CRIATIVIDADE NO MARKETING CXVII
PROPAGANDAS INTELIGENTES CXVII (ENERGIZER)
Com iluminação adequada se acha tudo...
(Colaboração: Jenny Squaiella - SP)
PROFESSOR TOM COELHO
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Sinais de Desmotivação
* por Tom Coelho
“As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.”
(George Bernard Shaw)
O entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de levantar-se cedo e encarar um pesado trânsito –ou transporte público lotado– até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas.
Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.
Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritual da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida...
Basicamente, esta situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.
A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você. Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores. Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão. Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.
Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho –coisas e pessoas. Uma infraestrutura inadequada, formada por equipamentos ultrapassados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.
Outra variante possível é o que denomino de “síndrome da cabeça no teto”. Isso acontece quando mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para seu potencial. Neste contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.
Todas estas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente “ter Deus dentro de si”, compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.
Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar esta necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como identificação ou por gratidão.
Este reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.
Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você. Em princípio, esteja atento para identificar estes sinais. Em seguida, procure agir para combatê-los. Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores. E, num extremo, até mesmo mudar de organização se preciso for, planejando sua saída com consciência e racionalidade.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados por mais de 400 veículos da mídia em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
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Uai, Cadê a Sra. Responsabilidade?
Por Adm. Marizete Furbino
"Você não consegue escapar da responsabilidade de amanhã esquivando-se dela hoje."( Abraham Lincoln )
Experimente apontar um dedo à sua frente e você perceberá nitidamente que, ao fazer este ato, três dedos estarão apontados para o seu próprio peito.
No tocante à responsabilidade é importante dizer que, quando é responsável, o profissional possui a capacidade, a coragem e a dignidade de assumir os seus atos; logo, o profissional que busca transferir a culpa para outrem, estará tendo uma atitude no mínimo reprovável.
Por outro lado, é bom lembrar que como ser humano você estará sujeito a errar; o que se deve fazer é assumir os erros por você cometidos e com eles retirar grandes lições, aprendendo sempre com os mesmos.
Nesta linha de raciocínio, a empresa que proporciona um clima organizacional saudável e é flexível em sua tomada de decisão, vê acontecer com mais freqüência, por parte de seus colaboradores, o comportamento ético e desejável que é assumir os próprios erros e/ou falhas, em vez de culpar terceiros. Nesse clima empresarial, os colaboradores ficam mais à vontade, não temendo qualquer receio algum em assumi-los, mesmo sabendo que o mercado não permite falhas e que poderá correr algum risco em assumi-las, como o risco da perda do cargo e/ou mesmo da demissão.
Vale reiterar que a responsabilidade é uma virtude valiosa em nossa vida e que deve ser cultivada e disseminada, mas não diluída ou extinta.
Nesta perspectiva, todo profissional que se preze deve ser responsável, caso contrário estará sujeito em um curto período de tempo a ser esmagado e até mesmo destruído neste mercado altamente exigente, competitivo e que não permite falhas.
O desafio então consiste na capacidade de parar para pensar, analisar os fatos e voltar o olhar para o próprio interior, com a humildade para enxergar as fraquezas e ter o objetivo e a capacidade de provocar mudanças. E isso é decisivo. Quando se deseja mudar fica mais fácil reconhecer os erros, pois sabe-se que estes servirão para o desenvolvimento e crescimento em nossa vida pessoal, profissional, bem como organizacional.
É quase uma questão de lógica ter em mente que o profissional do século XXI deve ter de forma firme e inabalável a concepção de que, quando ele assume um compromisso, deve ele fazer todo esforço para cumpri-lo.
É bom lembrar que a responsabilidade não pode ser comprada, vendida e/ou transferida; sendo assim, torna-se de suma importância perceber que hoje o profissional deve adotar de maneira urgente e/ou emergente uma postura responsável diante da vida, caso contrário estará em um curto período de tempo fadado a fracassar em tudo o que ele realizar.
É indubitável que ações, cujo pilar seja a responsabilidade, além de ser de fundamental importância na rotina de uma empresa, corrobora muito para o desenvolvimento e crescimento organizacional à medida que contagia todos os envolvidos, despertando nestes o desejo de querer fazer, gerando o envolvimento e o comprometimento diante de tudo e de todos.
Notório é o fato de que profissionais irresponsáveis geralmente são insensíveis. Muitos deles podem ser enquadrados no perfil de psicopatas, onde a insensibilidade e a falta de sentimento de culpa são habituais. No entanto, naqueles que não têm esse danoso perfil, mas cuja “irresponsabilidade” momentânea pode ter outra causa, se de fato existir, nesses, vale a pena investir. Às vezes eles dão a impressão de estarem perdidos, não sabem de fato qual o seu verdadeiro papel. É habitual que desconheçam suas metas e objetivos, não sabendo, portanto, qual o caminho a percorrer e nem como caminhar, se perdendo em meio à caminhada e sendo derrotado por qualquer pedra e/ou avalanche que porventura aparecer no caminho. Com efeito, torna-se necessário enfatizar que ser responsável hoje é mais do que uma virtude, constitui uma obrigação.
Um ato irresponsável poderá afetar não somente a vida pessoal e profissional, mas afetará a vida das pessoas ao redor de quem o cometeu. Portanto, colaborador, é bom ficar atento ao seu comportamento e às suas atitudes, pois, na empresa, nenhum ato julgado irresponsável ficará impune, podendo com grande probabilidade acabar com sua carreira profissional.
Fazer você profissional pensar e repensar a sua práxis é um dos objetivos deste texto. Necessário se faz lembrar que para você construir seu nome no mercado, demora um período longo de tempo, mas para você se desmoronar enquanto profissional basta somente alguns minutos e/ou segundos. Todo ato tem conseqüência, bom ou ruim, mas tem; portanto, pense, analise e reflita; faça uma auto-análise bem criteriosa e veja em que você está “pecando”, agindo com falta de responsabilidade. Procure se antecipar aos fatos e encontre força para melhorar, antes que a maré venha ao seu encontro e o derrube, provocando assim uma catástrofe em sua vida.
01/11/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
ARTE NA ESCOLA CIDADÃ
O 11º Prêmio Arte na Escola Cidadã abriu inscrições até 31 de maio em http://www.artenaescola.org.br/premio/ para professores que desenvolveram projetos na disciplina arte em 2008 ou 2009 em escolas públicas ou privadas.
Fonte: Folha de S.Paulo - 12/04/10.
MENSAGEM DE DESPEDIDA
Ao escrever uma mensagem exatamente igual para todos os colegas, você estaria dizendo para aqueles que de fato apreciam você, como pessoa e como profissional, que você os considera iguais ao resto. Em vez disso, converse pessoalmente com aquela meia dúzia de colegas com os quais valerá a pena manter contato permanente. Alguns porque fizeram por merecer sua gratidão. E outros porque poderão ser importantes para seu futuro profissional.
Max Gehringer (http://twitter.com/MaxGehringer) - Fonte: Época - Edição 610.
PROFESSORA PASQUALINA
90% DOS IDIOMAS PERTO DO FIM
Com a morte de Boa Sr, em fevereiro deste ano, morreu uma língua tribal de 65 mil anos. Ela era a última nativa falante do idioma aka-bo, das ilhas Andamão, território pertencente à Índia. Esse funeral não enterra apenas matéria, mas também uma das tradições mais antigas da Terra.
Até o final deste século, cerca de 90% dos cerca de 6.000 idiomas hoje falados no mundo desaparecerão, segundo previsão dos principais linguistas. Desse total, apenas 800 são estudados, de acordo com o professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Pedro Perini-Santos.
"Grande parte dessas mortes ocorre nas regiões mais pobres do mundo, como o continente africano, onde há menos programas de incentivo educacionais", explica. A cada duas semanas, uma língua deixa de existir.
Vários são os fatores que matam línguas já agonizantes. Um dos mais óbvios é o baixo nível transmissional daquele idioma entre uma geração e outra, ou seja, uma língua morre quando ela deixa de ser falada por seus nativos.
Outro fator catalisador desse fenômeno natural é a imposição política do colonizador sobre o povo colonizado. Foi o que ocorreu, por exemplo, no Brasil, quando os portugueses proibiram os brasileiros, sob ameaça de armas, de falar o tupi.
A partir dessa nova disposição colonial, em que a população local começa a se casar com os que vêm de fora, a língua nativa perde força dentro do ambiente familiar para a cultura dominadora, já que o idioma do pai predomina sobre o da mãe por questões culturais. Se uma tradição não é reproduzida dentro da família, ela seguramente tende a desaparecer.
"As colônias conseguiram controlar o idioma, a escola, a pesquisa, toda a produção do conhecimento. É preciso promover uma série de ações para que elas circulem, como criação de ortografia, formação de professores, métodos de ensino, dicionários, gramáticas. Esse espaço só é alcançado com políticas de Estado", defende o linguista Gilvan Müller de Oliveira, diretor do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (Ipol).
Com o desaparecimento de um patrimônio linguístico, a geração originária daqueles ex-falantes torna-se vulnerável a qualquer poder. "A cultura é uma plataforma de interação. Com a perda de suas tradições, esse povo vai viver de forma periférica. Ele perde sua unidade de cálculo político, de ação, que garantia sua defesa, sua organização social", acrescenta Oliveira.
Cabe lembrar que, segundo os artigos 215 e 216 da Constituição brasileira, cabe ao Estado garantir o pleno exercício dos direitos culturais e apoiar e incentivar a valoração e a difusão das manifestações culturais. No Brasil, cerca de 220 idiomas (180 indígenas) são falados no país, sendo que 40 deles estão altamente ameaçados.
Segundo dados da Unesco, a principal razão para a extinção linguística é que boa parte desses idiomas agonizantes é falada por menos de 2.500 pessoas, quando são necessários, no mínimo, de acordo com a organização, 100 mil falantes para passar uma língua de geração em geração.
"Nunca ninguém deixará de falar uma língua. Não existe nenhum país que seja monolíngue. É preciso preservar a diversidade linguística", finaliza Perini-Santos.
Relato sobre uma expedição
"Conheci, em São Gabriel da Cachoeira, o linguista Henri Ramirez. Ele nos contou que, dentro de dois dias, ele e dois índios baré fariam uma excursão até San Carlos, na Venezuela, em busca de um dos últimos falantes da língua baré"
"Apesar do fracasso da expedição, como diria Henri Ramirez, do ponto de vista linguístico e etnográfico (o falante conhecia algumas poucas palavras em baré), acreditava ter passado por uma grande experiência, pois havíamos percorrido boa parte do território onde tradicionalmente vivia e ainda vive o povo baré, um bom início de pesquisa"
Paulo Maia
Antropólogo, sobre expedição feita em setembro de 2004
“No Brasil, falam-se brasileiro e mais duas centenas de outras línguas”
Existem algumas crenças a respeito da língua que a gente fala aqui no Brasil que, na minha opinião, merecem revisão. No Brasil, falam-se brasileiro e mais duas centenas de outras línguas; isso é bom, mas poderia ser melhor. Por que se fala brasileiro e mais duas centenas de línguas? Não existe, nunca existiu e nunca existirá um país que tenha apenas uma língua. Em toda e qualquer relação histórica de contatos entre povos, nações e culturas, ocorrem trocas linguísticas. Ou seja, uma das línguas oficiais do Brasil, chamada de Língua Portuguesa, não é uma língua portuguesa, porque o Brasil não é Portugal. O nosso jeito de falar, escrever, classificar as coisas, melodiar, grafar as palavras e construir as frases é específico da nossa cultura. Apesar de uma política explicitamente glotofágica e agressiva da então metrópole Portugal, a língua dita portuguesa chegou ao país através dos escravos que a tinham como 2ª ou 3ª língua. Em solo brasileiro, essa língua tem contato com centenas de línguas indígenas, com a fala de imigrantes de vários países, com dezenas de línguas africanas, com o árabe, com o hebraico e com um latim ritualístico incompreendido pelos páracos e pelos próprios padres. Dessa ´mistureba´, nasce a língua brasileira. Por que isso é bom? Porque todas as línguas do mundo passaram e passam por esse processo. Porque poderia ser melhor? Porque a maioria das nossas línguas indígenas, africanas, européias e asiáticas não são valorizadas e estudadas no Brasil. Como mecanismos identitários as línguas falam muito sobre a história dos povos. Quando morre uma língua, morre muita coisa junto.
Alexandra Martins - Fonte: O Tempo - 11/04/10.
PUC Minas - http://www.pucminas.br/destaques/
Ipol - http://www.ipol.org.br/
O PROFESSOR NÃO É UM INIMIGO, MAS UM ALIADO
Em uma época de indisciplina cada vez maior dos jovens e quase total omissão das famílias, é lastimável para nós, educadores comprometidos com a aprendizagem e formação da cidadania dos nossos alunos, nos sentir cada vez mais acuados diante da postura dessa geração imediatista e sem limites.
Muitos alunos hoje não estão na escola para estudar e, sim, para contestar e desafiar as opiniões de seus mestres, satirizando-os e enfrentando-os por qualquer motivo. O intuito é autoafirmar-se perante a turma, dirigindo ao professor palavras e expressões ofensivas caso os mesmos, diante de tamanha irreverência, busquem fazer prevalecer sua autoridade.
Esses alunos que veem no professor um inimigo e parecem estar sempre preparados para o combate são incapazes de fazer qualquer inferência, ler nas entrelinhas.
Caso se desarmassem, veriam que, por mais que nos pisem, nos satirizem e nos desrespeitem, nós os vemos como filhos carentes e dependentes do nosso afeto, amizade, compreensão e amor. É isso que nos dá força para superar tamanha irreverência juvenil.
Alunos que assim se comportam, levando-se em conta seu histórico familiar, estão assinando sua própria sentença de fragilidade (emocional), de rejeição, de vazio, de solidão e, por que não dizer, de falta de alguém que gostaria de encontrar naquele ser para ele tão desprezível - um pai, uma mãe ou um grande e fiel amigo.
Maria Luciene - Professora - Fonte: O Tempo - 15/04/10.
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