CRIATIVIDADE NO MARKETING XXI
PROPAGANDAS INTELIGENTES XXI
Campanha para o Viva a Mata 2008 que aconteceu entre os dias 31/05 e 01/06 na marquise do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Um carro velho com uma caveira de motorista e os dizeres: "Vizinho bagunceiro é da pior raça. Raça humana'.
S.O.S. MATA ATLÂNTICA - http://www.sosmatatlantica.org.br/
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/05/08.
PROFESSOR X
ENSINANDO VALORES
Ensinar valores às crianças nem sempre é fácil. Por isso o professor Anthony J. Dusko, um americano de 37 anos, decidiu criar animações para seus alunos. A de maior sucesso é sobre a amizade, vista 900 mil vezes. Mas há outras sobre como cuidar de seus animais e por que fazer lição de casa.
Confira no Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=wZHmsVRshwU
Fonte: Época - Número 523.
LAMENTÁVEL!
Nas últimas semanas, a imprensa noticiou com grande destaque a má qualidade do ensino público em São Paulo. Isso atinge metade das escolas do ensino fundamental e 60% das escolas do ensino médio. Neste nível, o quadro é escandaloso. Em uma escala que varia de 0 a 10, o índice de qualidade do ensino médio é de apenas 1,41. Uma calamidade.
Várias causas foram apontadas, tais como: 1) a falta de professores de matemática, física, química, história e geografia; 2) a ausência de interesses dos adolescentes pelos conteúdos ensinados; 3) a má gestão e o pouco envolvimento dos professores e dos diretores com a escola; 4) a precariedade das condições nas quais os professores são obrigados a trabalhar.
Não desprezo nenhum desses fatores, pois, afinal, são resultado de uma pesquisa séria. Mas, pelo que ouço das pessoas e pelo que leio nas páginas policiais, acredito que a deterioração do respeito humano que reina nas escolas públicas brasileiras seja uma das mais importantes causas.
A realidade no ensino médio é dramática. Os professores foram encurralados pelos adolescentes. Muitos têm medo de entrar na sala de aula por terem sofrido impropérios verbais e até agressões físicas.
Na maioria das escolas, os alunos se organizam em bandos para ofender funcionários, professores e diretores e também para depredar as instalações. São jovens que revelam um sentimento de ódio e que praticam essas agressões como parte de uma pseudocidadania que, na verdade, é característica das leis da selva, e não das regras da democracia.
Num ambiente como esse, só resta o faz-de-conta de um que ensina e de outro que apreende. É claro que há exceções. Ainda contamos com uma parcela de funcionários, professores e diretores abnegados, corajosos e dedicados, e que trabalham como heróis dentro de uma situação que piora a cada dia.
As causas apontadas pela pesquisa são contornáveis por meio de ações combinadas de formação e de incentivo aos professores e gestores. Mas a recuperação do respeito humano é um desafio monumental, pois reflete as mazelas da nossa sociedade e os maus exemplos que os adultos protagonizam na vida real e na ficção das novelas. Apesar do enorme desafio, não podemos esmorecer. Para chegar a uma boa educação, teremos de resgatar o respeito e criar um ambiente saudável para o ensino e o aprendizado. Para tanto, faz-se urgente uma grande campanha de recuperação dos valores. Ela terá de ser contínua e envolver toda a sociedade.
Antônio Ermírio de Moraes - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/05/08.
PROFESSORA PASQUALINA
LITERATURA NO IMS
O Instituto Moreira Salles (av. Afonso Pena, 737) promove entre os dias 13 e 15 de junho o curso Poesia e Prosa nos Cadernos de Literatura Brasileira – Um Olhar sobre a Literatura do Século XX. Ministrado pelo jornalista Ivan Marques, o curso enfocará as obras de Adélia Prado, Clarice Lispector, Erico Veríssimo, Euclides da Cunha, Ferreira Gullar, Guimarães Rosa, Hilda Hilst e João Cabral de Melo Neto. As inscrições custam R$ 80 (estudantes têm 50% de desconto) e já estão abertas.
Fonte: O Tempo - 27/05/07.
Instituto Moreira Salles -
http://ims.uol.com.br/ims/
http://ims.uol.com.br/ims/view_assunto.asp?id_pag=95
LANÇAMENTO: DICIONÁRIO TRAZ ACORDO ORTOGRÁFICO
A Texto Editores acaba de lançar a edição brasileira do "Novo Dicionário da Língua Portuguesa" (R$ 69,90; 1654 págs.), que segue as normas do novo Acordo Ortográfico feito entre Portugal, Brasil e países africanos.
Fonte: Folha de S.Paulo - 24/05/08.
Texto Editores - http://pt.textoeditores.com/
REFORMA ORTOGRÁFICA
A evidência maior de que o acordo ortográfico da língua portuguesa carece de prioridade está nos 18 anos decorridos entre a sua assinatura e a aprovação pelo país de origem do idioma, Portugal. Com a ratificação pelo Parlamento luso, cai a última grande barreira para sua adoção. A nova ortografia torna-se assim uma realidade, por menos que agrade.
Há, com efeito, várias razões para crítica. A maior parte das modificações parece cosmética, para não dizer ociosa. Que importância pode ter omitir ou não a consoante muda em "óptimo", como se usa em Portugal, ou sacar o acento agudo de "idéia", empregado no Brasil? A ausência de padronização em documentos oficiais e livros decerto não impede sua compreensão.
Diante da pequenez da mudança e de sua irrelevância, é descomunal a energia a despender na assimilação das novas regras pela população dos quatro países -Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e, agora, Portugal- da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que já adotaram o acordo de modo oficial; faltam ainda Angola, Timor Leste, Guiné-Bissau e Moçambique.
Isso sem contar, por certo, a necessidade de refazer matrizes de inúmeros dicionários e livros didáticos. Ou mesmo de inutilizar os já impressos, dependendo do prazo fixado para vigência da nova ortografia. Portugal estipulou prazo de seis anos para tanto, e poderia ter ido além.
No Brasil, a implantação definitiva ainda depende de decreto presidencial, mas o Ministério da Educação já determinou que em 2010 estejam adaptadas todas as obras incluídas nos programas de aquisição de livros didáticos. Um esforço gigantesco.
Mesmo não sendo boa idéia, a nova ortografia está aí. Ótimo seria se o governo brasileiro seguisse o de Portugal, abandonando a pressa injustificável.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/05/08.
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) - http://www.cplp.org/
VALE A PENA SABER - GRAMÁTICA Não se confunda com o "se"
Duas partículas que causam muita confusão são o pronome apassivador e o índice de indeterminação do sujeito, ambos representados pelo pronome oblíquo átono "se".
As frases em que cada uma dessas partículas aparece são distintas quanto à estrutura sintática. A primeira diferença é que uma apresenta sujeito explícito, enquanto a outra nem sequer apresenta sujeito.
Na voz passiva, o sujeito é o elemento que sofre a ação expressa pelo verbo donde ser ele indispensável nas frases apassivadas pelo "se". Se a construção for, por exemplo, "fez-se alguma coisa", "alguma coisa" será o sujeito do verbo "fazer". Alguns dirão que "a tal coisa" não fez nada e estarão raciocinando corretamente, pois o sujeito nem sempre pratica a ação. Na construção "fez-se alguma coisa", o sujeito é passivo, porque o pronome "se" se encarrega de apassivar o verbo ("fez-se" assume o sentido de "foi feito").
Como o verbo concorda com o sujeito da oração, fazemos construções como "Aluga-se uma casa" e "Alugam-se casas".
O verbo vai para o plural quando o seu sujeito é um termo também plural.
Uma construção como "precisa-se de pedreiros", por sua vez, apresenta sujeito indeterminado. Nesse caso, sabe-se que alguém precisa de pedreiros, mas a estrutura da frase não permite identificar quem seja essa pessoa. Esse fenômeno a gramática tradicional convencionou chamar de "sujeito indeterminado".
Note-se que, numa construção como "alguém precisa de pedreiros?", o sujeito está explícito e é representado pela palavra "alguém", um pronome indefinido. Embora de um ponto de vista estritamente semântico se possa dizer que não sabemos a quem se refere o processo verbal (afinal, quem é "alguém"?), do ponto de vista da estrutura sintática do texto o sujeito é simples, representado por um pronome substantivo, cujo significado não importa para a definição do tipo de sujeito. É por isso que se classifica como simples o sujeito de frases como as seguintes: "Quem chegou?", "Ninguém o viu na festa", "Alguém me disse que tu andas novamente..." etc.
Outra distinção que pode ajudar a não confundir as duas estruturas que aqui examinamos está na predicação verbal.
Somente os verbos transitivos diretos admitem a voz passiva (o objeto direto da ativa transforma-se em sujeito da passiva). Dessa maneira, os transitivos diretos acompanhados do "se" estão na voz passiva ("Reformam-se ternos", "Constroem-se muros" etc.), os demais (transitivos indiretos, intransitivos e verbos de ligação), quando acompanhados da partícula "se", integram a estrutura que se conhece como oração de sujeito indeterminado. Nessas orações, o verbo permanece na forma neutra, ou seja, na terceira pessoa do singular.
Com um pouco de atenção, fica fácil perceber a diferença entre uma e outra estrutura. Thaís Nicoleti de Camargo, autora dos livros "Redação Linha a Linha" (Publifolha) e "Uso da Vírgula" (Manole), é colunista da Folha Online e do site http://gazetaweb.globo.com/v2/home/. Fonte: Folha de S.Paulo - 27/05/08.
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