FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 19/02/2009

CRIATIVIDADE NO MARKETING LIX

BH ESPERA POR VOCÃŠ

PROPAGANDAS INTELIGENTES LIX (BH ESPERA POR VOCÃŠ)

O BH Espera por VocÃª Ã© sucesso tambÃ©m na Internet. Desde o inÃcio da campanha, no dia 6 de janeiro, foram 3.000 acessos e 1 milhÃ£o de cliques. O bom resultado deve-se, principalmente, Ã constante atualizaÃ§Ã£o de conteÃºdo: atÃ© o momento, foram postadas mais de 50 notÃcias sobre eventos e parcerias do projeto. AlÃ©m do site, a campanha conta com perfis e comunidades em mÃdias sociais como Orkut, Hi5, MySpace e Facebook. http://www.bhesperaporvoce.com.br/.
Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 15/02/09.

PROFESSOR X

PESQUISA - SÃ“ DOIS EM CADA DEZ SABEM MATEMÃTICA
Menos de dois em cada dez alunos da 8Âª sÃ©rie possuem conhecimentos adequados em matemÃ¡tica, aponta levantamento divulgado pelo movimento Todos pela EducaÃ§Ã£o. Apesar de reconhecer que os percentuais de aprendizado no paÃs ainda sÃ£o baixos, o movimento registrou melhora na disciplina em todas as 26 capitais para a 4Âª sÃ©rie. Os dados foram calculados a partir do resultado da Prova Brasil de 2007. A avaliaÃ§Ã£o Ã© feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnÃsio Teixeira (Inep) a cada dois anos em todas as escolas da rede pÃºblica da zona urbana do paÃs com mais de 20 alunos em cada sÃ©rie.
Objetivo
Meta 3. O movimento Todos Pela EducaÃ§Ã£o, defende que, atÃ© 2022, 70% ou mais dos alunos brasileiros tenham conhecimento adequado das disciplinas de suas respectivas sÃ©ries.
Fonte: O Tempo - 19/02/09.
Todos pela EducaÃ§Ã£o - http://www.todospelaeducacao.org.br/

FALÃŠNCIA EDUCACIONAL: COMPLÃ” OU LÃ“GICA?
Quando se fala em educaÃ§Ã£o no Brasil, algo nÃ£o faz sentido. Todos exaltam o benefÃcio da educaÃ§Ã£o e apontam-na como a soluÃ§Ã£o de nossos problemas. Todos parecem engajados em sua melhoria. Apesar desse consenso e da boa vontade, nossas escolas patinam, e sua qualidade sÃ³ tem decaÃdo. Para explicar essa curiosa dissonÃ¢ncia, era comum ouvir, dez anos atrÃ¡s, a ideia de que nosso fracasso na Ã¡rea se devia Ã falta de "vontade polÃtica" de nossos governantes, ou ainda ao complÃ´ das elites pela alienaÃ§Ã£o do proletariado, ou, finalmente, Ã s imposiÃ§Ãµes do Fundo MonetÃ¡rio Internacional (FMI), que supostamente exigia o corte de gastos na educaÃ§Ã£o em seus acordos com o paÃs.
De lÃ¡ para cÃ¡, os dotados de "vontade polÃtica" chegaram ao poder, as elites de antanho deram lugar Ã repÃºblica dos sindicalistas e o Brasil jÃ¡ nÃ£o precisa mais da tutela do FMI, ao qual nÃ£o deve nada. Mas a melhora esperada nÃ£o veio. O resultado do Sistema de AvaliaÃ§Ã£o da EducaÃ§Ã£o BÃ¡sica (Saeb) de 2005 Ã© mais baixo que o de 1995. Apesar disso, o discurso da Ã¡rea educacional continua o mesmo. SerÃ¡ que eles estÃ£o certos, e que hÃ¡ um complÃ´ tÃ£o poderoso a favor da nossa ignorÃ¢ncia que nem os prÃ³prios atores da nossa tragÃ©dia percebem a sua insignificÃ¢ncia? Estariam as "forÃ§as ocultas" de JÃ¢nio Quadros rondando novamente os palÃ¡cios, de onde talvez jamais tenham saÃdo? Ou serÃ¡ que nosso atraso Ã© mais compreensÃvel Ã luz de uma anÃ¡lise racional dos envolvidos na Ã¡rea, presumindo-se que eles agem de maneira lÃ³gica e maldosa? Creio que a segunda hipÃ³tese Ã© a mais provÃ¡vel: nossa inÃ©rcia Ã© compreensÃvel se entendemos a economia polÃtica dos grupos envolvidos.
Comecemos pelos alunos. Eles aprendem muito pouco, e sÃ£o os maiores interessados em seu prÃ³prio sucesso acadÃªmico. Por que nÃ£o protestam? HÃ¡, em primeiro lugar, a questÃ£o etÃ¡ria: nÃ£o Ã© possÃvel imaginar que crianÃ§as de 10 ou 12 anos se mobilizem em passeata pÃºblica por um ensino de melhor qualidade. Quando os alunos se dÃ£o conta das deficiÃªncias do seu ensino, costuma jÃ¡ ser tarde demais, e a prÃ³pria carÃªncia educacional dificulta a reclamaÃ§Ã£o: Ã© improvÃ¡vel que um semiletrado escreva um artigo cativante ou uma carta pungente ao seu congressista. Em segundo lugar, os alunos sÃ£o condicionados pelo seu sistema de ensino a acreditar que o culpado pelo insucesso do aluno Ã© ele mesmo. Nessa missÃ£o, seus mestres sÃ£o extremamente efetivos: em pesquisa recente da Unesco, 82% dos alunos ouvidos dizem que, se o aluno nÃ£o passa de ano, a culpa Ã© sua, muito mais que da escola (mencionada por apenas 5%) ou dos professores (3,7%). Para piorar, os prÃ³prios pais culpam o filho pelo insucesso na escola: pesquisa publicada no livro A Escola Vista por Dentro indica que 63% dos pais da escola municipal e 54% dos da estadual culpam o filho por sua repetÃªncia. Cercados por esse mar de desconfianÃ§a e assolados pelo prÃ³prio desconhecimento, os alunos protestam mais com os pÃ©s que com a cabeÃ§a: quando entendem que a escola lhes consome muito tempo sem dar muito em troca, abandonam-na.
O prÃ³ximo grupo de interessados pela educaÃ§Ã£o Ã© o dos pais dos alunos. Por que eles aceitam bovinamente uma pÃ©ssima educaÃ§Ã£o para seus filhos? Aqui devemos dividir esse universo em dois: hÃ¡ o grupo de classe mÃ©dia e alta, que coloca os filhos em escola particular, e o restante da populaÃ§Ã£o, que usa a escola pÃºblica.
Quem coloca seus filhos em escolas particulares (12% do total das matrÃculas da educaÃ§Ã£o bÃ¡sica) comete um grave equÃvoco: acredita que essas escolas sÃ£o boas apenas porque sÃ£o melhores que as escolas pÃºblicas. Assim, despreocupa-se da educaÃ§Ã£o dos filhos e da qualidade da escola pÃºblica. O problema Ã© que a escola particular Ã© tambÃ©m muito ruim â€“ basta ver os resultados dos alunos de alto nÃvel socioeconÃ´mico em testes internacionais como o Pisa, em que nossos alunos ricos tÃªm desempenho pior que o dos alunos mais pobres dos paÃses desenvolvidos. E o segundo problema Ã© que, como a escola pÃºblica forma, via de regra, os professores da escola particular, enquanto nÃ£o melhorarmos todo o sistema, nÃ£o teremos educaÃ§Ã£o de qualidade para ninguÃ©m. Mas os pais das escolas particulares nÃ£o entendem isso; afastam-se da questÃ£o educacional por acreditar que essa problemÃ¡tica nÃ£o os afeta.
Esperar-se-ia, porÃ©m, que os pais de alunos da escola pÃºblica (os outros 88% das matrÃculas) estivessem profundamente descontentes com a educaÃ§Ã£o dos filhos e bradando por sua melhoria. Mas nÃ£o estÃ£o: as pesquisas apontam que, pelo contrÃ¡rio, estÃ£o satisfeitos com a escola das crianÃ§as. Essa visÃ£o nÃ£o Ã© causada por preguiÃ§a ou desinteresse, mas por despreparo. Pesquisa do Inep mostrou que quase 60% dos pais do ensino pÃºblico nÃ£o completaram nem o ensino fundamental, 73% tÃªm renda inferior a trÃªs salÃ¡rios mÃnimos, trÃªs quartos nunca ou raramente leem jornal. Pesquisas qualitativas mostram que esse pai compara a escola da sua Ã©poca â€“ em que faltava vaga, nÃ£o havia merenda nem transporte â€“ com a escola do filho. Vendo todas as benesses materiais que o filho recebe, associa-as a uma educaÃ§Ã£o de boa qualidade. Reclama quando o professor falta Ã aula, mas Ã© sÃ³. Se o pai acha a escola boa e o filho vai mal, entÃ£o Ã© natural que o pai culpe o filho e exima a escola, perpetuando o sistema roto.
Depois dos pais, temos os diretores escolares. Destes, segundo o MEC, 60% sÃ£o indicados pelo Poder Executivo de sua cidade ou estado. Menos de 10% sÃ£o concursados, outros 19,5% sÃ£o eleitos. Ã‰ provÃ¡vel que a maioria, indicada por polÃticos, nÃ£o esteja disposta a bancar grandes revoluÃ§Ãµes em suas escolas, que poderiam levar Ã sua destituiÃ§Ã£o â€“ especialmente se prescrevessem aos seus professores as medidas impopulares que estÃ£o associadas ao melhor desempenho acadÃªmico, como uso constante de dever de casa, avaliaÃ§Ã£o de alunos, reduÃ§Ã£o do absenteÃsmo docente, uso intensivo de material didÃ¡tico e utilizaÃ§Ã£o do tempo de aula para tarefas expositivas, e nÃ£o cÃ³pia do quadro-negro ou realizaÃ§Ã£o de exercÃcios. A maioria dos diretores Ã© composta de ex-professores, o que reforÃ§a o corporativismo, e nÃ£o hÃ¡ no Brasil instituiÃ§Ãµes de ensino que preparem uma pessoa para o ofÃcio de diretor escolar, de forma que mesmo os diretores bem-intencionados sÃ£o frequentemente despreparados.
Vejamos o professor. Por que ele nÃ£o produz uma educaÃ§Ã£o de melhor qualidade? Em primeiro lugar, porque nÃ£o consegue. O professor brasileiro tem uma pÃ©ssima formaÃ§Ã£o e nÃ£o Ã© preparado para encarar uma sala de aula do Brasil real, especialmente em Ã¡reas de vulnerabilidade social. Em segundo lugar, porque Ã© tomado por um viÃ©s ideolÃ³gico que torna o sucesso acadÃªmico insignificante. Em pesquisa da Unesco, sÃ³ 8,9% dos professores indicaram "proporcionar conhecimentos bÃ¡sicos" como uma das finalidades importantes da educaÃ§Ã£o. "Formar cidadÃ£os conscientes" ficou com 72,2% das preferÃªncias. Confrontados com o seu fracasso, entÃ£o, nossos professores tÃªm duas respostas-padrÃ£o: ou culpam o aluno e seus pais, ou culpam a visÃ£o neoliberal e reducionista de quem reclama da escola que forma analfabetos, porque a educaÃ§Ã£o "Ã© muito mais do que isso".
Finalmente, chegamos Ã Ãºltima peÃ§a dessa engrenagem, aquela que Ã© paga e eleita para administrar o sistema e zelar pelo bem comum: os polÃticos. Se o polÃtico for desonesto, a educaÃ§Ã£o serÃ¡ um Ã³timo lugar para tirar dinheiro: nÃ£o sÃ³ concentra uma parte grande do orÃ§amento (no mÃnimo 25%) como ainda Ã© cheia de transferÃªncias do governo federal. Tem uma grande vantagem: se o sujeito rouba da saÃºde e faltam remÃ©dios ou mÃ©dicos, a populaÃ§Ã£o chia; se rouba dos transportes e faltam Ã´nibus, os eleitores reclamam; se rouba da educaÃ§Ã£o e os alunos nÃ£o aprendem, ninguÃ©m se importa. Mas, mesmo que o polÃtico seja honesto e comprometido com o progresso da sua regiÃ£o, Ã© confrontado com uma decisÃ£o indigesta: se ele quiser mesmo reformar seu sistema educacional, terÃ¡ de parar de investir em merenda ou em prÃ©dios e investir na formaÃ§Ã£o de diretores e professores, terÃ¡ de cobrar o seu desempenho, terÃ¡ de mobilizar pais e alunos, terÃ¡ de remanejar professores e funcionÃ¡rios incompetentes. Tudo isso causa des-conforto. Se a experiÃªncia de estados reformistas na Ã¡rea, como SÃ£o Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais ou Sergipe, servir de exemplo, o descontentamento descambarÃ¡ em greve. Os professores sÃ£o uma das categorias profissionais mais numerosas e vocais em suas reclamaÃ§Ãµes. Os beneficiÃ¡rios dessas reformas mal sabem que tÃªm um problema e, portanto, nÃ£o reconhecerÃ£o a melhoria. Se tiverem de deixar de trabalhar para cuidar dos filhos sem aula por causa da greve, perigam ser contrÃ¡rios Ã s reformas. O lÃ³gico, nesse caso, para os polÃticos, Ã© fazer o quÃª? Exatamente: nada. Assim vamos ficando, ano a ano, mais ignorantes e despreparados.
Gustavo Ioschpe - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2100.

PROFESSORA PASQUALINA

BIBLIOTECA - MEMORIAL CRIA CONSULTA ON-LINE
Com mais de 25 mil tÃtulos para consulta na Ã¡rea de artes e humanidades, a biblioteca virtual do Memorial da AmÃ©rica Latina estÃ¡ disponÃvel no site http://www.bvmemorial.fapesp.br/php/index.php.
Fonte: Folha de S.Paulo - 17/02/09.

STUDY IN EUROPE
A ComissÃ£o Europeia escolheu o Brasil como foco do programa educacional "Study in Europe", lanÃ§ado em 2007. O objetivo Ã© estimular jovens brasileiros a estudarem em instituiÃ§Ãµes de ensino superior europeias. O programa serÃ¡ oficialmente apresentado no Brasil durante a ExpoBelta, feira de educaÃ§Ã£o que serÃ¡ realizada de 27 a 29 de marÃ§o, em SÃ£o Paulo e 31 de marÃ§o em Belo Horizonte.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 17/02/09.
Study in Europe - http://www.study-in-europe.org/
ExpoBelta 2009 - http://www.belta.org.br/expobelta/

PRÃŠMIO SÃƒO PAULO DE LITERATURA
AtÃ© dia 30/3, a Secretaria de Estado da Cultura recebe inscriÃ§Ãµes para a segunda ediÃ§Ã£o do PrÃªmio SÃ£o Paulo de Literatura, que oferece o mais alto valor entre os prÃªmios literÃ¡rios brasileiros: R$ 200 mil para o melhor livro do ano e R$ 200 mil para o melhor livro do ano de autor estreante (podem concorrer romances lanÃ§ados em 2008). O regulamento estÃ¡ disponÃvel em http://www.cultura.sp.gov.br.
Fonte: Folha de S.Paulo - 17/02/09.

SUPLEMENTO LITERÃRIO DE MG
O "Suplemento LiterÃ¡rio de Minas Gerais" tem novo editor: o escritor Jaime Prado Gouvea. Mineiro de Belo Horizonte, ele Ã© autor, entre outros, do premiado "Ficha de Vitrola e Outros Contos" e do romance "No Altar das Montanhas de Minas". Velho conhecido dos leitores de um dos mais respeitados jornais literÃ¡rios do paÃs, esta Ã© a quinta vez que Jaime serÃ¡ editor do periÃ³dico. O convite para assumir a direÃ§Ã£o do "Suplemento" foi feito pelo secretÃ¡rio de Estado de Cultura, Paulo Brant. Jaime substituirÃ¡ a professora Camila Diniz, que dirigiu o jornal nos Ãºltimos quatro anos. O primeiro nÃºmero sob sua direÃ§Ã£o deverÃ¡ ser publicado em maio.
Lupa - Fonte: O Tempo - 19/02/09.
Suplemento literÃ¡rio - http://www.cultura.mg.gov.br/?task=home&sec=6

ROMPENDO A CENSURA
A blogueira cubana Yoani SÃ¡nchez, escolhida pela revista "Time" como uma das cem pessoas mais influentes de 2008, realizou dia 16 de fevereiro, na Feira Internacional do Livro de Havana, a apresentaÃ§Ã£o do livro de um escritor que foi vetado pelo evento. Falando para cerca de 30 pessoas reunidas em frente Ã entrada da feira, entre elas diversos escritores, SÃ¡nchez apresentou "Boring Home", livro de contos do escritor Orlando Luis Pardo Lazo.
Lupa - Fonte: O Tempo - 18/02/09.
Yoani SÃ¡nchez - http://www.desdecuba.com/generaciony/
Feira Internacional do Livro de Havana - http://www.cubaliteraria.com/

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