MAIS DICAS DOS NOSSOS COLUNISTAS
Professora Pasqualina
Caros leitores,
Devido aos erros de digitação (assim espero) ocorridos na primeira coluna "Professora Pasqualina", vários encontros novamente foram realizados entre os diretores do FM e mim, pois um terrÃvel mal estar imperava nesta recente relação profissional.
Um jornal de tamanha magnitude, não pode permitir erros, nem mesmo os mais Ãnfimos, porque abalam a credibilidade e a solidez de uma conceituada instituição como o FM e também de todos os seus colaboradores. Providências já foram tomadas e inclusive cogitou-se a contratação de um revisor de textos e o departamento de Recursos Humanos ficou encarregado de buscar no mercado um profissional à altura do FM.
Na certeza da solução desses percalços, passemos à análise do texto “Botafogo, glorioso campeãoâ€.
1 – Os tempos verbais do primeiro parágrafo estão inicialmente no pretérito perfeito e imperfeito do indicativo (conquistou, comemorou, estava) e no presente do indicativo (consegue) no último perÃodo, conferindo à narração elementos para ressaltar a importância da conquista do tÃtulo pelo Botafogo. Esse recurso pode ser usado com tal finalidade enfática, porém sempre deverá ser empregado pelo produtor do texto com cautela para que não ocorra, na verdade, um desvio deliberado do tempo verbal.
2 - A palavra “inédito†empregada no último perÃodo do primeiro parágrafo significa: “adj. 1 Não publicado. 2 Original. Sm. 3 Obra ainda não publicada†(Minidicionário Ruth Rocha). No contexto, a palavra não foi devidamente empregada, já que o tÃtulo de campeão havia sido conquistado pelo Botafogo em 1968 e não somente em 1989. O autor da reportagem deixou subentendido (o que não pode acontecer em um texto) que o tÃtulo de campeão era inédito pela maneira como foi alcançado, invicto.
3 – No primeiro perÃodo do segundo parágrafo, há uma falha na coordenação dos tempos: “...que precisava da vitória ou empatar...â€, o correto é seguir a mesma classe gramatical: “...que precisava vencer ou empatar...†ou “...que precisava do empate ou da vitória...â€.
4 – No terceiro parágrafo, ocorre o emprego do pronome relativo “ondeâ€, que somente deve ser usado para indicar lugar, logo, no texto, o correto seria substituÃ-lo por “momento em queâ€.
5 – No perÃodo “...o Flamengo voltou com a mesma disposição, mas não contou com a contusão...â€, o uso do pretérito perfeito (um fato concluÃdo no passado) remete à idéia de que a contusão ocorreu ainda no vestiário, portanto para que não ocorra incoerência é preciso usar o pretérito imperfeito (um fato anterior ao momento em que se fala, mas não o toma como concluÃdo): “...não contava com a contusão...â€.
6 – A conjunção “mas†usada no último parágrafo: “...Paulinho Crisciúma no travessão, mas a noite era mesmo do Botafogo.â€, indica uma idéia contrária à quela inicial. No entanto, a relação entre os perÃodos é de conclusão, o que justifica o uso de conjunções como “logo†e “portantoâ€.
Até a próxima semana, pessoal!
PROFESSOR X
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Matemática:
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Olá pessoal, vamos às resoluções da Edição 73:
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\/9 X \/9 - \/9 = 6
3_ 3_ 3_
\/8 + \/8 + \/8 = 6
- 7 ÷ 7 + 7 = 6
6 + 6 - 6 = 6
5 ÷ 5 + 5 = 6
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\/4 + \/4 + \/4 = 6
3 X 3 - 3 = 6
2 + 2 + 2 = 6
(1 +1 + 1)! = 6
Em duvida sobre o último?
O fatorial de um número natural é obtido multiplicando ele por todos os anteriores até 1, se simboliza com o sinal de exclamação.
1+1+1=3 → 3! »»»»
3X2X1 = 6
Abraços – Professor X