CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (BATELCO INFINITY)
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Depois, o Making of:
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(Colaboração: Waldeyr Estevão)
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Você não é Pago para Isso!
*por Tom Coelho
“A empresa mostra sua cara: é apenas um negócio.
Quem cuida de você, é você mesmo”.
(Pedro Mandelli)
Convido você a uma viagem ao passado. Aportamos precisamente no dia 14/10/1992. Nesta data, estou Gerente de Filial de uma empresa de exportação de café. Minhas atribuições incluem comprar lotes de café cru em grão junto aos produtores, tendo corretores como intermediários; receber os lotes adquiridos; conferi-los, confrontando a qualidade do produto entregue com a amostra oferecida pelo vendedor; processá-los, utilizando os serviços de empresas de armazéns gerais, onde o café é tratado mecânica e eletronicamente, separando os chamados “defeitos”, ou seja, grãos pretos, verdes e quebrados, além de pedaços de pau, pedra e outras impurezas, dos grãos de boa qualidade; ensacar o café beneficiado e, finalmente, transportá-lo até o porto para ser embarcado ao seu destino final. E, além de tudo isso, gerenciar, evidentemente, as rotinas administrativas e financeiras da filial, com uma equipe formada por apenas quatro pessoas.
A empresa na qual estou tem sua Matriz sediada em Salvador. Optaram pela abertura de uma filial em Varginha, sul de Minas – futuramente conhecida por supostamente oferecer hospitalidade a extraterrestres, alienígenas & simpatizantes – porque o café baiano estava deixando a desejar. O produtor local, sem incentivo de qualquer ordem, cuidava mal da lavoura, fazendo colheitas cada vez menos produtivas. E exportar para países como Itália, Alemanha e EUA demandava grãos mais nobres, disponíveis apenas no eixo MG-SP. Por conta desta necessidade, nasceu a filial sul-mineira, no maior centro de comercialização de café do mundo.
Ocorre que sofríamos seguidamente de duas mazelas auto-impostas em nossas exportações, que sempre atrasavam. Primeiro, por força de uma cultura tipicamente tupiniquim, a Matriz nos informava dos embarques, concedendo autorização para compra da matéria-prima, sempre na última hora. Segundo, por puro regionalismo, a Diretoria exigia que o café processado fosse embarcado pelo Porto de Salvador, distante cerca de 1700 km, cujo acesso compreendia estradas esburacadas vencidas ao longo de dois dias de viagem, em vez de optar pelo chamado “Porto Seco”, que permitia embarcar a mercadoria diretamente de Varginha, já em contêineres, prontos para saírem pelo Porto de Santos, distante apenas 400 km, com estradas bastante razoáveis num trajeto de oito horas.
Além dos atrasos, trabalhávamos sob constante pressão. E os custos de preparação eram elevadíssimos pois, como tudo era feito às pressas, pagávamos mais caro pela matéria-prima para recebê-la mais rapidamente, custeávamos horas extras para beneficiamento nos armazéns gerais e, finalmente, tínhamos que pagar até ágio aos caminhoneiros para chegarem em tempo ao Porto de Salvador. Em suma, uma coleção de desperdícios.
Em setembro daquele ano o maior importador enviou uma carta à Matriz comunicando que, se mais um lote fosse embarcado com atraso, todos os contratos firmados seriam cancelados. Pela primeira vez, houve planejamento, de modo que recebemos, na segunda semana de outubro, uma planilha contendo todos os embarques do mês, totalizando 11.850 sacas.
Um baiano “maluco” no sul de Minas
De posse da planilha de embarques, projetei as necessidades de matéria-prima. Em poucas palavras: para obter um lote de 1000 sacas de café tipo exportação, precisa-se comprar entre 1100 e 1200 sacas de café de produtor, pois a diferença, denominada “quebra”, representa os chamados “defeitos”, já mencionados anteriormente (e que serão destinados ao mercado interno). Como a “quebra” média do padrão de café que adquiríamos era da ordem de 15%, nossa meta de matéria-prima compreendia cerca de 14.000 sacas.
Ao meio-dia daquele 14 de outubro, uma quarta-feira, recebi autorização para “entrar no mercado” comprando com média de preços de $70,00/saca. Não me foi estipulada uma quantidade para compra. A instrução da Matriz foi: “Vá comprando. Você sabe o que temos que embarcar”.
Ocorre que eu acompanhava, junto a um colega economista baseado no interior de São Paulo, os movimentos das Bolsas de Londres e Nova Iorque, cujas oscilações têm impacto significativo na cotação dos preços internos. E as tendências por nós analisadas indicavam para uma forte elevação dos preços na terça-feira seguinte, dia 20, por ser data de vencimento dos contratos de opções. Nossa estimativa era de que os preços atingiriam o patamar de $ 120,00/saca.
Diante de todos os fatos e dados, mergulhei no mercado. E, naquele dia, comprei exatas 14.000 sacas a um preço médio unitário de $70,00. Num dia atípico, onde nenhum dos outros 21 exportadores sediados em Varginha resolveu atuar, reinei sozinho. Impus a entrega imediata dos lotes comprados (os produtores têm, por convenção, até sete dias para entregar). Impus condições diferenciadas de pagamento, variando de 7 a 28 dias de prazo (o prazo padrão era de 7 dias), de modo a não estrangular o fluxo de caixa da empresa.
Ao final do dia, correu a notícia que foi bater em Rondônia: “Tem um baiano maluco em Varginha que “varreu” o mercado. E pagando caro”.
Ao final do dia, correu a notícia que foi bater em meus ouvidos, profetizada por meu Supervisor na Matriz: “Você terá problemas”.
O herege
A quinta-feira, dia 15, amanheceu fria e nebulosa. O Diretor Financeiro telefonou-me logo cedo. Sujeito ponderado, que sempre nutrira respeito por meu trabalho, pediu-me que esclarecesse o que havia ocorrido. Ouviu-me pacientemente explicar-lhe sobre as necessidades de compras para cumprir os embarques, sobre os prazos de pagamento diferenciados, sobre a média de preços respeitada. Até que cometi minha maior heresia ao apresentar-lhe minha teoria de que os preços iriam disparar dali a cinco dias. Foi neste momento que, talvez ofendido pela ousadia, desferiu-me o golpe certeiro: “Você não é pago para fazer este tipo de análise”.
A sexta-feira transcorreu inerte. O mercado, parado. Os preços, em queda. Os produtores, entregando a mercadoria conforme o combinado. Aproveitei para negociar com os armazéns gerais. Para aquele lote, nada de custo extra. Eles trabalhariam em três turnos, pelo preço normal. Acordei-me também com a transportadora. Haveria carga para vinte e seis carretas com destino a Salvador. Nada de ágio e, ao contrário, frete reduzido.
Trabalhamos por todo o final de semana. O mercado abriu na segunda-feira como terminara na sexta: estático. Eu era alvo de chacotas, pelo elevado preço pago e por não ter percebido que estava sozinho no mercado naquele dia. Na Matriz, ninguém desferia uma única palavra.
Até que raiou, resplandecente, o sol do dia 20, terça-feira. E, como previsto, a Bolsa de Londres, ao abrir o pregão, registrou imediatamente uma alta de 625 pontos. A notícia cruzou o oceano e foi dar na Cooperativa de São Sebastião do Paraíso que colocou seu primeiro lote à venda, já próximo do meio-dia, ao preço de $125,00/saca.
O mercado trabalhou nervoso naquele dia 20, com todos as empresas ativas no mercado, exceto uma... Eu assistia de camarote às oscilações das Bolsas e ao desespero dos demais compradores para cumprir suas metas com o menor custo possível. O dia terminou com lotes negociados a até $140,00/saca.
No meio da tarde, coloquei propositadamente à venda um dos lotes adquiridos por $70,00. Recebi oferta de $130,00 para pagamento com dois dias, para 1000 sacas. Em outras palavras, estávamos diante de um ganho bruto de $ 60.000,00, para recebimento praticamente à vista, casando com os primeiros pagamentos que seriam efetuados referentes às compras da semana anterior. Consultei ardilosamente o Diretor Financeiro. Evidentemente não autorizaram a venda pois, se a fizessem, realizariam o lucro naquele momento, mas não teriam como cumprir com os embarques posteriormente.
Resumo da ópera: todos os embarques foram realizados pontualmente. O custo de serviços de armazéns caiu de US$2.86/saca para US$1.38.saca, ou seja, redução de 52%. Os fretes foram igualmente reduzidos em 30%. Nosso prêmio? Eu e minha equipe, que percebíamos uma remuneração variável, fomos alijados de qualquer rendimento oriundo das famigeradas 14.000 sacas. O Presidente da empresa justificou-me ao telefone: “Não podemos premiar um erro”.
Em que pese o fato de eu ter realizado, em apenas dez meses, o embarque de mais de 80.000 sacas de café, elevando a empresa da 45ª para a 21ª posição no ranking da Febec (Federação Brasileira dos Exportadores de Café), respondendo por 67% das exportações da empresa, a falta de reconhecimento encerrou minha carreira como Executivo apenas 36 dias depois, em 11/12/1992.
Nunca mais voltei a ser empregado em qualquer empresa.
25/06/2004 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
Ingratidão: o fel que amarga a sua vida.
Por Adm. Marizete Furbino
“Se o ingrato percebesse o fel da amargura que lhe invadirá, mais tarde o coração, não perpetuaria o delito da indiferença”.(Emmanuel)
A ingratidão é tão terrível que parece corroer a alma de quem a exerce, causando mal-estar na própria pessoa.
Chega a ser muito triste quando detectamos que a ingratidão costuma brotar geralmente nas pessoas que são orgulhosas, ranzinzas, individualistas, pessimistas, ruins, infelizes, de mal com a vida e consigo mesmas, pessoas estas recheadas de amarguras, rancores e revoltas. Estas pessoas constroem aos poucos uma couraça que toma conta de seus próprios seres, transformando o coração delas num coração de pedra e a mão em mão de ferro. Não são capazes de amar e nem permitem que sejam amadas. Não são capazes de desejar o bem ao próximo, muito menos de servir a quem necessite algo, o que as leva a sempre se incomodarem com outro, a cobiçarem e a bisbilhotarem a vida alheia, criando assim uma barreira que as impede de enxergarem a gratidão, de se desenvolverem e de crescerem.
Outrossim, fechados e dotados de uma tamanha insensibilidade, os ingratos são pessoas que constantemente demonstram certo descontentamento e normalmente reclamam até mesmo da própria sombra. Assim, parecem vendar os próprios olhos diante das oportunidades e belezas da vida.
Somados a isso, são pessoas amargas, que parecem se esquecer do bem, dos favores e benefícios a elas concedidos, para se lembrarem e se torturarem vinte e quatro horas por dia com o ressentimento e as ofensas porventura vivenciados, fixando na própria mente pensamentos ruins que irão aos poucos corroer suas almas e provocar suas próprias ruínas. Dessa maneira, quase sempre diz “não” ao reconhecimento, a humildade, a empatia e a sabedoria, o que as leva a não enxergar saídas em meio a qualquer tempestade vivida.
Nessa trilha, pode-se dizer que a energia negativa do ingrato é tão notória e perversa que o contagia, provocando pensamentos e sentimentos negativos, além da famosa desarmonia, causando em todos ao seu redor uma tremenda sensação de mal-estar.
Importante dizer que a ingratidão anda sempre atrelada à inveja e ao sentimento de rejeição. Logo, quem é beneficiado esquece-se da ação recebida e cerca de pensamentos ruins a pessoa que o beneficiou, lançando sobre ela seus raios de pensamentos nocivos. Deste modo, o ingrato inicia o choro e as lamentações, fazendo-se de vítima e não realizando de coração os agradecimentos, desapontando totalmente quem o beneficiou.
Nesse contexto, a petulância, o egoísmo, a rebeldia, a arrogância, o descaro, o atrevimento, a falta de educação, a insolência, o desequilibro emocional evidenciado, juntamente com a falta de amor próprio, o rancor, a crueldade e o ódio arrojados na face do ingrato, tornam a convivência insuportável em meio a um ambiente que se torna desagregador.
Vale ressaltar que a ingratidão impede a pessoa de olhar para frente e seguir adiante em meio às adversidades da vida, uma vez que o ingrato sempre fique remoendo e se torturando o tempo todo com o passado, negando-se a viver o presente e a enxergar um futuro promissor, fazendo com que sua vida fique ainda mais desordenada. O passado o aprisiona, portanto, é preciso retirar as algemas e libertar-se, dando-se uma nova chance para a vida e assim começar de fato a viver.
Neste ínterim, torna-se necessário salientar que rancor, lágrimas, angústias, querelas e sofrimentos não poderão nos contaminar a tal ponto de gerar em nós um sentimento de revolta e destruição, o que acabaria desencadeando sucessivas maldades, pois colhemos o que plantamos e, através da dor, teremos a oportunidade de amadurecermos, desenvolvermo-nos e crescermos. Assim, o passado deve servir de lição para quem deseja ser um ser humano melhor.
A despeito, porém, dessa situação, é preciso dizer que todos nós devemos fazer uma autoanálise para verificarmos se em alguma circunstância fomos ingratos com alguém, pois a ingratidão dói, e muito, para o beneficiador. Olvidar um ato de gratidão, além de ser lamentável, é prejudicial aos relacionamentos, seja em âmbito profissional ou pessoal.
Ademais, torna-se de suma importância destacar que o beneficiador não deve guardar nenhuma mágoa do beneficiado ingrato por tal destrato, pois isto fará mal para ele mesmo. Tenha piedade e compaixão dessa criatura ingrata, que é digna de dó por ter molestado seu próprio caráter.
Enfim, ao ingrato resta-nos dizer que o universo começará a conspirar a favor dele quando deixar de lado a ingratidão. Desta forma, concentre-se em suas atitudes e em seus comportamentos diante da vida e saiba que estes podem tanto levar-nos a ascender quanto a sucumbir, tanto no plano pessoal como no profissional.
Diante dessas tristes constatações, ainda é possível lobrigar que existe possibilidade de mudança. Basta você querer. Tudo depende de você.
15/01/2011 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa, Coach, Professora, Articulista, Colunista , Escritora e Palestrante.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
MAIS MATEMÁTICA
Proposta, em estudo pelo governo de SP, de reduzir a carga horária de disciplinas fundamentais, como português, é equivocada.
Causa repulsa o projeto, em estudo no governo de São Paulo, de reduzir a carga horária de português e matemática do ensino médio no Estado.
A proposta de reforma curricular teria como objetivo tornar a escola mais atraente, oferecendo aos estudantes a possibilidade de escolher uma área de especialização no último ano do curso secundário.
Além de se dedicarem com maior ênfase, nos meses finais de sua formação, ao estudo de ciências humanas, por exemplo, os alunos teriam acesso, ao longo de todo o ensino médio, a uma oferta maior de diferentes disciplinas -como sociologia, física e espanhol.
O projeto erra o diagnóstico. Um dos principais problemas no currículo do ensino médio é o excesso de tópicos disciplinares. Obriga-se o aluno a percorrer em velocidade uma extensa gama de assuntos. O resultado é muito tempo desperdiçado com conteúdo inútil e, do outro lado, conhecimento rarefeito de disciplinas estruturantes, como português e matemática.
Sem o domínio adequado do cálculo e da linguagem, aliás, o ensino dos demais conteúdos se torna ineficaz. É impensável que um estudante inábil ao lidar com os números ou incapaz de interpretar corretamente um texto possa tirar o proveito adequado de um curso de química ou de filosofia.
O que se vê hoje é um desempenho frustrante dos alunos nessas disciplinas. No ensino médio da rede paulista, 38% dos alunos ficam abaixo do esperado em português, e 58%, em matemática.
Tampouco o objetivo de tornar a escola mais "atraente" pode ser atingido com uma deficiência tão gritante em matérias básicas. Depois que o debate surgiu, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já se disse contrário à diminuição das aulas dessas duas disciplinas fundamentais. Menos mal.
De fato, o ensino médio brasileiro falha gravemente ao propor uma única via para todos os estudantes. Ele funciona, na esmagadora maioria dos casos, como se todos os egressos estivessem apenas se preparando para cursar uma universidade depois. Deixa de atender às demandas profissionais de jovens que querem trabalhar no final da adolescência -o que estimula a evasão escolar.
Aumentar o conteúdo profissionalizante útil, em especial nos últimos anos do ensino médio, é portanto uma diretriz emergencial para a reforma do ensino dos jovens no Brasil. Mas, se alguma alteração vier a ser feita no currículo tradicional, deveria ser no sentido de reduzir a excessiva variedade de conteúdos e de reforçar a ênfase em cálculo e linguagem.
Menos "sociologia" e "filosofia". Mais matemática e português.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/09/11.
PROFESSORA PASQUALINA
INÉDITO DE SARAMAGO EM E-BOOK
"Claraboia", um romance inédito que José Saramago escreveu nos anos 1950, está disponível desde sábado em formato digital, duas semanas antes de sua publicação em papel. A obra, editada em português pela editora Caminho, chegará em 17 de outubro às livrarias de Portugal e do Brasil, enquanto sua versão em espanhol, catalão e italiano terá que esperar até o ano que vem, segundo um comunicado da Fundação Saramago.
Fonte: O Tempo - 03/10/11.
Detalhes:
http://ebookportugal.net/2011/10/ebook-claraboia-de-jose-saramago-em-formato-ebook/
Fundação Saramago - http://www.josesaramago.org/
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