CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (29ª BIENAL DE SÃO PAULO)
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Na campanha de divulgação da 29ª Bienal de Arte de SP, a Africa criou mais do que um conceito. Inventou um novo verbo: Bienalizar. E essa nova palavra virou o conceito da campanha, Bienalize-se. Mais do que um novo verbo, é um convite a todas as pessoas. Bienalizar é deixar que a arte nos transforme. É ver, sentir, se divertir e se emocionar com as obras de 160 artistas do Brasil e do mundo. A campanha conta com anúncios em revista, cartazes, vinheta para TV, spots de rádio e ações no metrô. A 29ª Bienal de Arte de SP vai até o dia 12 de dezembro, no Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera.
O site:
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PROFESSOR TOM COELHO
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Desemprego Zero
*por Tom Coelho
“O desemprego do homem deve ser tratado como tragédia e não como estatística econômica.” (Papa João Paulo II)
No início dos anos noventa experimentei o sabor amargo do desemprego. Por opção, eu deixava um cargo de gerência de filial numa empresa exportadora de café cru em grão, onde desenvolvera ao longo de apenas dez meses um trabalho que a alçou da 45ª posição no ranking das maiores exportadoras brasileiras dentro de seu segmento, para a 21ª colocação.
Era o fim de um ciclo. Não havia mais espaço para crescimento dentro daquela estrutura. Foi quando cunhei a expressão “bater com a cabeça no teto”.
Tomada a decisão, fui enfrentar a frialdade do mercado de trabalho. As expectativas de uma rápida recolocação eram elevadas. Afinal, eu era jovem, impetuoso, determinado e carregava na bagagem uma série de realizações concretas.
O mundo real, no entanto, ensinou-me outras verdades. A tenra idade não era um aspecto positivo, mas uma fragilidade, pois “garotos” de vinte e um anos de idade não podiam ter a experiência exigida para cargos de supervisão e gerência – assim como “velhos” de quarenta e cinco anos simbolizavam arcaísmo e retrocesso.
Descobri também a existência de algumas regras para entrar no jogo. A formação acadêmica sólida era a primeira delas. Isso significava além de uma faculdade de renome, mas também algo óbvio: o curso superior concluído. E eu abandonara meus estudos para assumir o cargo que me fora ofertado, pois seria exercido em outro Estado da federação.
Aprendi, ainda, a irrelevância de dominar o idioma pátrio, na linguagem falada e escrita, ante a fluência em inglês de outro candidato, o qual estaria sempre anos-luz à frente mesmo escrevendo exceção com dois ou quatro “s” ou pronunciando “poblema” (sic) a cada duas frases.
Em meio a tantas outras descobertas sobre como funciona o “sistema”, observei sete longos meses passarem diante de meus olhos. Ao longo deste período, retomei os estudos, fiz uma série de cursos práticos complementares, reduzi minha pretensão salarial. Mas ao término deste período, como eu não recebera nenhuma proposta concreta de trabalho, minhas reservas financeiras tinham se exaurido e minha auto-estima entrado em colapso.
Empreendedorismo de Necessidade
Dentro deste contexto, parti para a “carreira solo”. Era preciso fazer algo com o pouco de orgulho-próprio que ainda me restava. Era preciso que eu me colocasse à prova. Foi assim que abracei o empreendedorismo como opção de vida. Mais do que uma necessidade, foi minha tábua de salvação.
Uma década se passou desde então. E o mercado de trabalho continua muito próximo da realidade que experienciei. As restrições quanto à idade persistem. A formação acadêmica demanda, nos dias atuais, além do curso superior completo, uma pós-graduação qualquer. O espanhol tem que acompanhar o inglês, permanecendo o português em segundo plano.
O desemprego é um acontecimento medonho. Quanto mais ele se prolonga, mais afeta negativamente o profissional. Quando atinge um pai ou um arrimo de família, então, assume conotação sádica e perniciosa. Apenas quem vivenciou isso consegue entender o porquê do olhar opaco e dos ombros arqueados daquele que não tem a possibilidade de dizer ao mundo a que veio.
Por isso, quero convocá-los a uma campanha pelo desemprego zero. Mas não se trata de uma moção de âmbito governamental. Trata-se de uma atitude, de um lema, de uma profissão de fé. Trata-se de cada um de nós firmarmos compromisso pessoal para buscarmos e permanecermos dignamente empregados, seja num negócio próprio ou de terceiros. Trata-se de você descobrir com a máxima urgência, acima e a despeito de tudo, qual sua vocação. E segui-la.
Isso abrange também os “empregados-desempregados”, uma categoria de pessoas que vendem barato seus sonhos, exercendo atividades que não correspondem ao que seus corações mandam, vagando pelo mundo corporativo como almas errantes.
Espero ver estas pessoas agraciadas pela autoconsciência, para despertarem para quem são; presenteadas pela coragem, para fazerem o que desejam; estimuladas pela ousadia, para empreenderem por oportunidade; e sensibilizadas pela emoção, para levar este princípio adiante, ofertando, sempre que possível, um novo posto de trabalho, industrializando a esperança.
29/11/2003 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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VOCÊ já sorriu hoje?
Por Adm. Marizete Furbino
“A Paz começa com um sorriso. Sorria pelo menos cinco vezes ao dia para as pessoas a quem você normalmente não daria um sorriso. Faça isso pela paz. Irradiemos a paz de Deus e tornemo-nos o reflexo de sua luz para extinguir no mundo e no coração dos homens toda espécie de ódio e o amor pelo poder. Sorria junto com os outros, embora isso nem sempre seja fácil”. (Madre Tereza de Calcutá)
Partindo-se desta premissa, um sorriso vale ouro. O sorriso, além de massagear o ego, serve de bálsamo para a alma, aliviando o stress do dia-a-dia, sendo um remédio para quem está doente, e o melhor, não custando absolutamente nada a quem o oferece, proporcionando um bem enorme tanto a quem o oferece quanto a quem o recebe.
Assim, experimente sorrir. Sorria para seus familiares, para seus amigos, colaboradores, para quem cruzar o seu caminho; enfim, sorria para a vida, e verá que esta passará a ter um novo sabor, um sabor diferenciado no qual irá lhe proporcionar abertura de caminhos, amizades, harmonia no ambiente de trabalho, maior integração entre todos os envolvidos na empresa e, por consequência, maior produtividade.
Com sólido fundamento, podemos salientar que um sorriso possui inúmeros benefícios. Um sorriso, além de deixar a pessoa muito mais bonita, é capaz de não somente aproximar pessoas, mas também de reduzir e combater o estresse, a depressão, ansiedade, angústia, tristeza, desânimo e dores, tanto de ordem física quanto de ordem emocional, minimizando o “peso” do dia-a-dia, melhorando o humor das pessoas e ainda é capaz de realizar grandes mudanças de comportamento. Enfim, é capaz de proporcionar acontecimentos mil, no qual chegamos a duvidar de quão valioso é o seu poder.
Vale aqui ressaltar então que um sorriso possui um efeito espetacular, é momento de pura magia. Quem cultiva um sorriso nos lábios, além de proporcionar bem-estar a quem o recebe, proporciona um bem enorme à sua própria alma.
Neste diapasão lembramos que, no momento em que você sorri, você contrai e relaxa vários músculos, o que faz com que seja aumentado em seu sangue o nível de substâncias denominadas endorfinas, entre as quais a serotonina, que lhe proporcionarão uma sensação de prazer, felicidade e bem-estar, elevando de certa forma a sua auto-estima, contribuindo desta maneira a estimular os profissionais a atuarem na profissão com maior gosto e afinco.
Com efeito, sabemos que na vida a cada ação temos uma reação, que comportamento gera comportamento; sendo assim, fica fácil perceber que um sorriso, além de gerar simpatia, prazer, otimismo, entusiasmo, bem-estar e positividade, cria uma atmosfera capaz de contagiar a todos ao seu redor, contribuindo então para uma maior desinibição, entrega, integração e união de todos, levando os profissionais a somarem não somente atitudes, mas também conhecimentos, habilidades e talentos, além de contribuir significativamente no que tange ao aumento da autoestima e da autoconfiança, que são dois pilares imprescindíveis para o alcance do sucesso.
Em adição, torna-se importante perceber que, com um sorriso nos lábios regularmente, estaremos sempre de bom humor, com a autoestima elevada e sempre autoconfiantes. Essa atitude leva o profissional a acreditar em si mesmo, se doando e se entregando de “corpo e alma” ao que se propõe a fazer, alcançando desta forma, não somente a simpatia dos demais, mas alcançando a eficiência e eficácia em suas ações, corroborando para que a empresa na qual exerça as suas funções cresça, cresça e cresça.
Então, incorporar e cultivar o bom humor na vida deve ser o dever de todos, pois só temos a ganhar quando adotamos esta filosofia para nossa vida.
Neste contexto, a raiva, a tristeza, a melancolia, a ansiedade, a ira e a negatividade devem ser combatidas, pois, além de não resolverem problema algum, possuem o poder de encobrir a mente da pessoa, não a deixando pensar e raciocinar de forma inteligente. Ainda, sentimentos negativos, quando em excesso, liberam duas substâncias denominadas estradiol e adrenalina, substâncias essas que funcionam como “ervas daninhas” na sua saúde, uma vez que causam o enfraquecimento de seu metabolismo, servindo de porta de entrada para as doenças.
Desta forma a raiva, a tristeza, a ira, a angústia, a melancolia, são tão terríveis que provocam rugas não somente em seu rosto, mas possui a capacidade de provocar rugas em sua alma, o que é muito pior.
Enfim, torna-se de fundamental importância lembrar que você é quem comanda a sua vida; portanto, você é quem decide como caminhar. Obstáculos existem e sempre existirão. Se eles irão servir para você submergir ou emergir, quem decide é você próprio. Você é quem deve ser o grande líder de sua vida. Analise cada situação friamente, sem ofender e nem magoar os demais que se encontram à sua volta. Seja um ser humano maduro e equilibrado emocionalmente, pois as emoções têm o poder de influenciar de forma negativa e/ou positiva sobre a sua saúde mental e física. Finalmente, em uma única frase: GOVERNE AS RÉDEAS DO SEU DESTINO!
22/11/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
A EDUCAÇÃO E O SEGUNDO TURNO
Antes do início da campanha eleitoral, pesquisas apontavam a educação como uma das principais preocupações da sociedade.
No embalo do crescimento econômico e em meio aos desafios de gerar mão de obra qualificada para o Brasil continuar avançando, o tema figurava como fundamental para balizar a decisão do eleitorado. O eleitor tem o direito e o dever de ir às urnas sabendo com exatidão os planos dos candidatos para a melhoria do ensino.
Há uma evidente qualidade dos educadores que participam da formulação dos planos de governo dos postulantes ao Planalto, e os candidatos têm se empenhado em reafirmar a importância do investimento em educação, mas o assunto não recebeu o tratamento adequado durante a campanha.
Desde o primeiro turno, assistimos ao esboço da ideia -boa, diga-se de passagem- de fortalecer a rede de ensino técnico. A promessa de abrir vagas para os filhos da classe média ascendente para dar-lhes uma formação é, de fato, oportuna. Temos que preparar novos contingentes de técnicos e dar capacitação profissional para os jovens. Isso ninguém contesta.
O problema é que a ferida da educação vai além dos desafios do ensino profissionalizante. Há questões fundamentais a resolver.
O Brasil não conta com educação de qualidade na base; este é o desafio que o novo presidente terá que enfrentar se quisermos equacionar o desequilíbrio estrutural nas próximas décadas.
Nossas fragilidades são muitas. Só para exemplificar, metade dos jovens de 15 a 17 anos está no ensino médio, nível adequado para tal faixa etária. Outros 15% dessa faixa ficaram fora da escola em 2009. O percentual de estudantes com conhecimento adequado a sua respectiva série é de baixíssimos 11%.
Como faremos o treinamento profissional desses estudantes se lhes faltam conhecimentos básicos? O dilema da educação é crucial e deve abranger todas as fases do aprendizado. É certo que melhoramos em alguns indicadores, como na universalização do ensino. É certo, também, que estamos melhorando no ensino básico, embora não no ritmo desejável.
Mas há lacunas enormes a serem tratadas. Faltam escolas e precisamos melhorar a capacitação e motivar os professores. Faltam investimentos, uma política de remuneração adequada e o compromisso com indicadores de melhoria.
Falta, enfim, uma política definitiva para sanar a dívida social nos bancos escolares do ensino fundamental e do ensino médio.
Tradicionalmente, a educação, assim como a saúde, entra nos discursos dos políticos em época de campanha com a mesma facilidade com que sai das prioridades de governo no dia da posse.
Mas, ao contrário de pleitos anteriores, não podemos deixar que essa máxima brasileira encontre espaço para reincidência, sob pena de perdermos a oportunidade de ver o Brasil crescer de forma sustentável nos próximos anos.
O presidente que emergir das urnas neste domingo terá que dar respostas efetivas aos dilemas da educação. Esta deverá ser uma preocupação permanente daquele que vier a ocupar o posto mais importante do país a partir de 2011. E, neste caso, não haverá espaço para tergiversação.
Antonio Matias é vice-presidente da Fundação Itaú Social e membro do conselho de governança do movimento Todos pela Educação e do conselho de orientação estratégica do Ceats - Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor da USP.
Fonte: Folha de S.Paulo - 29/10/10.
Fundação Itaú Social - http://ww2.itau.com.br/itausocial/site_fundacao/
Todos pela Educação - http://www.todospelaeducacao.org.br/
Ceats - http://www.ceats.org.br/
PROFESSORA PASQUALINA
DICAS PARA LER UM TEXTO MUITO LONGO COM ATENÇÃO
1
Preparar um ambiente propício para estudo, com cadeira confortável e mesa bem iluminada. A concentração tende a ser menor se o leitor está sentado no sofá ou deitado na cama
2
Grifar as ideias centrais e fazer pequenas anotações. Ao mesmo tempo em que as notas ajudam a manter o foco, também auxiliam a retomar a linha de raciocínio após uma interrupção
3
Usar material de apoio, como dicionário, livros de consulta e internet. O nível de atenção cai quando o cérebro do leitor se depara com informações que não fazem sentido. Dissolver esses nós ajuda a avançar no texto
4
Fazer pausas periódicas para tomar um café ou uma água. Essas interrupções podem ser, por exemplo, a cada meia hora ou no fim de um capítulo
Fonte: Quézia Bombonatto, psicopedagoga e presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia).
Fonte: Folha de S.Paulo - 25/10/10.
ABPp - http://www.abpp.com.br/
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php