PENSANDO NO FIM DE UMA ERA
LET IT BE
English:
http://www.thisdayinrock.com/index.php/general/1970-the-let-it-be-album-was-released-in-1970-paul-mccartney/
http://www.telegraph.co.uk/culture/music/the-beatles/6139196/The-Beatles-Let-It-Be-8th-May-1970-review.html
O Ășltimo disco dos Beatles, Let It Be, foi lançado no dia 08 de maio de 1970. O tĂtulo inicial do ĂĄlbum era "Get Back". Em meio aos desentendimentos, a produção do disco ficou a cargo de Phil Spector, que mixou o som Ă revelia do quarteto britĂąnico.
Fonte: Aventuras na História - Edição 82.
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INTELIGĂNCIA COLETIVA
Diariamente, os jornais publicam, praticamente, os mesmos enredos de notĂcias. Somente os atores, a data e o local Ă© que sĂŁo diferentes. HistĂłrias negativas sĂŁo recorrentes e ocupam a maior parte do noticiĂĄrio. Se os jornais publicam mais notĂcias ruins do que positivas, a culpa, certamente, nĂŁo Ă© deles. Mas o que se pode aprender com isso?
Sobre o fato das açÔes negativas terem maior repercussĂŁo, o filĂłsofo Pierre LĂ©vy, um dos maiores estudiosos dos mecanismos da inteligĂȘncia e do impacto da avalanche de informaçÔes em nossas vidas, faz uma observação interessante. Para ele, o mal estĂĄ em toda a parte, sempre visĂvel e ruidoso, enquanto para identificar o bem, por esse ser discreto e silencioso, Ă© necessĂĄria uma minuciosa pesquisa.
Na verdade, sabemos que as açÔes positivas sĂŁo maioria, senĂŁo a humanidade jĂĄ teria sucumbido. Mas, para evoluirmos, boa parte de nossa educação Ă© dada atravĂ©s de exemplos negativos. Servem como advertĂȘncia para que os erros nĂŁo sejam repetidos. Utilizando-se dessa premissa, LĂ©vy propĂ”e a construção de uma inteligĂȘncia coletiva atravĂ©s da capacidade de aprendizagem autodidata que cada um de nĂłs dispĂ”e. O termo "inteligĂȘncia coletiva", criado por ele, Ă© um binĂŽmio poderoso cujo significado lĂłgico resulta na soma dos conhecimentos e competĂȘncias individuais em favor do todo.
Ao longo da história, cada salto evolutivo da humanidade demorou centenas de anos para acontecer. Os enredos ruins aconteciam, mas como não eram divulgados, a humanidade demorava a superå-los. Foi a partir da invenção da imprensa (1447) que a evolução da organização social passou a se acelerar. O acesso à informação e ao conhecimento foi democratizado, e com isso muitas conquistas históricas aconteceram. Leis foram criadas para coibir abusos recorrentes de toda ordem com base na repercussão dada pelos jornais. A humanidade conseguiu, assim, cercear as açÔes negativas.
Mas se nossa sociedade nĂŁo aprende com as ruindades narradas pelos jornais Ă© porque, em vez de desenvolvermos a inteligĂȘncia coletiva, permanecemos em nossa "ignorĂąncia coletiva". Se nĂŁo, relembremos os enredos de notĂcias regionais publicadas de forma recorrente: "Acidentes aumentam no feriado"; "Norte de Minas sofre com a seca"; "Torcedores depredam ĂŽnibus"; "Chuvas matam em ĂĄreas de risco"; e assim por diante.
à comum ouvir que, se espremer, os jornais "pingam sangue". Mas, se refletirmos bem, cada edição de jornal é uma oportunidade de aprendizagem. Muitos atos de misantropia são evitados graças às repercussÔes dadas pelo jornalismo. Basta uma pequena ação misantropa para prejudicar milhares de pessoas.
Se o noticiĂĄrio negativo Ă© recorrente Ă© porque a sociedade ainda nĂŁo aprendeu com os erros e nĂŁo conseguiu mudar o enredo para um final proativo. Ou seja, saber antecipar soluçÔes para os problemas previsĂveis.
Editorial - Fonte: O Tempo - 02/05/10.
POBRE ESCOLA
O governo federal estå com uma publicidade na televisão em que procura enfatizar o desenvolvimento da educação båsica no Brasil sob a atual administração. Em certo momento, a apresentadora mostra, embalados, os computadores que a escola acaba de receber, sinal de que os educandos estão tendo o måximo de atenção dos governantes.
O mau da propaganda Ă© que ela generaliza. O filme nĂŁo informa que escola Ă© aquela, em que parte do paĂs ela estĂĄ localizada. O telespectador Ă© levado a acreditar que a educação estĂĄ sendo gerida com seriedade e que todas as escolas do Brasil, se nĂŁo sĂŁo iguais Ă quela, tĂȘm a possibilidade de sĂȘ-lo, com uma questĂŁo de dias para a realização desse desejo.
A realidade, no entanto, é muito diferente. Hoje, O TEMPO estå enfocando uma escola da região metropolitana de Belo Horizonte que estå em obras e, por falta de outras instalaçÔes, as aulas estão sendo ministradas no velório da cidade. Trata-se de uma situação limite, é verdade, mas que expÔe o quadro de extrema desigualdade existente no nosso sistema educacional.
De fato, as diferenças sĂŁo gritantes. Elas existem entre as redes privada e pĂșblica e, no Ăąmbito dessa Ășltima, caso seja estadual ou municipal. E se manifestam na qualidade do ensino. O paĂs, que jĂĄ ostentou uma educação de qualidade em dĂ©cadas passadas, hoje, por conta da exclusĂŁo dela da maior parte da população, exibe o 88Âș lugar no mundo por conta da inclusĂŁo.
Desde a Constituição de 1988 - que universalizou o direito Ă educação - que a qualidade do ensino despencou no paĂs. O Estado garante vagas a todos os que chegam Ă idade escolar. Mas, para isso, Ă© preciso fazer a fila andar, atravĂ©s da progressĂŁo continuada. O que importa para o administrador pĂșblico Ă© a quantidade de matrĂculas na escola pĂșblica.
Ora, trata-se de um avanço ilusĂłrio e que nem socialmente Ă© significativo, porque aqueles que antes frequentavam a escola pĂșblica bandearam-se para a particular, frustrando uma das melhores possibilidades daquela - a integração social.
Fonte: O Tempo - 05/05/10.
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