FM - Faculdade Mental

PENSE! - 26/10/2013

PENSANDO NA LIDERANÃ‡A...

CADA PAÃS Ã‰ LÃDER EM...
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A maioria dos paÃses lidera o mundo em alguma coisa ... Ã s vezes coisas boas, Ã s vezes coisas nÃ£o tÃ£o boas e, Ã s vezes coisas engraÃ§adas. Este mapa mostra o que cada paÃs faz de melhor em comparaÃ§Ã£o com todos os outros paÃses.
Fonte: GizmoCrazed â€“ 20/10/13.
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HOMEM EVOLUI MAIS DEVAGAR QUE MACACO
Mecanismo capaz de alterar genoma Ã© mais ativo em chimpanzÃ© do que em humano, diz pesquisa de brasileira. Estudo ajuda a explicar por que um Ãºnico bando de sÃmios possui mais diversidade genÃ©tica do que toda a humanidade.
A comparaÃ§Ã£o da atividade genÃ©tica de humanos com a de chimpanzÃ©s sugere que o Homo sapiens estÃ¡ evoluindo de forma mais lenta que os macacos. A descoberta foi feita por cientistas que investigam por que o homem e seu primo mais prÃ³ximo sÃ£o tÃ£o diferentes, apesar de terem 98% do DNA idÃªntico.
O segredo das diferenÃ§as fÃsicas e comportamentais estÃ¡ em quais genes sÃ£o de fato ativos em cada espÃ©cie. Analisando cÃ©lulas embrionÃ¡rias, a brasileira Carolina Marchetto, do Instituto Salk, de San Diego (EUA), descobriu mecanismos que freiam a taxa de transformaÃ§Ã£o genÃ©tica da espÃ©cie humana.
A descoberta favorece a hipÃ³tese de que o advento da cultura desacelerou a evoluÃ§Ã£o biolÃ³gica: uma vez que humanos se adaptam a distintos ambientes usando o conhecimento, nossa espÃ©cie nÃ£o depende mais tanto de variaÃ§Ã£o genÃ©tica para evoluir e sobreviver a mudanÃ§as.
JÃ¡ os macacos, mamÃferos de cogniÃ§Ã£o mais limitada, precisam que seu DNA evolua de forma rÃ¡pida para sobreviver a mudanÃ§as: eles nÃ£o tÃªm como compensar a falta de caracterÃsticas inatas necessÃ¡rias usando apenas conhecimento e tecnologia.
Mas o DNA humano tambÃ©m nÃ£o carece de evoluir? "NÃ£o sabemos o que estamos pagando por isso em termos de adaptaÃ§Ã£o, mas por enquanto funciona de forma eficiente", diz Marchetto.
O trabalho da cientista, descrito hoje na revista "Nature", ajuda a explicar o mistÃ©rio da maior diversidade do DNA sÃmio. Um leigo pode achar que todos os chimpanzÃ©s sÃ£o iguais, mas uma sÃ³ colÃ´nia selvagem desses macacos na Ãfrica tem mais variabilidade genÃ©tica do que toda a humanidade.
O PULO DO GENE
Segundo o estudo de Marcheto, a maior variabilidade genÃ©tica dos macacos tem a ver com os chamados transpÃ³sons, genes que saltam de um lugar para outro dos cromossomos. Nesse processo, os transpÃ³sons reorganizam o genoma, ativando alguns genes e desativando outros.
Esses "genes saltadores" sÃ£o bastante ativos em chimpanzÃ©s e bonobos (macacos igualmente prÃ³ximos da linhagem humana). Em humanos, o transpÃ³son Ã© suprimido por dois outros genes que sÃ£o ativados em abundÃ¢ncia e inibem o "pulo" genÃ©tico.
ChimpanzÃ©s, de certa forma, precisam de transpÃ³sons. Com ferramentas rudimentares e sem linguagem para transmitir conhecimento, eles tÃªm de oferecer maior variabilidade genÃ©tica Ã seleÃ§Ã£o natural para que ela os torne mais bem adaptados, caso o ambiente se altere.
A pesquisa de Marchetto sÃ³ foi possÃvel porque seu o laboratÃ³rio no Salk, liderado pelo biÃ³logo Fred Gage, domina a tÃ©cnica de reverter cÃ©lulas ao estÃ¡gio embrionÃ¡rio.
O material usado na pesquisa foi extraÃdo da pele de macacos e pessoas, pois hÃ¡ uma sÃ©rie de limitaÃ§Ãµes para o uso de embriÃµes em experimentos cientÃficos.
Revertido ao estÃ¡gio de "cÃ©lulas pluripotentes induzidas", o tecido cutÃ¢neo se comporta como embriÃ£o, e Ã© possÃvel investigar a biologia molecular dos estÃ¡gios iniciais do desenvolvimento, quando o surgimento de diversidade genÃ©tica tem consequÃªncias futuras.
"Uma das coisas especiais do nosso estudo Ã© que a reprogramaÃ§Ã£o de cÃ©lulas de chimpanzÃ©s e bonobos nos dÃ¡ um modelo para comeÃ§ar a estudar questÃµes evolutivas que antes nÃ£o tÃnhamos como abordar", diz Marchetto.
RUMO AO CÃ‰REBRO
As diferenÃ§as de ativaÃ§Ã£o de genes entre humanos e chimpanzÃ©s, explica, nÃ£o se restringem a cÃ©lulas embrionÃ¡rias. A ideia de Marcheto e de seus colegas agora Ã© transformar essas cÃ©lulas em neurÃ´nios, por exemplo, para entender como a biologia molecular de ambos se altera durante a formaÃ§Ã£o do cÃ©rebro.
Rafael Garcia â€“ Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 24/10/13.
Instituto Salk â€“
http://www.salk.edu/
https://www.facebook.com/salkinstitute