PENSANDO EM SEGURANĂA
AMNESTY INTERNATIONAL
English:
http://gizmodo.com/5302856/anti+abuse-bus-stop-ad-only-batters-women-when-nobodys-looking
Amnesty International - http://www.amnesty.org/
AgressĂŁo Ă mulher. AnĂșncio muda quando ninguĂ©m estĂĄ olhando. A Anistia Internacional instalou novos anĂșncios contra a violĂȘncia em Hamburgo, na Alemanha: quando vocĂȘ olha, Ă© um casal sorridente; quando vocĂȘ vira a cara, Ă© um cara socando a mulher. Os painĂ©is funcionam escaneando os seus arredores com uma cĂąmera que reconhece olhos. A cĂąmera manda um sinal para a tela do painel que faz a imagem mudar quando alguĂ©m estĂĄ olhando. A mudança ocorre apĂłs um breve atraso, para que o observador entenda a mensagem. Ă um conceito efetivo e um uso brilhante da tecnologia. Meio triste, porĂ©m, que seja provavelmente apenas uma isca de prĂȘmios de publicidade, condenado a ser instalado em apenas um local.
Interessa - Etc - Fonte tempo 040709
Mais detalhes:
http://gizmodo.com/5302856/anti+abuse-bus-stop-ad-only-batters-women-when-nobodys-looking
Anistia Internacional - http://www.br.amnesty.org/
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JĂ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAĂĂO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
TEMPO X AMOR
Do "EnciclopĂ©dia do Sexo", Luciano Prazeres, no impagĂĄvel lusco-fusco da Livraria da Travessa, citando Tom Jobim, no original (com uĂsque e muito gelo em taça de vinho): "Se o tempo entendesse de amor, deveria parar?"
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) â Fonte: O Tempo â 09/07/09.
SEMANA PRĂ-HISTĂRICA NG
Saiba como viviam, caçavam e desapareceram os Ășnicos pĂĄssaros a entrar no topo da cadeia alimentar e outras temidas criaturas da prĂ©-histĂłria.
MEGALODONTE - 13/07; AVES DO TERROR - 14/07; DINOSSAUROS DO GELO - 15/07; PTEROSSAUROS, MONSTROS DO CĂU - 16/07; O BEBĂ MAMUTE - 17/07.
De 13 a 17 de Julho Ă s 23 horas no National Geographic Channel (http://www.natgeo.com.br/br/).
Fonte: National Geographic - Julho 2009.
CUIDADO: SĂO PAULO ESTĂ EM SEU CORAĂĂO
à preciso ter bom coração para sobreviver na cidade de São Paulo -literalmente.
Divulgado levantamento feito com 35 mil pessoas pela Secretaria da SaĂșde e Sociedade de Cardiologia do Estado de SĂŁo Paulo estimou que cerca de um terço dos moradores da capital tem risco mais elevado de sofrer um infarto nos prĂłximos cinco anos.
Entre os vĂĄrios fatores de risco -alimentação, estresse, obesidade, sedentarismo, fumo-, um deles vem do ar. O LaboratĂłrio de Poluição da USP aponta crescimento de problemas cardĂacos associados Ă fumaça dos veĂculos que entopem as ruas; a poluição tiraria um ano de vida dos paulistanos.
Esse Ă© um dos ingredientes por trĂĄs da montagem em andamento de um Ăndice de felicidade dos paulistano, que engloba do sono ao desempenho sexual, passando pela convivĂȘncia com amigos e familiares -sĂŁo alguns fatores, aliĂĄs, relacionados ao coração.
Começaram a chegar as primeiras respostas dos questionĂĄrios enviados pelo Movimento Nossa SĂŁo Paulo para a elaboração dos Indicadores de ReferĂȘncia de Bem-Estar no MunicĂpio (IRBM). Seu objetivo Ă© revelar o que a cidade entende por qualidade de vida -por isso entram questĂ”es sobre famĂlia, espiritualidade, consumo, em meio aos temas mais Ăłbvios como mobilidade, saĂșde, habitação, emprego, renda, cultura ou educação.
Com assessoria do Ibope, o Ăndice serĂĄ lançado em janeiro e, a partir daĂ, acompanhado periodicamente. O difĂcil Ă© transformar todos esses dados em ação.
Uma coisa Ă© pedir mais creches e asfalto ao prefeito ou limpeza dos rios ao governador, outra Ă© saber como se melhora o sono, o tempo disponĂvel para o lazer, famĂlias e amigos. Ă como se a cidade fosse encarada como um paĂs.
Quando se fala em poluição, por exemplo, hĂĄ muitos atores. A prefeitura tem sua cota de responsabilidade: o trĂąnsito, a demora da inspeção veicular, a incapacidade de tirar os carros ilegais das ruas. Mas se pode responsabilizar o governo federal por nĂŁo ter repassado verbas ao Rodoanel e ao metrĂŽ, o governo estadual por nĂŁo punir os municĂpios vizinhos que jogam seu esgoto diretamente nos rios da cidade de SĂŁo Paulo e as escolas por nĂŁo ensinarem questĂ”es ambientais.
Para salvar empregos, a redução de impostos federais e estaduais ajudou a produzir recorde na venda de carros. E, claro, mais ruas entupidas e ar mais sujo. Na semana passada, reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" mostrou que, apesar de todas as modificaçÔes no trùnsito, a velocidade média dos automóveis não para de cair. Na hora do pico, caiu para 17 km/h -uma charrete puxada a cavalo se movimenta a 28 km/h; alguém caminhando sem muita pressa atinge 5 km/h.
Pode-se atacar a Petrobras por produzir um Ăłleo diesel altamente poluente, a tal ponto que a empresa foi retirada do Ăndice de Sustentabilidade da Bovespa -na semana passada, chegaram documentos aos Estados Unidos para que ela fosse retirada desse mesmo Ăndice da Bolsa de Nova York.
NĂŁo por acaso, muitos dos grupos que participam do Movimento Nossa SĂŁo Paulo fazem pressĂŁo contra a Petrobras por meio de outras entidades, como a Ethos, cuja missĂŁo Ă© a responsabilidade empresarial.
A poluição Ă© apenas um exemplo dos mĂșltiplos focos de cobrança em torno de um mesmo assunto.
O Ăndice da felicidade exigiria a cobrança, a partir de cada prioridade, dos mais diferentes nĂveis de governo. Mais tempo com a famĂlia exige açÔes para que as pessoas morem mais perto do trabalho -ou mais espaços culturais e de lazer. Melhor sono exige da fiscalização do barulho na rua atĂ© tratamento psicolĂłgico ou mĂ©dico.
Ă um aprendizado e tanto para um paĂs em que as pessoas nĂŁo sabem direito as funçÔes e responsabilidades dos governos federal, estadual e municipal que, na maioria das vezes, atuam sem coordenação. Para completar, sempre esperamos soluçÔes de cima, a começar de BrasĂlia.
Aprende-se a transformar o local indo a sua rua, passando para o bairro atĂ© chegar Ă cidade -o que vimos, na semana passada, nos bastidores de BrasĂlia, envolvendo Lula, PT e Sarney, Ă© mais um estĂmulo para ficarmos mais na planĂcie do que no planalto.
PS - Um dos sinais de incivilidade de nossas cidades Ă© a falta de vontade dos governantes em atuar com mais rigor contra os veĂculos particulares. Acaba-se pagando um pedĂĄgio camuflado nas horas paradas ou nos estacionamentos, cada vez mais caros.
Por isso, uma das minhas imagens preferidas, neste ano, Ă© a da Times Square fechada para os automĂłveis.
à algo que, até pouco tempo atrås, não seria imaginado nem nos palcos de um daqueles teatros.
AliĂĄs, Nova York estĂĄ abrindo mais ruas para pedestres, a exemplo do que ocorre em muitas cidades como Paris, Londres, Estocolmo, Roma e BogotĂĄ.
A maioria da população apoia pelo simples motivo de que cresce a consciĂȘncia de que o Ăndice de felicidade estĂĄ mais para espaços abertos do que trancado dentro de um carro, por mais confortĂĄvel que seja.
Gilberto Dimenstein (http://www.dimenstein.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/07/09.
Sociedade de Cardiologia do Estado de SĂŁo Paulo - http://www.socesp.org.br/
Movimento Nossa SĂŁo Paulo - http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/
PARA ENTENDER O TEMPO, O CĂREBRO CONFIA NO OUVIDO
Ă fĂĄcil distinguir os sons "da" e "ba" quando pronunciados com clareza. Mas, se vocĂȘ mostrar um clipe em que a trilha sonora diz "da" enquanto a imagem vista na tela mostra uma boca dizendo "ba", as pessoas jurarĂŁo que ouviram "ba".
Se vocĂȘ pedir Ă s pessoas que contem o nĂșmero de vezes em que uma luz pisca, e entĂŁo piscar a luz sete vezes juntamente com uma sequĂȘncia de oito sons de bipe, as pessoas dirĂŁo que a luz piscou oito vezes.
Confrontado com informaçÔes conflitantes, o cĂ©rebro decide em qual sentido vai confiar. No primeiro cenĂĄrio, a visĂŁo saiu ganhando. Mas, em questĂ”es que requerem uma anĂĄlise temporal e exigem que se interprete sons semelhantes em seqĂŒĂȘncia, o cĂ©rebro reflexivamente se pauta pela audição.
Clique, clique, clique. VocĂȘ pode ouvir uma sĂ©rie de cliques a 20 batidas por segundo e saber que sĂŁo cliques separados, e nĂŁo um som Ășnico e contĂnuo. Mas faça rodar uma sĂ©rie de imagens juntas a 20 quadros por segundo, e bem-vindo ao cinema.
Barabara Shinn-Cunningham, da Universidade de Boston, EUA, diz: "A resolução temporal de nossa visão é uma ordem de magnitude mais lenta que aquilo que nosso sistema auditivo é capaz de absorver".
Cientistas hoje acreditam que a origem da linguagem humana deve tanto a aprimoramentos no ouvido dos hominĂdeos primitivos quanto a fatores mais conhecidos, como modificaçÔes no trato vocal ou a expansĂŁo do cĂ©rebro.
Em uma anĂĄlise molecular recente, John Hawks, da Universidade de Wisconsin, relatou que oito genes envolvidos na formação do ouvido humano parecem ter passado por alteraçÔes importantes nos Ășltimos 40 mil anos. Apenas com uma infraestrutura auditiva altamente refinada, dizem os pesquisadores, Ă© que nossos ancestrais puderam se sintonizar com as flutuaçÔes minĂșsculas em ondas de pressĂŁo que caracterizam toda a fala humana, o que dirĂĄ o latim corretamente conjugado.
AlĂ©m disso, a avidez com que nosso sentido auditivo procura organizar o ruĂdo ambiente em um padrĂŁo acĂșstico dotado de significado pode ajudar a explicar nossa musicalidade distintamente humana.
Toda cultura humana jĂĄ estudada produz mĂșsica, mas a mĂșsica nĂŁo ajuda em nada a acalmar os animais. EvidĂȘncias sugerem que muitos outros mamĂferos, incluindo cĂŁes, gatos, roedores e macacos, sĂŁo indiferentes Ă mĂșsica e podem atĂ© mesmo nĂŁo gostar dela. Num estudo feito com diferentes espĂ©cies de saguis, Josh McDermott, hoje do Centro de CiĂȘncia Neural da Universidade de Nova York, constatou que, enquanto os macacos mostraram alguns sinais de preferir mĂșsica de ritmo mais lento a melodias mais animadas, a "canção" favorita deles era o som de uma mĂŁo batendo palmas. "Eles podem estar ouvindo uma canção de ninar muito tranquila", disse McDermott. "Mas, se vocĂȘ der aos macacos a opção entre mĂșsica e silĂȘncio, a preferĂȘncia forte deles Ă© pelo silĂȘncio."
Nosso sistema auditivo Ă© uma obra de engenharia maravilhosa. Shihab Shamma, da Universidade de Maryland, argumenta que o cĂ©rebro interpreta sinais visuais e de ĂĄudio usando truques semelhantes. Por exemplo, ele procura as extremidades e a geometria global do sinal. "O que distingue uma vogal de outra Ă© a forma do comprimento de onda que entra no ouvido", disse. "Ă anĂĄlogo ao que distingue um quadrado de um cĂrculo."
Diferentemente dos olhos, Ă© claro, os ouvidos nĂŁo se limitam aos estĂmulos sensoriais que estĂŁo diante do rosto.
"Como os sinais auditivos contornam os objetos, são de grande importùncia para a comunicação em ambientes repletos de coisas", disse Shamma.
Um pinguim localiza seu filhote, ou uma mãe humana localiza sua filha perdida, prestando atenção para ouvir seu choro. Se os ouvidos são nossos olhos na parte de trås da cabeça, talvez seja uma coisa boa o fato de esses "olhos" nunca piscarem.
Natalie Angier - Fonte: Folha de S.Paulo â 06/07/09.
Universidade de Boston â http://www.bu.edu/
Universidade de Wisconsin â http://www.wisc.edu/
Universidade de Nova York â http://www.nyu.edu/
Universidade de Maryland - http://www.umd.edu/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php