CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (AGORA É BRA)
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Propaganda inteligente sobre as Olimpíadas no Rio em 2016.
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PROFESSOR X
BREVE HISTÓRIA DOS MENSALÕES
"O Código Penal é a causa de todos os crimes." Millôr
Mensalão não é tipo penal. Mas os delitos de corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, peculato, gestão fraudulenta e caixa dois de campanha que essa marca de fantasia abriga são. Em variados graus, esses crimes estão presentes entre nós, em sucessivos escândalos, dos primórdios de nossa colonização até o Cachoeira/Delta do momento.
Do ponto de vista histórico, poderíamos numerar o julgamento em curso no STF como Ação Penal 500, e não 470... O Brasil formou-se com estadania e sem cidadania, e a engrenagem dirigente, seja a da Ordem de Cristo aliançada com o Estado absolutista português, seja a dos governos republicanos, favoreceu o patrimonialismo de grupos privilegiados.
Bem além do tráfico de influência que Caminha, escrivão da frota de Cabral, praticou junto a El Rei -pedindo o fim do degredo de seu genro-, o que maculou a sociedade que aqui se forjava foi o tráfico de africanos escravizados, a concentração fundiária e a dizimação dos povos nativos. Corrupção secular e estrutural, que nos faz sangrar até hoje.
O Império manteve monocultura, latifúndio e, como rezava a Constituição outorgada em 1824, "o contrato entre senhores e escravos". Terras e vidas eram bens a serem surrupiados. A quadrinha popular denunciava: "Quem rouba pouco é ladrão/ quem rouba muito é barão".
A República Velha, patriarcal e coronelista, instituiu um sistema eleitoral baseado na fraude: currais eleitorais, voto de cabresto, eleições a bico de pena. Há dramática continuidade disso na atual campanha municipal: nas periferias e nos grotões, vicejam o compadrio, o mandonismo e a compra de votos.
A partir de 1930, com o fortalecimento do setor público no Brasil, cresceram as oportunidades de corrupção e aumentou também a reação a ela, inclusive da imprensa.
A diversidade política, ampliada a partir de 1945 -ainda que com o longo intervalo trevoso e de corrupção oculta da ditadura civil-militar de 1964- metabolizou maléfica criatividade para a consolidação do que hoje se chama governabilidade.
O presidencialismo de coalizão é de cooptação. Repasse de dinheiro, oferta de cargos e liberação de emendas cristalizam o adesismo atávico que permeia nossa tradição política.
O processo de privatizações, sob a capa da modernidade, nos anos 1990, foi eivado de desvios e falta de transparência. Mas não carimbemos a roubalheira como característica nacional. Favorecimento a grandes conglomerados, aplicações em paraísos fiscais e manipulação de taxas de juros para ganhos financeiros são fenômenos mundiais. Quanto mais nossa economia se internacionaliza, mais internalizamos essa dinâmica nefasta.
Espera-se que o Supremo fixe um marco histórico que, vivificado por uma nova consciência cidadã, condene esses crônicos abusos na conquista e no exercício do poder.
O sistema político, que a representação parlamentar não ousa reformar, é indutor de corrupção, cuja porta de entrada é o financiamento milionário das campanhas.
Não é da natureza das empresas fazer doações, e sim investimentos.
Urge reagir ao fatalismo do "é assim mesmo" ou à legitimação do ilegítimo "todos fazem", como sempre alega o PT. O Brasil está diante de uma encruzilhada: pode afirmar o princípio da ética na política ou naturalizar a sua degradação.
A saída depende de uma postura institucional que demanda lastro cultural e pessoal. Que vigore a Carta Magna de artigo único atribuída a Capistrano de Abreu (1853-1927): "Todo brasileiro deve ter vergonha na cara".
Chico Alencar, 62, professor de história, é e deputado federal pelo PSOL-RJ.
Fonte: Folha de S.Paulo – 23/08/12.
PROFESSORA PASQUALINA
NOVO MEMBRO DA ACADEMIA
O escritor Ângelo Machado, 78, é o mais recente integrante da Academia Mineira de Letras (AML). Eleito por 20 votos, o mineiro conhecido pelas obras de literatura infantil, disputou a cadeira nº 26, ocupada anteriormente por Bartolomeu Campos de Queirós, que faleceu em janeiro deste ano.
Contente com a notícia, Machado afirma ter se sentir muito honrado.
"Eu recebi a notícia com muita satisfação e estou muito honrado não só por estar na Academia Mineira de Letras, que tem uma longa tradição, mas por estar entre pessoas que são ótimos escritores", diz Ângelo Machado.
Outro fato que lhe traz felicidade é ser sucessor na instituição de outro autor que também se dedicou à literatura infantil.
"Eu fiquei muito feliz com o fato de ocupar a cadeira de Bartolomeu Campos de Queirós porque, como eu, ele foi um escritor de livros para crianças. Nós fomos muito amigos e acho muito interessante que a Academia tenha um autor que represente a literatura infantojuvenil, porque esse público é a base de tudo. Nós precisamos conquistar os pequenos leitores para que eles possam se tornar adultos que apreciam e gostam do hábito da leitura", observa o agora acadêmico.
Em breve, uma comissão da AML irá até a casa de Machado para fazer o pronunciamento oficial da eleição. Em seguida, será realizada uma cerimônia, que celebrará a posse do escritor.
"Eu ainda estou fechando uma data. Faz parte da tradição da academia que isso aconteça dentro de dois, três meses. Uma data possível é novembro", afirma Machado.
Carlos Andrei Siquara – Fonte: O Tempo – 24/08/12.
AML: http://www.academiamineiradeletras.org.br/
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