CRIATIVIDADE NO MARKETING LXXXIII
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXXXIII (DIAS DOS PAIS)
Na campanha do dia dos Pais, o Ilha Plaza Shopping vai dar um kit composto de quatro porta-copos criado pela designer Pat Lobo nas compras acima de R$ 200,00. A promoção assinada pela W/ conta com móbiles aéreos, adesivos e cartazes.
Saiba o que o varejo e as marcas estão fazendo para conquistar o bolso dos filhos na quarta data mais importante do ano: http://www.mundodomarketing.com.br/9,10606,especial-dia-dos-pais-2009.htm.
Ilha Plaza Shopping - http://www.ilhaplaza.com.br/
FÓRUM MERCADOS BRASILEIROS
Nos próximos dias 10 e 11, todo o mercado publicitário tem um encontro marcado em Florianópolis (SC), para participar do Fórum Mercados Brasileiros. A ação tem o objetivo de incentivar a regionalização dos negócios, das atividades mercadológicas e da comunicação comercial brasileira e será realizado em parceria pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), com o apoio do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Minas Gerais (Sinapro-MG). Mais informações no site http://www.aba.com.br/mercadosbrasileiros/.
Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 02/08/09.
PROFESSOR X
4° PRÊMIO PROFESSORES DO BRASIL
O Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação e instituições parceiras, visa a reconhecer o mérito de professores pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da Educação Básica, por meio de experiências pedagógicas bem-sucedidas.
Participe. Sua experiência vai girar pelo país. Novas práticas de ensinar e aprender.
Faça sua inscrição on-line até 31 de agosto pelo endereço:
http://portal.mec.gov.br/premioprofessoresdobrasil/aviso/
Fonte: Almanaque Brasil - Número 122 - Junho - 2009.
UFRJ CRIA 1º CURSO DE ENGENHARIA NUCLEAR DO PAÍS
A Escola Politécnica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) anunciou a criação do primeiro curso de graduação em engenharia nuclear do Brasil. Os vestibulandos de 2009 devem ficar atentos, já que que a primeira turma começa no primeiro semestre de 2010.
Para os ingressantes, a instituição oferece 20 vagas no curso.
Para quem já cursa o ciclo básico de engenharia na instituição, há 30 vagas disponíveis.
A graduação vai fazer parte do PEN (Programa de Engenharia Nuclear) da Coppe/UFRJ, que já oferece cursos de mestrado e doutorado.
Fonte: Folha de S.Paulo - 04/08/09.
Escola Politécnica da UFRJ - http://www.poli.ufrj.br/
PEN (Programa de Engenharia Nuclear) da Coppe/UFRJ - http://www.con.ufrj.br/
O PRÓXIMO PASSO
"Conseguir uma educação de qualidade é possível, como demonstraram os muitos países que deram esse salto"
É preciso entender que em educação, como em outros setores, há etapas a ser vencidas. Enquanto faltam escolas, construí-las tem um impacto fulgurante nas estatísticas. Mas essas escolas são apenas caricaturas se lhes faltam livros, equipamentos e professores. Suprir essas lacunas resulta também num grande salto na matrícula e na qualidade. O passo seguinte é ter professores minimamente preparados, uma administração central operante, currículos claros e não estar em greve todos os meses (seja de quem for a culpa). Esses aperfeiçoamentos trazem ainda bons frutos na qualidade e na deserção. Mas, daí para a frente, os erros e deficiências vão se tornando menos óbvios, as correções mais sutis e o seu impacto resvaladiço. As mudanças fáceis já foram feitas, restam aquelas politicamente mais conflitantes. Ou seja, mais se avança, mais difíceis se tornam os avanços subsequentes.
Faz algumas décadas, estávamos vergonhosamente distantes de países como Chile, Argentina e Uruguai – os menos ruins da América Latina. Na verdade, as matrículas eram inferiores às da Bolívia e do Paraguai. A um ritmo espantosamente rápido, conseguimos nos aproximar do nível de matrícula do Chile, da Argentina e do Uruguai. Nenhum outro país latino-americano avançou tão depressa nas últimas décadas. Não é pouca coisa. De fato, a partir da década de 90, acelera-se a expansão do nosso ensino, com a clara liderança dos estados mais prósperos. Crescem Minas, Rio Grande do Sul e Paraná, mais do que os outros. Norte e Nordeste permanecem travados. Mais para o fim da década, começam a avançar os retardatários. Ao fim do milênio, a universalização da matrícula é obtida. O desafio maior passa a ser a qualidade. Não obstante, tanto na matrícula quanto na qualidade, começamos a patinar, avançamos pouco ou estagnamos. Depois que fizemos o fácil, os próximos passos são mais árduos e de impacto mais diáfano.
A última rodada do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mostra que começamos a encontrar problemas para avançar. Estacionaram estados tradicionalmente com melhores resultados, como Minas, Rio Grande do Sul e São Paulo. Em contraste, só avançam os estados do Norte, os mais atrasados. Ou seja, progridem apenas aqueles em que o mais simples ainda estava por fazer. Travam aqueles cujas falhas não estão mais em erros grosseiros, mas em desvios menos óbvios. Conhecemos os problemas. Precisamos lidar com muitos professores que apenas parecem ensinar, porque aprenderam em arremedos de faculdade. De fato, os professores não aprendem a dar aulas. Nos primeiros anos, seus alunos são cobaias. Não há prêmios para quem faz certo ou puxões de orelha para os incompetentes e negligentes. A administração é perfeita no papel, mas capenga na implementação. O currículo é para gênios ou é ambíguo – ou ambos. Em muitas redes educativas, a politicagem ainda não foi expulsa da escola. O tempo de classe é insuficiente na regra formal e ainda menor depois que se descontam feriados, festas, greves, atrasos e perdas de tempo de todos os tipos. E por aí afora. Para resolver esses problemas, não teremos sucesso sem pisar nos calos dos que resistem às mudanças.
Em resumo, é relativamente fácil chegar a uma educação medíocre para todos ou quase todos (embora isso nos tenha consumido cinco séculos). O grande problema é que hoje os números mostram estagnação da matrícula, evasão elevada – sobretudo no ensino médio – e qualidade sem avanços substanciais. O desafio é conseguir uma educação de qualidade. Que é possível demonstraram os muitos países que deram esse salto. Alguns são até mais pobres do que o Brasil, e quase todos os ricos eram mais pobres quando deram esse salto.
O grande trunfo do país é a existência de uma avaliação escola por escola. Prova Brasil, Ideb e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mostram exatamente onde estamos e quanto avançamos – que se calem os palpiteiros. Esperamos que essa avaliação indique os progressos a ser obtidos em um futuro próximo. Porque nunca houve tanta atenção e mobilização social em prol da nossa educação. Não podemos contar com reformas voluntaristas, frutos do idealismo e destemor de um ou outro. Somente uma exigência irrecusável da nossa sociedade será capaz de empurrar o sistema educativo para a frente e para enfrentar as mudanças politicamente penosas.
Cláudio de Moura Castro (http://www.claudiomouracastro.com.br/) - Fonte: Veja - Edição 2124.
PROFESSORA PASQUALINA
USP: MANUAL DA FUVEST JÁ ESTÁ NA INTERNET
Os vestibulandos já podem consultar o manual do candidato da Fuvest, no site http://www.fuvest.br/. Diferentemente dos anos anteriores, o material só estará disponível pela internet.
As inscrições vão de 28 de agosto a 11 de setembro.
Fonte: Folha de S.Paulo - 04/08/09.
O FUTURO DO PORTUGUÊS NO MUNDO
Segundo o filósofo alemão Peter Sloterdijk, "quando uma língua morta não quer expirar, mas manter-se em vigor como língua mundial, mostra-se assim com que poder os espíritos do império atuam".
Em 1989, Francisco Moraes Sarmento escreveu, na revista "Leonardo", que "a língua portuguesa morreu e está transformada numa língua de escravos, servos e bárbaros", discordando da proposta do Acordo Ortográfico, na qual via a perda de poder e influência de Portugal em relação ao Brasil.
Vinte anos depois, o Acordo Ortográfico continua a despertar discussões calorosas, não só em Portugal mas também na ex-colônia portuguesa das Américas.
Num artigo publicado na "Gazeta do Povo", em 2007, Carlos Alberto Faraco defendeu o Acordo de forma apaixonada, prevendo o processo de internacionalização da língua, considerando inaceitável que o dicionário "Houaiss", para poder circular em todos os países de língua portuguesa, tivesse de ser editado em duas versões ortográficas.
Muitos, no maior país de língua portuguesa do mundo, veem no Acordo a chance de se adaptarem às mudanças e à dinâmica de uma língua falada todos os dias, do Ocidente ao Oriente, por oito nações diferentes.
A política da língua moderna é uma política de mapeamento contra condições políticas e econômicas mutativas, o que significa que é preciso compreender como a língua se relaciona com os novos fluxos de capital, mídia, tecnologia, cultura e pessoas numa esfera globalizada.
Este é o ponto-chave: as razões econômicas, sociais e culturais, outrora consideradas "baixa política", são hoje fulcrais para se perceber de que modo o mundo muda e, assim, se afirmar, no plano político, a cooperação.
No seu livro "O Português no Brasil", Antonio Houaiss estabelece as "diferenças" entre o português brasileiro e as demais variantes dos países de língua portuguesa, principalmente a variante de Portugal. Sem utilizar a expressão "política da língua", ele defende a criação de medidas "em prol da nossa língua" (itálico nosso).
No último capítulo do livro, lançado em 1985, Houaiss advoga a concretização de "uma língua comum" como fator de incremento da convivência humana, em que o português desempenha, estrategicamente, um papel importante.
Mas o português não tem ainda suficiente peso internacional, ao contrário do que se passa com outros idiomas, por ausência de uma política eficiente para a língua.
No estudo "Internacionalização da Língua Portuguesa", coordenado por Carlos Reis, afirma-se que "a projeção internacional da língua portuguesa não corresponde, neste momento, à dimensão do seu universo de falantes", definindo-se a internacionalização como um "processo eminentemente político de afirmação", capaz de "garantir e reforçar o prestígio de uma grande língua de cultura".
A declaração da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, proferida em 1999, de que, na sua vida, "todos os problemas da Grã-Bretanha foram originados pela Europa continental, mas [que] todas as soluções partiram dos países de língua inglesa", é clara alusão ao papel da língua de Shakespeare nas relações de poder e à influência daí decorrente.
Língua e poder relacionam-se. O reconhecimento do estatuto de uma língua é medido não só pelo número de falantes mas também pelo espaço que ela ocupa no cenário internacional, contando as transações comerciais que são realizadas nessa língua (incluindo os eventos culturais e todas as boas ideias -não nos esqueçamos da magistral invenção americana do show business: nada como uma boa ideia bem concretizada, mas, se essa ideia der dinheiro para investir em novos projetos, melhor ainda) e a sua utilização nas diversas organizações internacionais.
O fa(c)to de o português ser uma língua comum a vários países tem facilitado o comércio do Brasil e de Portugal, e este mostra um interesse especial no Brasil, visando fortalecer as suas relações com a União Europeia.
O Brasil antecipou-se ao apoio à internacionalização do português pela CPLP, em julho passado, ao anunciar um plano para a criação de uma universidade da comunidade dos países de língua portuguesa, o que foi feito pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, durante uma visita à Guiné-Bissau.
Na mesma altura, em Portugal, o Conselho de Ministros aprovou uma nova estratégia para a promoção do português, que teve o apoio do presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
E agora? Nos países onde se fala português, sejam eles grandes ou pequenos, não faltam pessoas de grande mérito, à escala mundial. Essa é a certeza de que faz sentido promover inteligentemente a língua portuguesa, mesmo se essas pessoas falam bem outras línguas. O português defende-se com bons argumentos, onde quer que seja falado.
JOÃO CAETANO , 39, professor de direito e ciência política, é pró-reitor para o Reordenamento Institucional da Universidade Aberta, Portugal.
MÔNICA VILLELA GRAYLEY , 40, é mestre em linguística e ciência política e doutoranda em ciência política.
Fonte: Folha de S.Paulo - 03/08/09.
CPLP - http://www.cplp.org/Default.aspx
Universidade Aberta, Portugal - http://www.univ-ab.pt/
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