INFORMAÇÃO E ENSINO!
PROFESSOR X
Cédulas do Brasil
IMPÉRIO DO BRASIL (Padrão Real - 1833/1888);
REPÚBLICA MIL-REIS - 1888/1942;
O Cruzeiro foi criado dia 5 de Outubro de 1942, mas só passou a valer como unidade monetária a partir da meia-noite do dia 31 de Outubro de 1942. Ele substituiu o padrão Mil-Réis, que causava problemas por ter divisão milesimal. Outro objetivo dessa mudança foi unificar o meio circulante, já que na época existiam 56 tipos diferentes de cédulas, sendo 35 do tesouro nacional, 14 do Banco do Brasil e 7 da extinta Caixa de Estabilização. Foram usadas aproximadamente 8 notas do padrão Mil-Réis, carimbadas para o novo valor. 1$000 = Cr$ 1,00.
O Cruzeiro Novo foi implantado no dia 13 de fevereiro de 1967. O Cruzeiro, padrão monetário desde 1942, perdia três zeros e se transformava em Cruzeiro Novo. O Cruzeiro Novo foi o único padrão monetário que não teve cédulas próprias. O Banco Central reaproveitou cédulas do Cruzeiro, carimbando-as para o Cruzeiro Novo. O carimbo utilizado era formado por 2 cÃrculos concêntricos, com o valor expresso no centro e as palavras BANCO CENTRAL e CENTAVOS ou CRUZEIROS NOVOS no espaço entre os cÃrculos. Cr$ 1.000 = NCr$ 1,00.
O Cruzeiro substituiu o Cruzeiro Novo em 15 de Maio de 1970, sendo que um Cruzeiro valia um Cruzeiro Novo. Durou até 27 de fevereiro de 1986. NCr$ 1,00 = Cr$ 1,00.
O Cruzado é proveniente do Plano Cruzado, implantado pelo governo Sarney. O Plano tinha como objetivo combater a inflação e aumentar o poder aquisitivo da população. A partir do dia 28 de Fevereiro de 1986, mil cruzeiros passaram a valer um cruzado. Para implantar o Cruzado o governo aproveitou as cédulas de 10 mil, 50 mil e 100 mil cruzeiros, carimbando-as para o novo padrão. O Carimbo era circular com as palavras "Banco Central do Brasil" e "Cruzado", com o valor no centro. Cr$ 1.000 = Cz$ 1,00.
O Cruzado Novo entrou em circulação no dia 15 de janeiro de 1989, na segunda reforma monetária do presidente José Sarney. A nova moeda substituÃa o Cruzado, sendo que um Cruzado Novo valia 1000 Cruzados. Foram aproveitadas as cédulas de mil, 5 mil e 10 mil Cruzados, que receberam um carimbo para o novo padrão monetário. O carimbo adotado era um triangulo com as palavras "cruzado novo" em duas linhas próximas à base do triângulo. Cz$ 1.000,00 = NCz$ 1,00.
O Cruzeiro foi reintroduzido como padrão monetário em substituição ao "Cruzado Novo", como parte do "Plano Collor", sem ocorrer a perda de três zeros. NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00.
O Cruzeiro Real foi implantado no 1o de Agosto de 1993, substituindo o Cruzeiro, por excesso de zeros. Foram aproveitadas as notas de 50 mil, 100 mil e 500 mil Cruzeiros, devidamente carimbadas para o novo padrão. Cr$ 1.000,00 = CR$ 1,00.
O Real foi lançado em 01/07/1994 pelo Plano Real no governo Itamar Franco, com o objetivo de criar uma moeda forte e acabar com a inflação. Primeiramente foi estabelecido um Ãndice paralelo para efeito de transição, a Unidade Real de Valor (URV). A Conversão de Cruzeiros Reais para Reais foi feita mediante a divisão do valor em Cruzeiros Reais pelo valor da URV de CR$2.750,00. CR$ 2.750,00 = R$ 1,00.
RESUMO
• 1993/1994 – CRUZEIROS REAIS
• R$ 1,00 = CR$ 2.750,00
• 1990/1993 – CRUZEIROS
• R$ 1,00 = Cr$ 2.750.000,00
• 1989/1990 – CRUZADOS NOVO
• R$ 1,00 = NCz$ 2.750.000,00
• 1986/1989 – CRUZADOS
• R$ 1,00 = Cz$ 2.750.000.000,00
• 1970/1986 – CRUZEIROS
• R$ 1,00 = Cr$ 2.750.000.000.000,00
• 1967/1970 – CRUZEIROS NOVO
• R$ 1,00 = NCr$ 2.750.000.000.000,00
• 1942/1967 – CRUZEIROS
• R$ 1,00 = Cr$ 2.750.000.000.000.000,00
• ****/1942 – MIL-REIS
• R$ 1,00 = 2.750.000.000.000.000$000
PERGUNTE AOS SEUS PAIS OU AO SEUS AVOS O QUE PODIA SER FEITO COM 2.750.000.000.000.000$000. PARA COMPARAR, EM 1940 - 1$000 = US$ 0,06. PORTANTO, R$ 1,00 = US$ 165.000.000.000.000,00.
Até a próxima semana, pessoal!
Abraços
Professor X
PROFESSORA PASQUALINA
Um leitor do FM nos enviou um "e-mail" questionando o tÃtulo de uma coluna do site "Aprendam que os caras sabem!", referindo-se à conjunção que (ligando as orações "Aprendam" e "os caras sabem"), a qual estaria tecnicamente correta, porém propõe as seguintes alterações a fim de que semanticamente estejam adequadas à chamada da coluna: "Aprendam! Os caras sabem!" ou "Aprendam! Porquê os caras sabem!". A mudança de pontuação ou conjunção (que para porque) não altera o objetivo da mensagem, já que a conjunção que introduz uma oração coordenada explicativa, logo pode ser substituÃda por porque, ou podemos usar o ponto final, exclamação ou vÃrgula, pois são orações coordenadas e, portanto, são gramaticalmente independentes, apenas estariam dando ênfase à comunicação. Mas um erro o leitor cometeu ao usar acento circunflexo no porquê, pois somente será acentuado caso seja um substantivo. Aproveitando o momento, o uso dos "porquês" será trabalhado na próxima edição.
Bem, dando continuidade ao emprego dos pronomes, vamos relembrar o emprego dos demonstrativos: este, esse, aquele, isto, isso, aquilo e variações, as quais obedecem a três princÃpios básicos: espaço, tempo e contexto. Hoje trabalharemos "espaço" e "tempo" e na próxima edição "contexto".
No espaço, este deve ser usado quando há proximidade em relação ao emissor (1a. pessoa): Esta mochila que eu carrego está muito pesada. Esse deve ser usado quando há proximidade em relação ao receptor (2a. pessoa): Essa chave que está com você é minha. Aquele deve ser usado quando há distanciamento em relação às pessoas do discurso (emissor e receptor), portanto 3a. pessoa: Aqueles estudantes sofreram um acidente ontem, você ficou sabendo?
No tempo, devemos usar o este no presente: Este dia está maravilhoso para pescar! ou Nesta semana, você irá ao supermercado? Esse para o passado ou futuro próximos: Em 2003, havia resolvido retomar meus estudos, mas, nesse ano, fiquei muito doente. Aquele para passado ou futuro distantes: Em 1945, chegava ao fim a Segunda Guerra Mundial, naquele ano, o mundo sonhou com a paz.
Boa semana e bom feriado!