CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (CAMPANHA CONTRA O ÁLCOOL)
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http://www.jessecollins.com/2008/03/10/lips-that-touch-licquor-will-never-touch-ours/
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http://www.photobasement.com/poor-choice-of-spokeswomen/
Em 1919 uma campanha a favor da proibição do Álcool nos EUA mostrava a foto abaixo:
"LÁBIOS QUE PROVAM O ÁLCOOL, NÃO PROVARÃO OS NOSSOS"
Olhe BEM para elas e seja sincero…
QUEM IA PARAR DE BEBER???
(Colaboração: Andrea - Jacutinga)
Veja mais campanhas hilárias:
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PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
RESILÊNCIA
*por Tom Coelho
“O problema não é o problema.
O problema é sua atitude com relação ao problema.”
(Kelly Young)
Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.
Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: amoxicilina e paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado. Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...
Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e depois perdem-se, difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.
Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.
Limão e Limonada
As Ciências Humanas estão sempre tomando emprestado das Exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da Física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.
Em Humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada, saborosa, refrescante e agradável.
Aprendi que não adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se forem alimentados. Muitos deles resolvem-se por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula corretamente. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.
Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem não do que nos falta, mas do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.
Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade, sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas...
Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades, impostas ou auto-impostas, que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.
Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Apreciamos a luz porque já estivemos no escuro. Apreciamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.
Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.
05/09/2003 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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BOM SENSO é fundamental!
Por Adm. Marizete Furbino
"Um homem de bom senso saberá criar melhores oportunidades do que aquelas que se lhe deparam.” (Francis Bacon)
O bom senso é a peça fundamental em qualquer tomada de decisão. Quando se tem bom senso, o administrador realiza análise de diversas variáveis, tanto internas quanto externas, antes da tomada de decisão, visualizando e ponderando importantes variáveis; assim, além de deter maior controle sobre a situação vivida, possui maior chance de realizar uma tomada de decisão acertada.
Insta manifestar que, como no mundo dos negócios a vida não permite ensaios, torna-se de suma importância que o administrador tenha bom senso antes de agir, pois é sabido que toda e qualquer tomada de decisão poderá contribuir tanto para a ascensão, quanto para a submersão de qualquer empresa; portanto, toda cautela, serenidade e ponderação devem ser levadas em conta.
É importante tratar toda e qualquer tomada de decisão com o cuidado devido, e o bom senso faz parte deste cuidado, uma vez que, além de agregar valor, contribui no que tange ao alcance da eficiência e eficácia no resultado.
Sob esta ótica, é importante afirmar que, quando se tem bom senso, o administrador possui sólidos princípios, além de uma capacidade de agir baseada não somente nos conhecimentos, mas de agir de forma a avaliar a situação vivida levando em consideração valores éticos, com bastante inteligência, ponderação, sensatez, juízo claro, verdade, confiança, responsabilidade, discrição, cautela e serenidade, o que o permite enfrentar o mercado com bastante “pulso”, direcionando a empresa rumo ao sucesso.
É nesta vertente que hoje o mercado exige que o gestor não somente seja um grande líder. Além de saber liderar, deverá saber lidar com pessoas. Saber conviver e se relacionar com as pessoas é fator sine qua non no mundo dos negócios. Sabemos que cada ser humano é único, com culturas, valores e princípios diferenciados, que devem ser respeitados.
Neste diapasão ponderamos, por oportuno, dizer que quando se tem respeito verifica-se que se tem nitidamente conhecimento de seus limites e assim não há invasão dos limites de outrem.
Contudo, devemos observar que uma boa convivência exige que tenhamos, além do respeito pelo outro, uma boa educação, muita paciência, empatia, ética e muito bom senso em tudo o que nos propusermos a fazer.
No contexto mercadológico torna-se de fundamental importância perceber que a falta de bom senso na tomada de decisão poderá levar a empresa a um verdadeiro caos. Sem bom senso, o gestor analisará os fatos de “olhos vendados”, sem fazer uma investigação detalhada e profunda dos mesmos e, por conseqüência, sem “medir” e/ou “pesar” cada fato de forma devida. De “olhos vendados” ele agirá sem estudar e sem avaliar os prós e os contras de cada caso, o que o impedirá de enxergar os problemas e/ou fatos de forma segmentada, dimensionando suas consequências em todos os envolvidos, o que, além de dificultar e muito uma tomada de decisão acertada, comprometerá a sua integridade.
Vê-se, portanto, que na falta do bom senso, o gestor preocupa somente em levar vantagens em toda e qualquer situação, não se interessando, não se incomodando e/ou não se preocupando se sua decisão prejudicará em demasia o outro e/ou até mesmo a própria empresa.
Em meio ao mercado em que vivemos, altamente competitivo e exigente, atitude e comportamento constituem dois grandes pilares que dão sustentação a qualquer profissional no mercado. O que se observa é que, quando há falta de bom senso, o gestor parece não enxergar, não se preocupar e não considerar tais pilares, o que poderá ser considerado um agravante certeiro em sua carreira profissional.
Por esta razão, o gestor será sempre muito visível, além de visado. Valores morais e princípios de conduta dos gestores são vistos com “binóculos” por toda a “platéia”; portanto, toda cautela é pouca, pois a mais ínfima falha poderá ser fatal, comprometendo não somente sua vida profissional, mas a vida organizacional.
Neste sentido, preocupar-se em agir com muito bom senso, permeado sempre pela conduta ética, torna-se de suma importância, pois o bom senso poderá ser considerado a mola propulsora que o conduzirá a grandes subidas.
Por fim, percebe-se claramente que o gestor que possui bom senso, além de ser um profissional bastante reconhecido – e, por consequência, valorizado – é recheado de equilíbrio, além de ser conhecedor de seus limites. Ele sabe aonde quer chegar, por isso é centrado e procura manter sempre o foco em direção ao alvo a ser perseguido. Ele sabe que “estrada” trilhar e quais as ferramentas e estratégias utilizar. Assim, este profissional com bom senso, só tende a ganhar.
25/10/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
FALTAM PROFESSORES
Está no ensino médio uma das principais deficiências da educação no Brasil. O rápido crescimento do acesso ao ensino fundamental nos anos 90 -que redundou na presença de quase todas as crianças entre 7 e 14 anos nos bancos escolares- não foi seguido na última década por igual ampliação da etapa secundária.
Ao contrário, desde 2001 pouco mudou a parcela de jovens entre 15 e 17 anos fora da escola -próxima dos 20%. E a taxa de desistência tem piorado. Cresceu de 15,8%, em 2003, para 18,7%, em 2008, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas.
Ao mesmo tempo, constata-se um aumento preocupante no número de docentes que acumulam disciplinas no ensino médio. Há três anos, 7% dos professores lecionavam três ou mais matérias simultaneamente. Em 2009, eles representaram 21,5% do magistério.
A falta de docentes é reconhecida pelo poder público, sobretudo na área de exatas, embora dados do Ministério da Educação indiquem um avanço relativo. Cresceu 84%, entre 2002 e 2009, o total de formados em licenciaturas de física, química, biologia e matemática.
Graduaram-se no ano passado quase 40 mil estudantes nessas quatro disciplinas, para as quais há um deficit de 100 mil docentes no país. Mas nada garante que os novos licenciados preencherão todas as vagas -os melhores entre eles podem concorrer a bolsas de mestrado, superiores a R$ 1.000, em vez de ensinar na rede pública, com piso de R$ 950 mensais.
O ciclo vicioso de desinteresse no ensino médio, que afasta professores e alunos das salas de aula, precisa ser rompido. Não será possível fazê-lo sem elevar o nível salarial dos docentes, para atrair bons profissionais. É necessário, além disso, treiná-los melhor, oferecendo aos professores técnicas capazes de tornar as aulas mais atrativas e eficazes.
Enquanto isso não acontece, perdem os alunos e o país, cuja economia já enfrenta falta de mão de obra qualificada.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 06/09/10.
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.html
PROFESSORA PASQUALINA
DITO E FEITO - "SANGUE NOS OLHOS"
Quanto mais vontade de vender, melhor...
O termo é usado para caracterizar pessoas que são destemidas, amam desafios e encaram os obstáculos com um gana incondicional de superá-los. De acordo com Luís da Câmara Cascudo em "Locuções Tradicionais do Brasil", um dos primeiros brasileiros notórios a ostentar o atributo foi dom Pedro I - em Portugal, dom João II. A origem da expressão também chegou ao país vinda de terras portuguesas. "Tanto valia ser gôdo e neto dos antigos conquistadores como ter os olhos abrazados", escreveu o autor João Ribeiro. A diferença é que em Portugal o termo era usado em sinal de fidalguia. No Brasil, no entanto, ele denuncia homens audaciosos e corajosos.
Carolina Silva - Fonte: Aventuras na História - Edição 86.
Locuções Tradicionais do Brasil - http://www.novacultura.de/0404camaracascudo.html
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