FM - Faculdade Mental

PENSE! - 25/02/2010

PENSANDO EM OBSERVAÃ‡ÃƒO PANORÃ‚MICA

TRANQUILITY
English:
http://www.daylife.com/photo/0bdFbpHgLIc8g?q=Soichi+Noguchi
More photos:
http://www.daylife.com/search?q=Soichi+Noguchi+expedition+22
7 janelas para o espaÃ§o. Vista do deserto de Saara. O astronauta japonÃªs Soichi Noguchi, membro da estaÃ§Ã£o espacial internacional, divulgou imagens do novo posto de observaÃ§Ã£o panorÃ¢mica do mÃ³dulo Tranquility, instalado pela tripulaÃ§Ã£o do Endeavour.
Interessa - Fonte: O Tempo - 18/02/10.
Mais fotos:
http://www.daylife.com/search?q=Soichi+Noguchi+expedition+22

CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JÃ!
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VOLUNTARIADO
A AssociaÃ§Ã£o Viva e Deixe Viver estÃ¡ recebendo inscriÃ§Ãµes de candidatos a voluntÃ¡rio. Ã‰ preciso gostar de ler, ter disponibilidade para analisar livros infantis e para trabalhar uma vez por semana em hospitais, alÃ©m de ter interesse em se tornar contador de histÃ³rias. A idade mÃnima Ã© 18 anos. As inscriÃ§Ãµes podem ser feitas no site http://www.vivaedeixeviver.org.br/.
Fonte: Folha de S.Paulo - 25/02/10.

FRASE DA SEMANA
"ComeÃ§ou aquele intervalo insuportÃ¡vel entre o Carnaval e o Ano Novo".
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo â€“ 23/02/10.

GASTOU DEMAIS? CULPE SEUS GENES!
Cientistas da Universidade da CalifÃ³rnia descobriram que pessoas com uma mutaÃ§Ã£o no gene MAOA tÃªm atÃ© 16% mais risco de ficar devendo no cartÃ£o de crÃ©dito. Isso porque o "gene do consumismo" coordena a produÃ§Ã£o de enzimas cerebrais ligadas Ã impulsividade - o que acaba fazendo o indivÃduo gastar mais do que pode.
Fonte: Super Interessante - EdiÃ§Ã£o 275.
Universidade da CalifÃ³rnia - http://www.ucla.edu/

QUAL Ã‰ SEU MAIOR SONHO?
Ã‰ possÃvel perceber como as mulheres vÃ£o superar os homens no mercado de trabalho a partir de uma informaÃ§Ã£o colhida pelo Datafolha em investigaÃ§Ã£o sobre qual Ã© o maior sonho dos jovens brasileiros. Para 20% das meninas entre 16 e 17 anos, o maior sonho estÃ¡ ligado a um bom diploma universitÃ¡rio, o dobro da taxa dos meninos da mesma idade. Na pesquisa, o entrevistado tinha direito a uma resposta.
Esse Ã© um detalhe do universo de expectativas dessa camada de cerca de 54 milhÃµes de jovens brasileiros que, pela ordem, tÃªm os seguintes sonhos: emprego, habitaÃ§Ã£o, estudo. SÃ£o pontos bem concretos: apenas 1%, por exemplo, coloca como maior sonho acabar com a violÃªncia. Ã‰ a mesma porcentagem dos que desejam ser jogadores de futebol.
Aposta-se basicamente no trabalho e no estudo: somente 1% dos entrevistados imaginam que vale a pena sonhar em ficar rico ganhando na loteria.
Uma das possÃveis novidades da eleiÃ§Ã£o presidencial Ã© a juventude subir ao topo da agenda -essa Ã© a proposta da ministra Dilma Rousseff, aclamada prÃ©-candidata do PT Ã sucessÃ£o de Lula.
Em busca de um discurso que marque sua candidatura e, ao mesmo tempo, arrecade votos, Dilma informa que colocarÃ¡ a juventude como um dos eixos de sua campanha.
HÃ¡ tempos venho dizendo que nÃ£o existe maior bomba social do que a questÃ£o da juventude, com seus milhares de seres com baixas perspectivas. Podemos traduzir essa bomba de vÃ¡rios jeitos.
Um deles, o mais Ã³bvio, pela violÃªncia que infesta as cidades. Outro Ã© o fato de que, apesar do alto nÃvel de desemprego no paÃs, 1,6 milhÃ£o de vagas no mercado formal de trabalho nÃ£o foram preenchidas por falta de mÃ£o de obra qualificada. Ã€ medida que as mulheres estudam mais, elas tendem a ocupar mais espaÃ§o.
No cardÃ¡pio jovem de Dilma, aparecem promessas que vÃ£o do acesso Ã banda larga, estÃmulos Ã compra da casa prÃ³pria a linhas de crÃ©ditos especiais e avanÃ§os educacionais. Tudo, por enquanto, vago, como convÃ©m a uma disputa eleitoral.
A verdade, porÃ©m, Ã© que essa tarefa de apoio Ã juventude depende muito menos de um presidente, por mais dinheiro que tenha, do que dos prefeitos e governadores. Fora disso, Ã© conversa de palanque.
Quando chega Ã adolescÃªncia, o indivÃduo sem recursos Ã© uma sÃntese das mais variadas carÃªncias, iniciadas no berÃ§o e acentuadas com os anos. Entre elas, nÃ£o saber ler nem escrever direito.
Apoiar com consistÃªncia a juventude significa melhorar o ensino mÃ©dio, onde se localiza um dos grandes buracos negros nacionais. Estudos mostram que os adolescentes nÃ£o veem utilidade nas aulas, desconectadas da realidade e do mercado do trabalho. Por todos os lados, faltam professores, especialmente em ciÃªncias e matemÃ¡tica.
NÃ£o consigo ver nenhum plano consistente para a juventude que nÃ£o esteja centrado no ensino mÃ©dio em tempo integral. E que, nele, o tempo integral nÃ£o se traduza em vivÃªncia cultural dentro e fora da escola, alÃ©m de cuidados com a saÃºde fÃsica e mental. Ou seja, a escola precisa ser um polo articulador.
HÃ¡, entretanto, avanÃ§os a serem registrados: o maior deles Ã© a consciÃªncia da importÃ¢ncia dos cursos profissionalizantes.
Ã‰ uma proposta que abriu espaÃ§o na agenda da gestÃ£o Lula. Mas quem sai na frente Ã© JosÃ© Serra, que, em SÃ£o Paulo, realizou uma medida simples: ocupou as salas vagas das escolas estaduais com cursos tÃ©cnicos. Economizaram-se R$ 240 milhÃµes e abriram-se 27 mil vagas.
Montou-se, assim, uma porta de saÃda. O grau de empregabilidade desses cursos Ã© de 78% jÃ¡ no primeiro ano depois de o aluno se formar.
Temos a vantagem de que as empresas estÃ£o desesperadas correndo atrÃ¡s de trabalhadores qualificados, um gargalo para o crescimento econÃ´mico. Ã‰ uma linguagem capaz de sensibilizar o poder e os prÃ³prios empresÃ¡rios a investirem mais em educaÃ§Ã£o. Esse Ã© o assunto que ocupa cada vez mais a atenÃ§Ã£o das entidades empresariais.
Ã‰ um sinal de que o assunto nÃ£o deve ficar apenas nos palanques e exigirÃ¡ muito mais do que a boa vontade de um presidente.
PS - Curiosidade sobre os jovens e as eleiÃ§Ãµes: Dilma encontra sua melhor pontuaÃ§Ã£o entre os jovens mais ricos (32%), bem maior do que na mÃ©dia dessa faixa etÃ¡ria (20%). Coloquei em meu site (www.dimenstein.com.br) os dados do Datafolha sobre a intenÃ§Ã£o de votos da juventude e seus sonhos.
Gilberto Dimenstein - Fonte: Folha de S.Paulo - 17/02/10.

DUAS HISTÃ“RIAS DIFERENTES, MAS TUDO EM COMUM...
* HISTÃ“RIA NÃšMERO UM*
* Muitos anos atrÃ¡s, Al Capone possuÃa virtualmente Chicago.*
* Capone nÃ£o era famoso por nenhum ato herÃ³ico.*
* Ele era notÃ³rio por empastar a cidade com tudo relativo a contrabando, bebida, prostituiÃ§Ã£o e assassinatos.*
* Capone tinha um advogado apelidado 'Easy Eddie'. Era o seu advogado por um excelente motivo. Eddie era muito bom!*
* Na realidade, sua habilidade, manobrando no cipoal legal, manteve Al Capone fora da prisÃ£o por muito tempo.*
* Para mostrar seu apreÃ§o, Capone lhe pagava muito bem.*
* NÃ£o sÃ³ o dinheiro era grande, como Eddie tambÃ©m tinha vantagens especiais.*
* Por exemplo, ele e a famÃlia moravam em uma mansÃ£o protegida, com todas as conveniÃªncias possÃveis.*
* A propriedade era tÃ£o grande que ocupava um quarteirÃ£o inteiro em Chicago. Eddie vivia a vida da alta roda de Chicago, mostrando pouca preocupaÃ§Ã£o com as atrocidades que ocorriam Ã sua volta.*
* No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco.*
* Ele tinha um filho que amava afetuosamente. Eddie cuidava que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo: roupas, carros e uma excelente educaÃ§Ã£o.*
* Nada era poupado. PreÃ§o nÃ£o era objeÃ§Ã£o. E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe ensinar o que era certo e o que era errado.*
* Eddie queria que seu filho se tornasse um homem melhor que ele.*
* Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influÃªncia, havia duas coisas que ele nÃ£o podia dar ao filho: ele nÃ£o podia transmitir-lhe um nome bom ou um bom exemplo.*
* Um dia, o Easy Eddie chegou a uma decisÃ£o difÃcil.*
* Easy Eddie tentou corrigir as injustiÃ§as de que tinha participado.*
* Ele decidiu que iria Ã s autoridades e contaria a verdade sobre Al 'Scarface' Capone, limpando o seu nome manchado e oferecendo ao filho alguma semelhanÃ§a de integridade.*
* Para fazer isto, ele teria que testemunhar contra a quadrilha, e sabia que o preÃ§o seria muito alto.*
* Ainda assim, ele testemunhou.*
* Em um ano, a vida de Easy Eddie terminou em um tiroteio em uma rua de Chicago.*
* Mas aos olhos dele, ele tinha dado ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior preÃ§o que poderia pagar.*
* A polÃcia recolheu em seus bolsos um rosÃ¡rio, um crucifixo, uma medalha religiosa e um poema, recortado de uma revista.*
* O poema:*
* 'O relÃ³gio de vida recebe corda apenas uma vez.**
* E nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros pararÃ£o, se mais cedo ou mais tarde.*
* Agora Ã© o Ãºnico tempo que vocÃª possui.*
* Viva, ame e trabalhe com vontade.*
* NÃ£o ponha nenhuma esperanÃ§a no tempo, pois o relÃ³gio pode parar a qualquer momento.'*
(CONTINUE LENDO)*
* HISTÃ“RIA NÃšMERO DOIS**
* A Segunda Guerra Mundial produziu muitos herÃ³is.*
* Um deles foi o Comandante Butch O'Hare.*
* Ele era um piloto de caÃ§a, operando no porta-aviÃµes Lexington, no PacÃfico Sul.*
* Um dia, o seu esquadrÃ£o foi enviado em uma missÃ£o.*
* Quando jÃ¡ estavam voando, ele notou pelo medidor de combustÃvel que alguÃ©m tinha esquecido de encher os tanques.*
* Ele nÃ£o teria combustÃvel suficiente para completar a missÃ£o e retornar ao navio.*
* O lÃder do vÃ´o o instruiu a voltar ao porta-aviÃµes.*
* Relutantemente, ele saiu da formaÃ§Ã£o e iniciou a volta Ã frota.*
* Quando estava voltando ao navio-mÃ£e viu algo que fez seu sangue gelar: um esquadrÃ£o de aviÃµes japoneses voava na direÃ§Ã£o da frota americana.*
* Com os caÃ§as americanos afastados da frota, ela ficaria indefesa ao ataque.*
* Ele nÃ£o podia alcanÃ§ar seu esquadrÃ£o nem avisar a frota da aproximaÃ§Ã£o do perigo.*
* Havia apenas uma coisa a fazer.*
* Ele teria que desviÃ¡-los da frota de alguma maneira.*
* Afastando todos os pensamentos sobre a sua seguranÃ§a pessoal, ele mergulhou sobre a formaÃ§Ã£o de aviÃµes japoneses.*
* Seus canhÃµes de calibre 50, montados nas asas, disparavam enquanto ele atacava um surpreso aviÃ£o inimigo e em seguida outro.*
* Butch costurou dentro e fora da formaÃ§Ã£o, agora rompida e incendiou tantos aviÃµes quanto possÃvel, atÃ© que sua muniÃ§Ã£o finalmente acabou.*
* Ainda assim, ele continuou a agressÃ£o.*
* Mergulhava na direÃ§Ã£o dos aviÃµes, tentando destruir e danificar tantos aviÃµes inimigos quanto possÃvel, tornando-os imprÃ³prios para voar.*
* Finalmente, o exasperado esquadrÃ£o japonÃªs partiu em outra direÃ§Ã£o.*
* Profundamente aliviado, Butch O'Hare e o seu aviÃ£o danificado se dirigiram para o porta-aviÃµes.*
* Logo Ã sua chegada ele informou seus superiores sobre o acontecido.*
* O filme da mÃ¡quina fotogrÃ¡fica montada no aviÃ£o contou a histÃ³ria com detalhes.*
* Mostrou a extensÃ£o da ousadia de Butch em atacar o esquadrÃ£o japonÃªs para proteger a frota.*
* Na realidade, ele tinha destruÃdo cinco aeronaves inimigas.*
* Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela aÃ§Ã£o Butch se tornou o primeiro Ãs da Marinha na 2Âª Guerra Mundial, e o primeiro Aviador Naval a receber a Medalha Congressional de Honra.*
* No ano seguinte Butch morreu em combate aÃ©reo com 29 anos de idade.*
* Sua cidade natal nÃ£o permitiria que a memÃ³ria deste herÃ³i da 2Âª Guerra desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O'Hare, o principal de Chicago, tem esse nome em tributo Ã coragem deste grande homem.*
* Assim, se porventura vocÃª passar no O'Hare International, pense nele e vÃ¡ ao Museu comemorativo sobre Butch, visitando sua estÃ¡tua e a Medalha de Honra. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.*
O que tÃªm estas duas histÃ³rias de comum entre elas?*
*_Butch O'Hare era o filho de Easy Eddie._*
*Somos espelhos para nossos filhos! NÃƒO SE ESQUEÃ‡A DISSO.*
(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)