CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS "E ATITUDES" INTELIGENTES (MERCEDES - TOUCH BIONICS)
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http://www3.mercedes-gp.com/en/#/s/news/901/touch-bionics-and-mercedes-gp-petronas-work-together-to-help-matthew-james
"Mercedes dá prótese a garoto sem mão"...
Matthew James tem 14 anos, nasceu sem a mão esquerda e é apaixonado pela Fórmula 1. Enviou uma carta a Ross Brawn, chefe da equipe Mercedes, pedindo ajuda financeira para comprar uma mão biônica – se prontificou inclusive a gravar na peça o símbolo da escuderia e, assim, dela fazer propaganda. Brawn não titubeou: propôs uma parceria com a fabricante da prótese, o que reduziu enormemente seu custo. Resultado: James já está com a mão biônica acoplada ao seu braço.
Antonio Carlos Prado e Laura Daudén - Fonte: Isto É - Edição 2180.
Mais detalhes:
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PROFESSOR TOM COELHO
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A Espiral da Ética
*por Tom Coelho
“Não é o cérebro que importa mais, mas sim o que o orienta: o caráter, o coração, a generosidade, as idéia.”
(Dostoievski)
A violência e a intolerância têm dominado o mundo. Observe como elas estão ao seu redor. Nos noticiários da televisão, nas páginas dos jornais e das revistas, nas conversas em rodas de amigos.
Impotentes que nos sentimos diante de sua escalada, recorremos às leis, contratos firmados entre os homens para regular a convivência em sociedade. Passamos a defender a pena de morte, um maior rigor na aplicação das normas, a antecipação da maioridade penal. Buscamos proteção e sequer percebemos que pouco contribuímos para alcançá-la.
O efeito estufa ganha notoriedade e o aquecimento global deixa de ser retórica de cientistas e ecologistas para mostrar sua face real. Estamos comprometendo nossa sustentabilidade e as gerações futuras.
Os males que nos afligem decorrem de nossa natureza egoísta. Não basta sermos ambiciosos. Precisamos cultivar a ganância. Queremos sempre mais. Mais posses, mais bens, mais exposição. Mais coisas quantificáveis, palpáveis, que possam ornamentar uma parede ou serem vistas sobre um móvel de mármore. E, em contrapartida, temos menos carinho, companhia, afeto. Beijamos pouco e abraçamos menos ainda.
Todo jovem, em algum momento de sua vida, nutre a utopia de construir uma sociedade mais justa onde as diferenças sócio-econômicas sejam abrandadas. Ele sabe de sua força e da importância de suas ações para obter este feito. Mas a idade adulta nos visita e passamos a acreditar que a humanidade não pode ser salva e que uma atitude pontual é insuficiente para surtir efeito.
Aqui reside a grande quebra de paradigma. São as pequenas ações individuais, tomadas coletiva e sucessivamente, a gênese da transformação. Lembro-me de um provérbio chinês que diz: “Antes de iniciares a tarefa de mudar o mundo, dá três voltas na tua própria casa”.
A este processo contínuo e envolvente denominei “Espiral da Ética”. A imagem da espiral remete a algo flexível e em constante movimento ascendente. E a ética invoca aos preceitos morais que habitam com naturalidade nosso íntimo.
Alimentamos esta Espiral da Ética através de nossos comportamentos e atitudes. Obedecendo aos limites de velocidade e não trafegando pelo acostamento. Priorizando pedestres e dando passagem a outro veículo. Respeitando vagas e assentos reservados aos idosos e deficientes físicos. Aguardando o desembarque das pessoas de um elevador e segurando a porta para outras o adentrarem antes de você. Evitando estacionar o carrinho de compras no meio de um corredor no supermercado e impedir a passagem das demais pessoas. Ouvindo com atenção seu interlocutor num debate em vez de preocupar-se apenas em expor suas opiniões.
Poderíamos desfilar muitos outros exemplos. E você poderá fazer sua própria lista e começar a colocá-la em prática imediatamente. Inspirado na obra escrita por minha amiga Rosana Braga, intitulada “O Poder da Gentileza”, resolvi chamar a cada uma destas ações de “pílulas de gentileza”.
Trata-se de pequenas drágeas encapsuladas na mente e sorvidas pelo coração. O princípio ativo é dado pelo amor, com elevada concentração de generosidade e benevolência. A posologia recomenda administrar uma autêntica overdose diária. Os efeitos colaterais são variados e os estudos a este respeito ainda não foram concluídos. Sabe-se apenas que no curto prazo foram observadas a ocorrência de brilho no olhar, redução da angústia e da ansiedade, surtos freqüentes de entusiasmo e alegria. E no longo prazo, a expectativa de um lugar melhor para se viver.
Loren Eiseley foi um antropólogo, arqueólogo e escritor norte-americano, conhecido por suas obras publicadas acerca da teoria evolucionista do homem. Em um de seus escritos, magnificamente retratado em um breve filme intitulado “A História do Jogador de Estrelas”, fragmento de obra de Joel Barker, distribuído com exclusividade no Brasil pela Siamar, ele relata que um poeta caminha pela praia quando encontra um jovem arremessando estrelas-do-mar de volta ao oceano, para salvá-las da maré baixa e forte sol que se avizinham. O homem se aproxima e interpela o rapaz dizendo-lhe que sua atitude é inútil diante da imensidão da costa marítima que acometerá fatalmente a maioria daqueles seres. Portanto, seria impossível que sua ação isolada pudesse fazer alguma diferença. O jovem ouve atentamente seu argumento, inclina-se em direção à areia, recolhe outra estrela-do-mar e a atira longe da rebentação. Então, aproxima-se do homem e lhe diz: “Fez diferença para aquela”.
Estou certo de que se conscientizando e agindo em direção a práticas mais nobres e menos superficiais, você encontrará a sua estrela-do-mar. E, com ela, sua essência, a paz e a calma que tanto merece. Ao fazer isso por você, estará fazendo também por mim. E por todos nós.
30/05/2007 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
PROFESSOR X
É SÓ UMA FACULDADE, GENTE!
Neste momento, muitos jovens estão preocupados ou ansiosos em demasia com o que os espera no futuro próximo em relação aos estudos.
São eles os que irão iniciar o ensino médio no próximo ano letivo e os que estão prestes a terminar o mesmo ciclo. O motivo? A escolha que terão de fazer para o ingresso na faculdade.
Eles acreditam existir um curso -UM!- que dará sentido à vida profissional deles. A escolha que farão terá de ser, portanto, exata, precisa. Não podem errar, não podem vacilar, não podem hesitar. Essa decisão, tomada perto dos 17 anos, deverá ser definitiva.
E dá-lhe orientação profissional, vocacional e coisa que o valha. Apesar disso, bem perto dos 45 minutos do segundo tempo, a maioria deles estará indecisa.
E mesmo os que fizerem uma escolha duvidarão dela rapidamente. Cerca de 40% dos universitários desistem do curso que escolheram no primeiro ano da faculdade.
O que foi que fizemos com os jovens para que eles caíssem nessa roubada? Contamos historias fantásticas a respeito da vida adulta profissional, construímos fábulas muito bem estruturadas sobre a vida e o trabalho, apontamos o êxito como meta de vida, associamos prazer no trabalho com felicidade, não é verdade? Isso sem falar no conto da vocação.
E eles sofrem com as dúvidas mais do que certas que surgem nessa hora. Claro! Em um mundo com tantas profissões novas somadas às tradicionais mais as já desgastadas etc., o que priorizar?
Depois, como reagimos quando eles entram na faculdade e não conseguem se comprometer mais com os estudos nem dar sentido ao que estão fazendo e comunicam isso de maneira um tanto quanto desajeitada?
Sentimos pena deles por terem de fazer uma escolha tão importante na vida assim, precocemente.
É por isso que virou moda, na faixa de população com alto poder aquisitivo, fazer o filho tirar um ano sabático antes de escolher a faculdade e prestar o vestibular.
"É um tempo bom para amadurecer", me disse um pai. Mas não é justamente para isso que serve toda a adolescência? Então, por que fizemos tanta pressão nos primeiros anos da vida deles? Por que exigimos que eles rendessem nos estudos na fase em que deveriam brincar? Talvez o sabático seja uma compensação que queremos oferecer em relação aos anos de infância que roubamos deles, não é verdade?
O fato é que esses filhos que foram jogados no mundo do conhecimento sistematizado ainda na primeira infância, fortemente poupados da realidade o tempo todo, impedidos de crescer na segunda parte da infância e abandonados aos seus caprichos na adolescência não conseguem nem sequer enxergar o mundo em que eles vivem.
Esse mundo, que muda tão rapidamente, tão pleno de diversidades, complexidades e possibilidades, permite um leque enorme de trabalho dentro de uma mesma profissão. Então, por que tanto drama para escolher um curso?
Qualquer curso pode ser feito por qualquer jovem. Qualquer mesmo. De preferência, um que não imponha a ele sofrimento demais considerando suas habilidades, seus interesses e suas preferência pessoais.
E depois? Ora, chegada a maturidade, sempre há saídas virtuosas e honrosas para qualquer um. É só uma questão de comprometimento, de responsabilidade consigo mesmo, de esforço e perseverança. Mas tudo isso tem sido uma moeda rara na atualidade.
Vamos facilitar a vida dos mais novos, vamos tornar essa escolha menos importante. Um curso universitário é só um curso, apenas isso. Jamais será definitivo na vida de alguém.
Fazer o curso do começo ao fim, com todas as dificuldades, os dissabores e as frustrações encontrados no percurso é que pode ser algo valioso para o amadurecimento do jovem, muito mais do que o curso escolhido.
Simples assim.
Rosely Sayão é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho" (Publifolha).
Fonte: Folha de S.Paulo - 23/08/11.
Como Educar Meu Filho - http://publifolha.folha.com.br/catalogo/livros/135721/
PROFESSORA PASQUALINA
INSCRITOS NO CONEXÃO
Pelo terceiro ano consecutivo, o Conexão Vivo abriu seu edital nacional de seleção artística, que teve inscrições encerradas no último domingo. O programa recebeu 957 inscrições de artistas de todas as regiões brasileiras. Os Estados com maior presença foram Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Um total de 45 artistas serão selecionados pelo edital, sendo 39 por curadores e seis por júri popular.
Lupa - Fonte: O Tempo - 25/08/11.
Conexão Vivo - www.conexaovivo.com.br/
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