CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (GREENPEACE)
Greenpeace:
http://www.greenpeace.org/international/
Pare a catástrofe!!!
(Colaboração: Washington de Jesus)
Greenpeace Brasil:
http://www.greenpeace.org/brasil/
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Ponto de Vista
*por Tom Coelho
“O pessimista reclama do vento,
o otimista espera que ele mude,
o realista ajusta as velas.”
(Sabedoria Chinesa)
Era uma vez uma indústria de calçados aqui no Brasil que, aproveitando-se das políticas de incentivo do governo ao comércio exterior, decidiu desenvolver um projeto de exportação de sapatos para a Índia.
Como se sabe, o consumidor é um dos principais fatores a serem considerados por uma empresa em fase de expansão a novos mercados. Assim, a presidência da empresa decidiu enviar dois de seus principais executivos a dois grandes centros comerciais, Nova Deli e Bophal, para análise do potencial de consumo.
Após alguns dias de pesquisa, um dos executivos enviou um e-mail para a diretoria no Brasil, relatando suas impressões: "Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos”.
Sem ter conhecimento dos termos da mensagem enviada por seu colega, o segundo executivo encaminhou, poucos dias depois, a seguinte mensagem: "Senhores, tripliquem o volume exportável previsto em nosso projeto de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda...".
Adversidade
Recebi esta parábola pela internet e a identifiquei como exemplar para demonstrar como tudo, em nossas vidas, é uma questão de prisma, de ponto de vista. Possivelmente você já foi questionado sobre como enxerga um copo com água pela metade: encontra-se ele meio cheio ou meio vazio?
Ainda no ensino fundamental, nas aulas de Química, lembro-me de ser orientado a encontrar o balanço estequiométrico de uma equação (que indica a proporção de dois ou mais elementos numa reação química) através da técnica de “tentativa e erro”. Hoje, pergunto-me por qual motivo a referida técnica não se chamava “tentativa e acerto”...
Obstáculos surgem-nos a todo momento. E muitas pessoas devem a grandeza de seu caráter aos obstáculos que tiveram que enfrentar e vencer. Fluindo como a água, que contorna lentamente as condições desfavoráveis e que se move com vigor tão logo o curso certo se apresenta. Kant dizia: “Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar”.
A vida tem educado meus olhos a ver a relatividade inerente a fatos e argumentos. Tem educado meus ouvidos a perceber a relevância de opiniões contrárias às minhas. Aprendi a defender com veemência meus pontos de vista, mas sem perder a flexibilidade. E aprendi que as pessoas raramente estão contra mim, mas freqüentemente estão apenas a favor delas próprias.
Na prosperidade, nossos amigos nos conhecem; na adversidade, conhecemos nossos amigos. Para Victor Hugo, a adversidade produz homens; a prosperidade, monstros. De qualquer forma, a adversidade é necessária. Sem a oposição do vento, a pipa não consegue subir...
22/02/2003 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Juntos, Seremos Mais!
Por Adm. Marizete Furbino
“Grandes visionários são importantes; grandes administradores são fundamentais”.
(Tom Peters)
Cooperação e colaboração se tornaram palavras de ordem no séc.XXI.
Para que a organização alcance um diferencial no mercado, é preciso que funcione como um ser humano, além de viva e atuante, funcione de forma integrada, interagida e interligada, de modo que, todos os envolvidos no processo organizacional realizem de fato cooperação e colaboração.
Em uma organização inter-relacionada, torna-se necessário que, cada pessoa, bem como cada departamento, não só compartilhe o seu papel, é preciso ir além, é preciso somar forças, compartilhar conhecimentos, talentos, buscas e anseios, contribuindo assim e lutando em prol do alcance de objetivos comuns.
É preciso que haja espírito de união e confraternização, onde todos, sem exceção, desde o porteiro até a diretoria, estejam direcionados às conquistas, mas, com dignidade e respeito, compartilhando, interagindo e integrando as diferenças, enxergando que, para se obter sucesso, torna-se necessário somar forças e não realizar verdadeiros massacres dentro de uma organização, pois, o massacre, além de ser um nefasto comportamento desumano, não irá contribuir com a produtividade e sim com o medo, com a insegurança e com a frustração dos envolvidos, corrompendo então, o elo que poderia existir entre todos, comprometendo assim, o objetivo final.
É de suma importância, obstruir esta mesquinhez, que muitas vezes ronda e/ou aparece impregnada dentro das organizações, esta competição não saudável, onde cada um e cada departamento, com muito egoísmo e vaidade, vivem apenas cuidando de seu território. É preciso ir além, é preciso enxergar a organização como um todo e não fragmentada, onde todos possam além de contribuir, perseguir os mesmos objetivos e juntos, somar forças em prol dos mesmos resultados.
Torna-se necessário trabalhar a cooperação e a colaboração nas organizações, deixando claro seu valor para todos, mostrando que cada um dentro da organização possui o seu talento e o seu valor, e que, através de um verdadeiro trabalho em equipe, todos saem ganhando, pois, existirá maior interação, cooperação, colaboração e por conseqüência, crescimento do coletivo, assim, obtêm-se melhor resultado, uma vez que juntos, seremos sempre mais.
15/09/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
PROVA NACIONAL PARA PROFESSORES. BOA IDEIA?
Num país federativo e desigual como o Brasil, uma prova nacional para professores pode ser uma boa ideia. Para isso, precisará ter duas características básicas.
A exemplo de outros concursos públicos, sinalizará para os candidatos os conteúdos desejados, que poderiam se limitar ao nível em que o professor irá lecionar. As instituições de ensino que formam professores saberão o que fazer. O futuro teste deverá também assegurar que os escolhidos são portadores dos requisitos essenciais ao exercício do bom magistério. O nível de aprovação deve ser elevado, para valorizar a prova.
A meta é melhorar a qualidade do ensino, o que não se resolve só com provas. É preciso atrair os mais qualificados para o magistério também com política salarial e incentivos. Se a prova desvincular a exigência de formação específica, aumentará o número de candidatos qualificados.
Atrair e selecionar bons candidatos não basta: professores se revelam bons ou maus no estágio probatório. Nos países desenvolvidos, cerca de 50% dos candidatos não passam dessa fase.
Ser professor não é fácil -porque não é uma atividade simples. Uma medida dessa natureza requer articulação com as redes de ensino.
Um projeto desse vulto deve aproveitar para promover a municipalização do ensino fundamental, e não para perpetuar a atual bagunça federativa. Para tornar a medida mais atrativa e justa, aos atuais professores deve ser dada a opção de incorporarem-se à nova carreira.
O MEC tem experiência mista na área de exames, daí os cuidados. A Prova Brasil e o Saeb seguem os padrões internacionais de qualidade.
Já exames como o Enem e o Enade, apesar de suas boas intenções, beiram o desastre. O Enem é particularmente problemático. É o modelo a ser evitado a todo custo e em todos os sentidos.
O mais grave seria não sinalizar o que o aluno deve saber e escorregar no lodaçal de "competências genéricas" ou ideologias pedagógicas.
Essa observação nos remete ao ponto central: o que o professor deve saber? A evidência aponta duas coisas. Primeiro, o professor deve dominar com segurança os conteúdos que irá ensinar.
Há lições interessantes da China.
Lá, a maioria dos professores das séries iniciais possui apenas nove anos de escolaridade, mas sabem mais matemática e logram melhores resultados do que o professor norte-americano com curso superior completo.
Segundo, deve saber ensinar. Isso é mais difícil de avaliar. Mas é possível balizar o processo, se o professor for capaz de identificar, a partir dos erros em uma prova, o que o aluno não aprendeu.
Posto dessa forma, o professor compreenderá os processos mentais envolvidos numa situação de aprendizagem, sem se perder no campo minado da pedagogia ensinada em nossas faculdades. Quando perguntado sobre o que achava da civilização ocidental, Gandhi respondeu: "Isso poderia ser uma boa ideia". A prova para professores também.
João Batista Araujo e Oliveira, psicólogo, doutor em educação, é presidente do Instituto Alfa e Beto (http://www.alfaebeto.org.br/).
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/07/10.
PROFESSORA PASQUALINA
RETRATO DA EDUCAÇÃO
Está longe de ser satisfatório o retrato apresentado pelo principal indicador da qualidade do ensino público e privado no país, o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Os números recém-divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), referentes a 2009, demonstram que os alunos brasileiros ainda não conseguem atingir níveis de competência desejáveis.
Em uma escala de 0 a 10, menos de 6% das escolas públicas do ensino fundamental tiveram nota superior a 6, patamar que corresponde ao desempenho de estudantes de países desenvolvidos -e tomado como meta a ser atingida pelo Brasil até 2022, ano do bicentenário da Independência.
Na primeira etapa do ensino fundamental (do primeiro ao quinto ano), o resultado médio das escolas brasileiras é de 4,6. O índice leva em conta provas de matemática e português, além da taxa de aprovação de alunos.
Os estudantes mais velhos têm desempenho pior. A nota dos anos finais do ciclo fundamental é 4,0; no ensino médio, 3,6.
A disparidade entre escolas públicas e privadas também se reflete nos números do MEC.
Nos anos iniciais do ensino fundamental, filhos de pais que pagam pela educação alcançam nota 6,4 no Ideb. Entre as escolas públicas, o resultado médio é de 4,4.
A diferença não se deve apenas às discrepâncias de qualidade no ensino das redes pública e particular. A situação socioeconômica das famílias dos alunos é decisiva para o aprendizado. Crianças cujos pais atingiram nível educacional mais alto tendem a se sair melhor na sala de aula.
Quando se comparam colégios de todo o país, os melhores resultados dentro da rede pública aparecem em municípios do interior de Minas Gerais e de São Paulo, muitos deles em regiões com índices de desenvolvimento bem acima da média nacional.
Mas nem por isso os números do Ideb devem alimentar discursos fatalistas. Ao contrário. Ainda que a um ritmo menor do que o desejável, o desempenho dos estudantes brasileiros tem melhorado, de forma contínua, em todos os níveis. Entre 2005 e 2009, houve um aumento de 0,8 ponto na nota média dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. No mesmo período, a melhora foi menor no ensino médio -0,2 ponto.
Também há exceções e exemplos de sucesso em regiões desfavorecidas: a melhor colocada entre as escolas públicas da primeira etapa do ensino fundamental em São Paulo se encontra na periferia da cidade.
O grande mérito do Ideb é radiografar a educação brasileira. Seus resultados podem ser usados para identificar métodos que tenham contribuído para a elevação do aproveitamento dos estudantes.
Adoção de apostilas, apelo à maior participação dos pais, valorização e treinamento dos professores parecem ser decisivos. Cumpre estudar os modelos de sucesso e disseminá-los pelo país.
Longe das generalidades do passado, hoje é possível identificar os instrumentos que podem melhorar o ensino no Brasil.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/07/10.
Ideb - http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/
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