CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (GIG POSTERS)
English:
http://gigposters.com/
Entenda de uma vez por todas que a propaganda é, definitivamente, a alma do negócio. O site "Gig Posters" é um verdadeiro banco de dados de pôsteres de bandas de todo o mundo, sejam elas do "underground" ou do "mainstream", que se utilizam dessa mídia barata com muita criatividade e (quase sempre) bom gosto para conclamar o público e lotar suas apresentações.
Confira: http://gigposters.com/.
Fonte: Monet - Número 98.
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Quinze anos
* por Tom Coelho
"Há vários motivos para não se amar uma pessoa. E um só para amá-la." (Carlos Drummond de Andrade)
Há uma queixa recorrente e consensual entre as mulheres. Atualmente está se tornando uma missão quase impossível encontrar um homem que reúna características como cavalheirismo, inteligência e intelectualidade aos atributos de um autêntico Don Juan, tais como masculinidade, sensualidade e beleza física. Tudo o que elas querem é alguém capaz de tirar-lhes o fôlego, surpreendê-las, fazê-las perder a racionalidade. Mas que depois as traga de volta ao plano terreno, à objetividade e pragmatismo necessários, sem deixar esvair o encantamento.
Há também um consenso entre os homens. Nos dias de hoje, há mulheres para se curtir e mulheres para se namorar. E raramente são as mesmas. A expressão usual assemelha-se a: "Uma garota como essa não se encontra por aí... Cuide bem dela, mantenha este relacionamento. E aproveite para se divertir com as mulheres erradas, enquanto isso".
Entre um universo e outro, o que os une é a solidão. Mulheres de um lado, homens de outro, compartilhando a vida com amigas e amigos, à espera de serem "tirados para dançar". Parece que a sociedade moderna nos robotizou, tornou-nos tão mecânicos que perdemos a capacidade de nos apaixonar. E, mais ainda, de amar. Construímos um muro em nosso redor com tijolos de intolerância. Ficamos tão seletivos que terminamos sós.
Amar é olhar para outra pessoa e, mais do que admirá-la, contemplá-la, observando seus traços, suas feições, seus movimentos, e não desejar perder nem um milésimo de segundo, negando-se até mesmo a piscar. É ver a imagem da pessoa amada refletida em outdoors, estampada no rosto de personagens da televisão. É ter uma música em comum que marca um momento especial ou que se tornou especial por apenas representar a lembrança de um momento. Lembro-me de Mário Quintana: "Amar é mudar a alma de casa".
Amar é dialogar, o que significa falar, mas também saber ouvir. Ter a sensibilidade para perceber quando o outro precisa apenas dizer tudo e de todas as formas, muitas vezes sem a preocupação de que você esteja ouvindo. Basta sua presença. Olhos que sinalizam atenção, silêncio que pronuncia respeito. Acolhimento, conforto, generosidade. Dar como alimento o carinho.
Amar é descoberta. É desvendar sem pressa o passado de quem se gosta não pela neurose de uma investigação, mas pelo prazer de apreciar aquela história como quem ouve um pequeno conto infantil ditado pelos pais ao lado da cama.
Amar é tolerância, é concessão. Não significa mudar e nem exigir que se mude, mas estar disposto a se adaptar e esperar que se faça o mesmo. Ajustar expectativas, alinhar propósitos. É caminhar lado a lado, olhando unidos na mesma direção, ainda que com visão periférica apurada. Maiakovski pontuou acertadamente: "Amar não é aceitar tudo. Aliás, onde tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor".
Amar é transparência, é dizer o que se pensa, sabendo a hora de falar. É não praticar a omissão achando ser possível empurrar conflitos para sob o tapete até que um dia o vento espalhe tudo, maculando o que foi construído. Transparência que gera credibilidade, que leva à confidencialidade, que conduz à lealdade. A lealdade que surge não como um dever, mas como resultado da satisfação do exercício da plenitude, de sentir-se completo.
Amar é tocar. É beijo que acelera o pulso. Sexo com longas preliminares e aconchego posterior. Dormir abraçado, acordar junto. Filme com pipoca, chuva romântica do lado de fora. Cuidar e ser cuidado. Promessas insanas de juras eternas - a eternidade que se perde num instante. É dividir a liberdade.
Amar é superar adversidades, enfrentar o desafio da geografia que, às vezes, distancia fisicamente dois corações. É sentir a saudade como fruto da partida.
Amar é intensidade, é compreender a impermanência do tempo, sua relatividade. Significa rasgar os estúpidos calendários, quebrar os imponentes relógios e compreender que o tempo tem outra dimensão. É preferível um amor intenso de 48 horas a uma vida insípida compartilhada por uma década.
Amar é se mostrar um grande espelho e permitir que o outro possa mirar-se em você. Ver a si próprio enxergando aquilo que é mais virtuoso, mais nobre. É ver de maneira perfeita uma pessoa imperfeita. É buscar o equilíbrio, tomar cuidado com a ansiedade, a angústia, a incompreensão e as cobranças. É ter coragem de também sofrer.
Amar é tudo isso e um pouco mais. Ação que não se descreve, mas que se pratica. Coisas que sabíamos fazer quando adolescentes, aos quinze anos, quando éramos mais intrépidos, menos racionais e, por isso, capazes de ser mais felizes.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional", pela editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
PROFESSOR X
ESTUDAQUI
http://www.estudaqui.com.br/
Idealizado e criado pelo professor Gustavo Bicalho Ferreira, este site tem como missão proporcionar a democratização do conhecimento, disponibilizando materiais e informações correlatos à preparação dos interessados na participação em concursos públicos. No estudaqui você encontrará todas as informações necessárias quanto a editais, legislação, artigos, dicas de concurseiros.
Fonte: Revista Brasileira de Administração - Número 81.
PROFESSORA PASQUALINA
CONSELHOS LITERÁRIOS FUNDAMENTAIS
Cultive um amuleto para os momentos de desespero. Pode ser Al Pacino perguntando a Diane Keaton em O poderoso chefão: “Quem está sendo ingênuo, Kay?” (Quem está sendo ridículo, cara?) Pode ser qualquer coisa, a memória do ar frio da madrugada entrando em seus pulmões numa manhã de pescaria na infância, um retrato da sua filha sorrindo com a boca sem dentes toda suja de feijão quando tinha um ano, uma estrofe de Bandeira, um labirinto de Escher, uma foto de Gautherot, qualquer objeto material ou imaterial que tenha algo de imantado e permanente e que, invocado como último recurso, agarrado na vertigem do sorvedouro como as sobrancelhas de Capitu eram agarradas por Bentinho em dias de ressaca, o impeça de cair no ralo que cedo ou tarde tenta nos tragar a todos, aquela contabilidade avara de elogios e críticas e gentilezas e esnobadas e alianças e hostilidades e rancores guardados na geladeira em tupperwares etiquetados, nomes e datas, vinganças agendadas, o ressentimento justificado, o ressentimento injustificado – o ressentimento, só. Quando a corredeira dos egos escoiceantes ameaçar transformá-lo num idiota, num paspalhão, agarre seu amuleto com todas as forças e saia em diagonal, dançando um maxixe com ar distraído, para não ter que admitir nem para si mesmo que disso depende sua salvação.
Outros conselhos literários fundamentais:
http://veja.abril.com.br/blog/todoprosa/secao/sobrescritos/.
Todo Prosa (http://veja.abril.com.br/blog/todoprosa/) - Fonte: Veja - Edição 2219.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php