é branco. Villa é branco. De acordo com a Lei de Registro Populacional, promulgada pelo regime do apartheid, os finalistas da Copa do Mundo, Holanda e Espanha, foram escalados da seguinte maneira:
Holanda (4-2-1-3) – Branco; coloured, branco, branco e branco; coloured e branco; branco; branco, branco e branco. Técnico: branco.
Espanha (4-4-2) – Branco; branco, branco, branco e branco; branco, branco, branco e branco; branco e branco. Técnico: branco.
A última final de Copa do Mundo com tantos jogadores brancos ocorreu quando Nelson Mandela ainda estava preso na Ilha Robben. Só o vestiário de um campo de críquete, nos tempos do regime racista, poderia igualar-se ao vestiário do estádio de Johannesburgo, na final desta Copa do Mundo.
Além de ser branco e de ter o nome de uma temida cadeia do regime do apartheid, Robben jogou com aquele seu uniforme laranja. O laranja, da casa real holandesa, era a cor dos colonos bôeres. Trata-se de mais um símbolo do passado segregacionista encarnado por Robben. A arquibancada do estádio de Johannesburgo, com todos os torcedores vestidos de laranja, evocava o Estado Livre de Orange.
Os holandeses chegaram à Cidade do Cabo em meados do século XVII, com a Companhia das Índias Orientais. Eles ocuparam o território, disseminaram a escravatura, massacraram os zulus, combateram os ingleses, apoiaram os nazistas e, finalmente, segregaram os negros durante o apartheid. Quase 400 anos antes da canhotinha de Robben, os holandeses já eram temidos protagonistas naquele lugar.
Da Ilha Robben a Robben, porém, tudo mudou. A memória do apartheid só permaneceu como instrumento de poder do partido de Nelson Mandela, o CNA. Em vez de ser usado, como no passado, para segregar os negros em guetos nefandos, atualmente ele é usado apenas para tentar acobertar as nefandezas cometidas pelos mandatários do CNA, como o presidente Jacob Zuma, um dos antigos prisioneiros da Ilha Robben.
Se, depois de sair da Ilha Robben, Nelson Mandela derrotou o fanatismo racista, Robben, com seus dribles, deu um passo adiante, ridicularizando o fanatismo politicamente correto e a propaganda multirracial. O temido protagonista do time da Holanda fundou, com sua canhotinha, o Estado Livre de Robben.
Diogo Mainardi (http://veja.abril.com.br/blog/mainardi/) - Fonte: Veja - Edição 2173.
PROFESSORA PASQUALINA
LETRAS VIRTUAIS
O Centro Edelstein de Pesquisas Sociais lança um portal de entrada para as várias bibliotecas virtuais de acesso gratuito. Estão disponíveis livros esgotados, com os direitos autorais novamente com os autores, ou que permanecem nas mãos das editoras. Ainda incompleta, a biblioteca virtual já conta com 60 obras digitadas e reeditadas - para facilitar o processo de leitura e impressão. Entre elas está "Os Sertões" de Euclides da Cunha, e "Contrução Intelectual do Brasil Contemporâneo", de Bernardo Sorj. Engrossam o conteúdo 9 mil textos da Sociedade da Informação, em diversas línguas.
Confira: http://www.bvce.org/.
Fonte: Aventuras na História (http://historia.abril.com.br/home/) - Edição 84.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php