PENSANDO NOS JOVENS
APENAS O "Y"
English:
http://wcco.com/local/ymca.y.name.2.1802211.html
YMCA reduz nome para apenas uma letra, depois de 166 anos de existência. Lembrete ao Village People: a letra de seu maior sucesso precisa ser atualizada. A organização conhecida como YMCA (Youth Men's Christian Organization, ou Associação Cristã de Moços) agora será apenas Y.
Uma das mais conhecidas entre as organizações sem fins lucrativos dos EUA, a YMCA, fundada há 166 anos na Inglaterra, passa por reformulação de marca, adotando como nome a letra pela qual é conhecida há décadas.
"É uma maneira de sermos mais calorosos, mais genuÃnos, mais receptivos", disse Kate Coleman, vice-presidente de marketing da Y.
O nome novo coincide com seus esforços para enfatizar o impacto que seus programas exercem sobre a juventude, um estilo de vida saudável e as comunidades a que a organização atende.
A unidade da Y em Sioux City, Iowa, por exemplo, está trabalhando para mudar regras de zoneamento para promover a construção de calçadas, para encorajar as pessoas a caminhar mais.
Em Louisville, Kentucky, a Y tenta ampliar a distribuição de frutas e legumes frescos no comércio local.
"Estamos tentando simplificar a maneira pela qual contamos a história daquilo que fazemos, e o novo nome representa isso", disse Ned Nicoll, presidente-executivo da organização.
O desafio é continuar a fazer com que usuários e doadores tenham consciência da história, tradição e significado das letras que formam a sigla da Y.
Fonte: Folha de S.Paulo - 13/07/10.
Mais detalhes:
http://wcco.com/local/ymca.y.name.2.1802211.html
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JÃ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAÇÃO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
PARA CADA SACOLA RECUSADA, UM CLIQUE!
Será que precisamos de tantas sacolas feitas de plástico e outros materiais nocivos ao meio ambiente?
Clique aqui: http://planetasustentavel.abril.com.br/
DE OLHO NA URNA
Ano eleitoral não falha: os deputados pensam mais no que rende voto e menos em apoio aos governos. Uma pesquisa inédita realizada pela consultoria Arko Advice revelou que no primeiro semestre a média de apoio aos projetos do governo na Câmara foi a segunda menor da era Lula: 45%. Porcentual mais baixo só ocorreu no primeiro semestre de 2006 (44%). Há quatro anos, no entanto, o mensalão era assunto frequente no noticiário. Hoje, mesmo com a popularidade nas alturas, Lula não consegue apoio maior na Câmara.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2174.
Arko - http://www.arkoadvice.com.br/apresentacao.asp
MAIS PERVERSÃO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Na sociedade contemporânea, cada vez mais complexa e diversificada, formação universitária aparece como fator de ascensão social.
Neste Brasil de absurdos e iniquidades, educação superior supostamente implica uma profunda perversão social.
Eis o argumento: no nÃvel básico de ensino, aos pobres, por seu reduzido poder econômico, resta a rede pública, com precária infraestrutura e docentes desmotivados por baixos salários.
Ao contrário, as camadas médias e altas da sociedade, por capacidade financeira própria, financiam a educação de seus jovens em escolas privadas, com melhores condições de vencer o filtro competitivo do vestibular.
Nas universidades públicas, recebem gratuitamente educação superior de qualidade, enquanto os pobres são obrigados a pagar caro em instituições privadas.
Essa análise oculta dois equÃvocos e uma falácia.
O primeiro equÃvoco refere-se ao conceito de gratuidade, como se pudesse existir alguma atividade, realizada com eficiência, sem custos estruturais e operacionais.
A universidade pública, dada sua missão social de excelência acadêmica, é cara e longe está de ser gratuita. É, de fato, pré-paga pelo orçamento público, constituÃdo por impostos, taxas e também por contribuições sociais.
O segundo equÃvoco é achar que, "por capacidade financeira própria", as classes abonadas preparam seus jovens para ter acesso à universidade pública.
Isso não é verdade. No Brasil, importante parcela das despesas educacionais retorna à s famÃlias com maior nÃvel de renda sob a forma de descontos e restituição de impostos; dessa forma, enorme (mas oculta) renúncia fiscal subsidia a educação privada de seus filhos, o que lhes facilita predominar na educação superior pública.
A falácia encontra-se na premissa de que o Estado é sustentado por toda a sociedade, igualmente.
A estrutura tributária brasileira é, em si, importante fator de desigualdade social. Proporcionalmente à renda, os pobres contribuem para custear a máquina estatal, em todos os nÃveis e setores de governo, mais do que contribuintes de melhor situação econômica.
Dados do Ipea revelam que os mais pobres pagam 49 % de sua renda em impostos, enquanto os mais ricos contribuem com apenas 26 % da sua receita.
Ciclo vicioso, tripla perversão social. A maioria pobre não só financia a educação superior mas também subsidia a educação básica privada da minoria social privilegiada, que, não fossem as ações afirmativas, ocuparia a maior parte das vagas públicas.
Do ponto de vista da reprodução social, a formação daqueles oriundos da classe social detentora de poder polÃtico e econômico se dá, nas universidades públicas, em carreiras de maior retorno financeiro e prestÃgio social.
Por analogia ao conceito de mais-valia, a ideia de mais-perversão pode ser útil para entender e ajudar a superar a iniquidade social que tanto nos envergonha.
O estancamento da renúncia fiscal de despesas escolares contribuirá para resgatar a dÃvida social da educação, entrave ao desenvolvimento econômico e humano de nosso paÃs.
Naomar de Almeida Filho, doutor em epidemiologia, pesquisador 1-A do CNPq, é reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e membro do Observatório da Equidade do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). Fonte: Folha de S.Paulo - 20/07/10.
CNPq - http://www.cnpq.br/
UFBA - http://www.portal.ufba.br/
CDES - http://www.cdes.gov.br/
Observatório da Equidade do CDES - http://www.ibge.gov.br/observatoriodaequidade/
SALVE SAKINEH
Caros amigos,
Graças a protestos globais a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani acabou de escapar da morte por apedrejamento.
Ela ainda poderá ser enforcada, mas a execução por apedrejamento continua. Agora mesmo outras 15 pessoas estão no corredor da morte aguardando serem apedrejados, onde as pessoas são enterradas até o pescoço e pedras enormes são jogadas nas suas cabeças.
O perdão parcial a Sakineh, fruto dos esforços dos seus filhos em gerar uma pressão internacional, mostrou que se nós nos unirmos manifestando o nosso horror, nós poderemos salvar a vida dela e acabar com o apedrejamento de uma vez por todas. Assine a petição urgente agora e depois envie para todos que você conhece -- vamos acabar com estas execuções crueis agora!
http://www.avaaz.org/po/stop_stoning/?vl
Sakineh foi condenada por adultério, assim como as outras 12 mulheres e um homen, que aguardam o apedrejamento. Mas os seus filhos e um advogado diz que ela é inocente e que ela não teve um julgamento justo, dizendo que a sua confissão foi forçada e como ela só fala azerbaijano, ela não entendeu o que estavam perguntando no tribunal.
Apesar do Irã assinar a convenção da ONU que requere que a pena de morte seja usada somente para os “crimes mais sérios†e apesar do parlamento iraniano passar a lei banindo o apedrejamento ano passado, o apedrejamento por adultério continua.
Os advogados de Sakineh dizem que o governo iraniano “está com medo da reação pública no Irã e da atenção internacional†para acabar com o apedrejamento. E depois dos Ministros da Turquia e do Reino Unido se declararem contra a sentença de Sakineh, ela foi suspensa.
Os corajosos filhos de Sakineh estão liderando uma campanha internacional para salvar a sua mãe e acabar com o apedrejamento. Uma comoção internacional agora pode acabar com esta punição terrÃvel. Vamos nos unir hoje ao redor do mundo para acabar com esta brutalidade. Assine a petição para salvar a Sakineh e acabar agora com o apegrejamento:
http://www.avaaz.org/po/stop_stoning/?vl
Com esperança e determinação,
Alice, David, Milena, Ben e toda a equipe Avaaz
Fontes:
Irã suspende apedrejamento de mulher por adultério:
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hv571JPald9bw84cvILn-E3M_ahQ
Pena de morte para mulher no Irã causa comoção internacional:
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4558434-EI294,00-Pena+de+morte+para+mulher+no+Ira+causa+comocao+internacional.html
Sakineh foi poupada mas 12 mulheres e três homens aguardam a morte por apedrejamento:
http://jornal.publico.pt/noticia/10-07-2010/sakineh-foi-poupada-mas-12-mulheres-e-tres-homens-aguardam-a-morte-por-apedrejamento-19796926.htm
(Colaboração: Marcilene)
DIÃLOGO DE SURDOS
A pressão sobre o governo de Teerã para reverter a condenação à morte por apedrejamento da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani pelo crime de adultério é emblemática das diferenças entre o Ocidente e o mundo islâmico.
De um lado, evocam-se os direitos humanos contra a barbárie religiosa. Do outro, afirma-se que não é dado aos homens questionar as leis estabelecidas por Deus. Resulta um diálogo de surdos.
A incompreensão mútua converte-se numa profecia autorrealizável, na qual cada lado procura defender-se preventivamente das supostas más influências do outro, promovendo regras no mÃnimo discutÃveis.
O Afeganistão dos Taleban, por exemplo, além de implodir estátuas de Buda, proÃbe música, computadores, TVs e, sabe-se lá por que, pipas e o jogo de xadrez.
Ainda que mascaradas sob um verniz civilizacional, paÃses europeus vêm aprovando leis que banem o uso de sÃmbolos islâmicos em espaços públicos. Parecem esquecer-se de que a Declaração Universal dos Direitos do Homem inclui o direito a ter uma religião -e portanto de demonstrá-la através dos cultos e Ãcones próprios.
Tal situação levou o ideólogo conservador norte-americano Samuel Huntington a forjar o termo "choque de civilizações" para referir-se à tensão entre os dois mundos. A análise de Huntington peca por reduzir uma cadeia complexa de elementos polÃticos, históricos, econômicos e sociais aos aspectos mais visÃveis da cultura -notadamente a religião- e conferir-lhe o caráter de destino.
Daà não decorre, porém, que fatores etnográficos não tenham um importante papel nas desavenças.
Consideradas apenas as prescrições religiosas, o islã é até mais tolerante para com adúlteros do que a BÃblia judaico-cristã. Enquanto o Alcorão determina uma pena de cem chibatadas, o Deuteronômio estabelece a morte por lapidação. Na verdade é o "Hadith", a narrativa dos atos do profeta, que, com o Alcorão, constitui a base da "sharia", a lei islâmica, que autoriza, segundo algumas interpretações, o apedrejamento.
A diferença entre as visões preponderantes no Ocidente e no islã está, portanto, muito mais na forma de posicionar-se em relação à religião do que no conteúdo dos livros canônicos.
Enquanto a Europa e as Américas assistiram, ao longo dos últimos três ou quatro séculos, a uma progressiva laicização das instituições e mesmo da vida, boa parte do mundo muçulmano permaneceu fiel a seus textos sagrados.
A grande maioria dos ocidentais não chegou ao ponto de negar a existência de Deus -e dificilmente chegará-, mas relegou o sagrado a uma espécie de limbo.
Um europeu tÃpico lê pouco a BÃblia e, felizmente, nem cogita de implementar as passagens que mandam apedrejar adúlteros.
É desse discernimento iluminista que o islã se ressente. Lá, com uma frequência perturbadora, Estado e religião se confundem -a Constituição do Irã o define como uma República teocrática- e tomam-se ao pé da letra as passagens do livro sagrado que designam os "infiéis" como gente de segunda categoria.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/07/10.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco†do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php