CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (CHILD-FRIENDLY)
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=L11s56ALon0
http://www.dailymotion.com/video/xroij_child-friendly_creation
The site: http://www.childfriendly.org/
Crianças Veem - Crianças Fazem - Child Friendly Australia.
Vídeo produzido pela agência DDB para a ONG Child Friendly Australia. O vídeo mostra a ação subliminar dos exemplos. A responsabilidade é grande !
Confira:
http://www.youtube.com/watch?v=L11s56ALon0
http://www.dailymotion.com/video/xroij_child-friendly_creation
(Colaboração: Waldeyr Estevão)
O site: http://www.childfriendly.org/
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Anarquia Institucional
*por Tom Coelho
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
(Rui Barbosa)
Foi na obra O espírito das leis, datada de 1748, que Charles Louis de Secondat, o Barão de Montesquieu, apresentou sua “Teoria da separação dos poderes” utilizada para respaldar a maioria das constituições liberais.
Ao poder Executivo cabe a função de administrar a coisa pública. Ao Legislativo, criar, extinguir ou modificar leis e fiscalizá-las. E ao Judiciário, julgar, sempre buscando dirimir conflitos de interesses.
Para limitar a autonomia destes poderes, o pensador francês sugeria um mecanismo de freios e contrapesos, por meio do qual um poder controlaria o outro, com o intuito de restringir atos despóticos e tirânicos. “Só o poder limita o poder”, dizia ele.
Assim, atuando com independência, porém em sinergia, os três poderes seriam responsáveis pela manutenção da ordem e pelo bom funcionamento do governo.
Contudo, o que temos notado em nosso país é a descaracterização destes princípios. Assim, vemos o Executivo legislando, mediante a edição das nefastas medidas provisórias, outorgadas pelo presidente da República. Embora não sejam leis, uma vez que serão apreciadas posteriormente pelo Congresso, apresentam força de lei, com efeito imediato após sua publicação. Apesar da emenda constitucional 32/2001 limitando a abrangência deste tipo de instrumento, sua utilização permanece tenaz, lembrando seu berço político, os decretos-lei do período militar.
O Legislativo, por sua vez, não tem feito nada além de instaurar Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPIs, que embora sejam de sua atribuição constitucional, não deveriam figurar como prioridade ante a premência de reformas no plano tributário, previdenciário e político, para dizer o mínimo.
Finalmente, quanto ao Judiciário, o que temos é uma instituição distante da sociedade, marcada pela morosidade processual e por comandar a cadeia de reajustes no funcionalismo a partir do princípio da isonomia salarial. E que ficou em evidência recentemente graças às discussões envolvendo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa.
Nossos três poderes representam hoje o que há de mais retrógrado em termos de gestão pública. Não é por acaso que haja espaço para mensalões, farra com passagens aéreas, residências funcionais, aviões fretados, verbas indenizatórias, semana de trabalho com três dias, lobbies, propinas, favorecimentos, nepotismo, atos secretos e que tais.
Montesquieu dizia que o princípio de uma monarquia deve ser a honra; de um despotismo, o medo; e de uma república, a virtude. Na República Federativa do Brasil, onde está a virtude?
25/06/2009 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
PROFESSOR X
QUANTO VALE UM PROFESSOR?
Greves de professores, como as que ocorrem no Rio e em Minas, costumam seguir no Brasil um triste roteiro. Sem força para mobilizar a categoria, sindicatos têm de apelar para ações mais radicais. Enquanto isso, a vida segue nas escolas, com parte dos professores em greve, outra trabalhando, e os alunos sabendo que a reposição das aulas, ao final, será para inglês ver.
Sem entrar no mérito da viabilidade, a reivindicação salarial é justa. No Brasil, em geral, um professor que concluiu a universidade e dá aula no ensino fundamental tem salário que corresponde apenas à metade dos rendimentos médios de todos os trabalhadores com formação superior. Já foi pior. Em 1995, a proporção era de só um terço.
No debate sobre salários, dois grupos se enfrentam: os que defendem reajustes iguais para todos e aqueles que querem remuneração por mérito, vinculando ao menos parte do pagamento ao desempenho docente.
Curioso é notar que políticas tão opostas têm resultados semelhantes. Já se sabia, a partir de vários estudos, que salário não tem relação imediata com desempenho do aluno. Agora, surgem evidências de que a bonificação por mérito tampouco tem efeito. Foi esta a conclusão de um relatório publicado no mês passado pela Associação de Escritores em Educação dos EUA, após revisão de estudos publicados naquele país.
Mas tais estudos captam apenas efeitos imediatos. No longo prazo, a perda de prestígio deixa a carreira pouco atrativa para os talentos que poderiam estar em sala de aula, mas optam por outras profissões.
É por isso que são fundamentais políticas de Estado como o Plano Nacional de Educação, em discussão no Congresso. Sem metas e exigências mínimas de investimento no setor, é sempre tentador para o político colocar trens-balas e afins à frente da educação.
Antônio Gois - Fonte: Folha de S.Paulo - 17/07/11.
PROFESSORA PASQUALINA
DO CALOTE AO DOMINÓ
A palavra “calote” sobrevoa o mundo como uma ave de mau agouro. A sombra que projeta no noticiário econômico dos últimos dias tem impressionante alcance geográfico: fala-se em calote na Europa, nos Estados Unidos e até no Brasil, onde a inadimplência do consumidor no primeiro semestre foi a maior em nove anos, segundo a empresa de análise de crédito Serasa Experian.
Mas que palavra é essa, calote?
Seu primeiro registro em português data de 1771, de acordo com o Houaiss, e não se tem muita certeza sobre sua origem. Há, porém, uma tese que concentra as fichas da maioria dos estudiosos: a de que teria vindo do francês culotte – não o calção, mas um termo do jogo de dominó.
Nas palavras do etimologista Antônio Geraldo da Cunha, culotte era o nome que se dava às “pedras com que cada parceiro fica na mão, por não poder colocá-las”. Por analogia, teria passado a designar também os títulos que sobram na mão do credor e que ele já não conseguirá receber. Ainda hoje, um dos sentidos de culotte em francês é o de “dívida vultosa contraída no jogo ou nos negócios”.
Se trocarmos o dominó pelas cartas, encontraremos em nossa língua um similar perfeito no mico-preto – ou simplesmente mico. Inicialmente marca registrada (Mico Preto) de um jogo de cartas infantil no qual o perdedor é quem termina com a carta do macaquinho, o mico acabou virando substantivo comum e até verbo: micar.
Kátia Perin - Fonte: Veja - Edição 2226.
Sobre Palavras: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/
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