CRIATIVIDADE NO MARKETING XXXIV
PROPAGANDAS INTELIGENTES XXXIV (EXPRESSO CIDADANIA)
Desenvolvido por uma parceria entre a TOM Comunicação e a ASA, o Projeto Expresso Cidadania é um dos finalistas na categoria Projetos Especiais do prêmio Aberje, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. Criado para a Assembléia Legislativa de Minas Gerais, o Expresso Cidadania promove diversas ações de mobilização do público jovem pela conscientização política.
Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 24/08/08.
Projeto Expresso Cidadania - http://www.expressocidadania.blogspot.com/
Prêmio Aberje - http://www.premioaberje.com.br/
Associação Brasileira de Comunicação Empresarial- http://www.aberje.com.br/novo/default.asp
PROFESSOR X
AÇÃO TENTA EVITAR ABUSO DE BANCOS
Caros alunos,
Envio uma reportagem sobre o meu trabalho no PROCON que é de grande interesse público. Ajudem a divulgar !
Um abraço
Professora Adriana Fileto
Fonte: Jornal Estado de Minas do dia 13/08/2008
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_4/2008/08/13/em_noticia_interna,id_sessao=4&id_noticia=75347/em_noticia_interna.shtml
Ação tenta evitar abuso de bancos
Entidades de defesa do consumidor vão à Justiça contra entidades que cobram tarifa de liquidação antecipada
Karla Mendes - Estado de Minas
Quem paga a dívida mais cedo poderá ter motivos para sorrir em breve. As entidades de defesa do consumidor brasileira estão em guerra contra os bancos que cobram a chamada tarifa de liquidação antecipada e não concedem aos clientes o desconto dos juros devidos. E pior: com o aval do Banco Central. Trata-se de um valor que varia de contrato para contrato, mas, segundo os Procons, é abusivo. Afinal, que vantagem teria o consumidor que quitasse seu débito antecipadamente?
O novo capítulo dessa batalha foi travado segunda-feira, quando a Associação Nacional dos Consumidores de Crédito (Andec) entrou com ações civis coletivas contra sete bancos: Alfa, ABN Amro (Real), Safra, Bunsucesso, BMG e BV Financeira. As advogadas Lillian Salgado e Ingrid Salim requereram à Justiça antecipação de tutela para que as instituições financeiras se abstenham de cobrar qualquer valor a título de liquidação antecipada de contratos de empréstimos ou financiamentos, sob pena de multa de R$ 10 mil por contrato. Elas também requereram a extinção definitiva de qualquer cobrança por pagamento antecipado e a devolução em dobro dos valores cobrados indevidamente.
A questão é polêmica há muito tempo, desde o advento do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que estabeleceu que é direito do consumidor o desconto proporcional de juros e demais acréscimos se o pagamento ocorrer antes do período previsto em contrato. O Banco Central, porém, permitia aos bancos a cobrança de tarifa de liqüidação antecipada para quitação de empréstimos. A Resolução 3.516 do BC, que entrou em vigor em 10 de dezembro, proibindo a cobrança da tarifa, parecia resolver de vez a questão, se não fossem dois detalhes: o fim da cobrança só é válido para contratos assinados a partir daquela data e há critérios diferenciados para contratos que têm prazo de mais de 12 meses a decorrer. Foi a gota d’água para que a Andec ingressasse com as ações na Justiça.
“O consumidor tem que ter desconto proporcional dos juros e demais acréscimos, mas a maioria das instituições não respeita. Há liminares obtidas pelos Ministérios Públicos de São Paulo e do Rio Grande do Sul contra os maiores bancos que garantem o desconto proporcional dos juros”, ressalta Lillian Salgado. A economista Adriana Fileto alerta para o prejuízo dos consumidores com as regras do Banco Central em vigor para contratos que faltam mais de 12 meses para o vencimento. “Se a Selic cair, a taxa usada para descapitalização aumenta o saldo devedor. O consumidor só é beneficiado se a Selic subir. O mais justo é usar a taxa do contrato”, afirma.
As diferenças entre os cálculos dos bancos e das entidades de defesa do consumidor são enormes. A funcionária pública Maristela Higino de Oliveira, por exemplo, fez um contrato de empréstimo consignado com o BMG de mais de R$ 17 mil em outubro de 2007 e, na quitação antecipada, o Procon Municipal da Câmara constatou a diferença de R$ 3.137 a favor da consumidora. “Foi um desgaste muito grande. Se não fosse o Procon, eu não teria conseguido”, ressalta. O mesmo ocorreu com o analista de sistemas Valério de Assis Martins, que fez um contrato de mais de R$ 30 mil com o banco Alfa. “Queriam me cobrar R$ 1,2 mil a mais para quitar a dívida. Só descobri porque fui ao Procon”, diz.
O Banco BMG informou que “ressarciu o valor de R$ 1.390,98 referente ao desconto em folha uma vez que a liquidação ocorreu dias antes do débito da parcela e não R$3.137” e que “a operação seguiu todas as regras legais especificadas em contrato assinado pela cliente”. O Banco Alfa informou que “tem como política para pequenas divergências de valor, ser flexível na negociação de liquidação antecipada, independente do estabelecido no contrato”. Sobre a ação proposta pela Andec, o Banco Real, o Rural e o BMG informaram que não vão se pronunciar, uma vez que não foram notificados. A BV Financeira informou que não comenta ações que estão sob júdice e o Bonsucesso preferiu não se pronunciar. O Safra e o Alfa não se pronunciaram até o fechamento desta edição.
A POLÊMICA
Como era até dezembro
Resolução 3.401/2006 do BC estabelecia que o valor máximo, em reais, da tarifa eventualmente cobrada em decorrência de liqüidação antecipada de contratos de concessão de crédito ou de arrendamento mercantil deveria ser estabelecido no ato da contratação da operação, bem como constar de cláusula contratual específica, juntamente com as demais informações necessárias e suficientes para possibilitar o cálculo do valor a ser cobrado ao longo do prazo de amortização contratual.
A partir de dezembro
A Resolução 3.516/2007 do BC proibiu a cobrança de tarifa em decorrência de liqüidação antecipada nos contratos de concessão de crédito e de arrendamento mercantil financeiro, porém estabeleceu cálculos diferentes da amortização dos juros de acordo com o prazo restante para execução. No caso de contratos com prazo a decorrer de até 12 meses, é usada a taxa de juros pactuada no contrato; para contratos com prazo a decorrer superior a 12 meses, porém, a taxa é equivalente à soma do spread na data da contratação original com a taxa Selic apurada na data do pedido de amortização ou de liqüidação antecipada.
O que deveria ser seguido desde março de 1991, quando entrou em vigor o Código de Defesa do Consumidor
Artigo 52, parágrafo 2º – É assegurada ao consumidor a liqüidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos.
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
Título: Conto de Inverno
Autor: William Shakespeare
Categoria: Literatura
Idioma: Português
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2348
(Colaboração: A.M.B.)
VOCABULÁRIO GRATUITO
O "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa" (da Academia Brasileira de Letras), está disponível gratuitamente no http://www.academia.org.br/.
NEPOTISMO
De onde vem o tal do nepotismo? Essa palavra deriva, sim, de "nepote", que, por sua vez, vem do latim e se prende à idéia de "descendência", "parentesco". Alguns dicionários etimológicos italianos apontam a possibilidade de que a forma latina "nepos" resulte de "natus post" ("nascido depois"). O termo era usado para designar o sobrinho e o neto, sentidos que, por sinal, foram conservados no italiano, em que "nipote" (lê-se "nipôte") é substantivo comum de dois gêneros.
Os dicionários dizem que o "nepote" era o sobrinho (favorito) do papa.
Daí para "nepotismo" assumir o sentido de "favoritismo para com parentes, especialmente pelo poder público" ("Houaiss") é um pulo.
Pasquale Cipro Neto - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/08/08.
PORTUGUÊS - NA PONTA DA LÍNGUA
Ao ser questionado sobre a reforma ortográfica que Portugal empreendeu em 1911, Fernando Pessoa declarou que não iria adotá-la. "Eu vou continuar a escrever cisne com ‘y’ porque isso me lembra e é mais conforme com o pescoço comprido do animal", disse o poeta português à época.
Algo parecido com a posição de José Saramago declarada em junho deste ano, logo após Portugal ter aprovado um novo acordo ortográfico gestado no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) há 18 anos e que unifica a forma como é escrito o português nos países lusófonos. "Vou continuar escrevendo do mesmo jeito. Isso agora é com os revisores", declarou o escritor português ganhador do Prêmio Nobel em literatura mostrando que, apesar das décadas que o separam de Pessoa, alterar o jeito de as pessoas escreverem ainda gera polêmica.
A partir de 2009, os países da CPLP - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé, Príncipe, Timor Leste e Brasil - terão a ortografia unificada, o que facilita a divulgação do idioma e a sua prática em documentos internacionais. Calcula-se que 1,5% do vocabulário de Portugal seja modificado, contra 0,43% dos vocábulos usados no Brasil. Cai, por exemplo, o acento circunflexo das paroxítonas terminadas em "o" duplo (em vez de "vôo", "voo"), o trema desaparece completamente e o alfabeto passa de 23 letras para 26, agora com o "k", "w" e o "y". As mudanças na forma de escrever o idioma em Portugal vão valer dentro de seis anos, enquanto no Brasil os livros escolares deverão ser mudados até 2010.
E em todos esses países há autores e estudiosos a favor e contra o acordo. "Houve uma certa resistência", reconhece o professor Godofredo de Oliveira Neto, presidente da Comissão para Definição da Política de Ensino-Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), responsável pela mudança no Brasil. Neto, entretanto, minimiza a polêmica para os autores. "O acordo não mexe na sintaxe, na morfologia, na semântica ou no critério lexical, continuam os regionalismos e os sotaques. Só que agora os livros didáticos vão circular mais facilmente pelos países lusófonos e se tornam instrumento mais potente para o fim do analfabetismo. Os autores vão se adaptar facilmente", defende Neto, lembrando que o Ministério da Educação abrirá consulta pública para definir prazos e como será a implantação do acordo ortográfico e que um decreto presidencial sobre o assunto deve ser assinado em breve: "Talvez dia 29 de setembro, dia da morte de Machado de Assis".
Kunuar. Luísa Coelho, filha de portugueses nascida em Angola, onde ainda mora e é professora de literatura, concorda com Neto. "Sou a favor do acordo ortográfico, é importante para o português firmar uma posição no mundo. As alterações são meramente ortográficas. Do ponto de vista do léxico, da criatividadeque normalmente se associa a uma identidade cultural e linguísticas as coisas vão permanecer como estão. Os escritores têm toda liberdade, apesar da unificação da língua, de fazer sua arte. É um inventor que pode criar palavras", explica a autora de "Kunuar", romance de ficção cujo título é um neologismo angolano. "Significa ‘bunda para cima’", diz, sobre certo comércio de roupas em que as peças ficam no chão e as compradoras têm de se abaixar.
"O medo dos puristas é que se perca a identidade. mas o surgimento de novas palavras vai continuar a existir. Os meios impressos de comunicação, ao adotarem a nova grafia das palavras, farão com que rapidamente todos aceitem e adotem as regras", avalia.
Autores brasileiros também opinam sobre o assunto. Sebastião Nunes, escritor, editor e colunista do Magazine. também acredita que nada mudará na sua vida como autor. "Não faz muita diferença porque eu mesmo reviso os meus textos. Quando coloco citações nos meus livros, mantenho as grafias originais dos autores. Já como colunista de jornal vou ter de me atualizar. Mas não acredito que essas poucas mudanças ortográficas vão unificar a língua porque existem diferenças muito grandes de sintaxe e construção textual entre Portugal, Angola e Brasil."
Filólogos: O mineiro Mário Prata, que morou em Portugal e "traduziu" o blog lusitano "o meu pipi" para o leitor brasileiro, contesta o acordo. "Se na época do Império Romano existissem filólogos (dicionaristas), não teríamos hoje o francês, o romeno, o espanhol e muito menos o português. É bom que cada país tenha sua língua. O português daqui nada tem a ver com o de Portugal e ficam querendo agora tirar uma cedilha. A língua se modifica naturalmente e não se pode querer forçar que um país escreva como outros sete. Nos meus livros editados em Portugal, pedi para não traduzirem e eles saíram apenas com notas de pé de página. Esse acordo é coisa de quem não tem o que fazer", fala Prata.
Com algumas revisões ortográficas no currículo, e seis décadas de lida diária com a escrita, o autor e colunista do Magazine Manoel Lobato, 82, tampouco pretende mudar seu estilo. "Sou do tempo em que hino se escrevia ‘hymno’ e farmácia era com ‘ph’. Já passei por pelo menos quatro reformas ortográficas. A de 1943 era engraçada porque passou a ter acento em quase tudo. Acho que o Brasil é o único país que se preocupa com isso. Os ingleses, os franceses nunca o fizeram", comenta Lobato, que também é jornalista. "Acho inútil o acordo, só traz prejuízo para editoras, para os alunos e principalmente para os estrangeiros que aprendem uma língua que depois muda. O acordo é desnecessário, são firulas de intelectuais que querem aparecer, perder tempo e criar caso", diz Lobato, declaradamente contra o acordo. "Não vou mudar o jeito de escrever, eu não aprendo mais. E essa reforma é tola, inútil e só provoca confusão na cabeça dos escritores, cheia de incoerências e inutilidades", pondera o escritor, lembrando que isso não o influencia como comprador de livros. "Quem já esteve em Portugal sabe que os livros brasileiros estão lá nas livrarias. Eu aqui vejo o Saramago e as diferenças da escrita que faz e nem por isso deixo de comprar o livro dele", afirma.
Frase: "Se úmido em Portugal tem ‘h’ é porque há motivo. Brasileiros e portugueses são povos diferentes. É a mesma coisa de nos obrigar a gostar de fado e eles, de samba e axé" - Mário Prata, escritor.
Marcelo Fiuza - Fonte: O Tempo - 24/08/08.
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