CRIATIVIDADE NO MARKETING XXXV
PROPAGANDAS INTELIGENTES XXXV (CAFÉ PALHARES)
70 anos - O Café Palhares - um dos mais tradicionais estabelecimentos da BH dos bares - está completando 70 anos. A Press Comunicação Empresarial desenvolveu ações de comunicação que inclui criação de peças publicitárias como spot, flyers e anúncio em busdoor, além dos serviços de assessoria de imprensa e criação de brindes. O mote da campanha é "Café Palhares: 70 anos alimentando a história dos mineiros". Deseja-se que não se mude a receita do caol.
Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 31/08/08.
Você sabe o que quer dizer "Kaol"? O nome vem dos ingredientes que faziam parte da primeira versão do prato: arroz, ovo frito, linguiça. O "k" é da cachaça que normalmente acompanha a refeição. Com o tempo foram adicionados couve e feijão tropeiro. O prato, que antes era servido só para os funcionários, hoje atende mais de 600 pedidos diários, a qualquer horário, entre 8 da manhã e 10 da noite.
Veja o detalhe do "Ser mineiro é:...". Confira no site: http://www.cafepalhares.com.br/
Press Comunicação Empresarial - http://www.presscomunicacao.com.br/
PROFESSOR X
EDUCAÇÃO: DA CRISE À EUFORIA
Estranho país, o nosso. Em 2006, pela primeira vez na história, um ministro da área reconheceu publicamente que a qualidade da educação brasileira era deplorável, ao apresentar os resultados da Prova Brasil. Nos últimos dias, no entanto, deu-se o inverso. E a propaganda oficial contribuiu para isso. Confundem as sombras com a realidade. Estamos na caverna de Platão.
Em edições recentes das revistas semanais, o governo apresentou uma curva de fazer inveja a Huff e Geis, autores do já quarentão "How to Lie with Statistics" (como mentir usando estatística). Vejamos os dados, depois, as implicações.
O Ideb, indicador oficial do desempenho da educação brasileira, mistura taxas de aprovação com notas dos alunos, aferidas pela Prova Brasil.
Embora seja relevante melhorar as taxas de aprovação, o indicador de qualidade deveria se refletir, isso sim, nas notas. Somente esse índice serve para comparar nossos resultados com os do Pisa.
Qualquer pessoa medianamente versada na matéria sabe distinguir flutuações estatísticas de tendências.
No caso da Prova Brasil, com um desvio padrão que pode variar de 40 a 50 pontos, flutuações inferiores a seis pontos para mais ou para menos, como vem ocorrendo ao longo dos últimos 15 anos, representam pouco mais do que meros ruídos. Seriam relevantes se fossem consistentes.
Ao longo da série histórica de sete aplicações da prova, sempre tivemos flutuações nas provas de português e matemática das três séries avaliadas.
Em 1997, houve quatro flutuações negativas; em 1999, foram seis; cinco, em 2001; uma, em 2003; e quatro, em 2005. Em 2007, todas as flutuações foram positivas. Do total de 20 mudanças negativas, 13 foram inferiores a seis pontos.
A única alteração relevante, em 2007, deu-se nos resultados de matemática na quarta série (11 pontos), o que, certamente, não pode ser justificado por uma política específica para a área. Explicações plausíveis seriam a maior homogeneidade na idade dos alunos (pela eliminação dos de maior idade, no geral com pior desempenho) e o fato de os resultados de matemática serem bastante inferiores ao de língua portuguesa, o que facilita a conquista de melhor patamar.
Já no indicador geral do Ideb, houve mudança de quatro décimos nos resultados da quarta série, um décimo nos resultados da oitava série e nenhuma mudança nos resultados do ensino médio. Exceto no ano de 1999, em que houve queda mais acentuada, os dados não sugerem nenhuma tendência -apenas flutuações em torno de patamares medíocres.
O gráfico usado na propaganda oficial comete duas violações graves.
Primeiro, apresenta como descendente praticamente tudo o que vem antes de 2003. Os dados não suportam essa representação. Segundo, aponta como ascendente tudo o que vem a partir de 2005 -e apresenta como se fosse uma tendência.
A maior manipulação, no entanto, se dá na inclinação das curvas e no tamanho dos degraus da caminhada rumo ao mundo desenvolvido.
Esse apelo da propaganda oficial pode prestar um enorme desserviço ao corajoso trabalho de convencimento que o ministro da Educação vem fazendo sobre a gravidade do problema educacional.
Entende-se que prefeitos e autoridades estaduais tenham comemorado pífias melhorias do Ideb, de resto apoiadas essencialmente em alterações nas regras de promoção. Do total de 84 Idebs -são 26 Estados com três Idebs cada-, apenas 14 apresentaram mais de 5% de melhora. Desses, 12 estão em Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde é muito mais fácil melhorar pelo simples fato de que os dados de base são muito baixos.
A experiência internacional é cheia de ensinamentos a respeito dos ingredientes de como se deve fazer uma reforma da educação e as condições básicas de sucesso. A formação de um consenso sobre os problemas é um primeiro passo essencial. Antes de consolidar essa convicção, já começamos a nos iludir.
Quando Huff e Geis publicaram seu livro, há mais de 40 anos, o objetivo era alertar o leitor para os perigos das manipulações estatísticas. Em 2006, o Brasil deu um passo avante para iniciar uma reforma da educação. Agora, deu dois passos para trás. Mascarar a gravidade da situação dificilmente contribuirá para avançar na formação de consenso na área. Sugerir que já estamos a caminho do sucesso é puro ilusionismo.
João Batista Araujo e Oliveira, 61, psicólogo, doutor em educação, é presidente do Instituto Alfa e Beto. Foi secretário-executivo do Ministério da Educação. - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/09/08.
Ideb - http://ideb.inep.gov.br/Site/
Instituto Alfa e Beto - http://www.alfaebeto.org.br/
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
Título: Otelo, O Mouro de Veneza
Autor: William Shakespeare
Categoria: Literatura
Idioma: Português
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2344
(Colaboração: A.M.B.)
VIAGENS LITERÁRIAS ON-LINE
REAL E FICÇÃO >> Wanderlust mostra trajetórias de livros de Júlio Verne, Tom Wolfe e Jack Kerouak em gráfico interativo.
Ler é uma viagem, já diriam entusiastas da literatura ou campanhas de incentivo aos livros. Cada leitor, com seu jeito particular de assimilar as linhas, transforma as palavras escritas no papel em imaginação, percorrendo um caminho particular para as aventuras inventadas pelos escritores.
Para tirar as viagens do plano da imaginação e apresentá-las de forma geográfica, a Good Magazine (http://www.goodmagazine.com/) criou o Wanderlust, um mapa que retrata os longos caminhos -tanto factuais quanto ficcionais- percorridos por grandes expoentes da literatura de aventura.
De Júlio Verne, com seu "A Volta ao Mundo em 80 Dias", a Jack Kerouak, com o cultuado "Pé na Estrada", passando pelos desbravamentos de Cristóvão Colombo em 1492, o site tem 23 gráficos interativos, feitos em Flash, que permitem ao leitor compreender geograficamente as trajetórias.
Em texto que acompanha os gráficos, a Good Magazine define o espírito do projeto: "As jornadas deixaram marcas indeléveis em nossos mapas coletivos e são infinitas fontes de fascinação". Por isso, nada melhor do que explorá-las.
Os mapas foram criados pelo designer e ilustrador Graham Yves Roberts, que é editor gráfico do "New York Times".
Embarque: Para dar início à viagem, acesse http://awesome.goodmagazine.com/features/011/Wanderlust/.
Clicando em Electric Kool-Aid Acid Test, o internauta percorre o caminho que o escritor Tom Wolfe, um dos expoentes do New Journalism, fez em 1968 pelos EUA em busca da transcendência -por meio do uso de drogas, como o ácido, como o título indica.
Clique em Explore para começar. A viagem começa com uma foto. Clicando em Next, há contextualização sobre a situação política da época. Em seguida, aparecem mais trechos, como a chegada do escritor a Nova York, onde se juntou ao poeta Allen Gingsberg e ao já citado Kerouak. Depois, aparece o encontro com Timothy Leary, pesquisador que ficou conhecido como "pai do LSD".
Em uma viagem mais tradicional, o internauta acompanha a rota da seda, entre Europa e Ásia, que permitiu a troca de bens de consumo, mas, também, de idéias e cultura, como diz o texto da Good.
"A rota da seda produziu uma ampla troca de idéias e cultura. Tudo, de religião a medicina, passando por arte, aconteceu por essas rotas", diz o texto.
Outro gráfico interessante de explorar é o da circunavegação de Amelia Earhat, pioneira na aviação dos Estados Unidos que desapareceu quando tentava dar uma volta ao redor do globo terrestre nos anos 1930.
Em carta deixada para o marido, ela escreveu: "Por favor, saiba que estou ciente dos perigos. Quero fazer isso porque quero fazer isso. As mulheres têm que tentar fazer as coisas do mesmo jeito que os homens tentaram. Quando eles falham, o seu fracasso deve ser um desafio para os outros".
Daniela Arrais - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/09/08.
DIÁRIOS DO ESCRITOR GEORGE ORWELL
Em seu livro "1984", George Orwell abordou um mundo sem privacidade, controlado pelo "Grande Irmão". Décadas e várias edições de "Big Brother" depois, qual não seria a surpresa do escritor inglês ao ver seus diários publicados na internet?
A iniciativa é do instituto britânico Orwell Prize, que passará quatro anos alimentando o blog Orwell Diaries (http://orwelldiaries.wordpress.com/).
Os textos, escritos entre agosto de 1938 e outubro de 1942, serão postados em tempo real, 70 anos depois que as primeiras palavras foram escritas por Orwell, diz texto no blog.
A idéia de publicar os escritos é fazer os leitores enxergarem o mundo pelas lentes do escritor. Dos diários domésticos, surge um Orwell desconhecido, que tem curiosidade por plantas, animais, trabalhos em madeira e, principalmente, quantos ovos suas galinhas colocam, diz o site.
Nos diários políticos, Orwell se mostra preocupado com a guerra civil espanhola, por exemplo. (DA)
Fonte: Folha de S.Paulo - 03/09/08.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php