CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (DOISÉLLES)
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A grife do presídio.
Detentos de Juiz de Fora produzem as sofisticadas peças de tricô e crochê da confecção Doisélles.
Em meio aos novelos de lã de todas as cores, homenzarrões de cabeça raspada e tatuagens espalhadas pelo corpo, vestidos com o uniforme vermelho dos presídios mineiros, tricotam sem parar. É uma cena impactante. Com habilidade, as mãos grossas produzem sofisticadas peças que vão parar em vitrines de Nova York, Paris e Tóquio. No total, 35 detentos trabalham para a Doisélles, uma confecção de roupas de tricô e crochê de Juiz de Fora, na Zona da Mata. À frente da iniciativa está a estilista Raquel Guimarães.
Luisa Brasil – Fonte: Veja BH – 30 de janeiro de 2013.
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PROFESSOR X
CIÊNCIA SEM BANDEIRA
O Ciência sem Fronteiras é exemplo de iniciativa que, para a comunidade científica, tem muito de propaganda e pouco de objetividade
Quando este autor visitou a Universidade de Aachen, na Alemanha, em 1981, percebeu que, a exemplo de outros bons laboratórios do mundo ocidental de então, os de lá hospedavam número impressionante de estudantes de doutorado asiáticos. Era o início das reformas da educação na Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia e outros países da região.
Em 2003, o Brasil detinha cerca de 1,4% das patentes internacionais. Presentemente, não detém mais que 1%. Entretanto, o volume de publicações indexadas cresceu vigorosamente em uma década, demonstrando que, de um lado, a comunidade científica foi capaz de responder aos incentivos públicos e, de outro, que nossos pesquisadores contribuíram essencialmente para revigorar a cadeia de inovação, entretanto, em benefício dos países centrais da ciência e tecnologia.
A carência de professores com doutorado no Brasil (título mínimo exigido para início de carreira docente, mesmo nos países emergentes) é aguda e crescente. A propósito, os editais de concursos públicos para provimento de vagas de professores das novas e improvisadas instituições federais de ensino superior (iniciativa açodada e sem planejamento do governo federal) tiveram que rebaixar o nível de exigência dos candidatos, aceitando mestres e até mesmo graduados.
Voltamos, pois, aos idos da década de 70, quando as universidades públicas absorveram o que hoje se exibe de mais desqualificado no extrato acadêmico: professores sem sequer o mestrado. O governo federal optou, porém, pela exibição de grandes números, até mesmo nas ações dos ministério da Educação (MEC) e da Ciência e Tecnologia (MCT).
A propósito, o programa Ciência sem Fronteiras é um exemplo de iniciativa que, para a comunidade científica, tem muito de publicidade e propaganda e pouco de objetividade e coerência.
Das 21.418 bolsas já implementadas, conforme o site oficial do programa, tão somente 654 foram destinadas ao doutorado pleno, 3.141 ao doutorado-sanduíche e 1.940 ao pós-doutorado (que não é e não deve ser um expediente de formação acadêmica). Por conseguinte, apenas 26% das bolsas contribuem para a formação de pesquisadores academicamente credenciados.
Por outro lado, apenas cerca de 8% das bolsas do CNPq e Capes resultam em teses de doutorado. Estamos formando um país de mestres subsidiados, a despeito de esse título não mais ser reconhecido como atributo acadêmico, até mesmo em países emergentes. É o desperdício oficializado do dinheiro público.
O custoso Ciência sem Fronteiras, de R$ 3,2 bilhões, fomentado com recursos desviados de fundo destinado à pesquisa do MCT, agrega a nociva consequência de subtrair dos laboratórios ainda subsistentes no país seus melhores bolsistas de graduação, à revelia de seus pesquisadores.
No âmbito desse autoritário programa, ao mesmo tempo em que as universidades estrangeiras (a maior parte delas de qualidade discutível) beneficiam-se de alunos de graduação subsidiados, os mesmos retornam, já desarticulados dos laboratórios e mais suscetíveis a dispersão, uma vez que é crescente o número de empresas que os contratam, mesmo antes de completarem o curso de graduação.
Os países que efetivamente reformaram a educação e que despontam como competidores do mundo global de ciência e tecnologia foram aqueles que, racionalmente, utilizaram seus limitados recursos para formar prioritariamente seus cientistas.
No momento em que as universidades brasileiras, à exceção de três instituições paulistas, estão excluídas do grupo das 400 melhores do planeta, o governo federal deveria destinar os recursos públicos, prioritariamente, para empreender um programa planejado de formação de doutores qualificados, o que seria um bom começo para reduzir o atraso.
Sergio Colle, 66, é professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina, pesquisador 1A do CNPq e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico – Fonte: Folha de S.Paulo – 31/01/13.
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