FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 05/04/2012

CRIATIVIDADE NO MARKETING

PROPAGANDAS INTELIGENTES (LOGOS COM SIGNIFICADOS)
English:
http://www.boredpanda.com/clever-logos-with-hidden-symbolism/
See more:
http://www.zonanerd.com.br/2011/08/logos-com-significados-escondidos/
A MENSAGEM CONTIDA NUM LOGOTIPO:
A arte de fazer um logo Ã© expressar suas ideias, valores, produtos, etc, nas menores linhas possÃveis, usando sempre cores simples. Veja abaixo alguns exemplos de logos que souberam passar uma ou mais ideias em simples linhas.
Veja:
http://www.zonanerd.com.br/2011/08/logos-com-significados-escondidos/
Fonte: Eduardo Mayer (ColaboraÃ§Ã£o: A. M. Borges)
Veja mais:
http://www.boredpanda.com/clever-logos-with-hidden-symbolism/

PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Sobre egoÃsmo e altruÃsmo
* por Tom Coelho

"Uma pessoa Ã© Ãºnica ao estender a mÃ£o, e ao recolhÃª-la inesperadamente se torna mais uma. O egoÃsmo unifica os insignificantes."
(William Shakespeare)

Em um intervalo de duas semanas assistimos a trÃªs eventos trÃ¡gicos que ceifaram vidas: a garotinha atingida por um jet sky, a adolescente vitimada por um brinquedo em um parque de diversÃµes e a ciclista atropelada por um Ã´nibus. Embora eventos distintos, guardam correlaÃ§Ãµes que merecem reflexÃ£o.
No caso da pequena Grazielly Lames, que pela primeira vez em seus tenros trÃªs anos de vida avistava o mar e pisava a areia da praia, chama-nos mais a atenÃ§Ã£o nÃ£o o fato de o menor de 13 anos estar ou nÃ£o conduzindo o veÃculo na ocasiÃ£o, mas sim de ter fugido na companhia de sua mÃ£e em um helicÃ³ptero, enquanto a crianÃ§a aguardava 40 minutos por socorro. O egoÃsmo latente, a preocupaÃ§Ã£o exclusiva com os prÃ³prios interesses e a negligÃªncia diante da responsabilidade pelo ato impediram que o mesmo helicÃ³ptero prestasse pronto atendimento Ã menina.
No evento do Hopi Hari, causa-nos indignaÃ§Ã£o saber que o assento que vitimou Gabriela Nichimura estava inadequado para uso havia dez anos, sem que qualquer providÃªncia tivesse sido tomada. PorÃ©m, mais do que a omissÃ£o da empresa, a falta de lideranÃ§a e comando, e o flagrante desrespeito Ã s normas mÃnimas de seguranÃ§a, foi repugnante ver o parque continuar suas atividades naquele dia fatÃdico e ainda abrir suas portas no dia seguinte como se tudo estivesse dentro da mais absoluta normalidade.
Por fim, a biÃ³loga e pesquisadora Juliana Dias, que fazia da bicicleta seu meio de transporte, obedecendo Ã s normas, Ã sinalizaÃ§Ã£o e portando os equipamentos de proteÃ§Ã£o devidos, sucumbiu apÃ³s ser fechada por outro veÃculo que tambÃ©m se evadiu do local sem prestar socorro. VÃtima da guerra pelo espaÃ§o urbano em uma cidade desestruturada que nÃ£o consegue conferir mobilidade aos seus cidadÃ£os.
TrÃªs eventos, trÃªs vidas que se foram prematuramente. IndÃcios de uma sociedade fragmentada, individualista e em franco processo de apodrecimento. Vivemos em um mundo com sete bilhÃµes de pessoas, com acesso aos mais diversos recursos e Ã comunicaÃ§Ã£o instantÃ¢nea, mas paradoxalmente estamos cada vez mais isolados, encasulados, urgentes e inertes.
Isso me faz lembrar o planeta pÃ³s-apocalÃptico retratado pelo diretor australiano George Miller em sua trilogia "Mad Max", que alÃ§ou o ator Mel Gibson ao estrelato a partir de 1979. Mas aquele era um mundo de escassez, de luta pela sobrevivÃªncia e nÃ£o um mundo de abundÃ¢ncia como o que temos hoje.
Ã‰ mais do que urgente resgatarmos alguns valores em nossa sociedade. Pais que nÃ£o dialogam com filhos, vizinhos que nÃ£o se conversam, colegas de trabalho que nÃ£o compartilham experiÃªncias e preferem viver entrincheirados, evitando expor-se, ficando Ã espreita por uma oportunidade para dar o bote e subir um degrau a mais mesmo que em detrimento do outro.
HÃ¡ uma atitude moral que precisa ser praticada, difundida e valorizada. Ela atende pelo nome de altruÃsmo.
* Tom Coelho Ã© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 paÃses. Ã‰ autor de "Somos Maus Amantes - ReflexÃµes sobre carreira, lideranÃ§a e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - LiÃ§Ãµes para construir seu equilÃbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos atravÃ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.

PROFESSOR X

OBSTÃCULOS PARA O ENSINO SUPERIOR
O presidente da CAPES, Jorge GuimarÃ£es, comentou aqui ("O ensino superior no paÃs estÃ¡ crescendo", de 28 de fevereiro) uma anÃ¡lise minha sobre a mudanÃ§a de tendÃªncia na evoluÃ§Ã£o da educaÃ§Ã£o superior no paÃs, a partir de 2005. Com dados anuais do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), observei notÃ¡vel reduÃ§Ã£o na taxa de crescimento do nÃºmero de concluintes apÃ³s 2005.
GuimarÃ£es levanta a importÃ¢ncia de considerar os concluintes em cursos de ensino Ã distÃ¢ncia (EAD), alÃ©m dos de cursos tradicionais.
Bom ponto. Parece-me mais correto, entretanto, considerar o ensino Ã distÃ¢ncia separadamente -pelo fato de ele ser diferente da modalidade presencial.
Diferente nÃ£o Ã© melhor nem pior, significa que atende a uma clientela diferente, com objetivos diferentes. Entre os cursos Ã distÃ¢ncia, hÃ¡ poucos de engenharia e medicina. Nem o MinistÃ©rio da EducaÃ§Ã£o computa concluintes de EAD junto com os presenciais (o INEP apresenta em tabelas de seÃ§Ãµes diferentes).
Os cursos presenciais demandam infraestrutura predial e laboratorial, investimentos em professores e permanÃªncia de estudantes.
A adiÃ§Ã£o dos concluintes em EAD, no entanto, nÃ£o muda a reversÃ£o na taxa de crescimento. De 1995 a 2005, o nÃºmero de concluintes em universidades pÃºblicas cresceu 8,3% ao ano. De 2005 a 2010, a variaÃ§Ã£o foi de -0,4% ao ano ( -2,2% sem os concluintes de EAD).
Houve menos concluintes em 2010, comparado com 2005, mesmo com o EAD.
O crescimento no ensino privado tambÃ©m perdeu forÃ§a; no total, juntas entidades pÃºblicas e privadas, a taxa de crescimento atÃ© 2005 era de 10,9% ao ano e caiu para 6,3% ao ano de 2005 a 2010.
Quanto Ã baixÃssima probabilidade (0,7%) de um jovem paulista com ensino mÃ©dio completo poder cursar uma boa universidade federal em SÃ£o Paulo, GuimarÃ£es menciona realizaÃ§Ãµes importantes, mas ainda insuficientes, como a criaÃ§Ã£o da UFABC.
A resposta do MEC ao apontar para as vagas do sistema unificado federal fora de SÃ£o Paulo basicamente diz aos jovens paulistas: "VÃ£o embora de SÃ£o Paulo para estudar em outros Estados".
Ela nÃ£o satisfaz, dada a dimensÃ£o da colaboraÃ§Ã£o do contribuinte paulista com a arrecadaÃ§Ã£o federal. O fato Ã© que o nÃºmero de concluintes nas universidades federais no Estado de SP em 2010 representou apenas 13% dos concluintes nas estaduais paulistas em 2010.
Na pÃ³s-graduaÃ§Ã£o, persiste a queda de crescimento anual. O Plano Nacional de PÃ³s-GraduaÃ§Ã£o da Capes, de 2005, previa em 2010 a titulaÃ§Ã£o de 16.295 doutores. O resultado foi 11,3 mil, 31% abaixo da meta.
Por que tudo isso aconteceu? Que polÃticas precisam ser revisadas para recuperar a taxa de crescimento necessÃ¡ria ao desenvolvimento do Brasil?
Para que o ensino superior se desenvolva em quantidade e qualidade, Ã© essencial aumentar a frequÃªncia ao ensino mÃ©dio no paÃs, assim como a sua qualidade. NÃ£o adianta tapar o sol com a peneira: sem consertar o ensino mÃ©dio, o ensino superior -presencial e Ã distÃ¢ncia, pÃºblico e privado, de graduaÃ§Ã£o e de pÃ³s-graduaÃ§Ã£o- enfrentarÃ¡ dificuldades crescentes.
Carlos Henrique de Brito Cruz, 53, Ã© diretor cientÃfico da Fapesp (FundaÃ§Ã£o de Amparo Ã Pesquisa do Estado de SÃ£o Paulo). Foi reitor da Unicamp e presidente da Fapesp - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/04/12.
Capes - http://www.capes.gov.br/
Fapesp - http://www.fapesp.br/
Unicamp - http://www.unicamp.br/unicamp/

PROFESSORA PASQUALINA

DICIONÃRIO DE PALAVRAS ESQUECIDAS
Alberto Villas fez guia da "lÃngua morta" do paÃs.
O jornalista e escritor Alberto Villas lanÃ§a o "Pequeno DicionÃ¡rio Brasileiro da LÃngua Morta".
Por verbetes Ã maneira de um dicionÃ¡rio convencional, o autor fez um inventÃ¡rio de palavras em desuso no Brasil, como abreugrafia (raio-x de tÃ³rax), curÃ© (vergonha, vexame), cutuba (eficiente, esperto) e mafuÃ¡ (bagunÃ§a).
Entre termos de fato esquecidos, hÃ¡, porÃ©m, inÃºmeros que ainda sÃ£o fartamente usados no paÃs, como abafar (no sentido de fazer sucesso), meleca (sujeira de nariz), fuleiro (simplÃ³rio, vagabundo), emburrado (chateado), pÃ© de chinelo (pobre) etc.
PEQUENO DICIONÃRIO BRASILEIRO DA LÃNGUA MORTA
AUTOR Alberto Villas
EDITORA Globo Livros
QUANTO R$ 39,90 (304 pÃ¡gs.)
Fonte: Folha de S.Paulo - 02/04/12.
Detalhes:
http://globolivros.globo.com/busca_detalhesprodutos.asp?pgTipo=CATALOGO&idProduto=1553

NÃ£o deixem de enviar suas mensagens atravÃ©s do â€œFale Conoscoâ€ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php