PENSANDO EM MIGRAÇÃO
GRUPO DE AVES
English:
http://www.daylife.com/photo/01xz9kJ1ckaDg?q=A+group+of+Common+Cranes
http://www.daylife.com/photo/0aSf3eY0jIgyS?q=A+group+of+Common+Cranes
Um grupo de aves é visto na beira de um lago em Brandenburgo na Alemanha. De setembro a novembro, milhares de gruas param para se alimentar na região, antes de seguirem sua migração da Escandinávia para a Espanha.
Fonte: Terra – 27/09/09.
Veja mais fotos:
http://www.daylife.com/photo/01xz9kJ1ckaDg?q=A+group+of+Common+Cranes
http://www.daylife.com/photo/0aSf3eY0jIgyS?q=A+group+of+Common+Cranes
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JÃ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAÇÃO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
AO HUMANO ELEGANTE
Texto de Martha Medeiros, chamado "A Elegância do Comportamento": "É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres". A "elegância desobrigada" pode ser observada nas "pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca".
Martha lembra que este tipo de elegância está em pessoas que não gritam com humildes e que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar. Está naquelas pessoas pontuais. "Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está". E muito mais.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/)- Fonte: O Tempo – 28/09/09.
Martha Medeiros - http://www.releituras.com/mamedeiros_menu.asp
O SUCESSO CONSISTE EM NÃO FAZER INIMIGOS
Max Gehringer
Nas rela ções humanas no trabalho, existem apenas 3 regras :
Regra número 1:
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor pode ser esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de algum se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele poderá ser cobrado, e com juros.
Regra número 3:
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa e ela manda dizer que no momento no pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal pode ter a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo, mas não . A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo será exatamente um daqueles poucos inimigos. Portanto, profissionalmente falando, e pensando em longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.
"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro."
Leonardo da Vinci
(Colaboração: Fábio Diniz)
DE PAI PRA FILHA
Uma certa universitária cursava o sexto semestre da Faculdade.
Como é comum no meio universitário, ela estava convencida de que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza.
Tinha vergonha de que o seu pai fosse empresário e consequentemente de direita, portanto, contrário aos programas socialistas e seus projetos que davam benefÃcios aos que mais necessitavam e cobrava impostos mais altos para os que tinham mais dinheiro.
A maioria dos seus professores e alunos sempre defendia a tese de distribuição mais justa das riquezas do paÃs. Por tudo isso, um dia, ela decidiu enfrentar o pai. Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar que ele estava errado ao defender um sistema tão injusto e perverso como a direita pregava.
Seu pai ouviu pacientemente, como só um pai consegue fazer, todos os argumentos da filha e no meio da conversa perguntou:
- Como você vai na faculdade ?
- Vou bem, respondeu ela. Minha média de notas é 9, estudo muito mas vale a pena. Meu futuro depende disso, eu sei ! Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E aquela tua amiga Sônia, como vai?
E ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 3, ela passa os dias no shopping e namora o dia todo. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai às aulas. Acho até que ela é meio burra.
Com certeza, repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 pontos das suas notas para as da Sônia?
Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas, convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Nada disso! Trabalhei muito para conseguir essas notas, enquanto a Sônia buscava o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou, carinhosamente, dizendo:
- BEM-VINDA À DIREITA!!!
A propósito:
No para-choque de um caminhão no Sudeste do Brasil:
"Trabalhe duro. Milhões de pessoas vivendo do fome-zero, estão dependendo de você"
(Colaboração: Hélio Bob Pai)
LENTE – SONHOS ESPACIAIS SEGUEM VIVOS
A recente descoberta de um planeta semelhante à Terra -embora extremamente quente- distante de nosso sistema solar nos lembrou de que nossos sonhos espaciais continuam vivos. Enquanto os orçamentos para a exploração cientÃfica são cortados, e sem a Guerra Fria para agitar as coisas, visionários da comunidade espacial internacional continuam pensando em vida extraterrestre, sondas interestelares e missões a outros mundos.
Alguns até dispensariam a inconveniente segunda parte do desafio de John Kennedy (presidente dos EUA entre 1961 e 63), de "pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança". Mandem astronautas a Marte, alguns dizem, mas não se preocupem em trazê-los de volta.
Lawrence M. Krauss, fÃsico e autor de "The Physics of Star Trek" (A fÃsica da jornada nas estrelas), escreveu em um ensaio para o "New York Times" que o peso total do combustÃvel e do revestimento necessários para proteger os astronautas da radiação solar enquanto estiverem no espaço poderá ser proibitivo ainda durante muitas décadas. Mas se os astronautas, especialmente mais velhos, estiverem dispostos a morrer em Marte, o alto custo de uma missão de volta não seria mais um problema.
Quanto a voluntários, Krauss escreveu sobre um grupo não oficial de cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato do Arizona: "Todos os membros levantaram a mão" quando perguntados se candidatariam-se a uma viagem só de ida a Marte.
A possibilidade de encontrar vida em outros sistemas solares continua incendiando a imaginação, e não apenas em Hollywood. O astrônomo e fÃsico teórico Alan Boss disse a Claudia Dreifus, do "Times", que "a vida na Terra é tão vigorosa e tão capaz de prosperar e ocupar todos os nichos, como poderia não existir em outro lugar?"
Mas ele não pensa muito em alienÃgenas nos visitando. "A distância entre as estrelas é tão imensa", disse, "que existe probabilidade zero de que alguém pudesse nos invadir".
E mesmo as viagens interestelares podem estar passando do reino da ficção cientÃfica à teoria cientÃfica plausÃvel. O astrônomo e escritor Seth Shostak afirmou, em artigo no "Times", que, com foguetes de motor atômico -proibidos desde a década de 1960-, uma espaçonave robô poderia partir da Terra no final deste século e enviar de volta imagens e dados detalhados na metade do próximo. Um foguete convencional levaria 800 séculos para alcançar uma estrela próxima.
Enquanto isso, segue a busca por planetas extrassolares. Em 16 de setembro, cientistas do Observatório Thuringer, na Alemanha, relataram a descoberta do planeta mais parecido com a Terra já visto.
Ao contrário dos 300 planetas gigantes gasosos descobertos até agora, este, chamado Corot-7b, é rochoso e apenas 1,5 vez maior que a Terra. Com sua temperatura de 1.980°C, porém, não é um bom candidato para uma viagem só de ida. Mas, se algum dia forem descobertos um melhor candidato e uma maneira mais rápida de alcançá-lo, esses voluntários espaciais suicidas talvez não sejam considerados tão excêntricos.
Como escreveu Krauss, "deem-nos um século ou dois, e poderemos transformar todo o planeta em um lugar que muita gente ficaria feliz de abandonar".
Fonte: Folha de S.Paulo – 28/09/09.
A ARTE DE GOVERNAR
Nas democracias, o governo cumpre os desÃgnios dos cidadãos. O povo diz o que quer, o governante executa. Parece uma receita infalÃvel. Mas será? Em cidade relativamente próspera de Minas Gerais, uma pesquisa de opinião mostrou que três quartos dos jovens reclamavam da falta de diversões. Apesar de os esgotos serem jogados in natura nos córregos, nem mesmo entre os adultos houve reclamações quanto à falta de tratamento de efluentes. Sabidamente, esse é o investimento que mais faz cair a mortalidade infantil. O que deve fazer o prefeito? Esgotos que salvam vidas ou espetáculos de música sertaneja que trazem votos?
Um livro recente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Understanding Quality of Life, mostra abundantes estatÃsticas sobre o que os latino-americanos mais valorizam. Nelas fica claro o conflito entre o que as pessoas querem e o que é necessário para garantir um futuro promissor para o paÃs. Pesquemos alguns temas do livro. As pessoas querem medicina de alta tecnologia e atendimento hospitalar. Contudo, a saúde pública preventiva é mais barata e evita as doenças. Verificou-se também que o estado de saúde das pessoas pouco se associa com as suas percepções de saúde. No Brasil, pobres e ricos estão igualmente satisfeitos com os serviços de saúde. Mas sabemos serem piores para os pobres. Nos paÃses mais ricos da América Latina, há mais contentamento com a situação da saúde. No entanto, quando o paÃs cresce, baixa essa satisfação. Não dá para entender. No Brasil, 65% dos entrevistados estão satisfeitos com a educação. Somente os mais educados percebem como ela é ruim. De fato, sabemos ser péssima a sua qualidade: último lugar no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2001. Ainda pior, entre 1980 e 2000, em um grupo de 35 paÃses, o Brasil foi o que mais recuou de posição.
Na área econômica, as percepções também estão desalinhadas com a realidade. Mais renda se associa a mais satisfação. Até aqui, vamos bem. Mas o crescimento econômico traz desagrados. Entre outras coisas, requer mudança de polÃticas, reformas e outros sustos, mais temidos do que a pobreza. Apesar de o desenvolvimento econômico acabar beneficiando os pobres, são eles que mais resistem à s mudanças. Ademais, têm uma opinião mais ingênua acerca da competência do governo. Nessa área, entra em cena um mecanismo maldito. As aspirações crescem mais rápido do que a renda.
Em suma, os governados indicam aos governantes algumas prioridades incompatÃveis com o progresso. Pensam no curto prazo e são consumistas impenitentes. Dizem que querem sistemas de saúde mais caros (e mais ineficientes). Querem conforto nas escolas e desdenham mais aprendizado. Não querem as reformas econômicas imprescindÃveis para crescer.
A reação mais imediata diante dessa miopia nas preferências é perguntar se não seria a melhor receita um governo autoritário, do tipo "déspota esclarecido". Contudo, como Churchill nos advertiu, a democracia é um péssimo sistema de governo, com a agravante de que não há outro melhor. A experiência com déspotas de todos os sabores não mostra um bom registro histórico. Quando acertam aqui, acolá cometem um erro mais estrondoso. Não é por aÃ. Temos de insistir nos acertos capengas que nos oferece um sistema democrático e na tentativa de esclarecer a opinião pública.
Os governantes se equilibram em um terreno resvaladiço. Se tentam oferecer o que trará mais progresso e desenvolvimento, sem ouvir o povo, arriscam-se a perder sua popularidade e, com ela, seu poder de implementar reformas. Podem acabar execrados e sem reformas (veja-se Jimmy Carter). Governos populistas fecham as portas para o futuro se jogam confete ao povaréu ou alimentam seus anseios imediatistas. Os exemplos latino-americanos estão nos jornais. Em contraste, governantes bem-sucedidos não perdem a ressonância com a sociedade, mas negociam também uma agenda de futuro.
A história classifica como estadistas aqueles que perceberam as reais necessidades do paÃs, assumiram o risco da impopularidade no curto prazo, mas souberam vender suas ideias com sucesso. Na teoria, a receita é simples: visão, coragem e liderança. A pÃlula pode ser amarga. Churchill jogou pesado quando ofereceu aos ingleses apenas "sangue, suor e lágrimas". Mas ganhou. Pena que não adianta colocar um anúncio classificado do tipo "Precisa-se de um estadista".
Claudio de Moura e Castro (http://www.claudiomouracastro.com.br/) - Fonte: Veja - Edição 2132.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco†do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php