FELIZ 2000INOVE
UM 2000INOVE PARA PENSAR E INOVAR
Muito legal e criativa a campanha de fim de ano do Bradesco. Para reflexĂŁo sobre o Ano Novo.
Veja o filme:
http://www.bradesco.com.br/html/content/hotsite/2000inove/index.html
"VocĂȘ nĂŁo deve deixar de dizer o que pensa, mas deve pensar mais no que diz" (Max Gehringer).
DIA DO VOLUNTĂRIO
O dia 5 de dezembro foi instituĂdo pela ONU - Organização das NaçÔes Unidas como o Dia Internacional do VoluntĂĄrio.
Confira o site da ONG Parceiros VoluntĂĄrios: http://www.parceirosvoluntarios.org.br/
SOS SANTA CATARINA
O Estado continua precisando da solidariedade de todos os brasileiros.
Fique ligado:
http://www.parceirosvoluntarios.org.br/Componentes/Imprensa/noticias.asp?txNot=165&rnd=0,4700449
http://www.desastre.sc.gov.br/
ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
INVEJA: A mediocridade do ser humano!
Por Adm. Marizete Furbino
"Quando um homem estĂĄ envolvido em si mesmo, ele se torna um pacote muito pequeno."(John Ruskin)
Insta dizer que a inveja Ă© um sentimento tĂŁo medĂocre, que se torna difĂcil de ser âdigeridoâ. Esse sentimento, que Ă© desencadeado pela desigualdade, Ă© capaz de corroer a alma do invejoso, e o pior Ă© que este ser humano fica tĂŁo envolvido com tal sentimento, que se sente incapaz de perceber tamanha destruição em sua prĂłpria vida.
Percebe-se de forma bem nĂtida que a inveja advĂ©m do apego Ă s coisas materiais, ao desejo de obter o que o outro possui, tanto em se tratando de posses quanto de virtudes.
Observa-se que a inveja é um sentimento tão perverso que é como se fosse uma sede insaciåvel, o que faz obscurecer por completo a vida do invejoso, impedindo-o de se desenvolver e/ou crescer. E isso se deve ao fato de que simplesmente o invejoso vive em prol da vida alheia, esquecendo-se de cuidar de sua própria vida, vivendo em função da vida do outro.
Mas de fato, Ă© triste perceber que hĂĄ pessoas que funcionam como verdadeiros âguardasâ, de âolho vivoâ na vida alheia. Mais triste ainda Ă© lembrar que enquanto este ser humano pernicioso se preocupar com a vida do outro, sua prĂłpria vida ficarĂĄ estagnada, com tendĂȘncia em um curto prazo a ser conduzida a um verdadeiro caos.
JĂĄ Ă© sabido por todos que o invejoso passa mal, chegando atĂ© a adoecer, quando alguĂ©m de seu convĂvio começa a brilhar; assim, utiliza de estratĂ©gias mesquinhas, âtecendoâ fofocas, tentando minar, derrubar e atĂ© destruir o outro, mas, o que se observa Ă© que, quem Ă© derrubado e destruĂdo Ă© o prĂłprio invejoso, uma vez que a inveja tem a tendĂȘncia de corroer e de autodestruir, levando o indivĂduo ao extermĂnio de si mesmo.
Contudo, a inveja deveria ser repugnante, pois, carrega consigo a tristeza, a melancolia, o egoĂsmo, a dor e o Ăłdio.
Mesmo ciente desses fatos, Ă© triste e lamentĂĄvel saber que convivemos com o invejoso, que ele estĂĄ bem pertinho da gente, mas nĂłs nĂŁo o percebemos. Desconhecemos tal pessoa, talvez por nĂŁo comungarmos deste mesmo sentimento destruidor, ou por nĂŁo querer acreditar que este ou aquele ser humano seja tĂŁo pernicioso a ponto de se tornar âjagunçoâ de nossas prĂłprias vidas. Um dia a mĂĄscara cai nitidamente, e de forma inesperada tal sentimento âafloraâ com mais força, deixando-se transparecer de forma clara atravĂ©s do sentimento de ira, mĂĄgoa e de outros que nem precisamos citar.
Somado a isso, interessante notar que, antes deste fato ser consumado, convivemos e comungamos muito de nossa vida com o invejoso, confidenciando fatos, dialogando sobre nossa vida pessoal e profissional, partilhando de tudo um pouco, mas, eis que em um dado momento, vem a decepção, quando a âmĂĄscaraâ cai e tudo vem Ă tona. Assim, dĂłi mais o fato de conceber tal pessoa como invejosa do que tal reação de inveja, uma vez que aquela pessoa era estimada e querida.
Assim sendo, torna-se importante salientar que, ao invejoso importa que o outro nĂŁo tenha o que ele deseja. RidĂculo, nĂŁo?
VĂȘ-se, portanto, que o invejoso nĂŁo luta para melhorar, para desenvolver e /ou crescer, pois a ele interessa ficar de âplantĂŁoâ no que o outro tem e/ou possui, cujo objetivo Ă© a destruição, uma vez que ele deseja e nĂŁo os tem. A atitude do invejoso exige que o mesmo assista a sua prĂłpria vida de âcamaroteâ sendo um mero âexpectadorâ; desta forma, nĂŁo faz acontecer, nĂŁo age em prol de sua prĂłpria vida, mas em prol da vida alheia.
Ă de se observar que o invejoso Ă© tĂŁo ganancioso no que o outro tem e/ou possui que fica âcegoâ diante dos valores, virtudes e princĂpios que deveria ter, preocupando-se em demasia em assumir seu papel de perversidade diante do outro, esquivando-se a todo custo da amizade e consideração para com o outro.
Ă importante ressaltar que o invejoso aparece carregado de desgostos, altamente descontente com a sua prĂłpria vida, cheio de angĂșstias e totalmente revoltado, inalando egoĂsmo. Deixa de viver, se tornando intragĂĄvel em meio ao seu convĂvio, uma vez que nĂŁo conspira o bem para ninguĂ©m. NĂŁo sabe compartilhar e nem se alegrar com os demais, alĂ©m das reaçÔes âmonstruosasâ, fazendo atĂ© a mudar de cor quando age.
Finalmente, o invejoso, essa triste figura digna atĂ© mesmo de dĂł, necessita se enxergar antes de tudo, reconhecendo a mediocridade que Ă© ou foi sua vida com atos e sentimentos estĂ©reis, como se fosse num palco onde tivesse representado uma peça vazia de conteĂșdo, sem qualquer brilho. Ă imperativo tal autocrĂtica, pois sĂł a partir de entĂŁo, se assim o quiser, deverĂĄ âarregaçar as mangasâ e lutar em prol de uma vida melhor, conscientizando-se de que se continuar tendo inveja do outro, ficarĂĄ estagnado, correndo o risco de nĂŁo se desenvolver e/ou crescer, morrendo do prĂłprio veneno.
23/06/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora e Professora Universitåria no Vale do Aço.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br.
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade do texto, mencionando a autora e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
A QUEBRA DO VENDEDOR DE CACHORRO-QUENTE
Para explicar a complexidade da crise e a perversidade de seus componentes psicolĂłgicos, um respeitadĂssimo executivo me contou uma anedota. Soava assim.
O dono de um carrinho de cachorro- quente sonhou para seu filho um diploma de administrador de empresas como meio de fugir ao destino de sanduicheiro, condenado a enfrentar sol e chuva a vida toda.
Bem por isso, passou a trabalhar sem descanso, a se submeter a sacrifĂcios e privaçÔes indescritĂveis para pagar matrĂculas, mensalidades, livros etc. Valeu. O almejado sonho se realizou, o filho se formou na melhor universidade norte-americana, nada menos que em Harvard.
O vendedor ambulante ainda experimentou a satisfação de ver o filho assumir o cargo de presidente de uma famosa companhia.
Cheio de orgulho e felicidade, mas sempre alheio aos noticiĂĄrios econĂŽmicos e polĂticos, continuou sua vida simples no papel de bom e alegre vendedor de cachorro-quente. Tudo corria Ă s mil maravilhas, atĂ© que o filho passou por lĂĄ e comentou a "pior crise de todos os tempos", a mesma que em breve chegaria como um furacĂŁo. Ao se despedir, o filho aconselhou, "Pai, se prepare".
Confiando na capacidade do rebento, diplomado em Harvard, o "pobre ignorante" começou a encarar o mundo com desconfiança e a se preparar. Perdeu a alegria e decidiu economizar em tudo antes que o mundo desabasse sobre ele. Passou a comprar salsichas menores e de pior qualidade, pão mais barato e molho de segunda categoria. As mudanças chegaram ao paladar dos fregueses do ex-alegre vendedor.
Final da história: o sanduicheiro quebrou. Culpado, nem precisaria dizer, foi o filho formado em Harvard que inoculou no pai medo e falta de confiança no futuro.
Disso pode-se deduzir que a retração e desestruturação dos negĂłcios aumentam em função de expectativas espargidas como cizĂąnia pelos formadores de opiniĂŁo, em especial, pela mĂdia. No meio do pĂąnico, uma multidĂŁo pode pisotear bebĂȘs e levar um atemorizado a pular da janela do edifĂcio que nunca pega fogo.
O mercado estaria, assim, dependendo de uma trégua que permitisse restaurar parte da confiança perdida. A mesma que levou, sem razão, um diplomado em Harvard a quebrar seu pai, humilde vendedor e seu principal benfeitor. Afinal, nós somos, e seremos sempre, o que acreditamos ser. Pensando apenas em quebrar, quebraremos mesmo.
Vittorio Medioli - Fonte: O Tempo - 07/12/08.
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