CRIATIVIDADE NO MARKETING IX
PROPAGANDAS INTELIGENTES IX
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Parkour - Comercial inspirado no esporte das ruas.
Veja a seqüência da foto acima no vídeo:
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Saiba mais sobre "Le Parkour":
http://www.procriar.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=11501
PROFESSORA PASQUALINA
RESPOSTA À PERGUNTA DO LEITOR:
"olá, gostaria de saber porquê primavera-verão se escreve com hífen. E o da coca-cola? Grata"
Respondendo à pergunta de um leitor a respeito do emprego do hífen nas palavras primavera-verão e Coca-cola, gostaria inicialmente de ressaltar a introdução feita por Domingos Paschoal Cegalla quanto ao emprego do hífen na língua portuguesa: “O emprego do hífen é matéria extremamente complexa e mal disciplinada pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa sobretudo no que diz respeito ao uso desse sinal em palavras formadas por prefixação ...” (“Novíssima Gramática da Língua Portuguesa” – 45ª edição), argumentação compartilhada pela maioria os lingüistas, gramáticos e estudiosos da língua.
Para o adjetivo “primavera-verão” e substantivo “Coca-cola”, tem-se como justificativa o emprego do hífen na primeira regra da gramática do Cegalla: “Emprega-se o hífen em palavras compostas cujos elementos conservam sua autonomia fonética (som) e acentuação própria, mas perderam sua significação individual para constituir uma unidade semântica (um novo significado), um conceito único...” exemplos: coleção primavera-verão, beba coca-cola”; em Formulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras: “...elementos das palavras compostas que mantêm a noção de composição (formação de palavras) e sua independência fonética, conservando sua própria acentuação, porém formando o conjunto perfeita unidade de sentido...”.
Outras justificativas podem ser observadas, já que existem exceções, pontos de vista diferenciados e novos estudos estão sendo elaborados a todo momento.
Cabe lembrar que novas regras ortográficas estão por vir, incluindo mudanças no emprego do hífen; a proposta teve o aval de Portugal, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e passará por aprovações legais; o Congresso Brasileiro já aprovou.
PORTUGAL DÁ AVAL À REFORMA ORTOGRÁFICA
O fim do trema em todo o vocabulário e de acentos em palavras como "vôo", "idéia" e "lêem" ficou mais próximo ontem, com a decisão do conselho de ministros de Portugal de aderir ao acordo ortográfico entre os países de língua portuguesa firmado em 1991.
A ratificação do texto pelo país depende ainda da aprovação pelo Parlamento da proposta elaborada pelos ministros. Se passar pelo Legislativo, o texto será submetido ainda ao presidente da República. Mas, segundo declarou à agência Lusa o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, "com a decisão agora tomada, o governo português está a exprimir a sua vontade política de se juntar aos outros Estados da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]".
No Brasil, o acordo ortográfico já foi aprovado pelo Congresso e, em tese, está em vigor, uma vez que, para isso, basta a assinatura de três países da CPLP. Além do Brasil, já ratificaram o texto Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
A implantação, porém, era adiada devido à não-adesão de Portugal. "Os países todos esperam Portugal, até porque se trata do país matriz do português", disse à Folha Luís Fonseca, secretário-executivo da CPLP. "Senão, estaríamos em uma situação bizarra de o acordo nos levar a três ortografias."
Os ministros portugueses estimam um prazo de seis anos para a implementação das mudanças. No Brasil, pode estar presente nos livros didáticos já daqui a dois anos.
O MEC disse ontem que o ministro Fernando Haddad se reunirá com representantes do Ministério da Educação português para definir um cronograma de implantação gradual.
Ainda não há um cronograma para a alteração das regras em outros escritos, como dicionários e obras literárias, afirma Nazaré Pedrosa, assessora internacional do Ministério da Cultura. "A adoção de uma nova ortografia tem de se dar de uma forma normal, não impositiva nem dramática."
Professores terão de ser treinados para ensinar as alterações, e todos terão de reaprender a ortografia, mas, para ela, não é preciso criar "alarme", já que, argumenta, todos se adaptaram à reforma de 1971. A reforma também será vantajosa, diz, para a adoção do português como língua de trabalho em organismos internacionais.
Angela Pinho - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/03~/08.
O DECANO DO PORTUGUÊS
Evanildo Bechara, um dos maiores gramáticos do Brasil, completa 80 anos – e segue na defesa do ensino correto da língua.
O adolescente Evanildo Bechara sonhava em ser engenheiro aeronáutico. Era influência do tio-avô, militar que trabalhava numa base aérea e acolhera Bechara no Rio de Janeiro quando a família do jovem, no Recife, passou por dificuldades financeiras depois da morte do pai. Com prematuros 12 anos, Bechara já dava aulas particulares. Queria ensinar matemática, mas só lhe chegavam estudantes de português e latim. Por força da necessidade, debruçou-se sobre as gramáticas – e o encanto que encontrou nesses livros fez com que esquecesse os aviões: "A língua reflete a liberdade do homem. É uma disciplina em que existem regras, mas acima delas está a intenção expressiva de cada falante e de cada escritor". É essa dupla compreensão da liberdade e das regras da língua portuguesa que faz de Bechara um gramático muito particular. Ele não cultiva preciosismos tolos (exemplos no quadro abaixo), mas também não referenda o vale-tudo daqueles que consideram as regras do bom português uma espécie de "ferramenta de opressão". Membro da Academia Brasileira de Letras, Bechara completou 80 anos na semana passada e está colhendo os merecidos tributos. Acaba de ver lançado Homenagem: 80 Anos de Evanildo Bechara (Nova Fronteira/Lucerna; 200 páginas; 29,90 reais), coletânea de ensaios de vários estudiosos da língua sobre sua obra. As mesmas editoras vão relançar ainda neste mês uma nova edição de sua consagrada Moderna Gramática Portuguesa, publicada originalmente em 1961.
"A Moderna Gramática Portuguesa é o melhor que o Brasil tem em termos de gramática. Bechara é um acadêmico tradicional que os que querem ser modernos deveriam ler", diz Cláudio Moreno, professor de português aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenador do programa de português do Colégio Leonardo da Vinci, de Porto Alegre. Bechara teve uma formação muito sólida. Na juventude, foi discípulo de Manuel Said Ali, o primeiro no país a trabalhar com os conceitos fundamentais do suíço Ferdinand de Saussure, o pai da lingüística moderna. No início dos anos 60, estudou filologia românica na Universidade de Madri. Também passou períodos lecionando nas universidades de Colônia, na Alemanha, e Coimbra, em Portugal. Sua autoridade nos assuntos da língua portuguesa deve-se a essa educação amparada tanto no estudo formal da língua – a lingüística – quanto no exame dos textos e documentos clássicos da tradição – a filologia. Bechara lamenta que a filologia ande em descrédito nas faculdades de letras. "Os lingüistas hoje têm grande deficiência no conhecimento do português, porque não conhecem seus grandes escritores", diz.
Homem de fala calma e ponderada, Bechara é ainda assim muito incisivo na crítica ao estado do ensino de português no Brasil. Por influência de certas teorias equivocadas da sociolingüística, a educação brasileira, afirma Bechara, estaria se deixando levar por uma exaltação impensada da língua espontânea ou "popular". "Os sociolingüistas acreditam que ensinar a língua-padrão é uma forma de preconceito social. É um erro. O domínio do padrão é parte essencial da competência lingüís-tica do falante", diz Bechara. Autores vinculados a essa vertente, é claro, têm suas restrições a Bechara – mas o respeitam. Em um artigo divulgado em um congresso profissional, o lingüista Marcos Bagno, da Universidade de Brasília, autor de Preconceito Lingüístico, considera que a filiação de Bechara à Academia por si só já demonstraria sua vinculação a "um ideário conservador e elitista" – mas Bagno também diz que Bechara é "o mais importante gramático brasileiro vivo". Na segunda parte, está certo.
Pelo bom senso lingüístico: Equívocos no ensino do português, segundo Evanildo Bechara.
Risco de vida – Há professores que condenam essa expressão. O correto seria "risco de morte". Nesse caso, porém, é o uso que dá a norma – e o uso consagrou "risco de vida"
Correr atrás do prejuízo – Outra expressão perseguida como incorreta, pois se vai atrás do lucro, não do prejuízo. "As pessoas não percebem que ‘correr atrás’, neste caso, quer dizer diminuir", esclarece Bechara
Hora da onça beber água – Muitos gramáticos ensinam que "antes do dia nascer" ou "a hora da onça beber água" estão errados: deve-se escrever "de o dia" e "de a onça" para respeitar a sintaxe. Bechara nota que a diferença entre "de a" e "da" é apenas fonética. Não muda nada na sintaxe
Coffee break – Bechara considera impróprias algumas palavras estrangeiras utilizadas não por necessidade cultural, mas por esnobismo. Seria o caso de "coffee break" no lugar de "intervalo" e de "paper" no lugar de "monografia"
Fonte: Veja - Edição 2050.
PROFESSOR X
NO MUNDO, 40% DOS TRABALHADORES SÃO MULHERES
Em todo o mundo, há quase 67 mulheres (66,9) economicamente ativas para cada cem homens na mesma situação. De todas as pessoas empregadas, 40% são mulheres, e essa realidade não se altera há dez anos. Apesar disso, têm se registrado avanços no número de mulheres que têm acesso a empregos dignos. Esses dados são do relatório "Tendências Mundiais do Emprego das Mulheres", divulgado nesta quinta (6) pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Em números absolutos, é igual a quantidade de mulheres e homens com idade para trabalhar (maiores de 15 anos na maioria dos países): 2,4 bilhões em cada grupo, de acordo com dados de 2007. Mas, desse total, só 1,2 bilhão de mulheres têm emprego (na economia formal e na informal), enquanto 1,8 bilhão de homens está trabalhando.
Ou seja, a proporção de mulheres em idade de trabalhar que têm emprego é de 49,1%. Para os homens, essa relação é de 74,3%. Em relação a 1997, os números caíram levemente, mas a queda for maior no caso masculino: o índice era de 49,5% para as mulheres e 75,7% para os homens.
A publicação da OIT diz, que nos países industrializados, pode-se atribuir a falta de postos ocupados por trabalhadoras à escolha de algumas mulheres em cuidar apenas do lar. Mas, nas regiões menos desenvolvidas no mundo, segundo o relatório, "permanecer à margem da força de trabalho não é uma escolha da maioria das mulheres, mas sim uma situação forçada".
No ano passado, a taxa total de mulheres que buscavam emprego foi de 6,4%, enquanto a masculina chegou a 5,7%. Em 1997, os números eram de 6,5% e 5,8%, respectivamente. Essa lacuna cai, no entanto, entre os jovens de 15 a 24 anos que procuravam um posto. A taxa desemprego das mulheres nessa faixa etária é de 12,5%, entre os jovens, o índice é de 12,2%. Há dez anos, os índices foram de 12,3% para mulheres e 12% para homens.
Subempregos
A proporção de mulheres em trabalho remunerado e assalariado nos últimos dez anos aumentou de 41,8% para 46,4%, e o emprego vulnerável diminuiu de 56,1% a 51,7%.
O chamado emprego vulnerável reúne trabalho por conta própria e o auxílio não-remunerado a um membro da família. Ou seja, é um emprego sem proteção social, direitos fundamentais e possibilidade de se expressar no lugar de trabalho.
Mesmo com o avanço, elas continuam em pior situação que eles. O emprego assalariado masculino cresceu de 44,9% para 47,9%, o vulnerável caiu de 50,7% para 48,7%
A América Latina, entretanto, não seguiu a tendência mundial. Foi a única região no mundo onde o emprego vulnerável cresceu nos últimos dez anos, e em ritmo maior para as mulheres: de 30,1% para 32,7%. Entre os homens, o crescimento foi de 32,1% para 33,5%.
Para a OIT, "o aumento da participação das mulheres na força de trabalho tem um grande potencial como contribuição para o desenvolvimento econômico, mas só será possível aproveitá-lo se seus empregos forem decentes. A maioria das regiões têm um longo caminho pela frente para avançar até a integração econômica das mulheres".
Segundo o relatório, "ainda que não possamos dizer que todas as mulheres queiram trabalhar, se pode afirmar que as mulheres esperam ter a mesma liberdade que os homens para decidir se querem trabalhar. E, se quisessem trabalhar, deveriam ter as mesmas oportunidades de encontrar um trabalho decente".
Fonte: http://noticias.uol.com.br/empregos/ultnot/2008/03/06/ult880u6381.jhtm
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