CRIATIVIDADE NO MARKETING XCV
PROPAGANDAS INTELIGENTES XCV (PAPEL TOALHA - SAVE PAPER - SAVE THE PLANET)
English:
http://adsoftheworld.com/media/ambient/wwf_paper_dispenser?size=_original
http://www.davidairey.com/world-wildlife-federation-ad-campaign/
Esta campanha foi feita para a World Wildlife Fund. À medida que o papel acaba, o verde da América do Sul também vai embora, simbolizando o impacto ambiental que o uso de simples toalhas de papel é capaz de provocar, além de alertar para outros desperdÃcios que podem levar à s mesmas consequências.
Não disperdiçe papel. Salve o Planeta!
(Colaboração: Sueli Olinto)
MOEDA É DINHEIRO PRA VALER
Quando você usa suas moedas, elas viram um café fresquinho.
Seja para comprar um lanche, tomar uma bebida ou ler um jornal, sempre tem uma moeda que resolve o seu problema. Por isso, coloque suas moedas para circular. Porque moeda só tem valor quando está na sua mão. Não quando fica perdida por aÃ.
Saiba mais em http://www.usesuasmoedas.bcb.gov.br/.
Leia mais:
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/10/19/bc-lanca-campanha-para-colocar-moedas-guardadas-em-circulacao-768123575.asp#
PROFESSOR X
ESCOLA DO MUNDO
Formado em arquitetura em Belo Horizonte, Argus Caruso Saturnino passou oito meses em São Paulo construindo uma loja na rua Oscar Freire (Maria Bonita). Mas esse era seu projeto de fachada. Estava se preparando para a grande aventura de sua vida: uma volta ao mundo. "Sempre achei que, mais cedo ou mais tarde, iria fazer uma grande viagem."
O turista acabou inventando um jeito diferente de ser professor: montado numa bicicleta.
Durante o tempo em que esteve metido na obra, estudou as rotas e analisou a situação polÃtica dos paÃses, para não entrar em áreas conflagradas. Buscou parcerias de empresas e conseguiu economizar dinheiro para comprar a bicicleta de 21 marchas, além de um equipamento fotográfico.
Terminada a travessia de quase quatro anos, agora ele resolveu ser um professor ambulante, viajando pelo Brasil.
Quando saiu em sua viagem de volta ao mundo, Argus se dispôs a fazer um relato de seu percurso pela internet. Queria que os estudantes pudessem acompanhá-lo a distância. "Achava que esse clima de aventura seria uma maneira sedutora de ensinar."
Nem sempre se encontra um professor de bicicleta, documentando cenários e personagens de rotas exóticas na América, Europa, Ãsia e Ãfrica. A partir dali, conheceria não só as paisagens, mas a história da humanidade.
O passeio começou solitário, mas, pelo caminho, foi conhecendo outros ciclistas com rotas semelhantes. Nunca sabia exatamente onde iria dormir; se não encontrasse uma cama, montava sua pequena barraca, mas, em geral, sempre encontrava alguém disposto a recebê-lo. "Aà eu conhecia os habitantes locais."
Esses contatos se traduziram em fotos. No final do percurso, selecionou as melhores imagens para publicar um livro, intitulado "Caminhos". Mas estava incomodado com o fato de que tinha conhecido mais lugares no exterior do que em seu próprio paÃs.
Resolveu que seu próximo projeto será uma viagem de norte a sul do Brasil, agora de carro e, mais uma vez, será um misto de aventureiro com professor. Vai levar na sua bagagem uma exposição das fotos, que pretende montar para os estudantes. Batizou o projeto de "Escola do Mundo".
Nessa semana, ele volta a São Paulo para mostrar seu livro e, ao mesmo tempo, dar sua primeira aula na "Escola do Mundo", cuja principal lição será o prazer da diversidade.
PS- Coloquei no site (www.catracalivre.com.br) uma seleção com as fotos do livro "Caminhos". Será, certamente, uma das aulas mais fascinantes que muitos estudantes terão em toda a sua vida.
Gilberto Dimenstein (http://www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo – 28/10/09.
Argus Caruso Saturnino -
http://www.pedalandoeeducando.com.br/
http://www.arguscaruso.com.br
ACADEMIA DE GINÃSTICA (MENTAL)
As primeiras ondas encantaram os turistas. Eles ficaram então esperando as próximas. Contudo, foram salvos por uma inglesinha bem jovem, em cujo livro de ciências estava explicado o que era um tsunami e que perigos trazia. Que corressem todos, o pior estava por vir! Em contraste, alguns pobres coitados de Goiânia receberam doses fulminantes de radiação ao desmontar o núcleo radioativo de um aparelho de raio X vendido como sucata. Os turistas foram salvos pelo conhecimento cientÃfico da jovem inglesa. Os sucateiros foram vÃtimas da sua ignorância cientÃfica. Não é fortuita a nacionalidade de cada um.
H. Habermeier mostrou que, dentro de nÃveis comparáveis de qualidade da educação, os paÃses com melhor desempenho em ciências obtinham resultados econômicos mais expressivos. Ou seja, há argumentos poderosos sugerindo o efeito de uma boa base cientÃfica no desempenho econômico. Estamos cercados de aparelhos com extraordinária densidade de ciência e tecnologia. Decifrar e manipular a natureza é crÃtico para a nossa produtividade. A liderança do paÃs no etanol requer que um reles pé de cana incorpore melhoramentos genéticos de altÃssima complexidade.
Esses argumentos vêm sendo repetidos ad nauseam. Apesar disso, é lastimável o desempenho brasileiro em ciências. Nas provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil está entre os últimos lugares, abaixo da média da América Latina, um continente de pÃfio desempenho educativo (vejam o livro recente O Ensino de Ciências no Brasil, do Instituto Sangari). Quero trazer mais dois argumentos possantes. O primeiro tem a ver com a ideia de que aprender a pensar é uma das tarefas mais nobres e mais árduas da escola. Mas, ao contrário do que almas ingênuas poderiam imaginar, não se aprende a pensar em cursos do tipo "Como pensar". Aprende-se pensando sobre assuntos que se prestam para tais exercÃcios. E, entre eles, as ciências oferecem um campo excepcional. Exercitamos os músculos nas academias. E exercitamos os músculos do intelecto lidando com as ciências e outros assuntos de lógica exigente. Que fantástica academia para exercÃcios mentais são as teorias cientÃficas! O rigor das definições, a precisão das leis e as abstrações disciplinadas oferecem um terreno ideal para ginásticas simbólicas. Portanto, mesmo que os conhecimentos não servissem para melhor operar em um mundo complexo, a ginástica mental que permitem é uma das fases mais nobres do processo educativo.
Vejamos o segundo argumento. Se pensamos na contribuição da Europa nos últimos cinco séculos, muitas ideias nos vêm à cabeça. Mas talvez uma das mais decisivas tenha sido o desenvolvimento do método cientÃfico, salto que teve Bacon e Descartes como Ãcones. Por trás dos gigantescos avanços cientÃficos está o método. Com ele, a ciência avança, seja com passinhos, seja com saltos. Não há marcha a ré, pois até o erro educa.
O método impõe a disciplina de formular as perguntas de maneira rigorosa e sem ambiguidades. Em seguida, propõe e fiscaliza um plano de ação para verificar se as hipóteses para responder à s perguntas, de fato, descrevem o mundo real. Sem essa disciplina para escoimar de imprecisões e equÃvocos a busca cientÃfica das respostas, não poderÃamos ter confiança nos resultados. A vulgarização do poder da ciência se traduz nas afirmativas publicitárias de que "a ciência demonstrou...".
Sem o desenvolvimento do método cientÃfico, não terÃamos os avanços tecnológicos que tanto beneficiam a humanidade. Mas o meu argumento aqui vai em outra direção. O método tornou-se uma espécie de roteiro seguro para pensar bem sobre todos os assuntos, não apenas para fazer pesquisas. Quem aprendeu a pensar como cientista e a usar o método cientÃfico tem um raciocÃnio mais enxuto e rigoroso. As perguntas são mais bem formuladas e já facilitam a busca sistemática das respostas. Não importa o assunto (mas, obviamente, uma boa base cientÃfica apenas dá a embocadura para entrar com segurança no assunto, não substitui o conhecimento especÃfico). Só falta dizer que há uma enorme diferença entre aprender a pensar como um cientista e decorar fórmulas, teoremas e leis. Infelizmente, nosso ensino pende para a segunda versão. E o Pisa joga isso na nossa cara.
Claudio de Moura Castro (http://www.claudiomouracastro.com.br/) - Fonte: Veja - Edição 2136.
Pisa - http://www.inep.gov.br/internacional/pisa/
Instituto Sangari - http://www.institutosangari.org.br/instituto/
PROFESSORA PASQUALINA
LITERATURA – SISTEMA DE REGISTRO INTERNACIONAL DE LIVROS
O http://isbndb.com/ reúne informações de centenas de bibliotecas do mundo e permite fazer busca de livros por palavra-chave, tÃtulo, autor, editora, assunto ou ISBN (sistema de registro internacional de livros).
tec-tec-tec - Fonte: Folha de S.Paulo – 28/10/09.
EM BUSCA DE AUTONOMIA
A produção africana de lÃngua francesa é o foco da mostra 50 Anos de Cinema da Ãfrica Francófona: Olhares em Construção e Identidades Reinventadas, tida como maior do gênero no Brasil. São 50 filmes das últimas cinco décadas, cujas produções buscam confrontar a colonização e construir uma identidade própria de paÃses como Senegal, Mauritânia e Burkina Fasso. A programação, dividida entre exibições e debates com cineastas africanos e franceses, acontece em três endereços em Salvador: na sala Walter da Silveira, Aliança Francesa e Museu de Arte Moderna. A entrada é gratuita.
É de 1962 o primeiro curta de um diretor africano, o senegalês Ousmane Sembenne. Borom Sarret, filmado depois da liberação das colônias francesas, tem vinte minutos e retrata a vida de um carroceiro pobre pelos bairros ricos de Dacar. Morto em 2007, Sembenne recebe uma retrospectiva no evento.
A visão francesa sobre o impacto da colonização africana terá representantes. Considerado por Jean-Luc Godard uma “revolução cinematográficaâ€, o filme Moi, un Noir (1958), de Jean Rouch, oferece aos atores africanos a palavra. “As histórias contadas por esses filmes tratam sempre da relação com os outros e das diferenças entre culturas, promovendo reflexões fundamentais hojeâ€, escreve a curadora Amaranta César no texto de apresentação da mostra (www.cinemaafricafrancofona.blogspot.com).
Ana LuÃsa Vieira - Fonte: Carta Capital - Edição 569.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco†do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php