CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (CHARGE INTELIGENTE)
A interligação do M invertido para Wikileaks com o anúncio do Big Doc, foi GENIAL, um show de criatividade do Angeli.
Fonte: Folha de S.Paulo - 15/12/10.
Charges do Angeli -
http://www2.uol.com.br/angeli/
PROFESSOR TOM COELHO
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Cultura do Curto Prazo
*por Tom Coelho
“Os anos ensinam muitas coisas
que os dias jamais chegam a conhecer.”
(Ralph Waldo Emerson)
Um maço de cigarros, uma latinha de refrigerante, uns minutos a mais no celular. Pequenos gastos cotidianos de relevância nula em nosso orçamento pessoal. Por apresentarem baixo valor adicionado, são relegados à categoria das despesas fantasmas, que não controlamos e não contabilizamos.
Longe da pretensão de cultuar a privação aos pequenos prazeres e indulgências, o que me chama a atenção é o fato por trás destes atos. Uma característica muito própria de nossa cultura representada pelo imediatismo, pelo desestímulo à poupança e pela visão de curto prazo.
Estes pequenos dispêndios diários, quando anualizados, perfazem um valor suficiente para se adquirir desde um par de passagens aéreas, até um curso de aprimoramento pessoal ou profissional, passando pela aquisição de algum objeto de consumo desejado.
Quando analisamos as oportunidades de trabalho em países como os Estados Unidos, observamos que o salário nominal ofertado é expresso em milhares de dólares por ano. Analogamente, o faturamento das empresas é informado sempre correspondendo ao ano fiscal anterior ou aos últimos doze meses. As taxas de juros são apresentadas em um percentual ao ano. Enfim, tudo conspira em favor de uma consciência de mais longo prazo.
Quando você raciocina com base num período de um ano, fica palpável planejar ao menos outros cinco. Você educa seu cérebro a pensar em “pacotes de tempo” maiores. Isso simplifica a tarefa de imaginar e redigir metas, colocando-as em prática, elevando sua probabilidade de êxito. Por outro lado, quando adotamos um padrão de tempo diário ou mensal, planejamento passa a ser uma atividade inoportuna: o mero período de um ano transforma-se em longo prazo, distante e intangível.
O conceito de planejamento estratégico, seja na vida pessoal ou no mundo corporativo, guarda uma associação intrínseca entre as palavras negócio, missão, valores e visão.
Somos movidos por visões, ou seja, desejos e expectativas de onde e como queremos estar num futuro próximo ou distante. Mas uma visão só se torna exeqüível quando concebida em alinhamento com uma percepção adequada de seu negócio de atuação. Qual é o seu negócio? Qual o maior benefício esperado pelas pessoas naquilo em que você se propõe realizar? Uma companhia aérea, por exemplo, não vende passagens, serviço de bordo ou conforto. Ela vende tempo. Um professor não vende aulas, conhecimento ou expectativa de diploma. Ele vende educação.
Dotado de visão e de senso de propósito, você pode construir uma missão, sua própria razão de existência, tendo seus valores pessoais como norteadores de sua conduta. E, assim, planejar seu futuro, quebrando o paradigma do curto prazo, que nos amordaça, nos turva e nos apequena.
26/04/2004 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
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ADM. MARIZETE FURBINO
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FEBRE de reuniões!
Por Adm. Marizete Furbino
"A mais lamentável de todas as perdas é a perda do tempo."
(Philip Chesterfield)
Reunião improdutiva é como uma febre, além de causar um tremendo mal-estar aos seus participantes, causa um tremendo mal também à própria empresa.
Com efeito, além de ter o poder de irritar os seus participantes, uma reunião improdutiva causa irritação nos cofres da empresa, uma vez que quando os “pilares” se fazem ausentes de seus departamentos, em prol de uma reunião inútil, a empresa deixa de ganhar. Em reuniões sem objetivo, pessoas deixam de produzir para fazer render conversas infrutíferas e até ficam mais velhos por tanta expressão facial, como o ato de a cada instante franzirem a testa, ficarem calados, fazerem cara feia, cruzarem e descruzarem pernas, trocarem olhares críticos, “cutucarem” o colega ao lado, trocarem conversas paralelas e que nada têm a ver com o assunto em pauta com o colega do lado. Essas pessoas estão unicamente de corpo presente ali naquele momento embarcados no blá... blá... blá.
Tal assertiva demonstra que uma reunião improdutiva faz com que seus participantes desviem sua atenção do assunto em pauta e deixem de participar de fato da reunião, devido ao desinteresse gerado. O que se observa é que, além de “tricotarem” com o colega do lado, alguns membros, no intuito de não perderem o seu precioso tempo, aproveitam aquele momento para atenderem e fazerem ligações em seus celulares, utilizando-se também laptops sem nenhum constrangimento para concretizarem outro trabalho que nada tem a ver com o assunto da reunião, mas naquele momento, em plena reunião, esses atos constituem uma tremenda falta de educação e de respeito, não somente com o dirigente, mas com os demais colegas, bem como com a empresa.
É deveras importante perceber que o hábito de fazer reunião em demasia deve ser repensado, pois somente tem sentido fazer uma reunião quando se tem um determinado assunto para ser colocado em pauta e que precisa ser discutido e necessita de um consenso. Assim, é necessária a opinião de várias “cabeças” para se chegar a um denominador comum; no mais, para somente se comunicar algo, não é preciso fazer reunião, a chefia poderá fazer qualquer comunicação utilizando-se de vários meios, como: correspondência interna, memorandos, circulares, e-mails, telefones, e outros.
Sem delongas, é preciso ressaltar que, para que a reunião se torne produtiva, é necessário que se faça a sua preparação, bem como o seu planejamento, pontuando os profissionais “certos” que devem participar em conformidade com os temas, observando os aspectos relevantes de cada tema, bem como o tempo gasto previsto para cada assunto, tendo sempre uma pauta definida, foco, sendo objetivo, sabendo de forma clara o que se deseja alcançar e quais objetivos perseguir para se alcançar o alvo determinado, tendo o cuidado de tratar somente do essencial. Deve-se ainda ficar atento para qualquer desvio que porventura possa aparecer, escolhendo de fato os “pilares” certos de que poderão contribuir com o assunto em pauta, tendo sempre o cuidado de ter um líder para coordenar a reunião, evitando-se desta forma desperdício de tempo, falatório entre um e outro ao mesmo tempo e assim, tendo maior probabilidade de se chegar a um denominador comum sem perda de tempo.
Cumpre lembrar que se a pauta da reunião for passada dias antes da reunião acontecer para os integrantes da mesma, esta reunião terá maior chance de render bons frutos, uma vez que tais membros tomarão conhecimento dos temas que serão abordados e terão a oportunidade de se prepararem e de até mesmo levarem suas sugestões de cada tema em pauta, uma vez que já fez um estudo prévio e antecipada reflexão de cada tema em questão, tendo assim a oportunidade de se preparar de fato e contribuir de maneira grandiosa.
Vale destacar que devemos realmente convidar e/ou convocar os profissionais que são considerados imprescindíveis quanto à tomada de decisão; caso contrário, correremos o risco da reunião se tornar improdutiva. Assim deve-se ter a cautela de verificar a pauta e os assuntos em questão e pontuar os profissionais respectivos, imprescindíveis e convocá-los.
De igual importância deve-se ter em mente que na fase do planejamento é de suma importância realizar o levantamento de tempo previsto gasto em cada tema e assunto que será abordado, desta forma estipulando e definindo a previsão do horário de inicio e fim da reunião. Convém lembrar que todo planejamento deve ser flexível; assim, obviamente o horário da reunião poderá estender-se.
Entretanto, se o tema da reunião é complexo, apresentando-se muitas possibilidades, não importa a preocupação com o tempo gasto; neste momento, a maior preocupação deverá ser em explicitar e discutir o tema em questão, obter a melhor solução e colocá-la em prática.
Importa considerar que toda reunião deverá ter um coordenador que irá conduzi-la, dando a palavra a quem de direito, incentivando os membros ali existentes a falarem e a discutirem mais sobre os temas, tendo a sabedoria de não deixar que nenhum membro desvie do assunto em pauta e inicie um assunto que nada tem a ver com o tema, ou mesmo converse e/ou “faça tricô” com o seu colega ao lado, caso contrário, a reunião se tornará improdutiva.
Diante do exposto, não podemos esquecer que toda reunião produtiva deve resultar em ação prática; assim, deve-se ter a cautela de, uma vez discutido determinado tema, deve-se estipular prazos para execução do mesmo.
Ademais, o que vai estipular a frequência de reuniões será a sua real necessidade. Inicialmente poderá ser feita semanalmente, depois quinzenalmente, e quem sabe até mensalmente, conforme o “andar da carruagem”; portanto, não existe uma regra a seguir, pois cada empresa, bem como cada departamento, constitui uma realidade única.
Por fim, se porventura os membros não chegarem a um consenso, o melhor que se deve fazer é agendar uma nova reunião e, enquanto isso, os membros estudarão e analisarão de forma mais detalhada o tema em questão e poderão chegar até mesmo com novas sugestões que contribuirão para novas conclusões do caso em questão.
27/12/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
EDUCAÇÃO E CONHECIMENTO
No Brasil, estamos inseridos num contexto histórico, no que tange ao sistema de avaliação, que, durante anos, exige dos educandos uma memorização desprendida da sua realidade social. A memorização nesse caso torna-se uma primazia, em detrimento do saber articulado e produzido, que visa ao desenvolvimento de habilidades e potencialidades que possam nortear os alunos a interagir com o seu meio social. Principalmente dentro de uma realidade global que requer profissionais que se posicionem de forma mais holística.
A educação desempenha um papel fundamental na construção do cidadão e, consequentemente, no desenvolvimento de um país. A memorização de fórmulas e informações concernentes às várias áreas de uma grade curricular somente torna aptos aqueles que almejam aprovação no vestibular, mas não proporciona a busca do conhecimento e a construção deste como estratégia para desenvolver e ampliar a visão do educando em relação ao meio cultural a que pertence. Levá-lo a agir sobre esse, em busca de melhorá-lo, é trabalhar com o educando a interpretação de representações culturais que possam conduzir à compreensão dos símbolos e dos signos, fortemente presentes na nossa sociedade.
A comunicação perpassa também por imagens, cores e formas; vivenciamos na sociedade o mundo das marcas, que são representadas através dos logotipos, associadas a entretenimentos e ídolos. Quando possibilitamos o acesso a esse conhecimento e a interpretação dele, estamos propiciando aos educandos a apreensão do seu meio cultural e a interação com ele. Nesse caso, eles compreendem que nós produzimos cultura e também somos produtos dela.
Percebemos que, na prática, temos governos comprometidos com uma educação compartimentada, distante da realidade, conteudista; esperar deles o contrário é legitimar o quadro atual da educação, principalmente pública, de violência e descaso com as potencialidades humanas. Perpassando primeiro por um tipo de "progressão automática", a legitimação dessa vem do discurso demagógico de que a reprovação é uma punição que causa uma suposta evasão (sabemos que é a desvalorização das potencialidades a causa); então, esses mesmos governos pressionam os educadores para aprovar os educandos que não conseguiram desenvolver suas potencialidades, ou por questões emocionais provindas de um meio familiar envolto as injustiças sociais ou porque eram infrequentes. A estratégia é não ter gastos com eles.
Por meio de uma prática educacional holística e de interação a tantas outras que permitam aos educandos vivenciarem a sua realidade cultural é que iremos viabilizar a formação de cidadãos, desenvolvendo a autoestima, dinamizando o ser, tornando-o mais criativo e fortalecendo o exercício de sua cidadania.
Não podemos conceber educandos desenraizados de suas potencialidades, mas, sim, como jovens capazes de articular as informações e construir soluções.
Mônica Valeska - Professora; especialista em comunicação - Fonte: O Tempo - 10/12/10.
PROFESSORA PASQUALINA
ESCOLA CHARTER
Uma das experiências mais polêmicas da atualidade em educação são as chamadas escolas "charter", desenvolvidas nos Estados Unidos. A escola pública é gerida, com autonomia, por associações comunitárias, cujo contrato depende do desempenho dos alunos. Acaba de sair um relato em português sobre a experiência, produzido pelo Instituto Fernand Braudel em parceria com a Fundação Itaú Social. Para quem se interessa pelo ensino, é leitura obrigatória. O estudo pode ser baixado na íntegra em: http://catracalivre.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2010/12/Miolo.pdf.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br) - Folha de S.Paulo – 12/12/10.
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