2009 - ANO DA FRANĂA NO BRASIL
L'ANNĂE DE LA FRANCE AU BRĂSIL
French: http://www.culturesfrance.com/franceaubresil
French: http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/fr/
English: http://gobrazil.about.com/b/2008/12/23/2009-year-of-france-in-brazil.htm
O Ano da França no Brasil Ă© uma iniciativa do governo dos dois paĂses, com o objetivo de aprofundar as relaçÔes bilaterais no Ăąmbito cultural, acadĂȘmico e econĂŽmico.
O Ano do Brasil na França, ocorrido em 2005, mobilizou mais de dois milhĂ”es de franceses e obteve um grande retorno dos mĂdia, atingindo os principais veĂculos de comunicação do paĂs durante quase todo o ano. Como resultado, houve um aumento de 27% de turistas franceses no Brasil e mais de 450 milhĂ”es de dĂłllares em produtos brasileiros exportados para França.
O site oficial: http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/
A REVOLUĂĂO âFRANCESAâ
A necessidade de mudanças radicais era latente e estritamente necessĂĄria. O povo humilde e trabalhador, que era quem realmente fazia com que o Reino caminhasse, nĂŁo podia mais suportar as altas cargas tributĂĄrias impostas pela monarquia, para se movimentar dentro do seu prĂłprio paĂs. Faltava desenvolvimento e os planos propostos pela monarquia sĂł trazia benefĂcios a ela prĂłpria, fazendo com que o povo tivesse que trabalhar mais e mais. Muito embora ela pregasse que era para aceleração do crescimento. O povo jĂĄ nĂŁo podia mais suportar o domĂnio injusto do absolutismo! Ante uma situação jĂĄ insustentĂĄvel, alguns Iluminados começaram um movimento que provavelmente nem eles mesmos tinham noção das consequencias. Naquela Ă©poca a sociedade era dividida em algumas camadas chamadas Estados, definidas basicamente por Primeiro Estado: Um clero rico que nĂŁo pagava impostos e um clero pobre que pagava para benefĂcio do rico. Segundo Estado: Alguns poucos nobres que tinham incontĂĄveis privilĂ©gios, inclusive a isenção de impostos e um sem nĂșmero de regalias que nĂŁo tinha o povĂŁo, que incluĂa foro privilegiado e tratamento diferenciado mesmo que cometesse roubo ou quebra de decoro, tratamento esse defendido aos quatro ventos pelo monarca absolutista. Havia ainda outros privilegiados que viviam totalmente Ă custa destes nobres sob faculdades que mais tarde seriam conhecidas como atos secretos, aumentando muito os custos do Reino. Por fim, o Terceiro Estado que logicamente era composto por quem nĂŁo pertencia a nenhum dos anteriores, mas pagava muito em impostos e trabalho para a sustentação do Primeiro e do Segundo Estado.
Como o dĂ©ficit era muito grande e constantemente por telefone, e-mails ou cartas, o povo reclamava, o rei convidou um iluminista para resolver o problema e este propĂŽs que fossem divulgadas as contas do governo, fazendo com que a população tomasse conhecimento dos supergastos. Assim diante da difĂcil situação em que a população clamava pela saĂda do monarca absolutista, este faz um discurso de advertĂȘncia dizendo: âEstamos aqui para tratar de problemas financeiros e nĂŁo para tratar de polĂticaâ. - Afinal a crise nĂŁo era dele.
O Terceiro Estado passou a se organizar a cada dia, exigindo reformas e uma constituição para o paĂs. Organizado que estava, o povo sai rumo a BrasĂlia, digo Bastilha, que era a prisĂŁo polĂtica dominando-a e enforcando o seu responsĂĄvel. A população tambĂ©m confisca, ou retoma o que lhe foi tomado em dĂ©cadas de altos impostos, inclusive o tesouro dos membros do Primeiro Estado, deixando isso como lastro de sustentação ao paĂs. Os burgueses entĂŁo extinguem os feudos e aprovam a Declaração dos Direitos do Homem e do CidadĂŁo, que foi base nĂŁo sĂł para a constituição americana como para a Declaração dos Direitos Humanos da ONU, que infelizmente ainda hoje nĂŁo se cumpre.
Vieram entĂŁo os partidos prĂłximos do povo como os Jacobinos ou Montanheses, Trabalhadores, Socialistas, Petistas e Comunistas. Os mais ou menos prĂłximos como Cordeliers, Populistas, Unificados, Trabalhistas, Verdes e Renovadores. Os da burguesia como Constitucionalistas, Liberais, Comunistas, Progressistas e Trabalhistas. Os da burguesia esquerda como Girondinos, CristĂŁos, Nacionais e Nacionalistas. E os Negros, dos aristocratas, da RepĂșblica, Sociais, de Mobilização Nacional, DemocrĂĄticos e Democratas.
Com os Jacobinos Trabalhadores no poder, os Reinos vizinhos começaram a se preocupar, pela influĂȘncia das idĂ©ias. Por isso e visando voltar ao poder, os aristocratas revelaram muitos segredos ao inimigo, mas nĂŁo o suficiente para impedir as mudanças.
As reformas vieram, porĂ©m acompanhadas dos interesses e troca de favores, e novamente as injustiças atingiram os âsans cullotesâ (o povo) que viram a troca de poder prejudicada por interesses individuais. Um Bonaparte precisou entrar em cena, como muitas vezes se faz necessĂĄrio em tantos pontos do mundo. Mas enquanto a revolução nĂŁo acontece, fico aqui admirando o povo que solicita e clama pelo que precisa, passando o poder Ă s mĂŁos de Jacobinos, Girondinos ou Constitucionalistas, mas nĂŁo os deixa viciar, mesmo que tenha de cerrar os punhos e mostrar que aquilo que deve prevalecer Ă© a necessidade e a vontade popular.
Por: Eribaldo Bezerra dos Santos
SĂŁo Paulo, 14 de Julho de 2009
AniversĂĄrio da Queda da Bastilha
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