CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (SAPPORO BEER COMMERCIAL)
Video: http://www.youtube.com:80/watch_popup?v=K-Rs6YEZAt8
Os japoneses não são fáceis... Clique no link e veja que show de propaganda... Coisa de oriental mesmo!
Confira: http://www.youtube.com:80/watch_popup?v=K-Rs6YEZAt8
Fonte: Carlos Kley - (Colaboração: A. M. Borges)
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Fisiologia do Medo
*por Tom Coelho
"Lindo é o sol que não tem medo de morrer para nascer no outro dia."
(Joyce Morgan)
Em minha adolescência, dos muitos esportes que pratiquei, um acertadamente pode ser rotulado como “radical”: o pára-quedismo.
Não me perguntem como surgiu a idéia. Lembro-me apenas de seguir de carro pela Rodovia Castelo Branco, aportando na cidade de Boituva, ainda hoje sede do Centro Nacional de Pára-quedismo.
Dos exatos trinta saltos que realizei em minha breve carreira, com um acionamento de reserva registrado no sétimo salto, ficou a lembrança de algumas sensações e um grande aprendizado: enfrentar e respeitar o medo.
Saltar é um elogio à adrenalina. Você a sente permeando seu sangue assim que inicia a preparação, quando é “equipado” com roupas apropriadas, pára-quedas postado nas costas, altímetro posicionado no peito ou no dorso da mão e óculos de proteção.
Após uma sessão de briefing – uma simulação em terra do salto –, adentra-se a aeronave, quase sempre um Cessna monomotor ou bimotor que singrará os céus por 45 minutos até atingir a altitude adequada. Sentado na carenagem do avião, pois os bancos são removidos, você acompanha vagarosamente a evolução do ponteiro no altímetro, aprecia a paisagem e pensa na vida...
Mas o momento de maior tensão ocorre quando o piloto corta o motor da aeronave que passa apenas a planar. A porta do pequeno avião é aberta, o vento invade com veemência seu interior e você se dirige ao estribo, de onde mergulhará para o nada, para a amplitude do horizonte, nadando através das nuvens, feito pássaro, entre loopings e giros, durante intermináveis sessenta segundos.
Depois, há ainda o desafio de comandar a abertura do pára-quedas, contemplar os arredores enquanto realiza manobras que colorem o firmamento, visualizar o alvo e aterrissar, sempre em segurança, desde que se os procedimentos de pouso sejam observados.
Recordo-me que durante a semana, quando trafegava por uma rodovia qualquer, ao abrir a janela do carro e colocar o braço com a mão espalmada para fora sentindo o vento forte a arrastá-lo, o êxtase percorria meu corpo, como se eu estivesse a 12 mil pés. Entretanto, com o passar do tempo, esta sensação se esvaiu. Afinal, a gente se acostuma a tudo. E, tempos depois, diante da anunciada chegada de meu primeiro filho, abdiquei do esporte, não por mim, mas em respeito a ele.
Uma semana após a tragédia do vôo 3054, retornei aos aeroportos. Mais do que o caos administrativo, encontrei um clima de apreensão estampado nas feições de muitos passageiros. Embora acidentes rodoviários sejam responsáveis pela perda de mais de 35 mil brasileiros todos os anos, ninguém assume o volante de um carro acreditando que encontrará uma colisão curvas adiante.
Analogamente, ao utilizar o transporte aéreo, afora o desconforto que acomete alguns, em especial nas arremetidas, há uma certeza da chegada em segurança, até porque estatisticamente são poucos os acidentes fatais em termos relativos.
Ocorre que primeiro começamos a recear as decolagens, porque um reverso pode entrar em funcionamento inadvertidamente. Depois, passamos a temer o intermédio, quando em velocidade de cruzeiro, por inépcia de controle do tráfego aéreo, descobrimos que podemos colidir com outra aeronave em sentido contrário. Agora, quando ao tocar o solo, todo o medo parecia ter razão para se dissipar, aprendemos que o vôo só termina quando acaba, porque pode simplesmente não frear.
O avião em que estou pousa. Quando a desaceleração é certa, vejo uma senhora ao meu lado suspirar com alívio, fazendo o sinal da cruz. Vejo também alguns rostos que guardam semblantes de pavor. Pessoas, projetos de vida inteiros, de todas as idades, que por instantes poderiam partir sem semear ou mesmo iniciar a colheita.
A fisiologia do medo remete à ação de neurotransmissores que conduzem a duas perspectivas possíveis: fuga ou luta. Nenhuma delas é opção plausível diante do sentimento circunstancial e transitório suscitado em pessoas confinadas em uma cabine à mercê de manetes, freios, reversos, controladores, companhias aéreas e governos.
Mas o fato é que vamos todos superar estes traumas. Simplesmente porque a gente se acostuma a tudo nesta vida...
09/08/2007 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/
Quem cuida de você, é você mesmo!
Por Adm. Marizete Furbino
"Se você acredita em qualidade ilimitada e age em todos os seus relacionamentos de negócios com total integridade, o resto se solucionará sozinho”.(Frank Perdue)
Sabedor de que nossa imagem é primordial em todo e qualquer ambiente, principalmente organizacional, temos que ter cautela com a mesma. Cuidar de nossa aparência, zelar e atentar a todo instante ao nosso comportamento, nossas atitudes e nossa maneira de nos comunicarmos, torna-se essencial quando queremos obter sucesso no que fazemos.
A maneira de nos portarmos diante das situações vividas conta muito, e se não formos cautelosos, poderá transmitir uma imagem distorcida, aparentando falta de comprometimento e de envolvimento, irresponsabilidade e incompetência, podendo, desta forma, prejudicar a inserção e/ou permanência do profissional no mercado de trabalho.
Temos que ser inteligentes e trabalhar com sabedoria nossa imagem, pois esta é crucial na carreira profissional de cada um.
Alguns quesitos são observados e de extrema importância na carreira de qualquer profissional, tais como: comportamento, conduta, transparência nas ações, discrição, postura diante dos fatos, ter empatia, assiduidade, pontualidade, comprometimento, envolvimento, responsabilidade, iniciativa, honestidade, educação, equilíbrio emocional seja em qualquer circunstância, gentileza, ter o máximo de cautela para não usar de expressões chulas, atenção para com as demais pessoas em sua volta, ética, ter uma preocupação com o tom de voz, maneira de se vestir, higiene pessoal, busca constante pelo saber, procurando atualizar-se sempre e assim crescer cada vez mais profissionalmente.
Todo pré-julgamento ou julgamento de qualquer pessoa deve ser banido, bem como as palavras devem ser ditas com quem for de direito. Assim o profissional irá evitar que flua em seu ambiente ervas daninhas e prevaleça na organização um ambiente harmonioso.
É preciso pensar que temos um nome a zelar; portanto, temos que atuar com muita sabedoria, preocupando-se não só em alavancar o mesmo, mas ter sempre o cuidado de atuar com ética e moral, sendo fiel aos nossos princípios que são norteadores de nossas ações, preocupando-se sempre com a melhoria contínua.
Ter paixão pelo que faz é imprescindível para obter sucesso em qualquer trabalho, pois o mesmo deixa de ser um fardo quando é realizado com prazer, e assim sendo, tudo flui bem.
Com o mercado de trabalho altamente competitivo, não é apenas o diploma que faz o diferencial. Nos dias atuais, conta e muito, além do conhecimento e talento, as habilidades que cada profissional carrega consigo, e dentre estas, saber se relacionar, ter empatia e saber trabalhar em equipe, estando sempre disposto a cooperar e somar forças. São fatores imprescindíveis, não só para o sucesso, mas para a sobrevivência no mercado.
O planejamento estratégico é de extrema importância para a obtenção do sucesso e contribui e muito quando o assunto é marketing pessoal, pois, através deste, o profissional irá reconhecer seus pontos negativos, trabalhá-los, transformando-os em pontos positivos, e assim, alcançará êxito nas ações e por conseqüência irá fazer o diferencial e obter o sucesso.
É preciso se ter em mente que seu nome está no mercado e você deve zelar pelo mesmo, portanto, sua integridade, bem como suas peculiaridades e o seu caráter devem ser preservados, pensando assim, toda cautela é pouca.
Lembrar sempre que, quem deve cuidar de você é você mesmo. Sua sobrevivência e/ou permanência no mercado de trabalho depende exclusivamente de uma pessoa – você.
27/10/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa, Coach, Professora, Articulista, Colunista , Escritora e Palestrante. Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br. Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
O PISO SALARIAL COMO POLÍTICA DE INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO
A existência de uma lei federal que determina um piso salarial para os profissionais do magistério da rede pública é resultado da mobilização da categoria e de diversos setores da sociedade. É, também, uma determinação da Constituição da República do Brasil. Nela, os constituintes reconheceram a necessidade de se estabelecer um piso salarial como política pública de Estado para valorização da educação como direito social.
Após mais de duas décadas da definição constitucional, foi sancionada a Lei Federal nº 11.738/08, que estabeleceu esse piso. A tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional possibilitou que governadores, prefeitos, profissionais da educação e governo federal discutissem seu conteúdo, e o texto final é fruto de todo esse acúmulo.
Há questões na lei - como o valor inicial do piso (que, na avaliação da categoria, foi baixo) e a possibilidade de recebê-lo proporcionalmente à jornada trabalhada - com as quais a categoria não concordou.
Mas, sem dúvida, a lei representa um grande avanço para toda a sociedade e seu conteúdo é respeitado pelos profissionais da educação.
Posição diferente tiveram cinco governadores de Estado que tentaram invalidar a lei, questionando sua legitimidade no Supremo Tribunal Federal. Até o Poder Judiciário reconheceu a constitucionalidade da lei e o seu papel social.
Além do valor estabelecido inicialmente, a lei fixa um mecanismo para que o piso seja atualizado. Não se trata, nesse caso, de recompor o salário de acordo com a inflação do período. Procurou-se preservar o piso como uma política de Estado e, por consequência, ter um investimento crescente.
Anualmente, há uma atualização dos recursos destinados à educação básica pública por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A lei federal preserva o mesmo percentual dessa atualização para reajustar o valor do piso salarial. Dessa forma, preserva-se o objetivo da Constituição da República de reconhecimento do piso como instrumento de valorização da educação.
Considerando todos esses aspectos,os governadores - dentre eles o de Minas Gerais -, que, recentemente, recorreram à presidente Dilma Rousseff, pedindo que o reajuste do piso, previsto em lei, seja modificado para a simples correção da inflação, prestam um desserviço à educação pública no país.
Vale lembrar que a revisão geral da remuneração do servidor público já está prevista na Constituição Federal. Se Estados e municípios não têm recursos para custear o pagamento do piso salarial e sua atualização anual, devem rever a prioridade na execução orçamentária e discutir novos mecanismos de financiamento da educação. Mas não podemos permitir que haja um retrocesso na educação.
O piso salarial não é mera política remuneratória, mas cumpre uma função social de reconhecimento do investimento na educação pública. A greve nacional, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), cumpre uma função essencial: a de mobilizar a categoria e provocar o debate na sociedade.
Em tempos de investimentos milionários para a Copa de 2014 e as eleições municipais, é necessário debater quais têm sido as prioridades dos governos estaduais e municipais. De acordo com a realidade, a educação não faz parte delas. Precisamos saber qual o lugar que a educação ocupa em nossa sociedade.
Beatriz Cerqueira - Professora; coordenadora geral do Sind-UTE-MG - Fonte: O Tempo - 15/03/12.
Sind-UTE-MG - http://www.sindutemg.org.br/novosite/index.php
PROFESSORA PASQUALINA
'É PRESENTE DE GREGO'
O caro leitor decerto tomou ciência da polêmica sobre o que se encontra no grande dicionário "Houaiss" no verbete "cigano". Um membro do Ministério Público entende que o "Houaiss" afronta a lei ("o direito à liberdade de expressão não pode albergar posturas preconceituosas e discriminatórias, sobretudo quando caracterizadas como infração penal").
O "Houaiss" e outros dicionários registram (sob a rubrica "pejorativo") o uso de "cigano" como "que ou aquele que trapaceia", "velhaco, burlador", "que ou aquele que faz barganha, que é apegado ao dinheiro", "agiota", "indivíduo esperto, enganador, especialmente nos negócios", "que ou quem age com astúcia para enganar ou burlar alguém" etc.
Transcrevi essas definições de alguns dicionários (o próprio "Houaiss", o "Aulete" eletrônico e até um português, o "Universal"). Como se vê, o membro do Ministério Público "esqueceu" os outros dicionários ou vai processar cada um deles separadamente. Prepare-se, editor do "Universal"! Algum tribunal internacional será convidado a tratar do tema...
O fato é que há um grande equívoco em toda essa questão. Não sei se o ovo é anterior à galinha, mas, em se tratando da relação língua/dicionários, a língua e os usos linguísticos vêm antes dos dicionários, que nada mais são que "cartórios" da língua. Ao dicionarista não cabe julgar antes de registrar, não cabe o papel de censor.
O que o dicionarista faz é definir o "corpus" de sua pesquisa e, a partir daí, registrar o que atinge determinado número de incidências. E fim.
Um dicionário de caráter amplo, como o "Houaiss" ou o "Aurélio", apoia-se num "corpus" vasto (linguagem formal, informal, chula, familiar, técnica, antiga, literária etc.) e num amplo arco temporal. O "Houaiss", por exemplo, vai longe no tempo.
Moral da história: se é uso, o dicionário registra e, portanto, cumpre o seu papel. O dicionário não inventa significados, não os "depura", não esconde o jogo, não "doura a pílula", não é esquizofrênico, não é hipócrita.
Bem, a esta altura, cabe-me sugerir ao Ministério Público que estenda a ação judicial aos outros dicionaristas e a alguns dos nossos artistas. Sugiro dois nomes: o monumental Chico Buarque e o grande Humberto Teixeira. Bem, Humberto Teixeira já faleceu (em 1979), mas processar um defunto não seria menos bizarro do que é processar o "Houaiss" pelo verbete "cigano". Que fez Teixeira, que, além de letrista, era advogado? Empregou "judiação" na letra da memorável "Asa Branca". Sim, todo brasileiro manifesta preconceito explícito contra os judeus quando emprega termos como "judiar"e "judiação".
E Chico Buarque? Em 1969, quando nasceu uma de suas filhas, o Mestre, torcedor do Fluminense, recebeu do querido e saudoso Ciro Monteiro ("Gostar de Ciro Monteiro é prova de caráter", dizia Vinicius) uma camisa do Flamengo. Mais que depressa Chico transformou o fato na memorável canção "Ilmo Sr. Ciro Monteiro" ou "Receita para Virar Casaca de Neném". Diz a letra: "Minha petiz / Agradece a camisa / Que lhe deste à guisa / De gentil presente / Mas caro nego / Um pano rubro-negro / É presente de grego / Não de um bom irmão". Eta Chico preconceituoso! Nego? Presente de grego? Processo nele!
Fico com os versos seguintes da memorável mensagem de Chico a Ciro: "Nós separados / Nas arquibancadas / Temos sido tão chegados / Na desolação". Que maravilha! E motivos não faltam para a desolação. Um deles é constatar que a bobajada do politicamente correto já deu o que tinha de dar. Xô! É isso.
Pasquale Cipro Neto (http://www.professorpasquale.com.br/site/home/index.php) - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/03/12.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php