CRIATIVIDADE NO MARKETING LVI
PROPAGANDAS INTELIGENTES LVI (EDUCAÇÃO & CIDADANIA - MACKENZIE DESDE 1870)
English: For more details of the image, go to site of Famiglia - http://www.famiglia.com.br/, click "English", "work", "Mackenzie" and "Print Isasc Newton".
A Famiglia elaborou duas campanhas para o Mackenzie, conta conquistada em maio do ano passado. Compostas por comerciais, anúncios, spots e outdoors, a estratégia de comunicação procura divulgar a imagem institucional da universidade e a abertura das inscrições para o vestibular 2009. Todo o material apresenta a nova assinatura do Mackenzie: “Educação e cidadania. Desde 1870”.
Ficha técnica
Direção de criação: Átila Francucci e Fernando Nobre
Redação: Fernando Nobre e Edu Lopez
Direção de arte: Fabio Brigido e Al Tomizawa
Ilustração: Ricardo Salamanca (Salamágica), Al Tomizawa e Stefano de Luccia
Mídia: Davi Monteiro e Alexandre Suzuki Atendimento: Andrei Croisfelt, Rafael Rodas e Juliana Almeida
Produção gráfica: José Roberto Jekl
Fotolito: Sti lgraf
Manipulação de imagem: Marco Antonio de Sousa
RTVC: Mafê Massoni
Produtora do filme: Margarida Flores e Filmes
Direção de cena: Carlão Busato
Direção de fotografia: Russo Loyola
Computação gráfica e pós-produção: Ilegal FX
Montagem: André Massis de Melo
Produtora de som: Comando S
Produção de som: Serginho Rezende
Locução: Denis Motta e Paulinho Ribeiro
Aprovação pelo cliente: Mônica Borja
Fonte: http://www.portaldapropaganda.com/
Mackenzie - http://www.mackenzie.br/
Para mais detalhes da imagem, entre no site da Famiglia - http://www.famiglia.com.br/, clique em "Trabalhos", "Mackenzie" e "Impresso Isasc Newton". Um painel rico em detalhes.
NA CABEÇA
Especializada em gestão de marcas, a Sart Dreamaker criou uma metodologia para medir o valor das marcas pela sua capacidade de causar emoções positivas ou negativas nas pessoas. O sistema usa um índice, que a agência chamou de ICHM (Índice de Conexão Humana das Marcas), para identificar os fatores responsáveis por construir conexão entre a marca e a mente das pessoas.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/01/09.
Sart Dreamaker - http://www.sart.com.br/
PROFESSOR X
CRESCE A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
2009 será um ano de fortes emoções. Não adianta desqualificar a crise econômica, considerando-a "marolinha".
O noticiário diário é um excelente remédio para ativar dores de cabeça.
O Ministério do Trabalho anuncia milhares de desempregados. Empresas poderosas dão férias coletivas. Investimentos antes anunciados são adiados para melhores dias. Onde isso tudo vai parar, só Deus sabe.
No meio dessas preocupações, com o PIB murchando de forma lamentável, existem os problemas estruturais de sempre, como é o caso da educação. A rede pública de ensino básico perdeu meio milhão de matrículas em 2008, como se pudéssemos nos dar a esse luxo. O setor privado ganhou 715 mil alunos (aumento de 11%), mas isso não serve de consolo, pois, no total, há uma tendência à redução de matrículas, especialmente nas redes estaduais e municipais.
O fato revela que o país, ainda com imensos vazios territoriais, perde substância demográfica na sua população dos sete aos 14 anos de idade. Há uma diminuição clara nas taxas de natalidade. O ministro Fernando Haddad garante que a nossa população até 17 anos vai encolher em 7 milhões de habitantes nos próximos dez anos, caindo de 58 milhões para 51 milhões.
É um fator estratégico de grande relevo para os que projetam o futuro da educação brasileira. Precisamos de mais escolas e/ou mais e melhores professores? Ainda não se sabe o papel desempenhado pelo Bolsa Família nesse processo. Será a razão do crescimento do setor privado?
Nisso tudo, há um elemento positivo a considerar, com dados extraídos do Censo Escolar 2008: houve um aumento de 14,7% na educação profissional, ou seja, mais de 101 mil estudantes, que hoje totalizam 795.459 matrículas.
Pode-se estimar que ocorra um crescimento em progressão geométrica com as novas escolas federais criadas pelo governo Lula, o que indica um caminho positivo -e inédito- em nossa pedagogia. É o segmento com maiores possibilidades de atendimento à demanda, contrariando uma tendência histórica de desprezo pela educação profissional.
Vale lembrar que ela nasceu no governo Nilo Peçanha, no início do século 20, para "crianças desvalidas" e alcançou a Constituição outorgada de 1937 com a triste percepção de que "o ensino técnico-profissional seria destinado às classes menos favorecidas". Hoje, há um sentimento exatamente oposto, que precisará ser mais e mais prestigiado, apesar das ameaças da crise econômica mundial.
A contribuição de Estados e municípios é importante, verificando-se resultados apreciáveis na oferta de vagas, especialmente em Brasília, no Rio, no Acre e no Amazonas.
São dados irrefutáveis, criando uma nova dinâmica no quadro de matrículas, aliás, uma reversão extremamente importante: os maiores crescimentos têm se revelado nas creches implantadas (10,9% de 2007 para 2008), na educação infantil (3,2%) e na educação profissional, que ficou em primeiro lugar com a expansão de 14,7%. No geral, o ensino médio cresceu 2%.
Para os estrategistas, convém pesquisar sobre os dados anunciados. Localizar as novas escolas em regiões de demanda certa -e com a garantia de uma adequada formação de professores e especialistas de qualidade. Desse quadro pode-se extrair a convicção de que há quase uma revolução na oferta pragmática de vagas para os jovens que assegurarão ao país o desenvolvimento autossustentado. Não é o que se deseja?
Arnaldo Niskier, 73, é professor titular de história e filosofia da educação, membro da Academia Brasileira de Letras e presidente do Ciee/RJ. Fonte: Folha de S.Paulo - 28/01/09.
Academia Brasileira de Letras - http://www.academia.org.br/
Ciee - http://www.ciee.org.br/portal/index.asp
PROFESSORA PASQUALINA
NOSSA LÍNGUA
O prefeito de Lisboa, António Costa, vai visitar na semana que vem o Museu da Língua Portuguesa. Ele tem projeto de abrir um museu por lá.
Mônica Bergamo - Fonte: Folha deS.Paulo - 30/01/09.
OBRA DE LOBATO É ANALISADA
Clássicos como "Reinações de Narizinho", "Memórias da Emília", "O Poço do Visconde" e tantas outros que fizeram parte da infância de muitos brasileiros ganham agora releitura de professores de diversas universidades brasileiras, com o lançamento de "Monteiro Lobato, Livro a Livro: Obra Infantil". Uma co-edição da editora Unesp e Imprensa Oficial, o volume é organizada por Marisa Lajolo e João Luís Ceccantini e custa R$ 62.
Fonte: O Tempo - 28/01/09.
Detalhes:
http://www.portalliteral.com.br/lancamentos/pesquisadores-analisam-obras-infantis-de-monteiro-lobato-1
"CHORAR AS PITANGAS"
Frase é versão brasileira de um provérbio português. Desde suas origens, essa expressão tem o sentido de "queixar-se", "lamuriar-se". Ela surgiu no Brasil como uma adaptação, influenciada pelos povos indígenas, de uma frasse portuguesa muito usada entre os lusitanos: "chorar lágrimas de sangue".
Na língua tupi, a palavra "pitanga" significa "vermelho". Assim, chorar as pitangas seria o mesmo que verter muitas lágrimas, até os olhos ficarem avermelhados. De acordo com o folclorista Luís da Câmara Cascudo, em seu livro "Locuções Tradicionais do Brasil", "a imagem associada impôs-se: 'chorar pitanga' pelo lusitano 'chorar lágrimas de sangue', na sugestão da cor".
Lívia Lombardo - Aventuras na História - Fevereiro 2009.
Locuções Tradicionais do Brasil - http://www.novacultura.de/0404camaracascudo.html
A ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO E A REFORMA ORTOGRÁFICA
José Maria Moreira lança-me a luva para falar sobre o acordo ortográfico, objeto de longo e demorado concerto entre as nações da língua portuguesa e agora transformado, por decreto, em adoção obrigatória por todos. A proposição vem proporcionando acesos debates e não menores manifestações de solidariedade em favor de sua validade, tanto quanto opiniões sobre sua desnecessidade. O que existe de fato com nossa língua e que a põe em risco é a invasão maciça de estrangeirismos. A história está cheia de exemplos de povos na Antiguidade que desapareceram à proporção em que a língua começou a sofrer a dominação por outras mais pujantes. O declínio de Roma teve início quando o latim "aurum" começou a ser substituído pelo latim "castrense". Se em tempos d’antanho a invasão se processava lentamente, nos dias modernos o contato com línguas estrangeiras pode levar à anulação desse elemento fundamental da comunicação humana. Se uma língua não é um ente morto, está em permanente mutação para adaptar-se à vida do povo a que serve, não menos verdade é que uma nação que não a cultiva condena-se a perder sua identidade nacional e, não raro, torna-se presa de modernas formas de conquista. O fenômeno vem há algum tempo, desde quando os tecnocratas começaram a aportuguesar um sem-número de termos originários do inglês. Com o advento da informática, a invasão evidenciou-se e tornou-se avassaladora. É óbvio que não se impõe por decreto o uso ou o desuso de termos lingüísticos. Isso é possível com as regras da ortografia, estas também muito abandonadas ultimamente. Lamentavelmente, o desprezo pelo bom uso da língua é mais notável entre aqueles que, por dever de ofício e posição, deveriam ser os primeiros a esmerar-se no seu trato. O mau exemplo prolifera e produz seus efeitos maléficos em meio do povo, este mais susceptível de acolher os barbarismos e os solecismos a infestarem a fala e a escrita dos nossos dias. Vem agora o novo acordo ortográfico para a comunidade lusófona impor algumas regras rigorosamente dispensáveis para nós brasileiros. A inclusão das letras "k", "w" e "y" de há muito já estavam incorporadas ao dia-a-dia. O trema foi derrogado pela ortoépia, isto é, a fonia das palavras em que ele é usado. Os demais itens da reforma, especialmente a questão do hífen, são de total desimportância para os brasileiros, obrigados a pagar com seus impostos a criação de milhares de novos dicionários apenas para contemplar mudanças de nenhuma significação. Dizem seus defensores que a comunidade lusófona precisa unificar a língua. A comunidade tem 170 milhões de brasileiros, 10 milhões de portugueses e gatos pingados nas antigas colônias portuguesas na África e na Ásia. A outra dificuldade são as despesas com a mudança dos computadores, atualmente com sistema de correção que necessitará de revisões. Enfim, uma reforma ortográfica absolutamente dispensável quanto à escrita, pois quanto à sonoridade há muito nos distanciamos dos irmãos portugueses.
Murilo Badaró - Presidente da Academia Mineira de Letras - Fonte: O Tempo - 31/01/09.
Academia Mineira de Letras - http://www.academiamineiradeletras.org.br/
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php