CRIATIVIDADE NO MARKETING XLI
SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO
PROPAGANDAS INTELIGENTES XLI (SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO)
Com a participação de personagens de histórias infantis como Branca de Neve, Lobo Mau e os Três Porquinhos, foi lançada dia 23/20, no Rio, a Semana Nacional de Trânsito, que neste ano tem as crianças como tema. As personagens serão usadas em peças publicitárias para educação no trânsito e prevenção de acidentes.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em cada dez crianças com idades entre um e nove anos mortas em 2006, três foram vítimas de acidentes de trânsito. A maioria das mortes, 50,8%, foi por atropelamento.
"O Brasil está vendo a mortalidade infantil despencar, enquanto as mortes no trânsito aumentam", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
A campanha "Ajude a Salvar Nossas Crianças. Cuide delas no Trânsito" será veiculada até 11 de novembro em TV, rádio, internet, outdoors e busdoors, vai custar R$ 12,6 milhões e será paga pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
Entre as medidas recomendadas estão o uso da cadeirinha para crianças de até sete anos e de cinto de segurança, evitar brincadeiras na rua e segurar crianças pelo pulso na hora de atravessar. A campanha é para adultos e crianças, "para que cobrem os pais", disse o ministro Márcio Fortes (Cidades).
Fonte: Folha de S.Paulo - 13/10/08.
Leia mais:
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/10/430633.shtml
PROFESSOR X
CIÊNCIA NO PARQUE
Os visitantes do Parque Municipal de Belo Horizonte terão um cenário diferente entre os dias 22 e 26 deste mês. É que por lá será montada uma estrutura sob forma de túnel, onde o visitante entra próximo ao teatro Francisco Nunes e segue por vários ambientes que retratam aspectos da evolução da Terra. A mostra é realizada pelo governo de Minas, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e comemora a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Esse ano, o evento trará o tema "Evolução e Diversidade", numa referência aos 150 anos da teoria da evolução pela seleção natural e aos trabalhos pioneiros de Charles Darwin e Alfred Wallace.
Sala Darwing "Charles Darwin" vai explicar questões relativas à evolução.
Astronomia Os visitantes irão conhecer a localização da terra e seu tamanho em relação aos outros planetas.
Evolução da Terra Apartir daí, os visitantes farão uma viagem no tempo, aprendendo como surgiu a terra no espaço, sua localização e evolução, desde 4,6 milhões de anos atrás.
Evolução na água Todos irão aprender sobre a importância da água na vida das pessoas e o surgimento dos primeiros seres vivos, com painéis explicativos.
Evolução da vida 1 e 2 A exposição vai mostrar que boa parte do tempo após o surgimento da vida na Terra.
Evolução do ar Placas explicativas e diversos cata-ventos irão ilustrar a sessão.
Paleontologia É uma das salas mais esperadas. Nela, há réplicas de dinossauros brasileiros.
Fonte: O Tempo - 18/10/08.
Saiba mais: http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=49436
AUDÁCIA NA EDUCAÇÃO
O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apresentou uma súmula da marcha da educação no Brasil até 2007 que põe a nu tanto os avanços inegáveis quanto as mazelas tradicionais do setor.
Na base da análise do Ipea estão os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2007). Esse tipo de série histórica lança pouca luz sobre as variações anuais, que tendem a situar-se no intervalo das flutuações estatísticas e por isso oferecem pouca informação, mas são úteis para acompanhar a dinâmica das transformações de fundo.
A taxa de analfabetismo caiu 0,4 ponto percentual, chegando a 10%. Bem melhor que os 17,2% de 1992, por certo, mas ainda muito desigual: 20% no Nordeste e 5,4% no Sul, única região a registrar índice comparável com o de países civilizados. Porém, 90% dos analfabetos têm mais de 25 anos, a indicar que esse estoque de marginalizados só poderá ser zerado no decurso de uma ou duas gerações, pois a universalização do ensino fundamental segue adiante, com mais de 97% das crianças de 7 a 14 anos na escola, cifra mantida desde 2003.
O país se aproxima do cumprimento da obrigação constitucional de oferecer oito anos de ensino fundamental a todos os cidadãos (artigo 208, inciso I), mas de modo lento. A média nacional de anos de estudo está em 7,3, também com disparidades regionais (6 no Nordeste, 8 no Sudeste). Ganho de pouco mais de um mês de escolaridade entre 2006 e 2007, mas um ano e meio se considerada a década completa. Nesse ritmo, os oito anos só serão alcançados em 2012, na melhor hipótese.
Na era da economia do conhecimento, contudo, oito anos são insuficientes. A educação de nível secundário (11 anos de estudo, pelo menos) é encarada como o patamar mínimo para que a força de trabalho de uma economia a ponha em situação de competir no mercado internacional.
Tal patamar, se mantido o ritmo presente de melhora, só deverá ser alcançado em 2033. É tempo demais. Por muito que se tenha avançado em matéria de prioridade para a educação, na opinião pública e nas esferas de governo, culminando com o bem-encaminhado Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), as medidas em fase de implementação necessariamente demoram a produzir efeitos.
Está na hora de dar um novo e ousado passo à frente: incluir os três anos de ensino médio na educação obrigatória, como já fizeram Chile e Argentina.
Não basta, é óbvio, alterar a norma legal e criar uma obrigação impossível de cumprir pelos pais, se não houver vagas suficientes e ensino gratuito de qualidade para que todos possam aprender e concluir o currículo na idade certa. Hoje, dos 82% de jovens de 15 a 17 anos na escola, só 48% estavam no ensino médio, o nível adequado.
O país tem de fazer mais por eles -e por seu próprio futuro.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/10/08.
PROFESSORA PASQUALINA
O QUE É O QUE É? O que está sempre em cima de nós?
Confira a resposta no final dessa coluna.
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
Título: O Banqueiro Anarquista
Autor: Fernando Pessoa
Categoria: Literatura
Idioma: Português
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=15729
(Colaboração: A.M.B.)
PALAVRA DA SEMANA: TREMA
Do grego trêma, “buraco”, usado também para se referir aos pontos de um dado. Com a aprovação do novo acordo ortográfico, o trema fez jus a seu sentido milenar, e foi para o buraco. É o réquiem dos pingos gêmeos em uma palavra que sonoramente parece onomatopaica, mas que visualmente é de uma beleza nórdica – qüinqüênio.
Max Gehringer - Fonte: Época - Número 543.
LITERATURA ON-LINE
Julgando o livro pela capa - http://www.judgeby.com/
Olhando apenas as capas de livros variados, você dá sua cotação e vê se ela bate com a avaliação média que as obras tiveram na http://www.amazon.com/.
Clássicos desenhados - http://digitalmedusa.com/sgettis/word/
Neste blog, artistas desenham personagens e autores de clássicos da literatura, como Jacob Marley , cria de Dickens, desenhado por Mike Mignola.
Fonte: Folha de S.Paulo - 14/10/08.
UBÉRRIMO, NIGÉRRIMO, MACÉRRIMO...
Não raro, sapeco nos meus textos algumas palavras ou estruturas de uso pouco comum. Faço isso para despertar no leitor curiosidade ou inquietação e, obviamente, para colocá-lo em contato com formas da língua que podem aparecer em textos clássicos.
Quase sempre, o resultado disso é uma pilha de mensagens dos leitores. Dia desses, empreguei o verbo "interessar" como transitivo direto ("Tal coisa interessa alguém"; "O passado dos políticos pouco interessa o eleitorado") e não com a freqüente construção indireta ("Tal coisa interessa a alguém"; "O passado dos políticos pouco interessa ao eleitorado"). Choveram mensagens que evidenciam a pouca familiaridade com o manuseio dos dicionários.
Na maior parte dos casos, quem consulta essas obras quer saber como se grafa determinada palavra.
Em segundo lugar, vem o significado dos vocábulos, e depois as diferentes possibilidades de uso das palavras.
Muita gente sai do dicionário como entra, isto é, com a dúvida por resolver. No caso do verbo "interessar", é preciso entender o significado de certas "letrinhas" ou terminologias. Logo na primeira definição de "interessar", o "Aurélio" dá esse verbo como transitivo direto: "A nova lei interessa as empresas particulares"; "O restabelecimento das relações (...) interessava Aurélia..." (de "Senhora", de José de Alencar).
Na última coluna, empreguei a palavra "ubérrima" ("...a ubérrima desfaçatez..."), que já empregara semanas antes ("...a ubérrima usina...").
Batata! Vários leitores disseram que não encontraram "ubérrima" no dicionário. Nem poderiam. Os dicionários não registram adjetivos no feminino; se constituir uma entrada, o termo aparecerá no masculino -"ubérrimo", no caso.
E por que escrevi "se constituir uma entrada"? Porque os dicionários nem sempre registram os superlativos eruditos (é esse o caso de "ubérrimo", superlativo de "úbere").
Nos minidicionários, nem se pode alimentar essa expectativa; nos grandes, o registro dos superlativos eruditos é procedimento padrão, mas pode escapar um ou outro.
Algumas noções de morfologia podem facilitar a busca. No caso de "ubérrimo", o conhecimento do valor da terminação "-érrimo" (de "acérrimo", "celebérrimo", "nigérrimo", "macérrimo" etc.) pode fazer o consulente queimar uma etapa da consulta e ir direto a "úbere", "acre", "célebre", "negro" e "magro".
Nessas horas, muita gente vai se lembrar daquelas aulas terríveis, em que o professor mandava decorar listas e listas de aumentativos, diminutivos e superlativos, sem reflexões sobre as formas que às vezes as palavras assumem nessas flexões.
Não seria o caso de formar no estudante a noção de que as palavras podem ser "desmontadas"? Depois disso, que tal um passeio pela etimologia? Que tal explicar aos alunos que o superlativo erudito de "negro" e de "magro" é, respectivamente, "nigérrimo" e "macérrimo" porque essas formas se apóiam nas formas latinas ("nigru" e "macru")?
Em "ubérrimo", temos o superlativo erudito do adjetivo "úbere" ("fecundo", "abundante"). Não se pode esquecer que, como substantivo, "úbere" (do qual há a variante "ubre") significa "mama", "seio" (de vaca ou de outro animal). Não é por acaso que (metaforicamente) se diz que muita gente entra na política (ou "na vida pública", como eufemizam alguns) com a intenção de mamar nas úberes, ubérrimas tetas da nação. Pobres de nós! É isso.
Pasquale Cipro Neto - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/10/08.
O QUE É O QUE É? O que está sempre em cima de nós?
Resposta: Acento agudo.
Fonte: Almanaque Brasil - Número 114.
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