PENSANDO NA REDE...
COMUNIDADES CRIAM REDES WI-FI ABERTAS
English:
http://www.nytimes.com/technology
Personal Telco Project â
https://personaltelco.net/wiki
https://www.facebook.com/pages/Personal-Telco-Project/150493268400262
Free Network Foundation â
http://thefnf.org/
Athens Wireless Metropolitan Network â
https://www.awmn.net/content.php?s=58ccb29173766b7483767c8c09af0cf9
Open Technology Institute â
http://oti.newamerica.net/
https://www.facebook.com/NewAmerica
Commotion Construction Kit â
https://commotionwireless.net/docs/cck
FunkFeuer â
http://www.funkfeuer.at/index.php?id=42&L=1
WirelessAntwerpen â
http://www.wirelessantwerpen.be/
https://www.facebook.com/Wirelessbelgie
Freifunk â
http://berlin.freifunk.net/
WiTopia â
https://www.witopia.net/
https://www.facebook.com/WiTopia
VyprVPN â
http://www.goldenfrog.com/vyprvpn
https://www.facebook.com/vyprVPN
Como a maioria das pessoas, Kim Thomas tem uma conexĂŁo banda-larga em casa que ela usa para verificar seu e-mail, navegar na internet, ouvir mĂșsicas e assistir a vĂdeos.
Mas, diferentemente da maioria das pessoas, Thomas, 56, que é diretora em uma fundação beneficente em Portland, Oregon, não tem uma conta mensal. Tudo o que ela fez foi comprar um roteador e uma antena para o telhado. Custo total: cerca de US$ 150.
Thomas participa do projeto Personal Telco, uma das redes sem fio comunitĂĄrias que estĂŁo crescendo no mundo todo.
Essas redes alternativas, construĂdas e mantidas por seus usuĂĄrios, surgem em um momento em que os provedores de serviços de internet sĂŁo limitados em nĂșmero e acusados de cooperar com espiĂ”es do governo.
"Eu vejo amigos que tĂȘm conexĂŁo a cabo e suas contas continuam aumentando. Eles nĂŁo tĂȘm controle, mas se sentem dependentes disso", disse Thomas.
Uma rede sem fio aberta é basicamente um grupo de roteadores sem fio interconectados, ou nódulos, que propagam o tråfego entre usuårios e também emitem serviços em banda larga a partir de nódulos conectados à internet.
Talvez a maior e mais antiga seja a Athens Wireless Metropolitan Network, ou AWMN, na Grécia, criada em 2002 por pessoas frustradas com o lento avanço da banda larga na cidade.
Hoje a rede tem mais de 2.500 usuĂĄrios em toda a ĂĄrea metropolitana e nas ilhas vizinhas e, em algumas ĂĄreas, oferece velocidades de mais de cem megabits por segundo, comparados aos 4 a 7 Mbps da conexĂŁo a cabo residencial tĂpica e das conexĂ”es DSL (via telefone) nos Estados Unidos.
"Ă realmente rĂĄpida. Mas seu acesso limitado Ă internet nĂŁo importa para muitos usuĂĄrios, porque a rede tem seus prĂłprios serviços", explicou Joseph Bonicioli, presidente voluntĂĄrio da associação que supervisiona a AWMN. Ele disse que a organização tem suas prĂłprias mĂĄquinas de busca, serviços de telefonia VoIP, assim como "fĂłruns, atividade social e conteĂșdo como vĂdeo".
As redes sem fio comunitĂĄrias -ninguĂ©m verificou quantas existem, mas provavelmente sĂŁo milhares em todo o mundo- devem sua existĂȘncia a avanços relativamente recentes na tecnologia sem fio. Muitas dessas inovaçÔes na verdade vĂȘm da radioastronomia.
"Houve alguns progressos realmente incrĂveis nos Ășltimos dez anos", disse Sascha Meinrath, diretor do Instituto de Tecnologia Aberta, OTI na sigla em inglĂȘs, na Fundação New America em Washington, que tem sido o nĂșcleo do movimento de rede sem fio aberta.
Em outubro, o OTI divulgou seu kit de construção Commotion, que oferece instruçÔes passo a passo para montar uma rede sem fio aberta usando código-fonte aberto e roteadores e antenas comprados no comércio.
O foco da OTI, que recebeu apoio financeiro do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ă© oferecer instruçÔes para pessoas que vivem em paĂses repressivos em todo o mundo e para ativistas nos EUA.
Como as redes abertas sĂŁo autĂŽnomas em relação Ă internet, elas nĂŁo podem ser fechadas por um governo. As redes tambĂ©m sĂŁo mais difĂceis de vigiar porque os dados oscilam de maneira imprevisĂvel entre os nĂłdulos, sem um polo centralizado.
"AĂ vocĂȘ vĂȘ as muitas facetas do governo americano", disse Meinrath. "A realidade Ă© que exatamente a mesma tecnologia que protege os defensores dos direitos humanos e da democracia no exterior serĂĄ incrivelmente Ăștil para evitar a espionagem domĂ©stica."
Ă claro que quando vocĂȘ deixa os confins da rede aberta e aponta seu navegador para o Facebook ou o Google as proteçÔes desaparecem. VocĂȘ fica tĂŁo vulnerĂĄvel Ă vigilĂąncia quanto qualquer pessoa. Mas cada vez mais as redes abertas estĂŁo diretamente ligadas Ă espinha dorsal da internet para alcançar maior velocidade e eliminar "gateways" intermediĂĄrios e suas restriçÔes. Esse Ă© o caso da Freedom Network em Kansas City, Kansas, assim como de muitas redes europeias que incluem FunkFeuer em Viena, WirelessAntwerpen na AntuĂ©rpia e Freifunk em Berlim.
"Estamos trazendo a espinha dorsal da internet até o roteador doméstico", disse L. Aaron Kaplan, especialista em segurança de computadores em Viena e cofundador da FunkFeuer. "Quando hå descentralização, a internet se torna mais resistente."
Muitas redes abertas nem sequer tĂȘm acordos de usuĂĄrios por escrito, embora os administradores digam que ficou entendido que os usuĂĄrios nĂŁo tĂȘm permissĂŁo para gerar trĂĄfego indevido ou interferir no trĂĄfego que passa por seus nĂłdulos.
Para ter segurança, eles sugerem que os membros usem uma rede privada virtual como WiTopia ou VyprVPN sobre a criptografia bĂĄsica de dados das redes, o que Ă© aconselhĂĄvel sempre que se usa wi-fi em casa ou em um espaço pĂșblico.
Em Portland, Thomas disse que nĂŁo se preocupa.
"Esta Ă© uma rede voltada para relacionamentos, onde todos estamos pela experiĂȘncia social, mais que qualquer outra coisa", disse. "Sabemos que hĂĄ riscos, mas vimos que as redes comerciais nĂŁo sĂŁo imunes Ă pirataria."
Kate Murphy â Fonte: Folha de S.Paulo â 03/12/13.
Reportagem original em inglĂȘs do The New York Times:
http://www.nytimes.com/technology
Personal Telco Project â
https://personaltelco.net/wiki
https://www.facebook.com/pages/Personal-Telco-Project/150493268400262
Free Network Foundation â
http://thefnf.org/
Athens Wireless Metropolitan Network â
https://www.awmn.net/content.php?s=58ccb29173766b7483767c8c09af0cf9
Open Technology Institute â
http://oti.newamerica.net/
https://www.facebook.com/NewAmerica
Commotion Construction Kit â
https://commotionwireless.net/docs/cck
FunkFeuer â
http://www.funkfeuer.at/index.php?id=42&L=1
WirelessAntwerpen â
http://www.wirelessantwerpen.be/
https://www.facebook.com/Wirelessbelgie
Freifunk â
http://berlin.freifunk.net/
WiTopia â
https://www.witopia.net/
https://www.facebook.com/WiTopia
VyprVPN â
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O PADRASTO DOS POBRES
O economista inglĂȘs Thomas Malthus (1766-1834) escreveu que, sempre que houvesse um suprimento de alimentos adequado, a população explodiria atĂ© que a comida se tornasse insuficiente, voltando entĂŁo ao âequilĂbrioâ por meio de fome, doenças e guerra. Mas nĂŁo se limitou a fazer profecias macabras (que, a propĂłsito, acabaram nĂŁo se realizando). PropĂŽs soluçÔes e foi ouvido. Pastor anglicano, Malthus se opunha aos mĂ©todos anticoncepcionais e sugeria o casamento tardio e uma rĂgida moral sexual. âCrescei e multiplicai-vos. NĂłs nĂŁo temos direito de contestar a justiça dessa ordem, mas nossa forma irracional de executĂĄ-laâ, escreveu. Outra sugestĂŁo era acabar com a ajuda aos pobres, pois isso dava a eles o conforto que levava Ă produção de... mais pobres. Suas sugestĂ”es foram seguidas Ă risca. As Leis dos GrĂŁos de 1815, que taxavam importação de alimentos na Inglaterra, usaram o argumento de que pĂŁo barato gera pobreza. As leis sĂł foram abolidas em 1846, durante a Grande Fome da Irlanda, que ajudaram a causar â sem trigo, os irlandeses dependiam da batata, atingida por uma praga. Em 1834, ano da morte de Malthus, foi aprovada uma nova Lei dos Pobres, que proibia o auxĂlio aos indigentes, Em vez disso, eles deveriam ser levados a âcasas de trabalhoâ, instituiçÔes que a prĂłpria lei previa que deveriam ser horrĂveis, para nĂŁo incentivar a vadiagem â eram praticamente campos de concentração, onde as famĂlias eram separadas e o trabalho, extenuante.
HistĂłria Maluca - Fonte: Aventuras na HistĂłria â Edição 124 â Novembro 2013.
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