CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (A NATUREZA...)
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A natureza não é reciclável...
(Colaboração: Washington de Jesus)
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PROFESSOR TOM COELHO
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O Caminho do Meio
*por Tom Coelho
“Todas as coisas já foram ditas.
Mas como ninguém escuta, é preciso sempre recomeçar.”
(André Gide)
Equilíbrio. Talvez esta seja a palavra mais adequada para nortear a vida de qualquer pessoa.
Quando cuidamos de nossos negócios, ou do negócio dos outros com atitude empreendedora, costumamos assumir uma postura extremada, engajando-nos de corpo e alma, labutando quatorze horas diárias, negligenciando nossa saúde, nossa família, nossa vida social e cultural.
Os dias tornam-se curtos, insuficientes para a realização das atividades propostas. O almoço torna-se supérfluo. Dorme-se pensando nas duplicatas vencidas e a vencer, nos clientes que deixaram de ser atendidos, nos atrasos na linha de produção. Deixamos de apreciar as experiências positivas que tivemos. Os problemas são recorrentemente mais pujantes.
Os finais de semana são comemorados no escritório ou em casa, porém regados a “trabalho atrasado”. Sentimo-nos quase reféns de uma espiral interminável, mas sempre com a impressão de que ela está por findar-se. “Em três meses poderei tirar férias”. “Estarei concluindo esta etapa de crescimento da empresa em uns seis meses e então poderei trabalhar menos”. Você já disse frases similares a alguém (ou a si mesmo) recentemente?
Enquanto isso, a vida passa. Seus filhos crescem e você deixa de participar de suas apresentações na escola, no clube, da perda de seu primeiro dente. Seus relacionamentos pessoais desgastam-se, namoros perdem o encanto e casamentos são rompidos. A dieta saudável e as atividades físicas ficam relegadas a um segundo ou terceiro plano.
Sempre que escrevo algo o faço na esperança de que o leitor tire proveito de uma única frase que seja. Se isto ocorrer, terei cumprido meu objetivo.
De todos os contatos que tive com profissionais variados, impressionou-me observar como a maioria dá-se conta de aspectos como os mencionados há pouco somente após os quarenta e cinco ou cinqüenta anos de idade. Nesta fase da vida, realizaram-se profissionalmente, mas uma lacuna em suas vidas pessoais deixou flancos que não podem mais ser preenchidos, pois ficaram no passado. Sob este prisma, são ricos materialmente, mas estão pobres.
Família e Amigos
A coisa mais importante da vida é saber o que é importante. E apesar de o trabalho ser muito relevante, as coisas mais fundamentais são a família e os amigos.
O dinheiro pode trazer conforto, mas não constrói uma boa família. A melhor herança que podemos dar a nossos filhos e companheiros são alguns minutos diários de nosso tempo. É impressionante como não conseguimos nos aperceber disso. Eles precisam de nossa presença mais do que de nossos presentes. Diz um provérbio latino: “Bendito aquele que consegue dar a seus filhos asas e raízes”. Nossa postura profissional pode estimulá-los a criar asas, vislumbrando sonhos e um futuro brilhante. Mas apenas a convivência será capaz de criar as raízes dos valores e da cultura que embasarão estas visões.
Por isso, não leve os negócios para casa. Aprenda a separar sua vida profissional de todas as suas outras vidas. Mantenha-se num equilíbrio saudável. Acenda e apague as luzes. Pessoas e lâmpadas têm uma durabilidade maior com esta prática. E tire férias com regularidade, sem confundir um final de semana emendado com férias de verdade. Leve junto sua família e, o mais importante, leve junto você.
Quanto aos amigos, não se consegue construir um relacionamento por telefone ou e-mail. Sempre existirá a necessidade de se fazer as coisas “cara a cara” – as pessoas acreditam em quem elas vêem com freqüência. Por isso, mantenha contato com seus amigos. Não deixe que as relações se percam. Como disse Dave King, “Um bom amigo é como um bom cachorro: com ambos é preciso dar uma volta e exercitar-se regularmente”. E citando Fred Kushner: “Eu deveria ter visitado mais meus amigos e lhes contado como me sentia em vez de só encontrá-los em enterros”.
Saúde e Carreira
Saúde é o preceito básico para todas as suas demais atividades. Se você não tomar conta de seu corpo, onde vai viver? A saúde é como a liberdade: seu verdadeiro valor só é dado quando as perdemos. Você pode optar por passar metade de sua vida arruinando sua saúde desde que esteja disposto a transcorrer a outra metade tentando restabelecê-la. Por isso, cuide-se. Durma o número de horas que seu organismo exige para recuperar-se, respeitando seu biorritmo. Pratique esportes com regularidade. Pode ser uma caminhada diária, um futebol com os amigos duas vezes por semana, uma visita ao clube com seus filhos e amigos no final de semana. E sorria. Cultive o bom humor mesmo diante das adversidades. Sua visão, outrora turva, tornar-se-á espantosamente lúcida. Existe um velho ditado entre os pilotos: “O principal é fazer o avião voar”. E para tanto, não basta conhecer de navegação: é necessário ter um bom equipamento.
Já sua carreira não é construída exclusivamente pelo seu dia-a-dia no trabalho. É, na verdade, fora dele que você se projeta. Assim, invista em sua formação. Faça cursos de aprimoramento em outras áreas nas quais você não cultive grande habilidade. Leia cadernos de economia, política e negócios, mas também romances e gibis. Parafraseando Augusto, “Apressa-te devagar”. Se o deadline chegou, mude-o, pois a maioria dos prazos são artificiais e flexíveis.
Trabalhe com paixão e com entusiasmo. Com amor e com empolgação. Mas lembre-se: o trabalho irá esperar enquanto você mostra às crianças o arco-íris, mas o arco-íris não espera enquanto você está trabalhando.
O Resto da Coisa
“A verdade está no caminho do meio”, disse Sócrates. Por isso o equilíbrio tem o poder de trazer a felicidade. Fumar dois maços de cigarros por dia com certeza custar-lhe-á um enfisema, mas um bom charuto com os amigos será muito prazeroso. Beber em demasia poderá causar-lhe desde um acidente de trânsito até uma cirrose, mas uma taça de vinho no jantar contribuirá com sua saúde. Todos os excessos, incluindo o amor obsessivo, o sexo compulsivo, acabam sendo tratados, em última instância, como assunto de cunho médico.
Os dois únicos fatos verdadeiros na vida são que você nasce um dia e vai morrer em algum outro dia. O que acontece entre essas duas datas depende de seu modo de vida. Por isso, tente apreciar as coisas simples. Aprenda a dizer “não”. Conscientize-se de que pequenas coisas só afetam mentes pequenas e que apenas quem pensa grande também erra e acerta grande. Reconheça sempre o que já conseguiu, deixando de mirar no que você não tem. A inveja destrói a felicidade e a gratidão a assegura. Aceite o perfeccionismo não como uma virtude, mas como um excesso, pois mesmo as pastagens mais verdes têm partes queimadas, ou seja, nada é perfeito. Você não será nada se quiser ser tudo.
Faça uma lista “secreta” das coisas que você quer fazer. Guarde-a em sua carteira e leia-a de tempos em tempos. Não se esqueça dos pequenos prazeres – um pôr-do-sol, uma caminhada na praia, uma cerveja gelada, um beijo atrás da orelha.
E viaje leve através da vida, e não carregado como uma tartaruga. Siga as batidas do seu coração.
PS: O texto utiliza frases de Benjamin Disraeli, Fernando Parrado, Jesse Jackson, Nita Allen, Otto Milo, Peggy Ayala, Richard Edler, Seth Dingley, Solomom Schechter e Tom Johnson.
10/07/2002 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Plano de SUCESSÃO. Sua empresa tem que fazer um!
Por Adm. Marizete Furbino
“Manter em segredo a escolha de meu sucessor era o lado fácil. Mas também era a única parte fácil em tudo aquilo. Esse processo seletivo foi não só a decisão mais importante de minha carreira, como também a opção mais difícil e mais dolorosa de toda a minha vida. Fiquei quase maluco e passei muitas noites insone. Ao longo de pelo menos um ano, era a primeira coisa em que pensava ao acordar e o último pensamento que ocupava minha mente até pegar no sono."(Jack Welch- trecho do livro Jack Definitivo)
Para que a empresa continue a ser bem sucedida no mercado, é preciso pensar e repensar sobre a sucessão da diretoria e, também, dos demais cargos. Deste modo, é fator primordial pensar em seleção, recrutamento, capacitação e desenvolvimento do bem mais valioso que poderá existir em uma empresa: as pessoas.
Entretanto, no cotidiano, antes de pensar em um sucessor, é necessário que a empresa utilize uma valiosa ferramenta de gestão denominada “Análise de SWOT -Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats”, verificando os pontos fortes, pontos fracos, as oportunidades e as ameaças, observando o ambiente interno e externo da empresa. Esta análise se faz necessária para que a empresa faça seu diagnóstico estratégico, verifique e tome conhecimento de como se encontra a sua posição estratégica atual e o que fazer em prol da melhoria.
Interessante atentar que, a partir desta análise, é preciso começar a fazer o planejamento estratégico, neste momento, saber a razão da existência da empresa é de fundamental importância. É preciso começar a planejar, traçar planos para saber o que se deve fazer para caminhar e qual o caminho a trilhar para conseguir alcançar o alvo e obter sucesso.
Oportuno salientar que, após este estudo, é preciso, inicialmente, definir as competências e habilidades que são necessárias para o exercício do cargo; logo em seguida, torna-se de fundamental importância verificar e analisar o banco de potenciais talentos existentes dentro da própria empresa, estudando-os e correlacionando-os com os devidos cargos, gerando assim, uma lista de possíveis candidatos qualificados à sucessão; isto em muito contribuirá para se alcançar os objetivos propostos.
Relembre-se que é preciso que seja verificado, além do currículo, o histórico de desempenho do colaborador, sendo também de grande valia fazer a avaliação 360 graus, auto-avaliação e entrevistas para verificar habilidades, comportamento, atitude, conhecimento conceitual, técnico e gerencial, observando sempre resultados e requisitos essenciais ao novo cargo.
Ressalte-se que, se após realizados todos os estudos e análises, chegar-se à conclusão de que não existe a menor possibilidade de aproveitar qualquer recurso humano da própria empresa, deve-se fazer processo de seleção e recrutamento. Triste dizer, mas isto pode acontecer! Importante salientar que é de suma importância proporcionar capacitação ao candidato que irá ocupar o novo cargo.
Não se pode olvidar que nesta fase de transição é preciso valorizar as “pratas da casa” e todo processo deve ser feito com muito cuidado e tempo, pois o escolhido deve ser um verdadeiro elo entre os vários departamentos da empresa.
Vale dizer que o plano de sucessão substitui, na verdade, julgamentos subjetivos e/ou uma escolha baseada no “achismo”, ainda usado por muitas empresas no momento de uma substituição, e pior, correndo sério risco de errar, de deixar seqüelas e provocar uma fatalidade organizacional; assim, todo o processo deve ser realizado de maneira séria e transparente, devendo contemplar todas as áreas da empresa, tendo o cuidado de pontuar as respectivas atribuições, exigências, competências e experiência profissional inerentes a cada cargo, fazendo deste processo uma ferramenta valiosa para que a empresa não somente faça a substituição, mas promova a sua ascensão através de uma forte vantagem competitiva, o que permitirá que a empresa faça o seu diferencial no mercado.
Em razão disso, podemos dizer que a maior vantagem de um plano de sucessão bem elaborado é a redução de riscos. E isso deve ser feito com bastante cautela, conhecimento, tempo, observando-se todas as exigências do processo, o que contribui bastante para que o novo líder assuma o cargo sem passar por constrangimentos futuros.
Ante o exposto, importante salientar que todo o processo deve ocupar certa prioridade dentro da empresa e deve ser feito com profissionalismo, sinceridade, seriedade, imparcialidade, ética, transparência e verdade; caso contrário, quem sairá prejudicada será a própria empresa.
Afirma-se, nessa linha de pensamento, que é importante também o convívio durante um período de tempo da nova chefia com o chefe atual, com o intuito de não somente acompanhar a atividade gerencial, mas de adquirir novos conhecimentos, experiência e dar continuidade à política organizacional atual, de forma a atender as reais expectativas da empresa.
Note-se, outrossim, que é importante dar ciência ao novo executivo não somente do que a empresa espera dele, os anseios e reais expectativas em relação ao exercício de sua função, como também, é importante que fique claro seu ônus e demais bonificações inerentes ao cargo.
Ademais, é preciso fazer um trabalho de sensibilização dentro da empresa envolvendo todos os colaboradores, desde o porteiro até a diretoria, almejando o apoio à nova direção.
Aduz-se que normalmente o plano de sucessão constitui-se não somente em oportunidade de desenvolvimento e crescimento, mas também em um grande desafio e um fator preocupante para toda a empresa; pois é um processo pelo qual não somente se fará uma mera substituição, devendo-se considerar, ademais, que ele implica na arte de gerenciar. Implica ainda em saber quem irá continuar a remar o barco e como irá remá-lo, quais estratégias serão adotadas para continuar a garantir o êxito organizacional, bem como o sucesso e a permanência da empresa no mercado.
Em vista de todo o exposto é decisivo que se tenha em mente que tudo precisa ser pensado e planejado de maneira séria, responsável, pois trata-se de um processo e não de um mero evento; sendo assim, pode-se dizer que é uma prática adotada dentro das empresas inteligentes, que vislumbram não somente sobrevivência, mas sustentabilidade e permanência no mercado.
No mesmo sentido, é essencial que a empresa valorize, envolva, e some forças com o Departamento de RH desde o início de todo o processo até a sua total implementação; assim, obterá maior chance para que todo o processo ocorra na mais perfeita ordem e seja um verdadeiro sucesso.
Apesar de termos ciência de que a elaboração de um plano de sucessão, a escolha e a preparação de um sucessor é fator decisivo para o sucesso, ainda existem empresas que não se dão conta disso; logo, não se preocupam em pensar e nem em elaborar tal plano, o que representa um grave problema e uma ameaça à própria empresa.
Diante desse quadro, é de suma importância salientar que, se a empresa não fizer o plano de sucessão, poderá ficar comprometida no que tange às suas ações, o que constitui não somente em um entrave e risco, mas em uma perigosa ameaça, o que poderá excluí-la do mercado em um menor tempo e com maior facilidade.
22/12/2007
Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
CURIOSIDADES - VOCÊ SABIA?
Os raios atingem duas vezes o mesmo lugar?
A chance dos raios atingirem duas vezes o mesmo lugar ao acaso é pequena, mas existe. Segundo Sílvio Dahmen, professor de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é apenas uma questão de probabilidade. Como há vários locais onde os raios podem atingir, e isso depende de condições atmosféricas ideais, é muito pouco provável que dois raios sejam observados atingindo um mesmo local.
Dahmen explica que os raios são descargas de eletricidade atmosférica. "Da mesma maneira que, ao esfregarmos nossos pés num carpete, geramos eletricidade estática e depois a descarregamos ao tocar num objeto metálico, gotículas de gelo ou água ficam eletricamente carregadas pela convecção na atmosfera - ou seja, pelo movimento ascendente de ar mais quente e descendente de ar mais frio.
Quando uma nuvem eletricamente carregada passa sobre a Terra, ela induz cargas de sinal contrário na superfície. Se a diferença de potencial entre a nuvem e o solo for grande o suficiente, há uma ionização- íons são átomos ou moléculas eletricamente carregadas - do ar próximo à nuvem. Este canal iônico, à medida que cresce, pode fazer contato com o solo, criando uma espécie de fio pelo qual a nuvem pode descarregar: um raio". Mais sujeitas a correntes de convecção, as regiões tropicais registram a maior incidência de raios, diz o professor.
Objetos pontiagudos como para-raios, árvores ou até mesmo pessoas, caso estejam em local aberto e descampado, podem atrair descargas elétricas. A explicação é que a ionização é mais forte nas pontas - onde os campos elétricos são mais intensos. Por isso é recomendável não ficar em pé durante tempestades com raios, em praias e áreas descampadas.
"Alpinistas que utilizam picaretas também servem muitas vezes como para-raios. O processo anterior ao raio, o da ionização, é o mesmo pelo qual funcionam as lâmpadas fluorescentes. Por esse motivo os alpinistas sabem que quando sua picareta começa a brilhar, devem encostá-la o mais rápido possível na rocha, para que não fique com a ponta no ar. O mesmo ocorria no mastro dos navios, motivo de grande temor entre marinheiros", diz Dahmen.
Qual o time de futebol mais antigo do mundo?
Você já imaginou um time de futebol amador, que joga na oitava divisão, ganhando uma medalha de mérito da Federação Internacional de Futebol (Fifa)? Foi o que aconteceu com o pequeno Sheffield FC, da Inglaterra, apontado pela entidade como o mais antigo clube de futebol do mundo, que recebeu a distinção em 2004.
Fundado em 24 de outubro de 1857, na cidade inglesa de Sheffield, o time nasceu da vontade de membros de um clube local de críquete, modalidade que só podia ser jogada no verão, de praticar um esporte que permitisse manter a forma durante os meses de inverno.
A opção foi por montar um time de futebol, modalidade que, ainda sem regras definidas, desde 1855 já vinha sendo jogada como passatempo em brincadeiras dos jogadores do clube. Para organizar os jogos, William Prest, um dos fundadores, ficou encarregado de estudar as várias regras do futebol amador e criar um conjunto de normas para o esporte na nova agremiação, que ficariam conhecidas como Regras Sheffield. O código serviria de base para as normas do futebol que seriam instituídas pela Associação de Futebol de Inglaterra (AF), fundada seis anos depois.
Como não havia outros times, os primeiros jogos foram entre membros do Sheffield FC, divididos em equipes de casados e solteiros ou por profissão. Os jogos despertaram o interesse da comunidade da região, tanto que, em 1962, já existiam 15 clubes, entre eles o rival Hallam FC, com quem o Sheffield FC disputa o mais antigo clássico do futebol mundial. Hoje, a equipe é amadora e disputa uma das ligas equivalentes à oitava divisão no futebol inglês.
Por que rimos em momentos errados?
Cena comum em velório é a seguinte: as pessoas reunidas em volta do morto, alguns choram, outros já choraram, e vem um gaiato e conta uma piada. Apesar de ser o momento mais triste da vida da família, mesmo os mais próximos do falecido são capazes de dar risada.
Não é porque a piada é fantástica. Muito menos por desrespeito ao momento. Rir no momento da dor é um mecanismo de defesa muito normal, explica a médica psiquiatra Dânia Francine Corrêa. "Rir é uma descarga da angústia que sentimos em um momento difícil. A gente se defende sorrindo", define.
Segundo Dânia, frente a um clima pesado o cérebro tenta abrir uma brecha, rapidinho, na experiência que está sendo ruim e substituí-la por uma lembrança boa. Na verdade, fazemos isso a toda hora, porque a realidade costuma ser difícil - é o famoso rir para não chorar.
A psiquiatra lembra que substituir a verdade por uma ilusão de humor, para aliviar momentaneamente, não quer dizer que se perde a noção da realidade. "Isso também é uma técnica usada para se preparar adequadamente para lidar com a dor. É uma saída sadia e madura", define.
Portanto, dar uma gargalhada em meio a uma briga, um momento de tensão ou até um velório é perfeitamente normal - mas talvez, no caso do velório, seja mais polido sair um pouquinho da capela quando a vontade de rir for incontrolável.
Por que aviões não são construídos com o material da caixa-preta?
Esta é fácil. Se um avião fosse construído com os mesmos materiais que protegem uma caixa-preta, o peso inviabilizaria o seu voo. "É como querer que um tanque de guerra participe de uma corrida de Fórmula 1", compara o vice-diretor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Hildebrando Hoffmann.
Só para ter uma ideia, um avião muito utilizado na aviação comercial brasileira, o modelo da Boing 737-700, pesa, no máximo, cerca de 70 t. Se a mesma aeronave fosse construída com resina e misturas de metais (os mesmos materiais que protegem as áreas eletrônicas da caixa-preta), seu peso seria de aproximadamente 550 t.
"Isso torna o voo inviável. Seriam necessários motores gigantescos para tirar esse avião do chão. É um projeto completamente descabido e inviável pela relação custo/benefício", afirma Hoffmann. Ele diz que normalmente os aviões comerciais são construídos a partir de fibras de vidro e de carbono, materiais muito leves, resistentes e de baixa manutenção.
Caixa-laranja
De preta a caixa que contém informações preciosas sobre o voo só tem o nome. A caixa-preta é, na verdade, laranja. E tem duas tiras que refletem a luz. Assim fica mais fácil encontrá-la no mar, em florestas ou em meio aos destroços do avião.
Com cerca de 13 cm de altura, 22 cm de largura e 40 cm de comprimento, ela aguenta uma temperatura de até 1.100°C. Caso caia no mar, ela suporta uma pressão de 20 mil pés, ou aproximadamente 6 mil metros de profundidade.
"Dessa forma não há possibilidades de que a água danifique os circuitos eletrônicos, a 'memória' que guarda todas as informações importantes do voo", explica o professor.
Por que os gatos sempre caem de pé?
Isso ocorre porque a transmissão das mensagens nervosas entre os olhos, os ouvidos, os músculos e as articulações do gato ocorre tão rapidamente que faz com que o animal tenha um grande equilíbrio. Porém, para que ele caia em pé, é necessário que a queda lhe dê tempo suficiente para retomar o equilíbrio.
Quando o gato cai, os olhos e os ouvidos enviam ao cérebro uma mensagem sobre a posição da cabeça em relação ao solo. O cérebro responde com comandos para os músculos, que corrigem a postura da cabeça e alinham o corpo do animal. "Isso tudo acontece em frações de segundo e o gato chega ao solo com as patas para baixo, pronto para absorver o impacto", disse a veterinária Márcia Lima de Oliveira.
Segundo a veterinária, a elasticidade dos ossos dos gatos é apenas 1/10 menor do que a da borracha. Por isso, se um gato cair do 10° andar de um prédio, tem 90% de chance de sobreviver. Nos humanos, essa taxa cai para 10%.
(Colaboração: Waldeyr Estevão)
PROFESSORA PASQUALINA
GULLAR GANHA O CAMÕES
O poeta Ferreira Gullar foi o vencedor do Prêmio Camões da edição 2010, a maior honraria das letras lusófonas. O prêmio, no valor de 100 mil Euros, foi criado em conjunto por Brasil e Portugal em 1989 e homenageia um escritor a cada ano por sua obra. O anúncio foi feito em Lisboa pela ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas.
Além de poeta, Gullar, que faz 80 anos em setembro, também é conhecido pela crítica de arte e dramaturgia. Ele ainda escreve ensaios, crônicas, memórias e até ficções curtas. Sua obra "Poema Sujo", escrita no exílio em 1975 e publicado apenas em 1976, mistura lembranças da sua infância no Maranhão com questões políticas. Em 2007, ele foi vencedor do Prêmio Jabuti. É também ganhador do Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras.
Em 2009, Arménio Vieira, de Cabo Verde, tinha levado o importante prêmio. Em 2008, tinha sido a vez do escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro e, em 2007, do português Lobo Antunes. Os brasileiros Lygia Fagundes Telles (2005), Rubem Fonseca (2003), Autran Dourado (2000), Antonio Candido de Mello e Sousa (1998), Jorge Amado (1995), Rachel de Queiroz (1993) e João Cabral de Melo Neto (1990) já tinham levado o prêmio também.
Lupa - Fonte: O Tempo - 02/06/10.
Leia mais:
http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=10102730&canal=156
CLUBE CULTURA
O Instituto Kairós, uma organização sem fins lucrativos situada no distrito de Macacos (alameda das Quaresmas, s/n, bairro Jardim Amanda), inaugurou nessa semana, o Clube Cultura, que irá beneficiar toda a comunidade de Nova Lima. O local vai abrigar uma biblioteca com mais de mil títulos de referência, além de uma sala de exibição de áudio visual com capacidade para 60 pessoas. Informações: 3547-7625 ou http://www.institutokairos.org.br/.
Pelo Mundo - Fonte: O Tempo - 01/05/10.
PRÊMIO SP DE LITERATURA
O anúncio dos finalistas do Prêmio SP de Literatura 2010 foi feito no último dia 28 de maio. O prêmio concedido pela Secretaria de Estado da Cultura envolve duas categorias: Melhor Livro do Ano e Melhor Livro do Ano - Autor Estreante. Cada um ganha R$ 200 mil reais. A cerimônia de entrega do prêmio acontece em 2 de agosto. A lista completa está em www.cultura.sp.gov.br.
Lupa - Fonte: O Tempo - 30/05/10.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php