CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (ADS OF THE WORLD)
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Fonte: Monet - Número 98.
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
O bullying sempre existiu
* por Tom Coelho
O bullying sempre existiu. Anos atrás as vítimas eram chamadas de CDFs, nerds ou puxa-sacos. Eram jovens que se sentavam nas primeiras fileiras de carteiras na sala de aula, prestavam atenção no professor e na matéria lecionada, inquiriam e respondiam perguntas, faziam o dever de casa e, consequentemente, tiravam boas notas. O contraponto era a "turma do fundão", formada por rebeldes e descolados.
Os atos de bullying eram bem conhecidos. Desde o "corredor polonês", onde vários estudantes se enfileiravam para escorraçar o alvo com alguns petelecos, tapas e breves pontapés, a chamada "geral", até o famigerado "te pego lá fora". A opressão era mais física do que psicológica, pois o constrangido tinha em sua defesa o fato de ser, normalmente, melhor aluno que seus agressores.
Claro que também tínhamos o assédio ao gordo, ao feio e ao varapau. Mas a questão é que estas ações eram contidas em si mesmas. As escolas mantinham "bedéis" para colocar ordem na casa e coibir atos de violência, sem falar que ir "parar na diretoria" era temido pela maioria dos alunos.
Contudo, se o bullying ocorresse, ao chegar em casa a vítima ainda iria ter com seus pais. Alguns poderiam dizer: "Não reaja, pois não é de sua natureza", no melhor estilo "ofereça a outra face". Já outros argumentariam: "Se apanhar de novo lá fora e não reagir, vai levar outra surra quando chegar em casa".
Mas isso tudo são histórias de 30 ou mais anos atrás, tempos em que a educação era partilhada pela igreja, a família e a escola. A igreja católica se viu alvejada, no Brasil, pelo avanço dos evangélicos e outras religiões, de modo que passou a se preocupar mais com seu negócio do que com seus clientes. A família abandonou o modelo patriarcal, migrando para o nuclear. Agora a mulher trabalha fora, acumulando a chamada dupla-jornada, ou seja, cuidar de seu emprego e dos afazeres domésticos, sobrando menos tempo para dar atenção aos filhos. Esta nova rotina profissional levou à desagregação familiar. Assim, a educação foi entregue à tutela quase exclusiva da escola que, por sua vez, também se tornou um grande negócio.
Neste quadro, coloque como tempero os conflitos de valores, a influência da mídia e os novos paradigmas sociais. Agora temos alunos que não respeitam professores, colegas e até os pais, pois têm grande dificuldade de lidar com o conceito de hierarquia. O apelo ao consumo transformou pátios em passarelas, por onde desfilam roupas e celulares. Os péssimos hábitos alimentares promoveram o crescimento da obesidade contrastando com a ditadura da beleza. E a cereja do bolo: a comunicação pelas redes sociais que levam as vítimas à exposição instantânea e em larga escala.
A solução para amenizar o bullying não passa por mais regras, coerção e punição. Passa pelo resgate dos valores e a conscientização sobre o que é certo e o que é errado, tarefa esta da igreja, da família, da escola e também da sociedade.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
PROFESSOR X
A VIDA À DERIVA
Todo dia, o noticiário policial registra um grande número de ocorrências criminosas envolvendo jovens. O seu número é crescente. Elas são também cada vez mais graves. E também surpreendentes, pela ousadia, temeridade e irresponsabilidade desses jovens.
Em menos de dez dias, a Polícia Federal fez três apreensões de drogas em Confins, totalizando 80 mil comprimidos de ecstasy. A droga foi apreendida com jovens que vinham do exterior; traziam-na mediante encomenda ou pretendiam distribuí-la aqui.
Na semana passada, depois de uma denúncia anônima, a polícia apreendeu, com uma garota de 13 anos, uma arma de uso exclusivo do Exército. A abordagem foi feita dentro da sala de aula da escola onde a menina estuda, no bairro Palmares, região Nordeste.
Também na mesma semana, um rapaz de 17 anos foi apreendido com 32 bananas de dinamite. O explosivo estava guardado na própria casa do adolescente. Horas depois, mais dinamites foram localizadas na casa de um vizinho de 22 anos.
Esses jovens deveriam estar estudando, preparando-se para seguir uma carreira para a qual estivessem vocacionados. Na pior hipótese, poderiam estar trabalhando, atendendo a uma necessidade econômica sua ou de suas famílias, como ocorre com outros jovens.
No entanto, estão à deriva na vida por falta de orientação da família, da escola ou do trabalho. Estes, muitas vezes, não têm condições de oferecer uma ajuda, que pode ser vital. O limite entre salvação e perdição é quase nenhum.
O mal acomete sobretudo jovens pobres. Mas a incidência é crescente entre jovens de classe média. Até há pouco imunes, as mulheres também começam a delinquir. Todos se deixam seduzir pelo mercado de consumo e por causa dele se perdem.
Estado e sociedade têm se esforçado para ajudar os jovens. Agem em várias frentes. Onde são melhor sucedidos é na cultura. A oferta é abundante na cidade. O desafio é despertar neles o prazer de criar. A cultura transforma e salva.
Editorial - Fonte: O Tempo - 16/05/11.
PROFESSORA PASQUALINA
PORTUGUÊS LEVA CAMÕES
O poeta e romancista português Manuel António Pina foi anunciado ontem como vencedor da 23ª edição do Prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Apontado por uma comissão julgadora, o autor receberá da Fundação Biblioteca Nacional, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, e pelo Instituto Camões, de Portugal, o valor de 100 mil Euros - o equivalente a R$ 230 mil.
Com cerca de 40 livros publicados para diversas línguas, Pina tem sua obra constituída principalmente por poesia e literatura infantojuvenil, além de peças de teatro e crônicas.
Lupa - Fonte: O Tempo - 13/05/11.
O Prêmio -
http://www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugues/premios/Paginas/PremioDetalhe.aspx?PremioId=61
Instituto Camões -
http://www.instituto-camoes.pt/
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