CRIATIVIDADE NO MARKETING LII
PROPAGANDAS INTELIGENTES LII (REFORMA DA LEI ROUANET)
Não é só aplaudindo que você apóia da produção cultural brasileira.
Consulta pública sobre a reformulação da Lei Rouanet. Seja protagonista desta mudança.
Você tem um papel importante na produção cultural deste país. Por isso, O Ministério da Cultura convida a participar da Consulta Pública sobre a reformulação da Lei Rouanet. A lei permite que projetos culturais recebam doações de empresas e pessoas em troca de isenção fiscal, mas seu alcance ainda pode melhorar.
- É preciso gerar aumento da contribuição empresarial. Hoje, de cada R$ 10 captados para o financiamento da cultura, R$ 9 são recursos públicos.
- É necessário democratizar o acesso aos benefícios da lei. Atualmente, 3% dos proponentes ficam com mais da metade dos recursos.
Durante três meses, você poderá fazer críticas e sugestões ao projeto de reforma. Participe dessa discussão. Acesse http://www.cultura.gov.br/reformadaleirouanet/, dê a sua opinião e contribuição para a cultura brasileira.
SHELL - 95 ANOS NO BRASIL
Muito inteligente o texto da campanha da Shell:
DIGA NÃO AO NÃO
Quem disse que alguma coisa é impossível?
Olhe ao redor. O mundo está cheio de coisas que, segundo os pessimistas, nunca teriam acontecido.
“ Impossível.”
“Impraticável.”
“Não.”
E ainda assim, sim.
Sim, Santos Dumont foi o primeiro homem a decolar a bordo de um avião, impulsionado por um motor aeronáutico.
Sim, Visconde de Maúa, um dos maiores empreendedores do Brasil, inaugurou a primeira rodovia pavimentada do país.
Sim, a Shell brasil também inovou no país.
Abasteceu o primeiro vôo comercial brasileiro.
Foi a primeira empresa privada a produzir petróleo na bacia de Campos.
Desenvolveu um óleo combustível mais limpo, o OC Plus.
O que é necessário para transformar o não em sim?
Curiosidade. Mente aberta. Vontade de arriscar.
E quando o problema parece insolúvel, quando o desafio é muito duro, dizer: Vamos lá.
Soluções de energia para um mundo real.
http://www.shell.com.br/
PROFESSOR X
EDUCAÇÃO - BRASIL TERMÔMETRO
Nos primeiros dias do ano sempre se espera com ansiedade a pesquisa do Brasil Termômetro, criado em 1986, com a redemocratização. Neste ano, a revelação foi que em 2009, pela primeira vez na história do Termômetro, a população brasileira deu maior importância à educação do que à saúde.
"O dado indica uma mudança de atitude dos próprios cidadãos, que assumem que a educação é prioridade deles, e não só do governo", afirmou o ministro da Educação [Fernando Haddad], enquanto seu colega da Saúde [José Gomes Temporão] concordava: "Quando as pessoas falam muito em saúde, é para reclamar, e com razão.
Já a educação tem uma imagem mais positiva. Se falam mais nela, é porque a esperança está vencendo". O presidente Lula, mencionado na coluna Mônica Bergamo, teria afirmado, em "petit comité", que "foi preciso um operário chegar à Presidência para que as pessoas parassem de se sentir doentes e começassem a desejar educação e cultura como prioridades".
As críticas não se fizeram esperar, porém. Em primeiro lugar, a crise financeira mundial fez com que o medo do desemprego atingisse sua cota mais elevada em 15 anos, segundo o mesmo Termômetro. A educação é a segunda questão em importância, mas com metade dos pontos atribuídos ao desemprego e à crise.
Além disso, falou-se tanto na educação como forma de conseguir emprego -o que pode ser verdade, mas a longo prazo e com muitas exceções- que muitas pessoas podem estar empenhadas em se educar ou educar seus filhos a partir de uma expectativa que não vai ser realizada.
"Em vários países, tudo o que se conseguiu foi aumentar o nível de escolaridade dos desempregados", comentou o economista Gilberto Dupas.
Em segundo lugar, os indicadores de avanço na educação foram muito tímidos. Agora que o país dispõe de medidas mais sofisticadas para o desempenho do ensino básico, nota-se que ele avança em ritmo muito modesto.
Desafio persistente
Na verdade, como comentaram vários especialistas em educação, é tão pequeno o avanço que ele fica na margem de erro. Além disso, como os indicadores são de criação recente, é possível que o próprio aprimoramento deles, de um ano para outro, dê a impressão de um avanço -ou retrocesso- que na verdade não existiu. O desafio da educação no país continua, assim, difícil de ser enfrentado.
"O aumento dos salários de professores do ensino básico, sem a contrapartida de exigir melhor desempenho deles, foi uma enorme oportunidade perdida. Com os recursos investidos, podíamos ter avançado mais. O problema é que muito dinheiro é aplicado com pouca avaliação", afirmou o educador Fabio Castelsaraceno.
"É uma concessão à política sindical", prosseguiu ele, "que não trará ganhos para quem realmente importa, que é o aluno da escola pública. Ele geralmente é pobre e seu melhor meio de subir na vida é o conhecimento que a escola gratuita e estatal pode lhe dar".
"O governo tem que decidir se sua prioridade são mesmo os alunos. Se os professores ganham a recompensa de um aumento sem nada fazerem pelos alunos, estarão recebendo um estímulo negativo."
Por outro lado, "não se esperava do governo do PT que apostasse na avaliação educacional. Durante anos, seus militantes se opuseram a ela, denunciando-a como coisa do FMI e tudo o mais", afirmou o respeitado blog de Roberto Verres.
"No governo, porém, o PT procurou um meio-termo entre os sindicatos e a avaliação. Aquilo que o governo anterior não conseguiu, quem sabe este consiga: um consenso maior sobre a necessidade de adotar boas práticas e de colocar mais dinheiro, só que com critério."
"Sou mais otimista que meus colegas, mas sei que vai demorar muito tempo para a educação brasileira ter qualidade. É tarefa de gerações."
Renato Janine Ribeiro é professor titular de ética e filosofia política na USP. Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
USP - http://www4.usp.br/
DESAFIOS PARA A ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL
Uma questão central norteou o relatório que a Academia Brasileira de Ciências (ABC) apresentou, no dia 5 de dezembro, no Rio: como alfabetizar melhor as crianças? A resposta está nas recomendações sobre políticas de educação infantil e alfabetização, fruto de três trabalhos produzidos por equipe interdisciplinar que inclui pesquisadores em economia, ciência política, neurociência, psicologia cognitiva e educação. As conclusões são de vital importância para a comunidade acadêmica e para formuladores de políticas públicas.
Dois trabalhos sobre primeira infância e neurociência criam o pano de fundo para avaliar a alfabetização. Já adiantando a conclusão, o Brasil precisa realizar mudanças profundas em suas políticas, na formação dos professores, na qualidade das pesquisas e nas práticas de alfabetização hoje vigentes.
As reflexões produzidas são de interesse público e imediato. O primeiro trabalho revê estudos sobre o impacto de intervenções durante a primeira infância sobre o desenvolvimento posterior das crianças. Para crianças nascidas em ambientes de risco, estratégias adequadas de atendimento nos primeiros anos de vida constituem o melhor investimento que uma nação pode fazer em seus recursos humanos.
Há duas razões para isso. Uma é explicada pela neurociência: é nessa idade que ocorrem algumas das mais importantes transformações no cérebro humano, e essas transformações são fortemente afetadas pelo ambiente da criança. Nesse contexto, a formação de laços afetivos com adultos -geralmente a mãe- e a qualidade da interação linguística e verbal são fortemente associadas à trajetória de ajuste ou desajuste posterior na escola e na vida. Daí por que a qualidade das intervenções é fundamental para reverter a sorte de quem mais precisa.
A outra razão é um ovo de Colombo que os economistas redescobriram: como o investimento em recursos humanos é cumulativo, quanto mais cedo começa, mais rende. Mas isso não significa necessariamente que as crianças devam ser colocadas em creches -há uma gama de políticas públicas necessárias para assegurar o direito da criança de desenvolver o seu potencial genético.
O segundo trabalho atualiza as contribuições da neurociência para explicar os processos biológicos que acompanham e explicam a aprendizagem da leitura e os fatores do desenvolvimento infantil que facilitam ou dificultam a alfabetização. A neurociência não prescreve métodos de alfabetização, mas os estudos com indivíduos normais e patológicos indicam haver momentos mais oportunos e tipos de intervenções mais adequadas para promover a aprendizagem da leitura.
O terceiro trabalho, sobre métodos de alfabetização, concentra-se na revisão da literatura científica e das políticas e práticas de alfabetização em países que possuem uma escrita alfabética. Os estudos de laboratório, os estudos de campo e as políticas dos países desenvolvidos demonstram que há métodos de alfabetização com resultados consistentemente melhores do que outros. Isso vale para todas as crianças em geral, mas especialmente para aquelas com alguma dificuldade de aprendizagem da leitura e da escrita.
A ABC cumpriu o seu papel, especialmente levando em conta que a discussão nesta seara é infindável e ideológica. Mas se trata de decisão essencial a ser tomada para destravar o atraso educacional em que nos encontramos. Caberá aos membros da comunidade científica -e autoridades- debruçar sobre os dados, conclusões e sugestões do grupo de trabalho e considerar as mudanças necessárias para dar às crianças e à nação brasileira uma esperança de futuro.
João Batista Araujo e Oliveira, psicólogo, doutor em educação, é presidente do Instituto Alfa e Beto.
Academia Brasileira de Ciências - http://www.abc.org.br/
Instituto Alfa e Beto - http://www.alfaebeto.com.br/
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
Título: A Vida Eterna
Autor: Machado de Assis
Categoria: Literatura
Idioma: Português
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=17358
(Colaboração: A.M.B.)
SERVIÇO - ABL TEM TIRA-DÚVIDAS ON-LINE DE NOVA ORTOGRAFIA
Para tirar dúvidas sobre as mudanças da nova ortografia os brasileiros podem recorrer -oficialmente- à Academia Brasileira de Letras. No site da ABL (http://www.academia.org.br/) está disponível o serviço ABL Responde. Os interessados podem digitar questões, que serão enviadas à comissão de lexicografia e lexicologia.
Formada por dez técnicos com nível de doutorado em língua portuguesa, a equipe atenderá aos pedidos enviados. Segundo a ABL, não há prazo para o envio das respostas, visto que cada questão requer análise.
Fonte: Folha de S.Paulo - 03/01/09.
FOLHA ADOTA NOVA REGRA ORTOGRÁFICA NO DIA 1º
A Folha passa a adotar as novas regras do acordo ortográfico no dia 1º de janeiro. A mudança valerá para todo o Grupo Folha, que inclui o "Agora", a Folha Online, a Agência Folha e o Banco de Dados.
Como preparação para a mudança, cerca de 500 funcionários assistiram a uma aula de português com a professora Thaís Nicoleti de Camargo, consultora do Grupo Folha.
Para o período de adaptação, que inicialmente será de janeiro a fevereiro, o jornal reforçou a sua consultoria de português, com mais um profissional para tirar dúvidas e ajudar as equipes que participam da produção do jornal. Além disso, foram distribuídas apostilas e o corretor ortográfico no computador foi atualizado.
Nos casos de palavras em que ainda há dúvidas, a Folha manterá a grafia antiga até a publicação do novo "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa" da Academia Brasileira de Letras -que registra a forma oficial de escrever as palavras-, prevista para fevereiro.
"Entendemos que haja dúvida ainda quanto a termos como "coabitar" ou "co-habitar", "carboidrato" ou "carbo-hidrato'", afirma Thaís.
O uso das regras do acordo ortográfico será obrigatório a partir de 2013. Só 0,5% do vocabulário usado no Brasil será alterado com a reforma.
Estranhamento
"É normal que no começo haja um estranhamento para todo mundo, para quem está escrevendo e para quem está lendo", diz Ana Estela de Sousa Pinto, editora responsável pelo treinamento da Folha. "Mas é uma questão de tempo para as pessoas se acostumarem."
De acordo com a professora Thaís, uma das mudanças que devem causar mais estranheza é a retirada do acento do ditongo aberto das palavras paroxítonas ("ideia", "assembleia", "estreia" etc).
Passado
A última reforma da língua portuguesa foi marcada pelas mudanças na acentuação. No dia 19 de janeiro de 1972, quando começava a vigorar a lei que modificava o vocabulário, a manchete da Folha foi: "Podada a floresta de acentos", uma referência à "simplificação da acentuação" da época.
Deixaram de ser usados o acento circunflexo que diferenciava, por exemplo, o substantivo "govêrno" e o verbo "governo", o acento grave em palavras como "sòmente" e "sòzinho" e o trema facultativo na palavra "saüdade".
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
QUADRO COM AS PRINCIPAIS MUDANÇAS
http://veja.abril.com.br/311208/popup_192a.html
UMA LÍNGUA EM TRANSFORMAÇÃO
http://veja.abril.com.br/311208/popup_192b.html
Fonte: Veja - Edição 2093.
O ALFABETO VOLTA A TER 26 LETRAS
Até 1943, o nosso alfabeto tinha 26 letras. Três delas ("k", "w" e "y") foram banidas pela reforma que ocorreu naquele ano, mas isso não implicou sua exclusão dos dicionários, já que não se podia, pura e simplesmente, deixar de registrar termos estrangeiros de uso corrente, como "darwinismo" ou "watt". O fato é que os nossos dicionários continuaram trazendo as 26 letras, com o "k" depois do "j", o "w" entre o "v" e o "x", e o "y" entre o "x" e o "z".
Com a reincorporação das três letras, tudo fica como já era, ou seja, os dicionários vão continuar trazendo as três letras e as palavras consagradas pelo uso culto. Nada de achar que se abonarão bizarrices como "kilo", que se vê nas feiras livres e em alguns restaurantes. O símbolo continuará sendo grafado com "k" ("kg"), e a palavra "quilo", com o dígrafo "qu".
Nomes próprios de gosto duvidoso ("Kaio", "Karla", "Kamila" etc.) continuam fora da lei, já que o texto do Acordo Ortográfico só faz referência ao uso das três letrinhas em nomes próprios originários de outras línguas e em siglas, símbolos e nomes de unidades de medida de curso internacional. É isso.
Pasquale Cipro Neto - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/01/09.
Professor Pasquale - http://www.professorpasquale.com.br/site/home/index.php
10 GRANDES LIVROS DE 2008
1 - Crepúsculo, Stephenie Meyer (http://www.submarino.com.br/produto/1/21335562/crepusculo)
O primeiro volume da tetralogia vampiresca é o best-seller do momento e rendeu um filme
2 - A Viagem do Elefante, José Saramago (http://www.submarino.com.br/produto/1/21441856/viagem+do+elefante,+a)
Consagrado e criativo aos 86 anos, o Nobel fez uma de suas melhores fábulas sobre a condição humana
3 - O Filho Eterno, Cristovão Tezza (http://www.submarino.com.br/produto/1/1962940/filho+eterno,+o)
O relato autobiográfico do autor catarinense fala da convivência com o filho que sofre de síndrome de Down
4 - Fantasma Sai de Cena, Philip Roth (http://www.submarino.com.br/novosubmarino/produto/1/21376998/fantasma+sai+de+cena)
O relato tragicômico do autor americano encerrou a saga de Zuckerman, iniciada nos anos 70
5 - Os Contos de Beedle, o Bardo, J.K. Rowling (http://www.submarino.com.br/produto/1/21457952/contos+de+beedle,+o+bardo,+os)
A inglesa mostra ter bala na agulha mesmo com o fim da saga de Harry Potter
6 - O Tigre Branco, Aravind Adiga (http://www.submarino.com.br/produto/1/21438081/tigre+branco,+o)
O jornalista indiano ganhou o mais importante prêmio da língua inglesa com uma sátira sobre seu país
7 - O Africano, J.M. Le Clézio (http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/info.cgi?livro=17346090)
O francês ganhou o Prêmio Nobel de Literatura deste ano, com seus personagens histórica e geograficamente deslocados
8 - Aprender a Rezar na Era da Técnica, Gonçalo M. Tavares (http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=4222)
Ficção, ensaísmo e realidade se combinam no relato do escritor português
9 - Machado e Borges, Luis Augusto Fischer (http://www.travessa.com.br/MACHADO_E_BORGES_E_OUTROS_ENSAIOS_SOBRE_MACHADO_DE_ASSIS/artigo/9885548d-086a-46e4-a333-8ed4254789f1)
No ano do centenário de Machado de Assis, um ensaio brilhante compara-o ao mestre argentino
10 - A Lição Final, Randy Pausch (http://www.submarino.com.br/produto/1/21352874/licao+final,+a)
Antes de morrer de câncer, o professor americano deu uma aula de amor à vida a seus alunos e aos leitores
Fonte: Época - Número 554.
PARA LER - FELIZ ANO NOVO
"Feliz Ano Novo", de Rubem Fonseca, Companhia das Letras, 1999 (a partir de R$ 31,60) - coleção de contos, lançada em 1975 e censurada por 14 anos, um dos quais ("Corações solitários") se passa na redação de um jornal popular feminino.
Carlos Eduardo Lins da Silva - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
O livro - http://rubem-fonseca.comprar-livro.com.br/livros/1857164069/
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