CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (ANIMAIS EXÓTICOS...)
English:
http://www.fotolog.com.br/isvegetarian/27343745
Não compre souvenirs de animais exóticos...
(Colaboração: Washington de Jesus)
Veja mais:
http://www.fotolog.com.br/isvegetarian/27343745
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. . (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Ser e Estar
*por Tom Coelho
"às vezes penso, às vezes sou".
(Paul Valéry)
Tenho observado com cautela o comportamento das pessoas e suas atitudes na vida em sociedade. E seja no ambiente corporativo, familiar, político, social, enfim, qualquer que seja o meio no qual estejam inseridas, preocupa-me a instabilidade, a ausência de propósitos, a fragilidade das personalidades, ante questões diversas que lhes são impostas.
As pessoas parecem tomadas por um senso de urgência, um imediatismo subserviente, através dos quais manifestam-se em defesa de interesses de curto prazo, pontuados isoladamente e localmente, como se estivessem desconectadas do organismo social.
Políticos fazem alianças historicamente incongruentes em troca de alguns minutos adicionais no horário eleitoral gratuito, independentemente da dissonância ideológica e pragmática futura em caso de êxito no pleito. Profissionais travam um verdadeiro jogo de xadrez em suas companhias prejudicando o colega da mesa ao lado em lances ardilosos engendrados nos corredores e nas pausas para o café, em busca de uma notoriedade que pretensamente lhes venha conferir uma maior remuneração. Amigos cultivados ao decorrer de anos capitulam nos momentos mais críticos, negligenciando ajuda e apoio. Familiares desagregam-se ao primeiro sinal de dificuldade econômica. Pais apregoam a ética a seus filhos, enquanto ultrapassam veículos pelo acostamento no final de semana, tendo-os por testemunhas.
Há uma inversão recorrente dos valores, da ética, da moral, do caráter. As pessoas deixam de ser o que sempre foram e passam a estar o que lhes convém.
Valores
Valores são definidos como normas, princípios, padrões socialmente aceitos. São-nos incutidos desde cedo, fruto do meio social, e quando chancelados pela conduta humana, considerados eticamente adequados. Somos orientados a aceitá-los, evitar questioná-los. E acabamos cerceados da possibilidade de exercer nossa criatividade, nossa imaginação, nosso livre arbítrio. Como diria Rousseau, "o homem nasce livre e por toda parte encontra-se a ferros". Se tais parâmetros carecem de concordância, optamos não por alterá-los, mas por desrespeitá-los. Daí advém uma primeira cisão: regras são feitas para serem quebradas; contratos, para serem rompidos.
A moral de um lobo é comer carneiros, como a moral dos carneiros é comer a grama. Este instinto animal tem inconscientemente caracterizado o comportamento humano o qual tem denotado uma moral dupla: uma que prega mas não pratica, outra que pratica mas não prega.
Não são os princípios que dão grandeza ao homem. é o homem que dá grandeza aos princípios. Curiosamente é mais fácil lutar por princípios do que aplicá-los. Mas esta é uma luta que deve ser travada diariamente com paciência e sabedoria, ajustando a palavra à ação, a ação à palavra.
Todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo. Por isso, esta luta trata-se de litigar paradigmas. Criar e difundir novos. Não esmorecer, mesmo sentindo a mente turva. Todos vivemos sob o mesmo céu, mas nem todos vemos o mesmo horizonte. E quando se tem o horizonte enevoado, é preciso olhar para trás para manter o rumo. A vida, disse Kierkegaard, só pode ser compreendida olhando-se para trás. Mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.
Caráter
Caráter é destino, disse Heráclito de éfeso. é aquilo que fazemos quando ninguém está olhando. é nossa particularidade, nossa maior intimidade, nosso segredo mais bem guardado. é nosso maior companheiro, nossa maior paixão - e, às vezes, nosso maior fantasma. é construído desde a mais tenra idade, simbolizando nossa maior herança - e nosso maior legado.
Um homem de caráter firme mostra igual semblante em face do bem ou do mal. Preocupa-se mais com seu caráter do que com sua reputação, pois sabe que seu caráter representa aquilo que ele é, enquanto sua reputação, apenas aquilo que os outros pensam. E sua firmeza de propósitos o faz com que opte pela singularidade de seu próprio julgamento.
O caráter testa-se em pequenas coisas. Num olhar, num gesto, numa palavra. Quando queremos saber de que lado sopra o vento atiramos ao ar não uma pedra, mas uma pluma. Há um provérbio dos índios norte-americanos que diz: "Dentro de mim há dois cachorros: um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. O que ganha a briga é aquele que alimento mais freqüentemente".
Acredito que as adversidades além de fortalecerem o caráter, revelam-no. Tornam-no mais tenaz, purificam-no.
Caráter é destino. E o destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha. Não é uma coisa que se espera, mas que se busca. O futuro de um homem está decididamente escrito em seu passado.
Mudança
Não existe nada permanente, exceto a mudança. Porém, mudar e mudar para melhor são coisas diferentes. As pessoas não resistem às mudanças, resistem a ser mudadas. é um mecanismo legítimo e natural de defesa. Insistimos em tentar impor mudanças, quando o que precisamos é cultivar mudanças.
O dinheiro, por exemplo, muda as pessoas com a mesma freqüência com que muda de mãos. Mas, na verdade, ele não muda o homem: apenas o desmascara. Esta é uma das mais importantes constatações já realizadas, pois auxilia-nos a identificar quem nos cerca: se um amigo, um colega ou um adversário. Infelizmente, esta observação, não raro, dá-se tardiamente, quando danos foram causados, frustrações foram contabilizadas, amizades foram combalidas. Mas antes tarde, do que mais tarde.
Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais. Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar o que somos. Nos dias em que fazemos, realmente existimos: nos outros apenas duramos.
Segundo William James, a maior descoberta da humanidade é que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando de atitude. Talvez por isso a famosa Prece da Serenidade seja tão dogmática: mudar as coisas que podem ser mudadas, aceitar as que não podem, e ter a sabedoria para perceber a diferença entre as duas.
Tolerância
Cada vida são muitos dias, dias após dias. Caminhamos pela vida cruzando com ladrões, fantasmas, gigantes, velhos e moços, mestres e aprendizes. Mas sempre encontrando nós mesmos. Na medida em que os anos passam tenho aprendido a me tornar um pouco pluma: ofereço menos resistência aos sacrifícios que a vida impõe e suporto melhor as dificuldades. Aprendi a descansar em lugares tranqüilos e a deixar para trás as coisas que não preciso carregar, como ressentimentos, mágoas e decepções. Aprendi a valorizar não o olhar, mas a coisa olhada; não o pensar, mas o sentir. Aprendi que as pessoas, via de regra, não estão contra mim, mas a favor delas. Por isso, deixei de nutrir expectativas de qualquer ordem a respeito das pessoas. Atitudes insensatas não mais me surpreendem. Seria desejável que todos agissem com bom senso, vendo as coisas como são e fazendo-as como deveriam ser feitas. Mas no mundo real, o bom senso é a única coisa bem distribuída: todos garantem possuir o suficiente...
Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de fazer. Nós não aprendemos nada com nossa experiência. Nós só aprendemos refletindo sobre nossa experiência. Todos temos nossas fraquezas e necessidades, impostas ou auto-impostas. "Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam", disse François Rabelais.
Por tudo isso, é preciso tolerância. é preciso também flexibilidade. Mas é preciso fundamentalmente policiar-se. Num mundo dinâmico, é plausível rever valores, adequar comportamentos, ajustar atitudes. Mantendo-se a integridade.
16/08/2002
Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
Mesa CHEIA. Sinal de incompetência!
Por Adm. Marizete Furbino
“Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo, e fazer bem feito”. (Pitágoras)
O profissional do século XXI deve ter em mente que mesa cheia de papelada não é mais sinônimo de competência; ao contrário, é sinal de incompetência.
Pilhas e mais pilhas de papéis sobre a mesa, além de atestar falta de organização, atesta incompetência, pois, se aquela papelada está ainda por cima da mesa é sinal de que não fora resolvida, e pior, em tempo hábil; logo, poderá comprometer muito o profissional responsável. Toda documentação resolvida deve ser imediatamente arquivada. Isto faz parte de uma boa organização e de um bom gerenciamento.
Ademais, torna-se visível a necessidade de, além de sermos organizados, saibamos planejar nossas ações, priorizar as tarefas, definir as prioridades de curto, médio e longo prazos, para evitar, desta forma, possíveis perdas.
Ressalta-se que, apesar de alguns dizerem que por traz de uma mesa com papéis empilhados e totalmente bagunçados existe sempre um profissional criativo, é preciso salientar que nos dias atuais, se “afogar” em meio à papelada é uma variável grave que deve ser ponderada, visto ser considerada um forte “indicador” de incompetência. Deve-se ter em mente que, se o profissional não consegue organizar sua mesa, como irá conduzir todo o seu processo de trabalho?
Chega às raias do absurdo o profissional pensar que, quando a mesa estiver entupida de papéis, os demais irão no mínimo imaginar que ele trabalha muito, que é muito competente, envolvido, comprometido e, quem sabe, até insubstituível. Um profissional com este perfil pode até ser criativo e até mesmo ser útil em várias situações para a empresa, mas certamente será inútil em projetos ou tarefas que requeiram método e organização para o alcance de bons resultados.
Com efeito, pensar e refletir sobre isso é hoje imprescindível a quem deseja pelo menos permanecer no mercado por um período mais longo de tempo, uma vez que em meio a um mundo de negócios onde a competitividade “canta cada vez mais alto”, e é decisivo que devamos ser ágeis em tudo o que nos propusermos a fazer.
É sabido que hoje as empresas avaliam não somente a competência técnica de seus profissionais, mas o seu comportamento e suas atitudes ditam as regras do jogo, e essas contribuem para sua permanência ou não no mercado; logo, torna-se de extrema importância o colaborador pensar sobre qual é a percepção que a empresa possui dele e, sem resistência, refletir, analisar e procurar mudar a sua postura quando se fizer necessário.
Neste entendimento, é preciso se livrar das pilhas e mais pilhas de papéis, que muitas vezes impedem até mesmo de sermos visíveis. Desde logo, aprender a arquivar documentos e saber arquivá-los temporariamente em conformidade com os seus prazos, é fator de fundamental importância no que tange à organização. É imprescindível também manter seu foco em resolver as tarefas de curto prazo. É preciso ficar claro que sobre sua mesa deverá ficar somente o que você estará resolvendo naquele momento e/ou dia, quiçá pendências para o dia seguinte.
Tal assertiva demonstra que uma mesa bagunçada, além de causar um tremendo mal-estar e péssima impressão em que as vê, causa uma tremenda confusão no seu responsável, podendo também comprometer a sua produtividade acarretar alguns danos, tais como: perda de documentos, demora na localização de documentos, entre outros transtornos, como eventuais prejuízos devidos ao não cumprimento de prazos.
Um cuidado especial deve ser dado ao que se deve arquivar e ao que se deve jogar fora, pois não se pode chorar o “leite derramado”.
É preciso lembrar que há benefícios advindos de um ambiente organizado, que tanto corrobora no que tange a maximização da produção e a minimização do tempo; logo, comece a se organizar, naturalmente sem paranóia, e lembre-se que tudo em excesso é prejudicial.
Vale ressaltar que a mesa de trabalho demonstra claramente o perfil do profissional que ali está, o que indica que devemos ficar muito atentos, uma vez que no mercado tudo é avaliado e a primeira impressão é a que irá permanecer. Comportamentos habituais estão intimamente arraigados ao caráter da pessoa e, por esta razão, são difíceis de serem eliminados. Um “bagunceiro” no trabalho, também o é no seu lar e em todas as ocasiões imagináveis. Por outro lado, é sabido que novos ou bons comportamentos podem ser aprendidos e se integrarem de forma definitiva na pessoa, anulando o comportamento inadequado anterior.
Um fato observado neste século é que está em voga a utilização das mesas compartilhadas; sendo assim, este “arranjo” de trabalho coletivo constitui mais um motivo para se preocupar com a organização da mesa.
Ora, como é cediço, organizar a mesa de trabalho é essencial em um mundo de negócios onde tudo e todos são observados e avaliados o tempo todo; caso esta preocupação não se faça presente, poderá comprometer profissionais e empresas perante este mercado altamente competitivo que ai está; em vista disso, negar tal necessidade, pode significar negar a permanência de profissionais e empresas no mercado.
Por derradeiro, é importante ter em mente que, se você é um profissional desorganizado, você pode passar a ser um profissional organizado, mas isto só depende de sua iniciativa.
Basta você querer e se esforçar continuamente. Práticas adotadas de forma contínua se integram ao nosso modo de ser. Cabe só a você se ver livre de rótulos incômodos ou de avaliações e observações negativas.
15/12/2007
Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
O SOL NA PENEIRA
Uma edição recente da revista Academyof Management Perspectives traz artigo de Jeffrey Pfeffer. O autor é um renomado pesquisador e professor da Universidade de Stanford. Nos últimos anos, ele consolidou sua reputação com artigos polêmicos sobre a irrelevância da pesquisa científica no campo da gestão e sobre o baixo benefício agregado pelos programas de MBA.
No presente artigo, Pfeffer orienta sua pena para uma crítica da abordagem empresarial ao tema da sustentabilidade. Tal tema, como bem sabem nossos ilustrados leitores, ganhou relevância nas últimas décadas, tendo sido incorporado à agenda das empresas. Naturalmente, a resposta corporativa é heterogênea: enquanto algumas empresas tomam a liderança, inserem o assunto em sua pauta estratégica e procuram rever seus negócios ou até mesmo criar novos negócios, outras apenas maquiam suas operações para se conformar à legislação e às pressões de organizações sociais e grupos de interesse.
Operar de forma sustentável significa conservar os recursos naturais e evitar desperdícios, de forma que a atividade econômica se sustente ao longo do tempo. Obviamente, isso significa contrapor pressões por resultados a curto prazo. Operar de forma sustentável significa também preservar a vida e o estilo de vida, inclusive valores culturais.
Com a ascensão do tema, criou-se nos últimos anos a expectativa de que as empresas poderiam reverter suas ações predatórias sobre o meio e também ajudar a resolver questões sociais e ambientais. Pressionadas para se tornar verdes, as empresas responderam da maneira mais simples possível: pintando suas fachadas em tons arbóreos. Significativamente, a sustentabilidade tornou-se um grande negócio para consultores, técnicos ambientais, relações públicas e assessores das mais diversas especialidades.
O argumento de Pfeffer é que o foco da sustentabilidade tem sido voltado a questões relacionadas ao ambiente físico, mas que as empresas afetam também o ambiente humano e social, gerando impactos sobre a saúde e a condição de vida, especialmente em seus funcionários. O autor ilustra seu ponto de vista com casos de grandes corporações que não poupam esforços para divulgar suas iniciativas
ambientais, porém mantêm práticas miseráveis de gestão de pessoas, com salários baixos, benefícios restritos, longas jornadas e condições estressantes, insalubres ou perigosas de trabalho. Tais condições, conforme demonstram estudos compilados por Pfeffer, prejudicam a qualidade de vida, deterioram a saúde e reduzem a expectativa de vida.
Uma das corporações citadas no artigo é a British Petroleum, que não se cansa de promover suas iniciativas verdes, porém foi condenada a pagar uma multa de 87 milhões de dólares por uma explosão que matou 15 operários em uma refinaria no Texas. A multa puniu a companhia pela explosão e por não ter corrigido problemas de segurança, mesmo depois do desastre. A empresa é a mesma que vem agora ocupando o noticiário internacional em razão de uma nova catástrofe, a explosão seguida de vazamento de petróleo no Golfo do México.
Por que as companhias privilegiam a sustentabilidade ambiental em detrimento da sustentabilidade humana? Talvez porque ações sobre o ambiente físico sejam mais visíveis: icebergs derretendo, árvores derrubadas, ursos polares ameaçados e baleias encurraladas geram cenas espetaculares nas telas da tevê, porém, funcionários trabalhando 12 ou 14 horas por dia dificilmente viram notícia. No entanto, há outras explicações. A primeira delas é que muitas empresas são ainda arranjos semifeudais, ajuntamentos mal coordenados de pequenos castelos que trabalham isolados, com focos próprios. Assim, enquanto as áreas operacionais, com apoio de recursos humanos, mantêm com mão de ferro o controle sobre os custos de mão de obra, as áreas de relações institucionais e responsabilidade social têm verba própria para promover iniciativas de sustentabilidade, tingindo assim de verde a fachada da empresa.
Outra explicação é que as companhias reagem às pressões do meio, porém o fazem segundo seus próprios interesses. Se o meio pressiona por respeito ao meio ambiente e às comunidades, porém, se contenta com respostas de pouca substância e efeito pirotécnico, é assim que as empresas responderão.
Muitas organizações já perceberam que dar foco à sustentabilidade humana favorece os negócios: melhora o clima organizacional, reduz conflitos, aumenta o comprometimento e eleva a produtividade. Algumas delas falam muito mais do que fazem. Ainda assim são mais coerentes que seus pares, que tentam tapar o sol com a peneira, ao privilegiar ações de efeito em lugar de cuidar melhor de seus funcionários.
Thomaz Wood Jr. - Fonte: Carta Capital - Edição 599.
PROFESSORA PASQUALINA
O POLIGLOTA
Dunga fez parte de sua entrevista coletiva em Dar Es Salaam apenas para jornalistas tanzanianos. Um deles queria que a resposta fosse em inglês. Ouviu do diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, que Dunga não se expressava no idioma. "Ele fala português, italiano, espanhol...", disse Paiva. "Japonês também", emendou o técnico.
Painel FC - Eduardo Arruda - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/06/10.
DA IMPRENSA PARA A PROVA
On April 20, 2010, an explosion aboard the Deepwater Horizon, a drilling rig leased by the oil company BP, set off a blaze that killed 11 crew members. Two days later, it sank about 50 miles off the Louisiana coast and crude oil began gushing out of a broken pipe 5,000 feet below the surface. A month later, after a series of failed attempts to plug the leak, oil had begun to stain the coasts and marshes of Louisiana. The spill appears to be the worst oil disaster in American history: by the most conservative of the government estimates released May 27th, the spill by then had released almost twice as much oil as the Exxon Valdez, which spilled about 250,000 barrels of oil into Prince Williams Bay in Alaska in 1989.
THE NEW YORK TIMES, 28.MAI.10
O TRECHO DO ARTIGO acima refere-se ao maior vazamento de óleo já ocorrido nos Estados Unidos e que ainda não foi contido. Ironicamente, comemoramos no último dia 5 de junho o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Um acontecimento como esse tem repercussão na mídia mundial e é alvo de intensa cobertura por parte dos órgãos de comunicação. Esse artigo poderia facilmente ser uma fonte para a elaboração da prova de inglês de um exame vestibular.
As provas de inglês nos vestibulares mais recentes são feitas para testar a capacidade de compreensão e interpretação de texto -a gramática, quando solicitada, é contextualizada.
Assim, as provas tem trazido artigos que abordam atualidades, acontecimentos no mundo da ciência e da tecnologia, análises comportamentais e, mais raramente, fatos históricos e trechos de obras literárias.
Existem alguns sites e revistas que têm sido frequentemente utilizados.
É importante que o vestibulando se acostume ao estilo de texto de cada uma dessas mídias, que procure acompanhar os fatos mais recentes do noticiário e que busque nessas fontes artigos para ir aos poucos se familiarizando com o vocabulário rico e a estrutura de texto elaborada.
Faça uma pesquisa pelos últimos vestibulares e se surpreenderá com a quantidade de vezes em que textos de "The New York Times", "The Economist" e "Scientific American" foram utilizados, quase sempre adaptados, para elaboração de questões. A seguir, veja links de algumas publicações:
"The New York Times": www.nytimes.com
"The Economist": www.economist.com
"Newsweek": www.newsweek.com
"Scientific American": www.scientificamerican.com
"Time Magazine": www.time.com
Denise Maciel Selmo é professora de inglês dos colégios Santa Maria e Pio XII.
Fonte: Folha de S.Paulo - 09/06/10.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php