CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (MODERNIST CUISINE)
English:
http://modernistcuisine.com/2010/10/high-speed-video-popcorn-popping-6200-fps/
Filmar um grão de milho se transformar em uma pipoca a 6200 frames por segundo e depois reproduzir em 25 fps foi o jeito que encontraram para divulgar o livro de culinária Modernist Cuisine, um calhamaço de 2400 páginas.
Não estou certo de que vou comprar o livro, mas esse vídeo eu já assisti umas 15 vezes…
Veja o vídeo:
http://modernistcuisine.com/2010/10/high-speed-video-popcorn-popping-6200-fps/
David Michelsohn - Fonte: Bombou na Web (www.bombounaweb.com.br) - 03/11/10.
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Marketing de Percepção
*por Tom Coelho
“Aparentar ter competência é tão importante
quanto a própria competência.”
(Chuck Lieppe)
Primeiro foi a Enron, gigante do setor energético e 7ª maior empresa dos EUA em faturamento, arrastando consigo a Arthur Andersen, uma das “Big Five” em consultoria e auditoria no mundo. Depois veio a WorldCom, 2ª maior operadora de telefonia a distância no país de Tio Sam, acionista com 25% de participação na verde-amarela Embratel. Agora somos surpreendidos, nós e mais 36.000 funcionários em 30 países, pela insolvência de uma multinacional reconhecida pela qualidade de seu leite, sucos, biscoitos, molhos e derivados. O elefante, não é mais, fã de Parmalat.
Maquiar balanços contábeis não virou moda. Sempre foi. Empresas fraudam, executivos mentem, auditores omitem, analistas recomendam. Como diz o velho adágio popular, papel aceita tudo.
O mundo de Narciso
Vivemos num mundo governado pela ditadura da imagem. O triunfo da estética sobre a moral. Não são apenas as empresas encasteladas em suntuosas sedes, dotadas de marcas, logos e slogans cativantes, com suas campanhas publicitárias milionárias, seus demonstrativos financeiros reluzentemente azuis, suas estratégias comerciais expansionistas e suas políticas de incentivo que convertem, por decreto, “recursos humanos” em “talentos humanos” – até que a cortina de fumaça seja desanuviada –, que logram a sociedade.
O mundo de Narciso afeta as pessoas como as corporações. Você é tão belo quanto seus trajes e seu último corte de cabelo possam sinalizar. Tão bom quanto a procedência dos diplomas e a fluência em inúmeros idiomas possam indicar. Tão valorizado quanto a competência demonstrada e os resultados apresentados possam parecer.
Em tempos passados, ocasião que meus olhos não se atrevem a enxergar, a “embalagem” era menos representativa. As empresas eram aquilo que produziam. As pessoas eram o que demonstravam. A palavra valia tanto que bastava limitar-se ao “fio do bigode”. éramos mais essência. E mais essenciais.
Os tempos modernos trouxeram a velocidade da comunicação, o excesso de informação, a imprescindibilidade dos contratos. Estradas mais largas, carros mais rápidos pelo preço de imóveis, em trânsitos mais congestionados e caóticos. Condutores perfumados com fragrâncias que custam o equivalente a três salários mínimos, vestindo ternos de valor similar a um ano de serviço árduo de um trabalhador braçal.
Houve uma época na qual os preços eram formados para remunerar custos e proporcionar uma margem de lucro. Havia mais oferta do que demanda. A equação inverteu-se e o preço passou a ser ministrado por esta entidade denominada consumidor. Hoje, preços são dados por pedaços minúsculos de tecido chamados etiqueta, marcas grafadas nas hastes de óculos, grifes estampadas no visor e na pulseira de relógios.
O mundo de Quimera
Por extensão, nossos relacionamentos pessoais espelham este mundo midiático que nos cerca. Como nos ensina um provérbio russo, “Não amamos as pessoas porque elas são bonitas, mas porque nos parecem bonitas porque as amamos”. O segredo da conquista é, singelamente, contemplar a fantasia.
O poeta francês André Breton dizia: “O que a gente esconde é mais ou menos o que os outros descobrem”. Bem adequado para quem escreveu o Manifesto Surrealista...
Balanços fraudados, currículos forjados, amores burlados. Vidas vividas na ilusão, imaginadas como devaneios à luz de uma quimera.
A Quimera era um monstro mitológico com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão. Imagem nada agradável. Imagem que, mais cedo ou mais tarde, materializa-se, ao cair do véu da percepção que não carrega consigo conteúdo, sinceridade e paixão.
10/01/2004 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
RECLAMAR, RECLAMAR E RECLAMAR em nada adiantará.
APRENDA com os seus erros!
Por Adm. Marizete Furbino
“Não chores mais o erro cometido;
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho.”
(Soneto 35 -William Shakespeare)
Ter capacidade e coragem para admitir qualquer erro, por mais constrangedor que seja, é primordial para que o profissional do século XXI se desenvolva e cresça. É preciso ter coragem para dizer “eu errei”, e assim, procurar fazer dos erros futuros acertos, fazendo destes um grande aprendizado.
Fundamentando tal posição sabemos que, quando o profissional assume a responsabilidade pelo erro cometido, está agindo com base na verdade, sinceridade e honestidade, o que demonstra de forma bem clara quem é este profissional e qual é o seu caráter.
Na verdade, ter medo de assumir erros e/ou falhas jogando a culpa sempre no outro pode ser considerado um ato de covardia que, além de comprometer a sua consciência de forma a não deixá-lo em paz consigo próprio, comprometerá você não somente dentro da empresa na qual você exerce a sua função, como também comprometerá você diante ao mercado.
Nesse sentido, sabe-se que tentar “camuflar” o erro torna-se um perigo, pois poderá agravar ainda mais situação.
Nesse contexto, torna-se considerável evidenciar que em nossa vida temos que tomar decisões o tempo todo; por conseguinte, podemos acertar e/ou errar. Pensando assim, é de suma importância reconhecer, quer seja no plano pessoal ou profissional, somos mais lembrados pelos nossos erros do que pelos nossos acertos. Infelizmente esta é a mais dura realidade. Por conseguinte, é então oportuno lembrar-lhe que reflita e analise criteriosamente antes de qualquer tomada de decisão.
Por ser de grande valia, é bom ter em mente que, não existe possibilidade alguma de você reescrever a sua história apagando os erros cometidos no passado. É por esta razão que devemos ter todo um cuidado especial em relação à nossa atitude e comportamento diante dos fatos. Tal postura torna-se imprescindível, pois, uma vez “manchada” a sua imagem, sua integridade ficará irremediavelmente comprometida, bem como o seu caráter , diante de tudo, diante de todos.
A despeito do acima relatado, é importante frisar que existem momentos na vida em que, ao realizar a sua tomada de decisão, mesmo tendo planejado e mantendo o foco em sua caminhada, tudo parece dar errado, a estrada parece ter vários desvios, parece pesada e árdua demais. Você fica então cabisbaixo e confuso em meio à sua tomada de decisão, desviando totalmente do foco e da trajetória traçada; contudo, não se desespere e nem se deixe intimidar e muito menos se abater, porque o desespero em nada ajudará, somente causará fadiga, irritação, desânimo, nervosismo, stress e dor, obscurecendo o seu cérebro e não o deixando pensar, analisar, refletir e raciocinar sobre o fato em questão. O melhor, neste caso, é lembrar que você é um ser humano, e que está susceptível a errar. Deve assim, de “cabeça fria”, analisar a situação vivida, identificando os erros, assumindo-os, “sacudindo a poeira”, revendo e/ou traçando um novo plano, e seguir em frente de cabeça erguida. Reclamar, reclamar e reclamar em nada adiantará.
A partir dos erros cometidos podemos crescer, se tivermos a sabedoria de retirar destes, lições proveitosas, revendo nossos conceitos, aprendendo, acreditando mais em nós mesmos e, a partir de então, iniciarmos um novo percurso em meio à caminhada, tendo sempre o cuidado em evitar a reincidência dos mesmos.
Ademais, o que devemos ter em mente é que, na vida profissional, quanto mais você cresce em sua carreira, mais visado você fica. Por via de conseqüência, além do erro ficar bastante perceptível, o impacto dele é bem maior. Pensando assim, o profissional deve verificar bem a situação antes de tomar qualquer decisão.
Lembrem sempre que, antes de qualquer tomada de decisão, o profissional deve fazer uma análise criteriosa da situação, verificando seus pontos positivos e negativos e as devidas implicações negativas passíveis de acontecerem, caso concretize tal tomada de decisão.
Nesse viés, torna-se indispensável lembrar e conscientizar o profissional que, em determinada tomada de decisão, as implicações negativas são inúmeras e suas conseqüências poderão envolver a vida de terceiros também; por isso, torna-se imperioso fazer um momento de introspecção antes de qualquer tomada de decisão, para evitar um erro.
Em qualquer tomada de decisão você deve levar em consideração a sua experiência, o seu conhecimento, a sua vontade de fazer acontecer, mas não se esqueça de traçar anteriormente um planejamento para se ter de forma transparente e consciente aonde se deseja chegar e as formas de caminhar; assim, o caminho poderá ficar menos árduo e a probabilidade de errar é bem menor.
Igualmente, é preciso nos conscientizarmos que a nossas vidas são um resultado de nossas escolhas. Os erros são seus, jamais do outro; portanto, torna-se interessante que cada profissional tenha de forma clara os seus objetivos e saiba como navegar, mesmo em meio às tempestades que porventura surgirem durante o percurso, se tornando um agente de transformação, sendo pró-ativo, mesmo que provocando mudanças às vezes drásticas em sua própria vida, em prol do melhor.
Ante o exposto, é decisivo frisar que devemos refletir e analisar sobre as experiências já vividas e erros por nós cometidos, uma vez que o passado já se foi, mas o futuro depende do nosso presente. É dessa forma que o porvir inexoravelmente nos colocará em uma encruzilhada, e esta nos levará aos dois óbvios caminhos – ser considerado um fracassado ou um vitorioso – e tudo depende única e exclusivamente de cada um.
06/12/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
NO MEIO DO CAMINHO
Mais próximo da Noruega do que do Zimbábue. Melhor que Bolívia e África do Sul, mas abaixo do México, da Líbia e do Peru. Comparações desse tipo são multiplicáveis ao infinito quando se examina a colocação do Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pela ONU nesta semana. O ranking, que leva em conta dados sobre educação, renda e saúde em 169 países, situa o Brasil em 73º lugar.
Como em todo índice estatístico, a significação de relatórios desse tipo tende a perder em impacto quanto mais se busca avançar na precisão. Cálculos mais detalhados, introduzindo novas variáveis, ramificam-se em sua relativa relevância conforme o tipo de informação que se está a procurar.
É assim que, quando se leva em conta a desigualdade social, o Brasil perde pontos: fica em 88º lugar entre os 139 países para os quais foi feito esse tipo de cálculo. Precipita-se para o 102º posto se considerada a média de anos de estudo da população.
O crescimento da sofisticação nesse gênero de contabilidade é em si mesmo um sinal de maior "desenvolvimento humano", por assim dizer, no próprio interior da ciência econômica.
Sabe-se o quanto pode ser enganoso o triunfalismo com base no mero crescimento do PIB. No Brasil de Lula, cujos progressos são evidentes, as conquistas econômicas foram com frequência festejadas pela propaganda oficial como se marcassem a passagem para o clube dos países desenvolvidos.
Rankings como o do IDH, que levam em conta outros aspectos, ajudam a recobrar o realismo. O índice brasileiro está abaixo da média da América Latina -o que já diz muito sobre o quanto é preciso avançar para que tenhamos um país mais justo.
Foi-se, é verdade, o tempo em que os crônicos problemas da iniquidade e da miséria pareciam condenar o Brasil à estagnação ou à ruptura social. Os desafios da educação, da saúde e da desigualdade se colocam, e confirmam-se nos índices agora divulgados, com a gravidade que merecem ter. Sua superação é lenta - e por isso mesmo é recomendável que não se perca tempo para tornar mais eficientes as políticas de elevação dos padrões socioeconômicos.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/11/10.
PROFESSORA PASQUALINA
CARACOL 1
Bilíngue, a revista de pós-graduação em espanhol da USP traz entrevistas com os editores brasileiros de ficção hispano-americana. Inclui conto inédito de Milton Hatoum e texto do argentino Luis Gusmán sobre edição em espanhol de "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa.
FFLCH-USP | 224 págs. www.fflch.usp.br/dlm/revcaracol.
Ilustríssima - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/11/10.
A ARTE DE DESCOBRIR LÍNGUAS
Dois anos atrás, uma equipe de linguistas visitou a remota região montanhosa do nordeste da Índia para estudar línguas pouco conhecidas, muitas delas não escritas e em risco de cair em desuso.
Em média, a cada duas semanas, uma das 7 mil línguas registradas no mundo se torna extinta, e a expedição buscava documentar e ajudar a preservar as que estão ameaçadas. Na aldeia de Kichang, os linguistas esperavam escutar as pessoas falando aka, uma língua bastante comum naquela área. Em vez disso, ouviram uma língua que parecia tão diferente do aka quanto o inglês do japonês.
Depois de investigações, os pesquisadores anunciaram em meados de setembro a descoberta da língua "oculta" koro, que até então era desconhecida fora dessas comunidades rurais. "Percebemos imediatamente" que era uma língua desconhecida, disse Gregory Anderson, diretor do Instituto Línguas Vivas para Línguas Ameaçadas em Salem, Oregon (EUA).
Os doutores Anderson e K. David Harrison, um linguista do Swarthmore College na Pensilvânia, lideraram a expedição, que fez parte do Projeto Vozes Duradouras da Sociedade Geográfica Nacional.
Em Kichang, eles foram de porta em porta na pequena aldeia de quatro casas de bambu e pediram que as pessoas falassem sua língua nativa. Os aldeões compartilham uma economia de subsistência e uma cultura com outros da região que falam aka, ou miji, outra língua comum. Em uma das casas, os linguistas ouviram uma mulher contar a história de sua vida em koro.
No início, os pesquisadores suspeitaram que koro fosse um dialeto de aka, mas suas palavras, a sintaxe e os sons eram totalmente diferentes. Poucas palavras em koro eram iguais em aka: montanha em aka é "phu", mas "nggo" em koro; porco em aka é "vo", mas "lele" em koro.
Em seu livro "The Last Speakers: The Quest to Save the World's Most Endangered Languages" [os últimos falantes: a busca para salvar as línguas mais ameaçadas do mundo], publicado em setembro pela National Geographic Books, o doutor Harrison notou que os falantes de koro "estão misturados com outros povos locais e talvez não alcancem mais de 800 indivíduos".
Os linguistas não têm certeza de como o koro sobreviveu como língua viável. O doutor Harrison escreveu: "os koro não dominam uma única aldeia ou mesmo uma grande família".
Em comparação, existem cerca de 10 mil aka vivendo em relações estreitas com falantes de koro. O doutor Anderson disse que a coexistência de línguas diferentes entre dois grupos integrados que não reconhecem uma diferença étnica entre si é incomum.
Os pesquisadores determinaram que o koro pertence à família linguística tibeto-birmanesa.
O esforço para identificar "pontos quentes de línguas ameaçadas" é crítico para preservar e ampliar o uso dessas línguas, repositórios da história e da cultura de uma população.
Por John Noble Wilford - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/11/10.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php