CRIATIVIDADE NO MARKETING LXXVIII
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXXVIII (NÃO BEBA E DIRIJA)
English - See another another persuading advertisements:
http://www.dirjournal.com/internet-journal/most-persuading-and-scaring-examples-of-negative-advertising/
Alguns chamam de propagandas negativas, outros de persuasivas. O marketing pode encorajar você a fazer ou não alguma coisa. A análise final é sua...
Veja mais alguns exemplos desse tipo de propaganda:
http://www.dirjournal.com/internet-journal/most-persuading-and-scaring-examples-of-negative-advertising/
PROFESSOR X
PRÊMIO VICTOR CIVITA - EDUCADOR NOTA 10
Seja você também um educador nota 10!
Professor, Coordenador Pedagógico e Diretor: prepare seu projeto e inscreva-se.
Inscrições até 12 de julho, somente pela internet:
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HONRA AO MÉRITO
A partir de agora, para você ganhar um tÃtulo de mestre não será mais necessário entregar aquelas gigantescas dissertações, repletas de citações, rodapés, tudo isso embrulhado na hermética linguagem universitária.
Basta um produto: música, pintura, reportagem, software ou artigo. Muitos de seus professores não ostentarão tÃtulos acadêmicos, alguns deles talvez nem mesmo tenham diploma de ensino superior. Mas, necessariamente, precisa demonstrar reconhecida experiência no mercado de trabalho.
Essa é a consequência de uma portaria propondo uma nova avaliação para os mestrados profissionalizantes, destinados a pessoas que não querem dar aula nem fazer pesquisa, mas se aprimorar na sua profissão. A residência médica ou um MBA, por exemplo, já valeriam o mestrado.
O ministro Fernando Haddad me diz que, com essas mudanças, será mais fácil colocar nas universidades os talentos do mercado de trabalho, compartilhando sua experiência com os alunos. ""É exatamente o que muitos estudantes esperam de seus cursos, depois que terminam a graduação", explica.
A chance de um sofisticado marceneiro, com seu diploma de ensino médio, dar aula num mestrado de arquitetura de uma USP indica que estamos metidos num interessante debate sobre méritos e talentos.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, voltou a sinalizar que, além do jornalismo, mais diplomas poderão deixar de ser obrigatórios -arquitetura, administração, educação, economia, e por aà vai.
Se um advogado, devidamente treinado em comunicação, pode trabalhar em jornal, por que um aluno de engenharia não poderia dar aula de fÃsica ou matemática numa escola pública? Bastaria que tivesse uma ajuda para saber transmitir seu conhecimento.
Para melhorar as escolas públicas, a cidade de Nova York chama os talentos da sociedade e oferece um curso de didática em apoio -são mandados para os piores lugares. Os resultados são bons, claro. Os alunos gostam de professores que adoram fazer coisas, sejam elas quais forem.
Esse tipo de questionamento pode parecer estranho agora num paÃs elitista dominado por cartórios e corporações. Mas é apenas consequência da velocidade do conhecimento. Essa velocidade se traduziu com a morte de Michael Jackson: quem deu primeiro a notÃcia foi um site de celebridades (TMZ).
O debate sobre o mérito profissional e acadêmico aparece das mais diversas formas -e ocorre, em boa parte, porque estamos buscando novas formas de medir eficiência, uma das novidades (embora engatinhando) da administração pública no Brasil.
A Assembleia Legislativa de São Paulo acaba de aprovar projeto para contratação de professores. Mas, depois de passar no concurso, terão de fazer um curso. Docentes temporários terão de se submeter a provas -assim como os dirigentes regionais de ensino. Só puderam criar bônus de desempenho para professor porque existem indicadores (trágicos, diga-se) sobre os alunos.
Centros de saúde e hospitais públicos tocados por entidades filantrópicas apanharam de todos os lados, especialmente dos sindicatos e grupos ligados ao PT. Diante dos resultados positivos, inquestionáveis pelos números, o governo federal, comandado pelo PT, chamou algumas dessas organizações para ajudar na gestão de mais hospitais públicos pelo paÃs.
Sabemos que os alunos do ProUni têm desempenho melhor que os alunos regulares; é o que já constamos com os cotistas das universidades. Os números desmontam assim bobagens sobre o risco desses jovens piorarem a vida acadêmica. É o contrário.
Estão mudando os critérios para entrada no vestibular porque se considera que o mérito não está em decorar informações, mas desenvolver uma rede de habilidades e competências; premia-se quem aprende a aprender. O mercado premia quem aprende a fazer.
Essas mudanças são resultado previsÃvel das sociedades democráticas em que se exige mais transparência, todos têm de dar conta de seus atos e, portanto, são mais avaliados e fiscalizados -e aà vai dos familiares de Sarney, no Senado, aos professores, montados em seus tÃtulos. Não é à toa que, cada vez com mais intensidade, a sociedade olha desconfiada os privilégios das corporações, seja de polÃticos, seja de professores, seja de jornalistas.
A recente greve da USP se desmoralizou porque uma das suas principais causas era a readmissão de um funcionário que teria sido demitido por justa causa em qualquer empresa; daà a novidade de alunos se rebelarem contra a greve.
PS- É um movimento mais rápido do que se imagina. É por isso que José Sarney, acostumado a ver há tanto tempo aquelas mamatas do Congresso, não poderia imaginar que uma bomba explodiria em seu colo -a tal ponto que, cresce a pressão por sua renúncia. Não é o Senado que piorou, mas a fiscalização que melhorou.
Gilberto Dimenstein (http://www.dimenstein.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/06/09.
PROFESSORA PASQUALINA
4° PRÊMIO PROFESSORES DO BRASIL
O Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação e instituições parceiras, visa a reconhecer o mérito de professores pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da Educação Básica, por meio de experiências pedagógicas bem-sucedidas.
Participe. Sua experiência vai girar pelo paÃs. Novas práticas de ensinar e aprender.
Faça sua inscrição on-line até 31 de agosto pelo endereço:
http://portal.mec.gov.br/premioprofessoresdobrasil/aviso/
Fonte: Almanaque Brasil - Número 122 - Junho - 2009.
VALORIZAR O PROFESSOR
O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou um programa de incentivo a mudanças no ensino médio elaborado pelo Ministério da Educação. A pasta abandona a intenção de acabar com a divisão entre disciplinas, mas estimula escolas a "flexibilizar" seus currÃculos.
O programa final se ateve a medidas mais concretas, como a proposta de ampliação da carga horária de 2.400 horas nos três anos para 3.000. Para alunos do turno da noite, a modificação implica um curso mais longo. Sem que as escolas consigam manter os estudantes em sala de aula, porém, a medida será inócua.
Na tentativa de tornar o ensino médio mais atraente, o ministério incluiu no programa a possibilidade de eleger cerca de cem escolas que tiverem feito modificações curriculares e dar-lhes verba extra. O bônus do MEC, contudo, continua escapando aos problemas mais graves da educação de jovens no Brasil: a desorientação de professores e diretores para ministrar o conteúdo mais básico aos alunos.
Minadas por indisciplina, desinteresse e despreparo, as instituições de ensino médio, em especial as públicas, se tornaram o retrato de problemas que se acumulam por toda a vida escolar brasileira, desde a pré-escola.
A boa notÃcia é a abertura neste ano de inscrições para 54 mil vagas de professor da rede pública em universidades federais e estaduais. A ideia é dar formação a docentes sem tÃtulos e atingir 330 mil pessoas até 2011. O programa, que deve consumir R$ 1,9 bilhão até 2012 em repasses à s instituições, abarca 21 Estados.
Na situação lastimável em que a educação se encontra, a formação dos professores e a valorização de sua carreira será mais determinante para o correto andamento do ensino médio do que experimentalismos curriculares.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/07/09.
CNE - http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12449&Itemid=754
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