CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (10.000 MULHERES - GOLDMAN SACHS)
English:
http://www2.goldmansachs.com/citizenship/10000women/index.html
As inscrições para a terceira temporada do programa "10.000 Mulheres", da Goldman Sachs, terminam em 7 de fevereiro, em São Paulo. Serão oferecidas cem vagas gratuitamente às mulheres empreendedoras. O curso foi desenvolvido a partir de uma pesquisa que relacionou a maior participação das mulheres no mercado de trabalho com uma expansão de 9,1% do PIB per capita até 2030.
Mercado Aberto - Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/02/11.
Mais detalhes:
http://www.10000women.ie.edu/
http://www2.goldmansachs.com/citizenship/10000women/index.html
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
A Era da Integração
*por Tom Coelho
“Eu sou eu mais as minhas circunstâncias.”
(José Ortega y Gasset)
Um dia você apanha um velho álbum de fotografias e começa a revisitar seu passado. Entre as imagens registradas nas fotos e aquelas gravadas em sua mente, diante de si passa o filme de sua vida.
O álbum dos primeiros anos lembra boneca ou carrinho de rolimã; casinha com comida de mentirinha ou pipa voando na amplidão; dente-de-leite caindo e sendo arremessado por sobre o telhado; bola de futebol e de gude, pião e corrida de pega-pega. Videogames não entram aqui porque são símbolo de outra geração que, por enquanto, não está interessada em ler artigos como este...
O álbum de formatura remete ao primeiro beijo, aos bailes de salão, à descoberta da malícia, ao vestibular, às festas e festivais, às noites em claro para estudar – e às noites no escuro para namorar. Seios que crescem, barba que surge, cabelos que encompridam e que caem. Vozes finas que se tornam graves, faces pálidas que enrubescem. Inocência que se perde porque se pede, porque se permite.
Quando olhamos para trás, seja para nossa história pessoal, seja para a história da humanidade, temos a nítida impressão de que tudo transcorreu de forma absolutamente linear e harmoniosa. Tudo parece ter acontecido como que seguindo um roteiro criteriosamente escrito. Assim foi porque assim tinha que ser.
Todavia, quando olhamos para nosso presente, o caos parece imperar. Não há aquela linearidade, mas apenas sobressaltos. Fosse possível fotografar o momento e teríamos algo similar às curvas de um eletrocardiograma. Dificuldades, adversidades, angústias. Intolerância, desamor, depressão. Quando a linha é reta, você sabe para onde ir; quando oscila, você não sabe onde vai dar...
Vivemos a Era Industrial, inaugurada por James Watt com sua máquina a vapor. E nossa vida foi governada com olhos voltados para o produto. Importava a coisa em si, a ponto de um certo Jean-Baptiste Say declarar que “toda oferta cria sua própria demanda”.
Depois, veio a Era Pós-Industrial, quando esta equação se inverteu. Do produto, o foco passou a ser o mercado. Descobriram que as pessoas tinham desejos, preferências e capacidade de escolher.
Não demorou muito para que no início dos anos 90 surgisse uma estrada pavimentada na palavra digitalizada, capaz de interligar o mundo. Assim a Internet inaugurou a Era da Informação, universalizando a comunicação, rompendo barreiras e fronteiras.
Mas não são dados ou informações, máquinas e tecnologia, que fazem a diferença. São pessoas. E mais do que isso, relacionamentos. Você possivelmente namora, casou-se ou vai se unir a alguém que conheceu em seus círculos de amizade. Possivelmente começou a fumar por influência de um colega. Torce pelo mesmo time que um de seus pais. Freqüenta academias ou clubes por indicação de alguém. Comparece à igreja a convite de um de seus pares. Trabalha numa empresa ou mudará de emprego por recomendação de um conhecido. Bem-vindo à Era da Integração.
Vai-se quase um século que o filósofo espanhol Ortega y Gasset presenteou-nos com a frase que prefacia este texto. “Eu sou eu” porque sou, antes de tudo, essência. E uno, único, indivisível. Posso ser copiado, imitado, mas não duplicado em mente e alma. Sou o resultado de meus pais, meus avós, meus ancestrais, todos vivendo dentro de mim e ao mesmo tempo agora.
Sou também fruto das “circunstâncias”, do imponderável, do ambiente. Das pessoas que me cercam, das com quem me relaciono, das que me dão ouvidos e das que me dão palavras. Daquelas que ao me encontrarem levam um pouco de mim e deixam um pouco de si. Que me depuram, que me lapidam, que me transformam. Mas é certo que são “minhas” circunstâncias, posto que posso elegê-las.
Não sei quais os sonhos mais recônditos que habitam seu imaginário. Podem ser sonhos simples como o orvalho da manhã ou complexos como grandes edificações. Talvez nem você mesmo saiba. Mas é certo que há um prazer imenso em sonhar, postular e realizar.
Toda virada de ano é especial porque industrializa a esperança, diria Drummond. Há uma magia no ar que nos torna a todos grandes planejadores. Aprendemos num átimo que metas se constroem com papel, lápis e imaginação. é um período tão intenso que penso que deveríamos criar o calendário de seis meses, abolindo o gregoriano. Assim teríamos duas chances para recomeçar.
E, ao planejar, lembre-se não apenas do que deseja ter, não apenas de onde pretende estar, não apenas o que anseia conquistar, mas fundamentalmente, com quem, através de quem e ao lado de quem espera relacionamentos cultivar.
15/12/2004 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Comunicação é tudo!
Por Adm. Marizete Furbino
“Não existe nada permanente, exceto a mudança”.
(Heráclito de Éfeso)
Assim como na vida pessoal, na vida profissional a comunicação é fundamental.
É através da comunicação que alcançamos sinergia dentro de uma organização, uma vez que a comunicação nos permite unir forças, promover a integração e o inter-relacionamento entre pessoas e departamentos, permitindo que, todos além de conhecer, atuem de maneira a cooperar e a colaborar, somando forças e caminhando de forma interagida em prol dos objetivos organizacionais, procurando alcançar sempre a obtenção da maximização dos resultados, por meio de um trabalho em equipe.
A organização deve aprender a valorizar cada mensagem recebida, para atuar em prol da melhoria contínua.
Vivemos em um mundo globalizado, na era da incerteza, mundo recheado de mudanças constantes, onde a comunicação tem o seu valor, portanto, só poderão fazer o diferencial no mercado, as empresas que aprenderem a se comunicar, a trabalhar de forma interligada e inter-relacionada, somando forças, gerando assim, cada vez mais know-how, e por sua vez, agregação de valor, o que é essencial no processo de crescimento e expansão dos negócios, uma vez que, contribui e muito para que a empresa otimize seus resultados e se transforme em um diferencial competitivo, neste mercado onde a competitividade é demasiadamente acirrada.
Além da valorização das pessoas envolvidas no processo organizacional, as empresas deverão apostar na comunicação de seus objetivos, onde, o ideal é haver sempre feedback da comunicação realizada, a fim de construir e manter relacionamentos harmoniosos , fortificando então, a relação não só dos clientes internos, mas de todos os stakeholders envolvidos no processo organizacional, permitindo surgir e manter um elo de ligação entre todos, além de promover e colaborar para perpetuar um ambiente harmonioso e o compartilhamento de idéias e valores, onde a idéia de parceria estará presente em tudo que se faça e em todos.
Na era do conhecimento, a era em que vivemos, é preciso que para o empreendimento sobreviva no mercado, tenhamos pessoas talentosas, grandes líderes, uma ótima estrutura organizacional e que apresentem não só produtos e serviços de qualidade, mas também valores éticos. É também preciso, não só minimizar custos e maximizar lucros de seus acionistas, mas, ir além, se faz necessário enxergar todos os stakeholders como sendo parceiros, contribuindo assim para o desenvolvimento do empreendimento e compartilhamento de seus resultados.
A organização não se pode jamais esquecer que, para se obter êxito nas ações, eficiência e eficácia quanto à comunicação, deverá ficar “antenada” quanto ao meio e também quanto a todos os ruídos que por ventura aparecerem durante todo o processo.
Fazer com que a comunicação flua de maneira satisfatória dentro de uma organização é de suma importância, uma vez que esta poderá determinar o sucesso ou o fracasso das organizações e negócios, influenciando no comportamento dos consumidores e nas relações de trabalho gerando impacto positivo ou negativo na vida organizacional, quanto aos valores, à política e a cultura organizacional existente.
Diante desse cenário, as empresas inteligentes já começam a entender, o grandioso papel da comunicação dentro de uma organização e já iniciam transformações como a reformulação de seus conceitos, filosofias e práticas. Já são conscientes de que devem ficar atentas quanto aos valores e a cultura organizacional, uma vez que, os empreendimentos, assim como as pessoas, carregam sua história consigo e serão reconhecidos, analisados, valorizados e avaliados por esta, portanto, ficar atento quanto ao nosso comportamento e atitudes também é de suma importância.
Incorporar valores à marca, aos produtos e aos serviços, constitui o grande desafio da comunicação empresarial. Portanto, pensar em responsabilidade social, meio ambiente e cidadania corporativa, é imprescindível nos dias atuais e o importante não é só a contemplação destas idéias, mas a implementação das mesmas.
É de suma importância que, além de uma empresa trabalhar em prol de um ambiente transparente, respeitoso e acolhedor, que também tenha uma comunicação rápida, clara e eficiente, zelando sempre pela sua imagem, imagem esta que deve ser de fato de um empreendimento sério e confiável.
Criar e implementar uma política de comunicação não constitui uma simples tarefa, pois, é preciso que haja mudanças no que tange a cultura organizacional e isto não é fácil.
Temos que lembrar sempre que, as empresas são compostas de seres vivos e estes vivem de relacionamentos.
O mundo mudou e nas organizações também é preciso que haja mudanças.
Assegurar que a liderança da empresa acredite que os pilares do sucesso organizacional, passam por transparência e comunicação constitui um avanço.
11/08/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
O MARAVILHOSO PODER DA INDISCIPLINA
Uma das imagens atribuídas aos judeus é a neurose diante do desempenho nos estudos. Em parte é verdade: são 0,2% da população mundial e 20% dos vencedores do Prêmio Nobel e quase um terço dos matriculados em Harvard e no MIT. Mas isso é pouco com o que viria com os chineses, cerca de 20% dos habitantes do planeta.
Pelo menos é essa a sensação, com certo toque de histeria, que está provocando aqui nos EUA um livro de uma professora de direito nascida na China e casada com um judeu, com quem teve duas filhas.
Amy Chua relata com orgulho a forma rígida com que educa as filhas: nada de TV, videogame ou sair com amigas; são obrigadas a tirar as notas mais altas, exceto em educação física; não têm o direito de escolher as atividades extracurriculares; e devem tocar piano por pelo menos quatro horas por dia.
No livro, intitulado "Hino de Batalha de Uma Mãe Tigresa", o pai, judeu, aparece como alguém mais relaxado e flexível diante da educação das filhas, mas, por causa de um acordo nupcial, acaba cedendo diante do que seria o jeito chinês de educar na base da rígida disciplina.
A tradução para os americanos -e daí a repercussão da "mãe tigre"- é que, com tanta disciplina, os chineses vão dominar o mundo, liderando as inovações. Não vou entrar na questão econômica, mas na pedagógica: excesso de disciplina não combina com criatividade.
O debate em torno do livro reflete o crescimento chinês e a insegurança dos EUA por causa do desemprego. Na semana passada, saiu uma pesquisa, baseada em 200 mil entrevistas, mostrando que nunca os estudantes universitários americanos sentiram-se tão abalados psicologicamente. Temem que seja cada vez mais difícil conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Veem os países emergentes, a China em especial, como a grande ameaça.
Some-se a isso que, no último teste internacional de qualidade de ensino, a China ficou em primeiro lugar; os Estados Unidos, em 17º.
A história mostra, porém, que a inovação se sustenta apenas ao longo do tempo em locais onde há não apenas apoio à pesquisa, mas aceitação da diversidade e da indisciplina. O grande personagem de Harvard hoje é Mark Zuckerberg, um gênio indisciplinado na universidade.
Bill Gates não acabou a faculdade; Steve Jobs também não concluiu o ensino superior, onde apenas se interessou por caligrafia.
Não estou dizendo que uma nação não depende de quem estuda duro e é disciplinado, mas sim que se não houver espaço para a fantasia e o delírio não surgem Facebook, Google, Microsoft, IBM ou Apple.
A revolucionária Sony, vista como exemplo do que seria o domínio dos japoneses, é hoje decadente e comandada por um americano. No comunismo, os russos levaram um homem ao espaço, mas não souberam virar um polo de inovação.
Na semana passada, estive num local que serve como a tradução arquitetônica perfeita do poder criativo da indisciplina. É o novo prédio do Media Lab, do MIT, dedicado a descobrir novas funções para a tecnologia da informação.
Não há salas de aulas. Os alunos montam seus currículos, usando outras faculdades. Um amontoado de projetos se espalha pelos andares, parecendo um conglomerado de garagens daqueles jovens inventores que transformam a casa dos pais em laboratórios.
Vemos desde carros cujas rodas encolhem depois de estacionados até um centro de tecnologia da informação dedicado à medicina -no MIT criou-se um departamento apenas para testar o uso da nanotecnologia contra o câncer.
Os grandes inventores precisam de espaço para serem crianças, algumas vezes sem limite, para exercerem sua curiosidade.
O mundo é dividido entre quem cria e quem copia. Os dois tipos são necessários e complementares.
Para ter, porém, muitos inovadores, excesso de disciplina não funciona. Daí o erro, alertado por psicólogos, dos pais que pensam ajudar os filhos reduzindo seu direito de brincar e enchendo seu dia de atividades. Brincar é um dos melhores jeitos de se encantar pelas descobertas.
PS- Viver aqui em Cambridge, onde estão Harvard e MIT, é sentir a disciplina na indisciplina, há uma sensação de que se pode reinventar tudo. Um professor de direito de Pernambuco, Marcos Nóbrega, que está fazendo pesquisas por aqui, resumiu sua experiência numa frase: "Aqui deve ser o único lugar do mundo onde se vai comprar um chiclete e se encontra um Prêmio Nobel na fila".
Apesar disso, há nesse ambiente laureado muito menos formalidade e muito mais flexibilidade e abertura para colaboração do que nas melhores universidades brasileiras.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/01/11.
Harvard - www.harvard.edu/
MIT - http://web.mit.edu/
PROFESSORA PASQUALINA
MADAME NATASHA
Madame Natasha cuida de evitar que o idioma português seja colocado em áreas de risco. Ela concedeu uma de suas bolsas de estudo ao doutor Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, pela seguinte pérola:
"A imaterialidade do trabalho, mesmo nas fábricas, por efeito da automatização e das novas tecnologias de informação e comunicação, torna o exercício laboral mais intenso e extenso".
Natasha acredita que ele ouviu dizer o seguinte: "Ganharás o pão com o suor do teu rosto".
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/01/11.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php