CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (FIFA CLUB WORLD CUP 2012)
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=3kMmfMx-k9I
Facebook:
CorinthiansTokio2012
Muito legal o comercial da FIFA para o Mundial Inter Clubes do Japão 2012. Vale a pena ver!
VÃdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=3kMmfMx-k9I
Fonte:
Meu Timao
Facebook:
CorinthiansTokio2012
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br
Mudança e tolerância
* por Tom Coelho
“Nada é permanente, exceto a mudança.â€
(Heráclito de Éfeso)
As pessoas não resistem à s mudanças, resistem a ser mudadas. É um mecanismo legÃtimo e natural de defesa. Insistimos em tentar impor mudanças, quando o que precisamos é cultivar mudanças. Porém, mudar e mudar para melhor são coisas diferentes.
O dinheiro, por exemplo, muda as pessoas com a mesma frequência com que muda de mãos. Mas, na verdade, ele não muda o homem: apenas o desmascara. Esta é uma das mais importantes constatações já realizadas, pois auxilia-nos a identificar quem nos cerca: se um amigo, um colega ou um adversário. Esta observação costuma dar-se tardiamente, quando danos foram causados, frustrações foram contabilizadas, amizades foram combalidas. Mas antes tarde, do que mais tarde.
Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais. Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar o que somos. Nos dias em que fazemos, existimos de fato; nos outros, apenas duramos.
Segundo William James, a maior descoberta da humanidade é que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando de atitude. Talvez por isso a famosa “Prece da serenidade†seja tão dogmática: mudar as coisas que podem ser mudadas, aceitar as que não podem, e ter a sabedoria para reconhecer a diferença entre as duas.
Tolerância
Cada vida são muitos dias, dias após dias. Caminhamos pela vida cruzando com ladrões, fantasmas, gigantes, velhos e moços, mestres e aprendizes. Mas sempre encontrando a nós mesmos. Na medida em que os anos passam tenho aprendido a me tornar um pouco pluma: ofereço menos resistência aos sacrifÃcios que a vida impõe e suporto melhor as dificuldades. Aprendi a descansar em lugares tranquilos e a deixar para trás as coisas que não preciso carregar, como ressentimentos, mágoas e decepções. Aprendi a valorizar não o olhar, mas a coisa olhada; não o pensar, mas o sentir. Aprendi que as pessoas, em regra, não estão contra mim, mas a favor delas.
Por isso, deixei de nutrir expectativas de qualquer ordem a respeito das pessoas e me surpreender com atitudes insensatas. Seria desejável que todos agissem com bom senso, vendo as coisas como são e fazendo-as como deveriam ser feitas. Mas no mundo real, o bom senso é a única coisa bem distribuÃda: todos garantem possuir o suficiente...
Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de fazer. Pouco aprendemos com nossa experiência; muito aprendemos refletindo sobre nossa experiência. Temos nossas fraquezas e necessidades, impostas ou autoimpostas. “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiamâ€, disse François Rabelais.
Por tudo isso, é preciso tolerância. É preciso também flexibilidade. Mas é preciso policiar-se. Num mundo dinâmico, é plausÃvel rever valores, adequar comportamentos, ajustar atitudes. Mantendo-se a integridade.
PS: O texto utiliza frases de Albert Camus, Descartes, James Joyce, Melody Arnett, Padre Antônio Vieira, Peter Senge, Robert Sinclair e Tristan Bernard.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 paÃses. É autor de “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento†(Flor de Liz, 2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilÃbrio pessoal e profissional†(Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.
PROFESSOR X
EQUIDADE FISCAL
VEJA UM EXEMPLO PRÃTICO DE COMO FUNCIONA A COISA.
"Era uma vez dez amigos que se reuniam todos os dias numa cervejaria para beber e a fatura era sempre de 100 euros.
Solidários, e aplicando a teoria da equidade fiscal, resolveram o seguinte:
- os quatro amigos mais pobres não pagariam nada;
- o quinto pagaria 1 euro;
- o sexto pagaria 3;
- o sétimo pagaria 7;
- o oitavo pagaria 12;
- o nono pagaria 18;
- e o décimo, o mais rico, pagaria 59 euros.
Satisfeitos, continuaram a juntar-se e a beber, até ao dia em que o dono da cervejaria, atendendo à fidelidade dos clientes, resolveu fazer-lhes um desconto de 20 euros, reduzindo assim a fatura para 80 euros.
Como dividir os 20 euros por todos?
Decidiram então continuar com a teoria da equidade fiscal, dividindo os 20 euros igualmente pelos 6 que pagavam, cabendo 3,33 euros a cada um.
Depressa verificaram que o quinto e sexto amigos ainda receberiam para beber.
Gerada alguma discussão, o dono da cervejaria propôs a seguinte modalidade que começou por ser aceite:
- os cinco amigos mais pobres não pagariam nada;
- o sexto pagaria 2 euros, em vez de 3, poupança de 33%;
- o sétimo pagaria 5, em vez de 7, poupança de 28%;
- o oitavo pagaria 9, em vez de 12, poupança de 25%;
- o nono pagaria 15 euros, em vez de 18%;
- o décimo, o mais rico, pagaria 49 euros, em vez de 59 euros, poupança de 16%.
Cada um dos seis ficava melhor do que antes e continuaram a beber.
No entanto, à saÃda da cervejaria, começaram a comparar as poupanças.
- Eu apenas poupei 1 euro - disse o sexto amigo - enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 10 vezes mais!...
- E eu apenas poupei 2 euros, disse o sétimo amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 5 vezes mais!...
- E os 9 em unÃssono gritaram que praticamente nada pouparam com o desconto do dono da cervejaria. "Deixamo-nos explorar pelo sistema e o sistema explora os pobres", disseram. E rodearam o amigo rico e maltrataram-no por os explorar.
No dia seguinte, o ex-amigo rico "emigrou" para outra cervejaria e não compareceu, deixando os nove amigos a beber a dose do costume.
Mas quando chegaram à altura do pagamento, verificaram que só tinham 31 euros, que não dava sequer para pagar metade da fatura!...
Aà está o sistema de impostos e a equidade fiscal.
Os que pagam taxas mais elevadas fartam-se e vão começar a beber noutra cervejaria, noutro paÃs, onde a atmosfera seja mais amigável!... "
David R. Kamerschen, Ph.D. -Professor of Economics, University of Georgia
Fonte: Eduardo Mayer (Colaboração: A. M. Borges)
University of Georgia-
Department-of-Economics-at-the-University-of-Georgia
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