FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 10/04/2009

CRIATIVIDADE NO MARKETING LXVI

CHOCOLÃ”NIA

PROPAGANDAS INTELIGENTES LXVI (CHOCOLÃ”NIA)

A idÃ©ia remete ao filme A FantÃ¡stica FÃ¡brica de Chocolate, mas Ã© a ChocolÃ´nia - um parque itinerante de chocolate instalado no Shopping Interlagos, em SÃ£o Paulo, aberto oficialmente ao pÃºblico dia 8 de abril.
Fonte: Terra - 09/04/09
Leia mais: http://www.terra.com.br/pascoa/curiosidades_itinerante.htm
Mais sobre a PÃ¡scoa: http://www.terra.com.br/pascoa/index.htm

PROFESSOR X

TELESCÃ“PIO DE GALILEU
Um telescÃ³pio de pouco mais de 91 centÃmetros usado pelo astrÃ´nomo italiano Galileu, cujas descobertas revolucionaram a astronomia, Ã© a principal atraÃ§Ã£o de uma exposiÃ§Ã£o no Franklin Institute, nos EUA. Em sua primeira viagem para fora da ItÃ¡lia, o telescÃ³pio de 400 anos Ã© um dos Ãºnicos instrumentos ainda existentes usados por Galileu para comprovar a teoria de que os planetas giram ao redor do Sol.
Lupa - Fonte: O Tempo - 05/04/09.
Veja o TelescÃ³pio - http://www.nytimes.com/2009/03/28/science/space/28galileo.html
Franklin Institute - http://www2.fi.edu/

SERES VIVOS - SITE MULTIMÃDIA VISA REUNIR DADOS DE TODAS AS ESPÃ‰CIES
HÃ¡ pouco mais de um ano, nascia a "EnciclopÃ©dia da Vida" ("Encyclopedia of Life", ou "EOL", em inglÃªs; http://www.eol.org/).
O projeto tem a missÃ£o nada modesta de ser "uma referÃªncia on-line e um banco de dados do 1,8 milhÃ£o de espÃ©cies atualmente conhecidas pela ciÃªncia", diz o site. Ainda falta muito: a prÃ³pria pÃ¡gina diz que apenas daqui a trÃªs anos a enciclopÃ©dia corresponderÃ¡ Ã s expectativas gerais.
Apesar de a ediÃ§Ã£o da "EOL" nÃ£o ser aberta a todos, seus verbetes sÃ£o construÃdos a partir de diversas fontes, que sÃ£o checadas por cientistas. (GVB)
InformÃ¡tica - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/04/09.

FINANCIAMENTO E EXPANSÃƒO DO ENSINO SUPERIOR
A formaÃ§Ã£o superior nÃ£o sÃ³ prepara profissionais tecnicamente mais habilitados e competitivos mas tambÃ©m eleva o nÃvel cultural e polÃtico de um povo, com efeitos positivos no aumento da produtividade e do PIB. No Brasil, apenas 8% da populaÃ§Ã£o adulta tem formaÃ§Ã£o superior, enquanto na mÃ©dia dos paÃses da OCDE esse nÃºmero Ã© 26%. A Coreia tem 32%, a Espanha, 28%, a RÃºssia, 55%, e o Chile, 13%.
Entre 1980 e 1996, houve um grande crescimento de matrÃculas em todo o mundo diante do reconhecimento desse investimento como alavanca do desenvolvimento. No entanto, no Brasil, as matrÃculas cresceram somente 22%, enquanto no MÃ©xico cresceram 165%, na Coreia, 259%, na AustrÃ¡lia, 158%, e em Portugal, 243%.
Com a Lei de Diretrizes e Bases da EducaÃ§Ã£o, de 1996, houve um choque de oferta, com uma desregulamentaÃ§Ã£o na criaÃ§Ã£o de cursos e instituiÃ§Ãµes que fez o sistema crescer rapidamente, passando a ter 240 mil matrÃculas por ano.
O acentuado crescimento de matrÃculas observado no final da dÃ©cada de 1990 e inÃcio desta estÃ¡, claramente, caminhando para a saturaÃ§Ã£o. A projeÃ§Ã£o de crescimento indica para a prÃ³xima dÃ©cada uma saturaÃ§Ã£o das matrÃculas entre 5 milhÃµes e 5,5 milhÃµes -um nÃºmero bem abaixo do objetivo do Plano Nacional de EducaÃ§Ã£o, de 7,5 milhÃµes. Para atingir tal meta, seria necessÃ¡rio um aumento mÃ©dio de 500 mil matrÃculas por ano.
Os estudantes universitÃ¡rios brasileiros sÃ£o originÃ¡rios, em sua esmagadora maioria, das classes A, B e C+. No setor pÃºblico, 82% dos estudantes provÃªm de famÃlias com renda nos 40% mais ricos, e no setor privado esse nÃºmero Ã© de 91%. Enquanto o Brasil nÃ£o conseguir incluir as classes intermediÃ¡ria e de baixa renda, nÃ£o serÃ¡ possÃvel aumentar a formaÃ§Ã£o de nÃvel superior em um modelo em que o setor pÃºblico possui altos custos e o setor privado Ã© majoritÃ¡rio.
Com a atual crise financeira mundial, mais difÃcil serÃ¡ melhorar esse panorama para as instituiÃ§Ãµes de ensino superior privadas e para os estudantes. A demanda tende a cair, e a evasÃ£o, tanto no setor privado quanto no setor pÃºblico, tende a aumentar. Para socorrer a educaÃ§Ã£o superior e retomar uma polÃtica de crescimento, seria possÃvel auxiliar diretamente as instituiÃ§Ãµes de ensino superior via linhas especiais de emprÃ©stimos -o que irÃ¡, na melhor das hipÃ³teses, equilibrar seus fluxos de caixa no curto prazo- ou, o que parece mais lÃ³gico, aumentar o financiamento direto ao aluno, garantindo seu ingresso e sua permanÃªncia no ensino superior.
Para aumentar significativamente a demanda proveniente das classes de renda inferiores, seria necessÃ¡rio financiar o estudante nÃ£o sÃ³ em relaÃ§Ã£o Ã mensalidade mas tambÃ©m em relaÃ§Ã£o Ã sua manutenÃ§Ã£o enquanto estudante (inclusive para alunos do setor pÃºblico).
Os programas governamentais -Fies (restituÃvel) e ProUni (nÃ£o restituÃvel)- e outros programas privados ainda sÃ£o insuficientes para que as matrÃculas de nÃvel superior se aproximem dos valores previstos no Plano Nacional de EducaÃ§Ã£o. E, certamente, um gigantesco projeto de financiamento governamental aos estudantes Ã© inviÃ¡vel. A melhor -e talvez Ãºnica- proposta viÃ¡vel Ã© estimular a demanda por meio de uma parceria entre os setores pÃºblico e privado, em que o governo estimulasse, por meio de polÃticas de apoio ou garantias, emprÃ©stimos restituÃveis concedidos aos estudantes de nÃvel superior, financiados por fundos privados.
Exemplos bem-sucedidos de programas desse tipo sÃ£o os Estados Unidos, onde 95% dos estudantes de ensino superior recebem alguma forma de financiamento ou auxÃlio para sua formaÃ§Ã£o, alÃ©m de muitos outros paÃses, como CanadÃ¡, AustrÃ¡lia e Chile. A mais importante forma de financiamento nos EUA Ã© o emprÃ©stimo federal, que, sozinho, responde por mais de 50% do total dos auxÃlios. Esses emprÃ©stimos podem ser dados a estudantes de graduaÃ§Ã£o e pÃ³s-graduaÃ§Ã£o, por meio da instituiÃ§Ã£o ou de agentes financeiros, podendo ser subsidiados ou nÃ£o, dependendo da renda.
Se o emprÃ©stimo for subsidiado, o estudante nÃ£o paga juros atÃ© seis meses depois de formado. Esse programa Ã© chamado "Federal Family Education Loan Program" (FFELP). Os agentes financeiros privados tÃªm pouco risco no emprÃ©stimo aos estudantes porque o governo federal garante cerca de 98% desses emprÃ©stimos. Em 2003, havia nos EUA mais de 3.500 agentes financeiros nesse mercado de emprÃ©stimos que inclui bancos, instituiÃ§Ãµes sem fins lucrativos e agentes com fins lucrativos, uma carteira de mais de US$ 200 bilhÃµes.
Por que nÃ£o adotar soluÃ§Ã£o semelhante no Brasil?
Roberto Leal Lobo e Silva Filho, 70, doutor em fÃsica pela Universidade de Purdue (EUA), Ã© presidente do Instituto Lobo. Foi reitor da USP (1990-1993) e da Universidade de Mogi das Cruzes (1996-1999).
Oscar Hipolito, 64, ex-diretor do Instituto de FÃsica da USP-SÃ£o Carlos, Ã© consultor do Instituto Lobo.
Universidade de Purdue - http://www.purdue.edu/
Instituto Lobo - http://www.institutolobo.org.br/
USP - http://www.usp.br/
Universidade de Mogi das Cruzes - http://www.umc.br/
Instituto de FÃsica da USP-SÃ£o Carlos - http://www.ifsc.usp.br/

PROFESSORA PASQUALINA

GRATUITO - REFORMA ORTOGRÃFICA Ã‰ TEMA DE CURSO
O Ciee acaba de lanÃ§ar um curso sobre o novo acordo ortogrÃ¡fico da lÃngua portuguesa. As inscriÃ§Ãµes, gratuitas, podem ser feitas no site http://www.ciee.org.br/portal/index_expo.asp, onde tambÃ©m estÃ¡ a grade completa do programa, dividido em cinco aulas.
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/04/09.

BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL
A Biblioteca Digital Mundial, um site que oferecerÃ¡ gratuitamente um arcevo excepcional de livros, manuscritos e documentos sonoros procedentes de bibliotecas e arquivos do mundo todo, serÃ¡ lanÃ§ada no prÃ³ximo dia 21, na sede da Unesco, em Paris. O site funcionarÃ¡ em sete idiomas: Ã¡rabe, chinÃªs espanhol, francÃªs, inglÃªs, portuguÃªs e russo. Interessados devem acessar: http://www.brasilia.unesco.org/.
Lupa - Fonte: O Tempo - 07/04/09.
Mais detalhes: http://www.worlddigitallibrary.org/project/english/index.html

9Âª FEIRA NACIONAL DO LIVRO DE RIBEIRÃƒO PRETO
Para os interessados em se aventurar no caminho das letras, a Feira do Livro estÃ¡ com inscriÃ§Ãµes abertas, atÃ© 15 de abril, para dois prÃªmios literÃ¡rios: Cora Coralina e Rubem Cione. Os requisitos para concorrer se encontram na pÃ¡gina da Feira (http://www.feiradolivroribeirao.com.br/novo/).
No PrÃªmio Rubem Cione, o ganhador irÃ¡ receber R$ 4 mil. JÃ¡ no Cora Coralina, os prÃªmios sÃ£o diversos e incluem, entre outros, viagens, computadores e livros.
A 9Âª Feira do Livro de RibeirÃ£o, uma das quatro maiores do paÃs, segundo seus organizadores, comeÃ§a no dia 18 de junho. Neste ano, o evento homenageia a escritora Cora Coralina, o Estado do Amazonas e o Chile. O patrono serÃ¡ o escritor Galeno Amorim.
A feira vai receber R$ 500 mil da prefeitura, sendo R$ 300 mil em cheques-livro. Em sua Ãºltima ediÃ§Ã£o, em 2008, foi visitada por cerca de 400 mil pessoas, de mais de cem cidades.
Entre os nomes confirmados, segundo a assessoria de imprensa da feira, estÃ£o Zuenir Ventura, Moacyr Scliar, CristovÃ£o Tezza, Fernando Morais e o jornalista carioca Guilherme FiÃºza, reconhecido pela obra que deu origem ao filme "Meu Nome NÃ£o Ã© Johnny".
Fonte: Folha de S.Paulo - 12/04/09.

CAÃ‡A AOS OVOS
Ovos de animais como jacarÃ©, ornitorrinco, tubarÃ£o e dinossauro nÃ£o sÃ£o feitos de chocolate, mas tambÃ©m podem ser coloridos, flexÃveis e resistentes.
Como Ã© PÃ¡scoa, vocÃª estÃ¡ convidado a fazer uma caÃ§a aos ovos especiais. Que tal dar uma olhadinha nos ninhos de diferentes bichos para descobrir dÃºzias de curiosidades?
HÃ¡ ovos verdes, azuis e atÃ© pretos. Alguns tÃªm a casca tÃ£o resistente que atÃ© um adulto poderia sentar em cima deles sem que se quebrassem. Outros ovos sÃ£o menores do que 1 cm.
TubarÃ£o, ornitorrinco e avestruz sÃ£o alguns dos bichos que botam ovos. AliÃ¡s, o coelho nÃ£o entra nessa lista, apesar de sua fama por entregar os ovos na PÃ¡scoa.
O orelhudo que nos desculpe, mas, entre os mamÃferos (animais de sangue quente, que se alimentam de leite materno quando nascem), os cientistas garantem: hÃ¡ poucos que pÃµem ovos -e os coelhos nÃ£o estÃ£o entre eles!
Ovo de parente
Morador da AustrÃ¡lia, da Nova ZelÃ¢ndia e da TasmÃ¢nia, o ornitorrinco Ã© um bicho diferente: Ã© um dos poucos mamÃferos que pÃµem ovos. Outro mamÃfero que tambÃ©m se reproduz dessa forma sÃ£o as Ã©quidnas, que encontradas na AustrÃ¡lia e na Nova GuinÃ© e parecem (mas nÃ£o sÃ£o) ouriÃ§os. "Os ovos do ornitorrinco e da Ã©quidna sÃ£o pequenos, com pouco mais de 1,5 cm, tÃªm casca mole e branca", conta o biÃ³logo Mario de Vivo, do Museu de Zoologia da USP. Mas por que os filhotes desses mamÃferos saem de ovos (e nÃ£o se desenvolvem dentro do corpo da mÃ£e)? Isso ocorre porque o ornitorrinco e a Ã©quidna descendem de um ancestral em comum, que botava ovos.
Casca mole, mole
VocÃª sabia que existe ovo de cobra? Pois Ã©, nÃ£o sÃ£o todas as cobras que se reproduzem dessa maneira: os filhotes de algumas espÃ©cies se desenvolvem dentro das fÃªmeas. Os ovos que sÃ£o colocados por esses rÃ©pteis sÃ£o brancos como os de galinhas, mas sÃ£o mais compridos e nÃ£o sÃ£o exatamente ovais. E o mais engraÃ§ado Ã© que tÃªm casca mole, sÃ£o flexÃveis. Sabe por quÃª? "Assim, Ã© possÃvel acomodar uma maior quantidade de ovos dentro do corpo das fÃªmeas", diz o biÃ³logo Giuseppe Puorto, diretor do Museu BiolÃ³gico do Instituto Butantan.
ResistÃªncia a toda prova
Sentar em um ovo sem quebrÃ¡-lo. Isso Ã© possÃvel? Se o ovo for do avestruz, sim. Ã‰ o que garante o ornitÃ³logo LuÃs FÃ¡bio Silveira, do Museu de Zoologia da USP. "O ovo de avestruz Ã© muito resistente, o suficiente para suportar que um homem adulto sente-se em cima sem quebrar a casca de dois milÃmetros de espessura." Branco, creme ou bege, ele mede cerca de 20 centÃmetros e pode pesar pouco mais de dois quilos.
Filhotes de gigante
O avestruz Ã© maior espÃ©cie de todas as aves: atinge 2,7 metros de altura e chega a pesar 150 quilos. Mas, no passado, o destaque ficava por conta do ovo da ave-elefante, que hoje em dia estÃ¡ extinta. Ela era originÃ¡ria de Madagascar, na Ãfrica. E tinha trÃªs metros de altura, dois metros de comprimento, pesava meia tonelada (500 quilos!). E seus ovos? Mediam mais de 30 centÃmetros e pesavam uns 13 quilos. DÃ¡ para imaginar?
Ovinhos de beija-flor
Se o ovo de avestruz Ã© o maior colocado pelas aves, os menores sÃ£o produzidos por uma espÃ©cie de beija-flor. "Encontrado em paÃses da AmÃ©rica Central e do Caribe, principalmente em Cuba, o beija-flor-de-helena pÃµe ovos com menos de um centÃmetro, que pesam menos de um grama", conta o ornitÃ³logo LuÃs FÃ¡bio Silveira, do Museu de Zoologia da USP. Entre os beija-flores, essa espÃ©cie Ã© a menor, com 5 cm de comprimento (sÃ³ o seu bico e a sua cauda jÃ¡ correspondem Ã metade do seu corpo!).
EstÃ¡ quente, estÃ¡ frio
MÃ£e dedicada Ã© a dos jacarÃ©s. "Ela toma conta do ninho e avanÃ§a em que se aproxima", conta o biÃ³logo Giuseppe Puorto. Para acomodar seus ovos, que sÃ£o da cor branca, ela cava um buraco no chÃ£o e os pÃµe em meio a um monte de folhas. Com o passar do tempo, essas folhas comeÃ§am a fermentar, provocando um aumento da temperatura do ninho. Ã‰ a temperatura (que varia conforme onde estÃ¡ o ovo) que define o sexo dos filhotes (os ovos "mais quentes" serÃ£o machos).
A vez da cor
Nem todo ovo tem cor branca. Ã‰ o que mostram algumas aves domÃ©sticas. "Os ovos da marreca-de-pompom, por exemplo, tÃªm a casca azulada ou esverdeada", conta Maria VirgÃnia da Silva, da AssociaÃ§Ã£o Brasileira de Criadores de Aves de RaÃ§a Pura. JÃ¡ a marreca-cayuga pÃµe ovos cinzas bem escuros, quase pretos. E a a perua coloca ovos beges com pintinhas quase brancas.
Ninho de espuma
A maioria das espÃ©cies de rÃ£s, sapos e pererecas tambÃ©m pÃµem ovos. Eles sÃ£o transparentes e costumam ser bem macios. HÃ¡ espÃ©cies que os colocam de tal maneira que formam um fio bem longo, composto por vÃ¡rios ovos. Outras fazem um ninho de espuma para acomodar os ovos. Como? Elas usam o muco que recobre o prÃ³prio corpo.
Mara Oliveira - Fonte: Folhinha - 11/04/09.