CRIATIVIDADE NO MARKETING LV
OBAMA EM 2007
PROPAGANDAS INTELIGENTES LV (OBAMA EM 2007)
English: http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1640402,00.html
Barack Obama fala durante campanha dele em Minnesota em 2007.
(Fonte: Time.com)
ORIGEM DA EXPRESSÃO: "NEGÓCIO DA CHINA"
Expressão surgiu com as guerras do ópio. Não é necessário ter muita imaginação para pensar no potencial de venda de qualquer lojinha em um país com 1,3 bilhão de pessoas. É por isso que, tanto hoje como no passado, os grandes países produtores querem atuar na China. No século 19, esse mercado gigantesco foi assediado pela Inglaterra, que estava no auge da Revolução Industrial e precisava de consumidores para seus produtos. Só que era difícil ter acesso ao país, que permanecia fechado ao Ocidente. O jeito foi partir para a briga. Nessa época, aconteceram as Guerras do Ópio, em duas etapas (1839-1842 e 1856-1860). Vitoriosos, os gleses impuseram o monopólio da comercialização do ópio com os chineses e ainda ocuparam a ilha de Hong Kong, só devolvida em 1997. Um negócio da China mesmo.
Juan Torres - Fonte: Aventuras na História - Edição 66.
PROPAGANDA ENGANOSA
No fim do século 18, na Inglaterra, mulher feia que tentava pagar de gatinha corria o risco de ser presa. Na época, o Parlamento aprovou uma lei que permitia aos maridos pedirem anulação do casório caso a noiva tivesse a aparência muito alterada por maquiagens. Mulheres que seduzissem homens com cabelo ou dentes falsos, e depois se mostrassem feias sem essas alegorias todas, eram punidas com o mesmo rigor com que se perseguiam as acusadas de bruxaria.
Fonte: Aventuras na História - Edição 66.
PROFESSOR X
EDUCAÇÃO EM ÁREAS CONFLAGRADAS
A ciência tomou corpo quando se descobriu ser mais fácil entender o mundo classificando o que se quer estudar. Aristóteles deu a partida. Muito depois, Lineu pôs ordem na biologia, separando os bichos e as plantas ("Esse de seis perninhas vai com o outro, também com seis"). Assim agrupados, fica mais fácil estudá-los e encontrar-lhes outros traços comuns. Para E. Junger, a razão encontra a sua suprema metáfora na classificação das espécies da flora. Classificamos até em um campo desconjuntado como a educação. Para entender os avanços e atoleiros do nosso ensino, proponho repensar as classificações costumeiras. Consideremos as escolas como pertencendo a três categorias. Há as escolas dos grotões, há as escolas das cidades médias e pequenas e, finalmente, há as escolas conflagradas das periferias urbanas e favelas. (Abandonamos aqui as grandes capitais, pois não percebemos generalizações relevantes.)
Os grotões vivem no círculo vicioso da pobreza. A seu favor, são mundos fechados e estáveis, onde cada um é cada um. Mas, na maioria deles, as vantagens da educação não são percebidas. Como consequência, o ensino é ruim e poucos se importam com isso. A depender da sua própria dinâmica, nada vai mudar. Porém, com um bom empurrão de fora, transformações são possíveis. As cidades pequenas e médias vivem em um equilíbrio instável, do ponto de vista da educação. As que são dinâmicas, e estão onde o prefeito acredita em escola, têm tudo de que precisam para progredir. Com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), sabe-se onde elas estão. Aos poucos, as mais inquietas vão aprendendo os caminhos. Em um bom número delas há avanços consideráveis. Algumas tomaram as rédeas nos dentes e dispararam. Passaram na frente das capitais, mais ricas e com mais tradição. E isso aconteceu em todos os níveis. Em São Paulo, até os pesquisadores já publicam mais no interior do que na capital.
Finalmente, temos as favelas e periferias das grandes capitais. Esse é o enguiço mais sério. Não lhes faltam recursos nem atenção. Contudo, estão travadas e perdendo espaço para as cidades menores. Por exemplo, dos 645 municípios do estado, a cidade de São Paulo está no 565º lugar no Ideb. O nó da questão é que são regiões conflagradas. A comunidade local teve seu tecido social dilacerado pelo crescimento atabalhoado ou foi invadida por vagas de imigrantes que não conseguiram se integrar na enorme confusão das periferias. Algumas são como praças de guerra, por seus problemas de insegurança, criminalidade, desemprego, pobreza e desintegração familiar. Nesses casos, faz sentido lembrar a hierarquia do psicólogo Abraham Harold Maslow. Para ele, as pessoas só se fixam em certos objetivos pessoais depois que outros mais importantes já foram resolvidos. Insegurança física, desemprego e condições precárias de vida vêm antes de educação. Sem que essas questões sejam minimamente atendidas, pouquíssimos darão atenção ao ensino.
Portanto, a não ser que se "pacifiquem" essas periferias, estão fadadas ao insucesso as tentativas heroicas dos secretários de Educação de nelas agir. São outras as prioridades, tais como sobreviver às guerras de gangues do narcotráfico. Isso tudo nos leva à necessidade de políticas educativas diferentes para elas. É preciso cuidar da educação e, ao mesmo tempo, de uma boa coleção de problemas no entorno da escola. A tarefa ultrapassa o alcance das secretarias de Educação. Porém, requer uma ação minimamente coordenada com elas. Polícia, assistência social, saúde e políticas de emprego têm de entrar em cena e agir de forma articulada. Há boas experiências no Brasil e devemos aprender com elas. Mas citemos um caso com grande visibilidade: Medellín, na Colômbia. A cidade chamava atenção pela virulência das guerras do narcotráfico (vi soldados empunhando fuzil nas varandas da escola). Mas foi pacificada por um bom prefeito.
Em conclusão, alguns pensam que os grotões podem esperar. Mas, se for para consertar, é possível. Entre as cidades pequenas e médias, as mais dinâmicas começam a se mover. Nas outras, é cutucar os prefeitos lentos e recalcitrantes com respeito à educação. Nas praças de guerra das periferias, só educação não resolve. Ou entramos com programas mais abrangentes, ou nada vai acontecer – além de se repetirem as explosões costumeiras.
Claudio de Moura Castro é economista - Fonte: Veja - Edição 2096.
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
Título: A Cidade e as Serras
Autor: José Maria Eça de Queirós
Categoria: Literatura
Idioma: Português
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1790
(Colaboração: A.M.B.)
SEMPRE MACHADO...
Vídeos analisando a obra do Bruxo do Cosme Velho você encontra em http://www.machadodeassis.unesp.br/.
Fonte: O Tempo - 21/01/09.
O SITE DOS ESCRITORES
O espaço virtual da União Brasileira de Escritores http://www.ube.org.br/home.php vale a visita.
Fonte: O Tempo - 20/01/09.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php