CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (BOM BRIL NAS ELEIÇÕES)
The site:
http://www.bombril.com/
Muito inteligente a propaganda da Bom Bril no final das eleições:
Nem situação, nem oposição.
Para um Brasil limpo, Bom Bril é a solução.
Bom Bril. Preferido por 1001% dos brasileiros.
Criação: WMcCann.
O site da Bombril:
http://www.bombril.com/
Leia mais:
http://designinforma.blogspot.com/2010/10/bombril-entra-na-nova-fase-da-campanha.html
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Tempo de Escolher
*por Tom Coelho
“Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.†(Albert Schweitzer)
Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar à s suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a estabilidade conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercÃcio de suas funções. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas por fazer, mas não conseguem abraçar a tudo.
Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: “Entre o ‘sim’ e o ‘não’, só existe um caminho: escolherâ€.
Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo “dilema da viradaâ€. Um momento especial em que uma decisão especÃfica e irrevogável tem que ser tomada apenas porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos quinze anos, outras, aos cinqüenta. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.
Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso. Assim, uma companhia que lhe oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a uma dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.
Prazer e Vocação
Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci que dizia: “A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se fazâ€. Sempre imaginei que fosse o contrário. Porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, estaremos sempre numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.
Todavia, é indiscutÃvel importância alinhar o prazer à s nossas aptidões. Encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós ao que chamamos vocação. Oriunda do latim vocatione, e traduzida literalmente por “chamadoâ€, simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade. Uma voz imaginária que soa latente, capaz de fazer advogados virarem músicos, engenheiros virarem suco. É um lugar no tempo e no espaço onde a felicidade tem sua morada.
Escolhas são feitas com base em nossas preferências. E aà torno a recorrer à etimologia das palavras para descobrir que o verbo “preferir†vem do latim praeferere e significa “levar à frenteâ€. Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre-arbÃtrio.
O mundo corporativo nos reserva muitas armadilhas. Trocar de empresa ou mudar de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá-los é passar o resto da vida se perguntando: “O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?â€. Prefiro não carregar comigo o benefÃcio desta dúvida. Por isso, opto por assumir riscos, evidentemente calculados, e seguir adiante. Dizem que somos livres para escolher, porém, prisioneiros das conseqüências...
Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas é um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura defensiva e crÃtica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.
Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não lhe valorizam, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metadeâ€. Meias-palavras, meias-verdades, mentiras inteiras, meio caminho para o fim.
Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com paixão?â€.
Qual seria a resposta para você?
05/12/2003 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paÃses. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilÃbrio pessoal e profissionalâ€, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Atenção: JOGUE tudo isso fora!
Por Adm. Marizete Furbino
"A vida não é perdida através da morte; a vida é perdida minuto a minuto, através do dia a dia aborrecido, e em todos os milhares de modos medÃocres.†(Stephen Vincent Benet)
Os sentimentos negativos são danosos à sua própria saúde; por isso e por muito mais os jogue fora.
Afigura-se correto afirmar que a mágoa é um tenebroso sentimento que deve ser arrancado de maneira brusca e rápida de dentro de qualquer profissional, pois, além de remetê-lo sempre a um passado doloroso, causando dor e sofrimento, tal sentimento o destrói, conduzindo-o a uma baixa auto-estima e cobrindo o seu caminho de tristeza, impedindo-o de vislumbrar o futuro, de caminhar, de desenvolver e crescer, levando-o até mesmo a adoecer. Alimentar a mágoa é o mesmo que ter o cuidado de fazer um chá de cicuta e tomá-lo diariamente. Isso só irá prejudicá-lo e conduzi-lo ao caos.
É de se ressaltar que outro sentimento nocivo é a raiva, e esta ocorre muitas vezes quando você encontra-se com seu interior “feridoâ€. Independente de sua intensidade possui a raiva a capacidade de gerar um descontentamento, conduzindo-o a um “belo†mal-estar, tendo o poder de emitir vibrações negativas, sendo em demasia perniciosa à sua saúde por estar associada a inúmeras moléstias. Dentre essas, podemos citar a hipertensão, a depressão, a fadiga e até mesmo um câncer. Então, para que cultivá-la deixando-a permanecer dentro de você? Jogue-a fora!
Diante do exposto, não podemos esquecer do ódio, que também é um sentimento funesto que igualmente está associado a inúmeras enfermidades advindas do sofrimento psÃquico. Este somente serve para render-lhes rugas, não apenas em seu rosto, mas, o que é pior, em sua alma, arruinando relacionamentos, movendo o seu coração de forma a provocar atitudes que irão gerar um “tumulto†desnecessário em sua vida e na vida dos outros, impedindo-o de enxergar, valorizar, vislumbrar e vivenciar o que de bom a vida lhe oferece. Isso vai, com certeza, matá-lo aos poucos.
Releve notar, ainda, que outro sentimento infausto denomina-se vingança e esta pode ser considerada como um transtorno neurótico que gera um impulso doentio pernicioso, perturbador e destruidor que, além de provocar danos ao outro, provoca danos irreversÃveis em quem o pratica, uma vez que “arranha†e denigre a imagem de ambos. A vingança demonstra de forma clara e bem nÃtida quem é o suposto vingador, pois é este, através de suas ações, quem demonstra falta de maturidade, de ética e de caráter, sendo visto como um psicopata nocivo e perigoso. Quando ele está próximo sempre isso sinaliza cautela, o que o faz perder espaço, tanto na vida pessoal como na vida profissional e organizacional; assim, mais “feio na fita†fica quem é o vingador devido à sua capacidade nociva de ação. Importante lembrar que vingança gera vingança, tornando-se um cÃrculo muitas das vezes vicioso e que gera somente efeitos catastróficos.
Ainda neste discurso, no que diz respeito a um outro sentimento danoso, podemos ressaltar a tristeza. E esta deve ser jogada imediatamente fora, pois dela advém o desânimo, a frustração e, por conseguinte, a baixa autoestima, o impedindo de seguir em frente na caminhada de cabeça erguida, conduzindo-o em um perÃodo curto de tempo à depressão. Temos o direito de ficarmos tristes, mas devemos ter a sabedoria de conviver com perÃodos da vida que nos conduzem à tristeza, não deixando-nos abater e tendo nós o cuidado de monitorá-la de forma a não deixá-la passar em nossa vida como um vulcão, fazendo inúmeros estragos, estragos esses muitas vezes, além de prejudiciais, irreparáveis. É de suma importância aprender a refletir e analisar sobre os fatos que geraram a tristeza, bem como, aprender, desenvolver e crescer com estes.
É fato incontroverso que outro sentimento altamente perigoso é o ressentimento, pois sabe-se que este faz gerar a angústia e a amargura, deixando-o “azedo†e de mal com a vida, garantindo apenas prejuÃzo em quem o sente. Lembrar de um passado ruim que gerou de certa forma uma frustração, seguida de um ressentimento e permanecer ruminando o mesmo é querer sofrer duas vezes ou mais. Este sentimento corrobora para comprometer o seu presente, prejudicando o seu futuro, uma vez que deixa de certa forma “embaçado†o seu caminho, prejudicando a sua forma de caminhar. Pensando assim, para que cultivar o ressentimento se este em nada de bom em sua vida acrescenta?
Ainda no desfile de sentimentos negativos e prejudiciais, observa-se ainda outro sentimento nocivo à saúde, que é a “danada†da inveja, este um sentimento tão perverso que é como se fosse uma sede insaciável, o que faz obscurecer por completo a vida do invejoso, impedindo-o de se desenvolver e/ou crescer. E isso se deve ao fato de que simplesmente o invejoso vive em “sintonia†com a vida alheia, esquecendo-se de cuidar de sua própria vida. Contudo, a inveja deveria ser repugnante, pois, carrega consigo a tristeza, a melancolia, o egoÃsmo, a dor e o ódio. É importante ressaltar que o invejoso aparece carregado de desgostos, altamente descontente com a sua própria vida, cheio de angústias e totalmente revoltado, inalando egoÃsmo. Deixa de viver, tornando-se deplorável em meio ao seu convÃvio, uma vez que não quer o bem para ninguém. Não sabe compartilhar e nem se alegrar com os demais, além das reações “monstruosasâ€, fazendo até a mudar de cor quando age.
De igual forma, a maledicência pode ser considerada o sÃmbolo número um da mediocridade humana. Infelizmente o ser humano mal resolvido e não realizado não se contenta em somente ter a inveja do outro, mas teima em utilizar a lÃngua como uma arma, assassinando o outro sempre que pode. Esse tipo de gente pensa que, ofuscando a luz do outro, a sua poderá brilhar. Mero equÃvoco! Para que você brilhe, você necessita somente da sua própria luz, o que depende única e exclusivamente de você, e não do outro. Assim, a maledicência deve ser banida literalmente de nossa vida, uma vez que em nada esta contribuirá para o nosso crescimento e/ou desenvolvimento.
Como se vê, dos sentimentos ou atitudes acima citadas, importante perceber que todos eles devem ser jogados fora, pois, além de serem perniciosos, causando danos e/ou prejuÃzos muitas vezes irreparáveis, predispõem a moléstias diversas em quem os abriga. Assim, é de suma importância salientar que nossa mente é como o mar, movimentada através dos nossos pensamentos. Cabe a você ter a sabedoria de cultivar bons pensamentos e de se tornar um ser humano cada vez melhor.
29/11/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
RESPIRAR É POSSÃVEL
As eleições no Brasil tiveram uma importância internacional inusitada. As razões diferem consoante a perspectiva geopolÃtica que se adote. Vistas da Europa, as eleições tiveram significado especial para os partidos de esquerda. A Europa vive uma grave crise, que ameaça liquidar o núcleo duro da sua identidade: o modelo social europeu e a social-democracia. Apesar de estarmos diante de realidades sociológicas distintas, o Brasil ergueu nos últimos oito anos a bandeira da social-democracia e reduziu significativamente a pobreza. Fê-lo reivindicando a especificidade do seu modelo, mas fundando-o na mesma ideia básica de combinar aumentos de produtividade econômica com aumentos de proteção social. Para os partidos que, na Europa, lutam pela reforma do modelo social, mas não por seu abandono, as eleições no Brasil vieram trazer um pouco mais de ar para respirar. No continente americano, as eleições no Brasil tiveram uma relevância sem precedentes. Duas perspectivas opostas se confrontaram. Para o governo dos EUA, o Brasil de Lula foi um parceiro relutante, desconcertante e, em última análise, não fiável. Combinou uma polÃtica econômica aceitável (ainda que criticável por não ter continuado o processo das privatizações) com uma polÃtica externa hostil. Para os EUA, é hostil toda polÃtica externa que não se alinhe integralmente com as decisões de Washington. Tudo começou logo no inÃcio do primeiro mandato de Lula, quando este decidiu fornecer meio milhão de barris de petróleo à Venezuela de Hugo Chávez, que nesse momento enfrentava uma greve do setor petroleiro, depois de ter sobrevivido a um golpe em que os EUA estiveram envolvidos. Tal ato significou um tropeço enorme na polÃtica americana de isolar o governo Chávez. Os anos seguintes vieram confirmar a pulsão autonomista do governo Lula. O Brasil manifestou-se veementemente contra o bloqueio a Cuba; criou relações de confiança com governos eleitos, mas considerados hostis -BolÃvia e Equador-, e defendeu-os de tentativas de golpes da direita, em 2008 e em 2010. O paÃs também promoveu formas de integração regional, tanto no plano econômico como no polÃtico e militar, à revelia dos EUA, e, ousadia das ousadias, procurou relacionamento independente com o governo "terrorista" do Irã. Na década passada, a guerra no Oriente Médio fez com que os EUA "abandonassem" a América Latina. Estão hoje de volta, e as formas de intervenção são mais diversificadas do que antes. Dão mais importância ao financiamento de organizações sociais, ambientais e religiosas com agendas que as afastem dos governos hostis a derrotar, como acaba de ser documentado nos casos da BolÃvia e do Equador. O objetivo é sempre o mesmo: promover governos totalmente alinhados. E as recompensas pelo alinhamento total são hoje maiores que antes. A obsessão de Serra com o narcotráfico na BolÃvia (um ator secundarÃssimo) era o sinal do desejo de alinhamento. A visita de Hillary Clinton e a confirmação, pouco antes das eleições, de um embaixador duro ("falcão"), Thomas Shannon, são sinais evidentes da estratégia americana: um Brasil alinhado com Washington provocaria, como efeito dominó, a queda dos outros governos não alinhados do subcontinente. O projeto se mantém, mas, por agora, ficou adiado. A outra perspectiva sobre as eleições foi o reverso da anterior. Para os governos "desalinhados" do continente e para as classes e movimentos sociais que os levaram democraticamente ao poder, as eleições brasileiras foram um sinal de esperança: há espaço para polÃtica regional com algum grau de autonomia e para um novo tipo de nacionalismo, que aposta em mais redistribuição da riqueza coletiva.
Boaventura de Sousa Santos, 69, sociólogo português, é professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal). É autor, entre outros livros, de "Para uma Revolução Democrática da Justiça" (Cortez, 2007).
Fonte: Folha de S.Paulo - 02/11/10.
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal) - http://www.uc.pt/feuc
PROFESSORA PASQUALINA
SOBRE PALAVRAS - GREVE É COISA DE FRANCÊS
No momento em que as greves contra a reforma da previdência tumultuam a França, vale lembrar que o nome dessa forma de protesto veio… da França. O primeiro registro do vocábulo "grève" data do século 12, quando ainda tinha apenas o sentido de “praia, terreno de areia ou cascalho à beira-mar ou beira-rioâ€.
De substantivo comum, grève virou nome próprio ao batizar uma praça de Paris (hoje Place de l’Hôtel-de-Ville), em referência a seu piso arenoso. O local, diz o Houaiss, virou “ponto de reunião de trabalhadores e operários sem emprego ou descontentes com as suas condições de trabalhoâ€.
A expressão francesa "faire grève" (fazer greve) ganhou seu primeiro registro em 1805. Sete décadas depois, a palavra desembarcava no português – para desespero dos puristas, que durante décadas lutaram para que o galicismo fosse substituÃdo pelo termo “paredeâ€.
Kátia Perin - Fonte: Veja - Edição 2189 (http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/).
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php