FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 21/06/2012

CRIATIVIDADE NO MARKETING

PROPAGANDAS INTELIGENTES (BRADESCO AUTO INSURANCE)

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Cannes Lions: http://www.canneslions.com/
Faceebook: http://www.facebook.com/Cannes.Lions.Festival.of.Creativity?ref=nf
Entre os ouros distribuÃdos em Cannes para agÃªncias brasileiras, estÃ¡ a campanha de dois jovens publicitÃ¡rios da AlmapBBDO, de 25 e 28 anos, que chegaram Ã agÃªncia hÃ¡ menos de um ano.
Pedro Rocha e AndrÃ© Leotta, ambos assistentes de criaÃ§Ã£o, faturaram um LeÃ£o dourado na categoria Mobile com "AnÃºncio Falso", campanha para a Bradesco Seguros veiculada na ediÃ§Ã£o para tablets da "Quatro Rodas".
A campanha simula um anÃºncio de carro, de nome falso; ao fazer o movimento de "virar a pÃ¡gina", Ã© o carro que se mexe, batendo a frente; em seguida, ouve-se o mote da campanha: "Vai que...".
"Foi o primeiro e Ãºnico trabalho que inscrevi na vida [em Cannes]", afirma Pedro Rocha.
A peÃ§a Ã© ousada, pois batida costuma ser tabu em publicidade. "A ideia era muito boa, e a agÃªncia e o anunciante bancaram", diz Leotta. "Mas existiu uma preocupaÃ§Ã£o de tratar a questÃ£o com bom gosto. Tinha que ser interessante, engraÃ§ado."
Os dois trabalham oficialmente com "off-line" (mÃdia tradicional), mas dizem que essa separaÃ§Ã£o estÃ¡ cada vez mais tÃªnue dentro da agÃªncia.
Marina Barbosa â€“ Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 20/06/12.
Veja:
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Festival de Cannes: http://www.canneslions.com/
Faceebook: http://www.facebook.com/Cannes.Lions.Festival.of.Creativity?ref=nf

PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Ã‰tica em vendas

* por Tom Coelho

"NegociaÃ§Ã£o Ã© a arte de chegar a acordo sem ceder nos princÃpios."
(Frei Betto)

A Ã©tica em vendas pode ser entendida como os padrÃµes utilizados para avaliar se o comportamento do profissional de vendas Ã© certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto.
Muitas sÃ£o as situaÃ§Ãµes recorrentes na arena comercial que levam o vendedor consciente a um dilema moral. Alguns exemplos:
1. Propina. Ã‰ a oferta de algo de valor ao comprador com objetivo de influenciar seu julgamento ou sua conduta. Ao utilizar este expediente uma vez, como forma de acessar um novo cliente, incorre-se no risco - quase uma certeza - de que o procedimento se repetirÃ¡ em todos os prÃ³ximos pedidos. A propina passa a integrar o preÃ§o, podendo comprometer a margem lÃquida da empresa e atÃ© mesmo sua prÃ³pria comissÃ£o.
2. Conluio. Trata-se de acordo, alianÃ§a ou combinaÃ§Ã£o com intuito de prejudicar outrem. O objetivo pode ser evitar a entrada de um novo fornecedor, por exemplo, buscando desqualificÃ¡-lo por questÃµes de preÃ§o, prazo ou qualidade, garantindo assim a manutenÃ§Ã£o de uma polÃtica que perpetue o pedido ao vendedor e a propina ao comprador.
3. Espionagem. Foi-se o tempo em que espiÃµes camuflavam-se dentro das empresas, arrombavam portas ou furtavam fÃ³rmulas secretas. A contraespionagem virou uma indÃºstria dos serviÃ§os, alÃ©m de funcionar como uma das estratÃ©gias possÃveis na polÃtica de BI, ou business intelligence, de algumas organizaÃ§Ãµes. Os segredos corporativos estÃ£o por toda parte: nas lixeiras dos escritÃ³rios (daÃ a invenÃ§Ã£o das fragmentadoras de papel), nos relatÃ³rios postados sobre a mesa dos executivos e especialmente nos computadores. Acessar listas de preÃ§os, polÃticas de desconto, mailing de clientes e planos estratÃ©gicos, estÃ¡ a um clique do mouse. Por isso, a seguranÃ§a de informaÃ§Ãµes tornou-se vital para as corporaÃ§Ãµes.
4. Conflito de interesses. Esta situaÃ§Ã£o fica caracterizada quando uma negociaÃ§Ã£o Ã© conduzida de forma a beneficiar o vendedor, mas nÃ£o a empresa em que trabalha. A meta de vendas Ã© atingida, a comissÃ£o Ã© garantida, mas a rentabilidade do negÃ³cio fica comprometida.
5. InduÃ§Ã£o ao erro. Aqui presenciamos o profissional que oferece ao seu cliente o que lhe convÃ©m vender, independentemente de atender Ã s necessidades e expectativas. E isso acontece em dois extremos. Se a disponibilidade financeira do comprador Ã© limitada, o produto ou serviÃ§o ofertado Ã© reduzido ao limite, muitas vezes sem atender Ã demanda. Em contrapartida, quando nÃ£o hÃ¡ restriÃ§Ãµes orÃ§amentÃ¡rias, o vendedor impÃµe algo muito superior ao desejÃ¡vel, incluindo recursos ou opcionais que jamais serÃ£o utilizados, mas que oneram o valor da negociaÃ§Ã£o.
Diante de todas estas possibilidades, resta ao vendedor uma certeza. Evitar um conflito Ã©tico e pessoal estÃ¡ relacionado aos seus valores e tambÃ©m aos valores da organizaÃ§Ã£o na qual trabalha. Uma negociaÃ§Ã£o conduzida de maneira lÃcita, Ãntegra e honrada, satisfaz o cliente garantindo uma repetiÃ§Ã£o de compra ou, no mÃnimo, boas referÃªncias sobre sua conduta profissional e sobre os procedimentos de sua empresa.
Valores sÃ£o os princÃpios que guiam o processo decisÃ³rio e que balizam seu comportamento no cumprimento de sua missÃ£o, sua razÃ£o de existir. SÃ£o seus valores que lhe indicarÃ£o quando usar um dos artifÃcios apresentados acima - ou como buscar alternativas aos mesmos capazes de manter vocÃª no jogo das vendas.
Lembre-se de que a Ã©tica Ã© uma opÃ§Ã£o fundamentada no bem e na virtude. ConfÃºcio dizia que "nÃ£o sÃ£o os princÃpios que dÃ£o grandeza ao homem, mas Ã© o homem que dÃ¡ grandeza aos princÃpios". Negocie produtos, negocie serviÃ§os,
mas nÃ£o negocie princÃpios. A menos que vocÃª consiga dormir o sono dos justos agindo assim...
* Tom Coelho Ã© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 paÃses. Ã‰ autor de "Somos Maus Amantes - ReflexÃµes sobre carreira, lideranÃ§a e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - LiÃ§Ãµes para construir seu equilÃbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos atravÃ©s do e-mail <mailto:tomcoelho@tomcoelho.com.br> tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: <http://www.tomcoelho.com.br/> www.tomcoelho.com.br e <http://www.setevidas.com.br> www.setevidas.com.br.